Ao lado de Bolsonaro, general cita Duque de Caxias e diz: ‘Minha espada não tem partido’

O general Antonio Amaro, chefe do Estado-Maior do Exército, em evento com o presidente Jair Bolsonaro — Foto: Marcos Corrêa/PR

General Antonio Amaro, chefe do Estado-Maior do Exército, afirmou ainda que generais devem zelar pela hierarquia e disciplina na tropa. Ele e Bolsonaro participaram de evento de promoção de generais, no clube do Exército.

Guilherme Mazui, G1 — Brasília
O general Antonio Amaro, chefe do Estado-Maior do Exército, disse nesta quinta-feira (8), em evento com o presidente Jair Bolsonaro, que “minha espada não tem partido”. Amaro lembrou que a frase é uma citação do patrono do Exército, Duque de Caxias.
A separação entre a política e as Forças Armadas tem sido um tema central em Brasília desde a última semana, quando Bolsonaro demitiu o então ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva.
Como consequência da demissão, os comandantes das três Forças (Exército, Marinha e Aeronáutica) saíram dos cargos. O movimento suscitou avaliações de que Bolsonaro quer das Forças um maior alinhamento ao governo.
Amaro e o presidente participaram, no Clube do Exército, de uma cerimônia de promoção de generais. Em seu discurso, o chefe do Estado-Maior lembrou que a frase de Caxias foi usada também por Bolsonaro, em discurso no Dia do Soldado, em 2020.
“A virtude personificada por Caxias já mereceu também, por parte do comandante supremo das Forças Armadas [Bolsonaro], uma referência especial por ocasião do Dia do Soldado de 2020. Naquela ocasião, o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez citação à famosa frase proferida pelo Duque, que sendo ele do partido conservador, mas compromissado com a pátria, ao ser convidado pelo imperador Dom Pedro II para ser o comandante em chefe na Guerra da Tríplice Aliança, assim declarou: ‘Aceito o convite, a minha espada não tem partido'”, disse Amaro.
O chefe do Estado-Maior disse ainda que os generais recém promovidos devem zelar pela hierarquia na tropa. Amaro lembrou aos generais de que os soldados devem ser “guardiões” da vocação principal da Força: defender a pátria.
“Neles [nos soldados], a destreza técnica e a habilidade para refrega devem continuar amparadas nas rígidas bases da hierarquia e da disciplina e na prática dos valores morais mais caros à nossa sociedade”, continuou o general.
O presidente Jair Bolsonaro discursou em seguida. Ele defendeu o limite das “quatro linhas da Constituição” e disse que não se pode aceitar alguém que queira atuar fora desse “balizamento”.
“Nós atuamos dentro das quatro linhas da nossa Constituição. Devemos, e sempre agiremos assim. Por outro lado, não podemos admitir quem por ventura queira sair desse balizamento”, afirmou o presidente.
Bolsonaro também disse que “os momentos são difíceis” e que “vivemos uma fase um tanto imprecisa”, mas não especificou a que situação se referia.
“Os momentos são difíceis. Vivemos uma fase um tanto quanto imprecisa, mas temos a certeza, pelo nosso compromisso, pela nossa tradição, sempre teremos como lema a nossa bandeira verde e amarela e a nossa perfeita sintonia com desejos da nossa população. Assim agiremos”, completou Bolsonaro.
G1/montedo.com

34 respostas

  1. A política é a arte de bem administrar o país em prol do povo. Todo cidadão tem que estar atento a isto. Os impostos são para saúde, educação, geração de empregos, desenvolvimento agrário,ou melhor estradas, hospitais, transporte coletivo, esgoto, eletrificação rural, livros, asilos, fábricas etc. A política partidária deve estar longe da administração pública principalmente, qdo suas bases teóricas interferem no reto agir moral e social- isto por meio do voto consciente . A noção de certo e errado nasce do estudo científico, valores morais e valores religiosos. É importante assim saber o valor de seu voto. A hierarquia e a disciplina são o suporte base do sistema militar que é meritocrático, fundamentado no estudo e na produtividade na carreira. O cidadão israelense passa 2 anos no mínino nas FFAA e é uma sociedade de alto desenvolvimento tecnológico. Orando pelo Brasil e feliz pelo respeito histórico a sociedade militar pelo povo.

        1. Quem se lembra do general Antonio Amaro, chefe do Estado-Maior do Exército? Ninguém do povão sabe que ele existe. Quem não é visto, não é lembrado. Gostaria muito de tê-lo visto, há pelo menos 5 anos (desde quando o STF não cassou os direitos políticos de Dilma) defendendo a Constituição, com suas notas na imprensa nacional, contra os desmandos do STF e citando a espada de Caxias. É por isso que a cultura esquerdóide avança, por ausência de notoriedade dos que deveriam se manifestar na “tolerância zero”.

  2. Aqueles que pensavam que todos generais são do mesmo naipe de:

    – Pazu, ‘é simples, um manda e outro obedece’ (sic);
    – daquele chamado por ministro civil de ‘banana de pijamas’ e ‘Maria Fofoca’;
    – de arRego Barros, o alucinado ‘pensador’ de colunas alucinadas de Diários inexpressivos e escorraçado do governo, o padrasto dos ‘estamentos mais inferiores’.

    Se enganaram.

    Em tempo, junta-se a este Soldado, o general Antônio Amaro, chefe do Estado-Maior do Exército, outro militar de verdade, o general Santos Cruz, que ao perceber a real intenção daquela gente desqualificada ‘pediu o quepe’, saiu maior e pela porta da frente, e aos três ex-comandantes das Forças.

    Bolsominions, os petistas de direita, nem todos são toscos e incônditos como vocês.

    O alto escalão das FFAA lhes deram o recado, ao perderem as eleições em 2022, ‘NÃO HAVERÁ AUTOGOLPE’ com o apoio dos reais militares!

    Aqui não é a Venezuela.

    Ave Jair!

    1. Reais militares que emitem notinhas em quadro interno? Quem liga prá isso? Vamos lá, tenham a coragem de exigir as reformas levadas ao Congresso, tenham a coragem de exigir que o STF cumpra a constituição e fique em seu lugar. Tenham a coragem de contrapor os falsificadores de notícias com processos judiciais. Permitir que governadores e prefeitos, aliados ao STF, cada um interprete a Constituição Federal de acordo com seus interesses politicos já é motivo de intervenção.

      Agora o Ministro Barroso MANDA o Congresso Nacional, MONOCRATICAMENTE, instalar CPI da pandemia para apurar possíveis erros do governo federal. Se isso não é ditadura do judiciário não dá para entender qual o lado da Constituição que os militares estão defendendo.

        1. Bastaria seguir o exemplo do Peru, depor os atuais membros e convocar 11 novos ministros. Mas também poderia ser o exemplo que a China dá ao mundo, se vc desejar. A China é um pais desenvolvido?

    2. Jesus!

      Nunca pensei ver um general expressar algo tão pobre como isto, ‘é simples, um manda e outro obedece’.

      Tempos estranhos.

  3. Que bom saber que alguns generais colocam o Brasil acima de pseudos salvadores da pátria. Adoradores de Lula e Bolsonaro também deveriam entender isso, mas talvez seja muito complexo tudo isso para ambos os lados.

  4. Estadão: Barroso determina que Senado instaure “CPI da Covid”. Em duro revés para o Planalto, ministro do STF fala em crise sanitária e defende “urgência na apuração de fatos”, sobre a gestão do governo na pandemia.

  5. Como diz o combatente sertanejo raiz do Exército ‘do Ceará’:

    PEGA! Bolsonaro.

    Achaste que iria ‘engabelar’ os cabras dos botões dourados seu ‘ariado’.

    Macho, você nos causa uma ‘gastura’ com teu ‘miolo de pote’ num ‘fresque não’!

    Seu ‘abirobado’, no final desse governo ‘estrambólico’ tu vai ‘pedir penico’.

    Aí dento!

    Rssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

  6. Já prenderam as Igrejas e se não abrir os olhos vão prender generais e fechar os quartéis, os Industriais estão fechando as fábricas, os comerciantes não tem mais dinheiro para pagar os funcionários, tudo fechando,o povo está morrendo de fome, milhões de brasileiros estão morrendo a mingua, energia e água já estão cortando por falta de pagamento. O povo não tem dinheiro, as crianças choram por causa de pão, a esposa desesperada por não ter o que colocar na mesa, o esposo não tem emprego, está virando o caos se ninguém fizer nada vão prender militares e o Presidente, em virtude de o STF, ter solicitado ao senado para entrar com CPI para prensar o Presidente. Só Deus na Causa.

  7. Estamos aguardando uma decisão firme, conte comigo para o que der e vier. Servi durante o período militar, e tenho saudades, foi o melhor governo que já tive. Estamos vendo o circo pegar fogo, e sem solução para o momento.

  8. Não tem partido mesmo. Não se posicionam em nada. Por isso que o STF tá pintando e bordando. Por isso que o povo hj vive praticamente numa ditadura, passando fome, sem esperença. Uma boa parte, culpa desses senhores aí.

  9. Eu te disse, eu te disse…, não concluirá o mandato.

    E, nesse ritmo de tartaruga da vacinação, logo iniciará o processo de impeachment.

    Ministro Barroso pediu ‘urgência’ na apuração das omissões no combate a pandemia.

    Pazu, Pazu, eu te disse, eu te disse…, não confie no seu Mito, você vai acabar sendo condenado por prevaricação, eu te disse, eu te disse.

    Pérola do Messias, ‘o Brasil tem que deixar de ser um país de maricas’. Porque é só uma gripezinha!

    Ave Jair! O Messias ressuscitador da Fênix petralha que ‘estava’ em cinzas.

    Mito.

  10. Macho, você nos causa uma ‘gastura’ com teu ‘miolo de pote’ num ‘fresque não’!
    Aí dento!
    Rsssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

    O mundo se acabando, o o internauta ‘abirobado’ me vem com essa, ‘Aí dento! Rsssssssssssss

  11. O STF não tem poder de abrir CPI, esta é prerrogativa das duas casas do Congresso. O STF é obrigado a atender demandas quando provocado. Quem levou a representação ao STF foram os Senadores Alessandro Vieira e Jorge Kajuru. Eles já haviam entrado com o pedido de CPI em fevereiro e obtiveram as assinaturas necessárias para abertura no Senado, só que o Senado não tomou nenhuma iniciativa. No STF foi analisada a questão e o pedido estava de acordo com o que a legislação pede para abertura da CPI por iniciativa do próprio Senado. O que foi determinado foi a obrigação de fazer, pois não havia nenhum impedimento para a abertura da Comissão e tinha a assinatura de 32 Senadores (cinco a mais do que o necessário). Resta o pleno do STF se manifestar.

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