China negocia com o Exército para entrar no mercado brasileiro de defesa

blindaco chinês

Diplomacia chinesa tenta emplacar a venda ao Exército brasileiro de quase 100 blindados Norinco 8×8

Robson Bonin
Aproveitando a dependência do Brasil na cadeia de insumos da vacina contra o coronavírus, a China tem buscado avançar nos negócios com o governo de Jair Bolsonaro em outras frentes.
No momento, por exemplo, a diplomacia chinesa tenta emplacar a venda ao Exército brasileiro de quase 100 blindados Norinco 8×8.
Com preços mais baixos que os dos concorrentes nesse mercado, os chineses tentam fazer com que a licitação do governo brasileiro siga critério de menor preço, não por tecnologia. É a chance da China entrar definitivamente no mercado de defesa brasileiro.
RADAR(Veja)/montedo.com

12 respostas

    1. Essa matéria é meio esquisita tendo em vista que o Brasil está gastando muito com vacinas, como é que o Brasil vai gastar mais com aquisição de tanques? Se o Brasil estivesse vendendo vacina para a China, ai por certo poderia receber tanques em troca de vacina brasileira, mas não dessa forma dois gastos simultaneamente não. Compra de vacina e compra de tanques? Que ninguém se engane.

  1. Vergonha para um pais que ja teve o melhor blindado do mundo, ficar comprando porcarias como o guarani, e agora possivelmente essa jossa chinesa.
    Se é pra importar, que seja de pais com tradição na area, como Alemanha por exemplo.

    1. OS BLINDADOS DE BRINQUEDO DO ALTO COMANDO TERRESTRE
      ARTIGO PUBLICADO NO “BLOG MONTEDO”
      O primeiro é a viatura blindada de transporte de pessoal/VBTP GUARANI. Consta que: a quantidade produzida é de “500” das “2044” unidades planejadas; seu armamento primário é o canhão automático de 30 mm, de alcance efetivo, se utilizada munição perfurante, de 3000 metros e, quando empregada a munição explosiva, de 2000 metros; o secundário é a metralhadora coaxial de 7.62 mm, que proporciona alta expectativa de impacto a 500 metros e possui uma cadência de tiro de aproximadamente 700 tiros por minuto, podendo ser alterada de acordo com o ajuste do regulador de gases. O Ministério da “Indefesa” costuma se reportar a esta VBTP como de importância para a dissuasão extrarregional. É de se perguntar, importante para que? Quem são os nossos mais prováveis oponentes extrarregionais? Por certo, são as grandes potências militares.
      Que tipo de dissuasão se vai conseguir com esse alcance e calibre? Por um acaso, está a se imaginar um emprego de brigadas de infantaria mecanizadas integrando coalizões com os “soldados universais” no Oriente Médio? Qual o interesse do País neste tipo de projeção de poder? Em verdade, este tipo de divagação deve ser extirpado. O alto comando terrestre precisa, mas, é se ligar que para o Brasil, mais do que decisivo, é tiranicamente vital que se priorize, inicialmente, a segurança afastada de nosso entorno territorial.
      O segundo é a viatura blindada de reconhecimento/VBR CASCAVEL. No final de 2020, o EME aprovou a Diretriz de Iniciação do Projeto de Modernização da viatura e criou equipe para a realização do Estudo de Viabilidade e elaboração da Proposta de Modelo de Obtenção para o Projeto. Consta que: seu objetivo visualiza modernizar uma faixa de “98” à “201” unidades em um período de oito anos; seu armamento principal é o canhão de 90 mm de alcance variando de 1,6 Km a 3,5 Km, de acordo com o tipo de munição, mais metralhadoras 7,62 mm, coaxial e antiaérea e lançadores de granadas fumígenas de 76 mm. Alguém conseguiu visualizar algum vestígio de potencial dissuasório?
      Face à modularidade das suas soluções, foi sugerida a possibilidade de disparar mísseis MSS1.AC, da brasileira MECTRON Engenharia, com alcance de 3,22Km. A ideia foi discutida e aceita pela equipe de engenheiros da companhia que, em tempo recorde, alterou o sistema de tiro, incluindo mais dois servos para controle e um sistema de estabilização independente do canhão (ainda em desenvolvimento), que comandam tubo lançador com guiagem totalmente integrada ao sistema de armas da VBR. Além do MS1.2 AC, a laser, também podem ser integrados sistemas do tipo “dispare-e-esqueça”, como o israelense Spike, de forma ainda mais fácil, pois não requer qualquer tipo de orientação após o lançamento. Até aí, tudo bem. Mas, o que vai somar essas 98/201 VBR CASCAVEL para o alcance do tão almejado “estágio de dissuasão extrarregional”? Para as nossas necessidades, que são eminentemente defensivas, por que priorizar esta VBR de armamento corriqueiro?
      As perguntas para o CASCAVEL, não há como desdizer, são do mesmo teor das feitas para o GUARANI em termos de: significado dissuasório sobre inimigo com capacidade para nos confrontar; oportunidade do quando, do onde e do como; hipótese provável e concreta de guerra. Em verdade, os reconhecimentos estão muito mais para um quadro de ofensiva. No caso do Brasil, país não afeito a campanhas de conquista, que reconhece a autodeterminação dos povos, muito dificilmente essas VBR seriam empregadas, só o sendo face ao inimigo que, tendo logrado um desembarque bem sucedido, necessite ser retardado em seus eixos de progressão para o interior. Em suma, é projeto que pode ser perfeitamente adiado tendo em vista a prioridade maior que precisa ser dada a engenhos móveis de real poder de fogo, contundente, superior e definitivo.
      Eis que surge agora no topo da colina a terceira engenhoca. Ocorre uma consulta pública para o Projeto de Obtenção da Viatura Blindada de Combate de Cavalaria/VBC CAV. Em 4 de março deste ano, a Diretoria de Material (D MAT), órgão do Comando Logístico do EB, tornou pública a realização de Consulta Pública Nº 01/2021 (RFI), que tem como objetivo diligenciar o mercado nacional e internacional acerca da capacidade de fornecimento visando à execução do referido projeto. Este, em tela, tem como objetivo obter entre 98 e 221 VBC CAV até 2026, sendo 02 (duas) viaturas para o lote de avaliação, de forma compatível com as necessidades operacionais das unidades blindadas do Exército, além do planejamento e implantação de suporte logístico integrado (SLI) durante esse período, semelhante àqueles apresentados para as modernizações do CASCAVEL e do LEOPARD. Seu objetivo, aumento do poder de fogo e da capacidade anticarro para a Cavalaria!
      Contudo, seu armamento principal é um canhão de calibre mínimo de 105 mm, e daí? Minha gente! Vamos ao que interessa! Que não se duvide, estes blindados só serão empregados no interior do território e isto para deter um poderoso inimigo extrarregional que já ultrapassou a linha do litoral/costa. Empregá-los em arrancadas galantes no Oriente Médio? Nem pensar! Muito menos na invasão de países latino americanos. Muitos, mas muitos blindados mesmo para um País que não precisa/quer atacar, mas, porém, contudo, todavia, entretanto vai sucumbir se não dispuser de meios de artilharia defensivos poderosos e definitivos. E dizer que o orçamento para a defesa deste ano é de R$ 8,3 bilhões. Decididamente, o alto comando terrestre precisa gastar com tirocínio.
      A solução? Essa está gritando, berrando, implorando por um resquício de bom senso da parte do alto comando terrestre. Há que se priorizar com rigor a entrega das “225” viaturas plataformas/VPTF de ASTROS II, no lugar de qualquer outra viatura blindada, para viabilizar: no semiarco Tabatinga/AM, São Gabriel da Cachoeira/AM, Boa Vista/RR, Macapá/AP, Belém/PA, o aquartelamento de cinco baterias, uma em cada localidade, todas dotadas com vetores de respeito/VDR 1500/2500 km, sem limite de carga, para o recobrimento de setores de tiro bem distante da linha de fronteiras, em toda a sua extensão; no semiarco São Luiz/MA (ou Alcântara/MA), passando por Fortaleza/CE, Natal/RN, Aracajú/Se, Salvador/BA, Vitória/ES, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP, Florianópolis/SC, Rio Grande/RS, de mais dez baterias, todas armadas com o mesmo míssil, viabilizando agora o recobrimento dos setores de tiro bem distante da linha do litoral/costa. Apenas estas “15” baterias ASTROS II representam muito mais para a defesa do País do que a soma de todas as companhias e esquadrões mecanizados da Força Terrestre. As discordâncias, se existentes, que sejam apresentadas com argumentação de peso e em linguagem apropriada (Fontes dos dados: tecnologia e defesa, infodefensa.com; fonte da ilustração: shopee).
      Paulo Ricardo da Rocha Paiva
      Coronel de Infantaria e Estado-Maior

  2. A China está vendendo Carro de Combate, porque já tem a guerra quÍmica pronta chamada de COVID/19. Um bom negócio enquanto os tanques enferrujam por não ter guerra convencional, os chineses distribuem COVID/19. matando biliões no mundo, e enchendo os cofres do país de grana, ao vender as vacinas.

  3. Só os burros não percebem que a China lançou o vírus no mundo e agora vendem vacinas e tratamentos preventivos contra aquilo que eles fabricaram…. São tão canalhas que aumentaram ainda mais seu PIB… Foi a única economia do mundo que em pleno estado de uma suposta pandemia teve uma enorme aumento em suas rendas. Onde estão as grandes potências? Será que alinhadas com os chineses neste projeto que deu certo ou será que se acovardaram diante dos mesmos por não terem condições para um confronto?
    Este é o mundo atual completamente político e ajustado em se levantar com a desgraça dos outros…. Não só a China, mas dou os parabéns aos EUA, Canadá, França, Alemanha, Inglaterra, Japão e outras potências por não se manifestarem contra tudo isto e ficarem calados diante dos chineses…..

    1. Comida, comida é o objetivo da China no mundo. Não importa onde, principalmente o Brasil. Bolsonaro é a pedra no sapato. Se fosse outro governante o Congresso já teria aprovado a venda de 25% do território brasileiro aos chineses, com aval do STF.

      Depois de investirem trilhões de U$D na China, a Europa e EUA se deram conta da estratégia errada e agora estão investindo na Índia. Mas a Índia também tem uma população imensa para alimentar. A chave do negócio é o Brasil aumentar a área de agricultura e, com alimentos, controlar a voracidade dos chineses e europeus pela Amazônia. Infelizmente há diversos governadores e partidos políticos de mãos dadas com a China.

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