Nise diz que militar anestesista foi autor do ‘decreto da cloroquina’

Reprodução TV Unesp

A imunologista Nise Yamaguchi disse a Vicente Nunes, do Correio Braziliense, que o autor do decreto para mudar a bula da cloroquina foi o anestesista Luciano Dias Azevedo, tenente-médico, e não ela.
Ao seguir a linha negacionista, Luciano Dias teria ganhado espaço no grupo de profissionais de saúde que aconselham Jair Bolsonaro, o chamado “ministério paralelo”, composto também por Osmar Terra e a própria Nise.
Numa reportagem da Folha, de abril de 2020, dizia que “coube a ele e à doutora Yamaguchi tentar convencer Luiz Henrique Mandetta, numa reunião no Palácio do Planalto, a assinar um decreto liberando a hidroxicloroquina para tratamento de infectados com o coronavírus, inclusive em estágio inicial”.
Em seu depoimento à CPI, Mandetta afirmou que a ideia era mudar a bula do medicamento usado para tratamento da malária. Hoje, o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, confirmou a versão e colocou a culpa em Nise.
O Antagonista/montedo.com

24 respostas

  1. É sempre assim, a corrente só arrebenta no elo mais fraco. Sobrou para o tenente

    Agora se esse remédio tivesse eficácia, alguém acredita que o mérito seria apenas desse tenente?

    “A vitória tem vários pais, mas a derrota é sempre órfã”.

    1. Sou cidadão, tomei como tb uns amigos meus, to vivo e saudável…obrigado . Orando….O objetivo da CPI é claro para mim…salvar os estados que desviaram grana e arrebentar com o Presidente…não a limite ” democrático” pelo poder…o Brasil será sempre dos mesmos assim…orando

        1. Mais um membro da Seita Ut Et Orbis Big Pharma contra o tratamento precoce. Todos que são contra já usaram e estão usando. HCQ+Ivermectina+Zinco+Vitamina D3=50 reais.

          Intubação e morte= R$ 20 mil reais.

          1. De novo o matemático, não enjoa de publicar a mesma asneira de sempre, mas os leitores sim, garanto que nem tua família não arrisca tomar remédio sem eficácia comprovada.

  2. Infelizmente essa questão de tratamento precoce usando a cloroquina e/ou outros medicamentos virou uma disputa politico-ideológica, à parte a eficácia teórica cientificamente comprovada, eu pessoalmente conheço vários casos de amigos – inclusive militares – e até de familiares que fizeram o tratamento logo no início dos primeiros sintomas e nenhum teve complicações, efeitos colaterais graves dos medicamentos e nem evoluiram para o quadro mais grave da COVID-19, em contrapartida, outros que não receberam ou não o aceitaram tiveram sim o agravamento da COVID. Resumindo, talvez realmente não haja uma comprovação científica catedrática da sua eficácia (o tratamento precoce), mas a prática tem demonstrado justamente o contrário.

  3. Art. 299 – Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
    Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

    1. Toda ciência é fundamentada em observação, evidências seja através de experimentos ou casualidades. Não se conhece toda a estrutura da matéria. Por isso, através de máquinas eletrônicas avançadas, estuda-śe e comprova-se por “observação” e evidências, as estruturas que vão surgindo. Veja bem, não se conhece totalmente as estruturas da matéria. Dessa forma, conceitos antes aceitos são alterados e reescritos e poderão ser modificados adiante.

  4. Basta assistir discurso de Doria onde ele relata que quem deu ideia sobre cloroquina ao mandetta foi Davi Uip, na epoca era secretario de saude de sao paulo. ele se automedicou e deu certo com a cloroquina

  5. Esse vírus apresenta características diferentes em cada organismo.

    Em abril do ano passado tive covid. Felizmente tive apenas os seguintes sintomas: dores no corpo inteiro no primeiro dia dos sintomas, dor nos olhos, diarreia muito forte durante três dias seguidos, falta total do paladar e olfato durante nove dias. Não tive problemas respiratórios.

    Fiquei isolado no.meu quarto. Refeições deixavam.na porta.

    Não tomei nada, nenhum remédio.

    No 15º dia já estava bem e sem nenhum dos sintomas anteriores.

    Se nesses 15 dias de isolamento em que senti esses sintomas, tivesse tomado cloroquina ia achar que tinha sido esse remédio que me curou.

    Muitos estão confundindo as reações naturais do seu organismo com uma falsa sensação de eficácia desse remédio.

  6. Acompanhei diversas reportagens em que essa “doutora” defendia o uso do remédio milagroso.
    Aliás, acho que um indivíduo lá de Brasília ofereceu o remédio até para uma ema.
    Também, consta que uma equipe de um ministério foi até uma cidade do Norte do país, que vivia situação de emergência, recomendar o uso do medicamento.

    Cadeia é pouco, doutora…

    P.S: Aparecerá um ou outro “inteligente” ou/e religioso que afirmará que fez uso do tal medicamento, e que por conta disso continua vivo. Todavia, importa refletir: está vivo por causa do remédio, por causa das orações, ou apesar disso?

    1. Triste mesmo é ler um comentário de quem não é “inteligente” ou/e religioso, mas se acha melhor que os outros e o dono da verdade.

  7. Bolsonaro faz de tudo, menos governar. Fico abismado com seus séquitos verde olivas, defensores do capitão passado para a reserva à bem da disciplina, que nunca fez nada pelas FFAA, e quando fez agora, nitidamente privilegia os “altos coturnos”, e os QE que sempre marcharam em desse desse crápula ficaram na areia vendo o iate dos generais seguir rumo aos altos salários.

    Vergonhoso, deprimente, mas previsível!

  8. Não foi á toa esta declaração veja:“Generais mentirosos!” – Senador Major Olímpio
    Fonte; Revista Sociedade Militar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo