Após negar leitos de covid ao governo do DF, Hospital das Forças Armadas pede ajuda

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HFA negou a ajuda solicitada e agora pede socorro para que os hospitais públicos recebam seus pacientes

O Hospital das Forças Armadas (HFA) é um hospital público, de Brasília, subordinado ao Ministério da Defesa, que atende também pelo SUS.
Mas no pico da superlotação de leitos em Brasília, inclusive de UTI covid, com pessoas na fila de espera, o HFA negou a ajuda solicitada pelo governo do Distrito Federal para receber doentes na fila de espera.
Depois, a situação se inverteu e foi a vez de o HFA pedir socorro para que os hospitais públicos da Capital recebessem seus pacientes excedentes. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O HFA não se impressionou com a crise na rede pública, alegando ser voltado ao atendimento de militares do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Com o esgotamento dos seus leitos, inclusive de UTI, o HFA recorreu à rede pública, depois contratou vagas na rede particular, no DF.
A crise coincidiu com a ordem do ministro Benjamin Zymler, do TCU, para que o Ministério da Defesa informasse a ocupação dos seus leitos.
A Defesa só divulgou os dados de ocupação no limite do prazo fixado pelo TCU, e mesmo assim depois de solicitar uma prorrogação.
DIÁRIO DO PODER/montedo.com

8 respostas

  1. As Forças Armadas não negou os leitos, ela simplesmente previu o que iria acontecer, porque os militares durante toda Pandemia sempre estiveram na Linha de Frente e a qualquer momento isso iria acontecer, como de fato aconteceu.

    Vamos ser justo e não adianta querer jogar a população brasileira contra os militares.

  2. Enquanto nos quartéis permanecerem a ideologia de que somente os militares colocarem as máscaras estarão protegidos e as outras medidas não forem tomadas, logo toda a tropa sofrerá baixas…. Não adianta querer fazer bonito alegando que a tropa usa máscara o tempo todo com o objetivo de apenas zelar por uma falsa sensação de credibilidade junto a opinião pública em face de interesses políticos e sociais de nossos chefes, sendo que nas Organizações Militares os expedientes estão funcionando a todo vapor com formaturas, instruções, TAFs, marchas, seções lotadas e aglomeradas de militares de todas as idades…. Os diversos militares que sofrem com comorbidades crônicas estão a deriva e nenhum planejamento está sendo realizado quanto a situação de trabalho deste pessoal… A verdade que os nossos chefes não estão preocupados com isto, pois sabem que se acometidos por este virus, logo serão atendidos em hospitais renomados, bem diferente das praças que terá que contar com sistema de saúde das FA… Gostam de zelar pela imagem para fazer política, mas para fora e nunca pelo bem-estar de seus subordinados….

    1. Fale por si. Na minha OM, Quem tem comorbidade está em home office. O NR de militares na seções estão reduzidos ao mínimo necessário.

  3. Linha de frente só no mundo de nárnia.
    Pouquíssimos Mil estão na linha de frente. Não existe comparação com policiais, pessoal de saúde, caixas de supermercados, atendentes de farmácia, motoristas diversos de ônibus, táxis, uber e moto-Boys. Isso por baixo. Mas no EB, tivemos formaturas, TAF, diversos churrascos, tira-gostos, jantares. etc, na minha OM não existe OM office para ninguém, o negacionismo é escandaloso por parte dos Cmt. Até temporada hípica tivemos, com coquetel lotado de militares no galpão, no final da prova. Presença dos Cmt Bda e da DE. Isso é coisa de cadeia.

  4. Pois é, pensaram que os outros estavam fazendo tudo errado (civis) e que conta nunca chegaria na casa militar. Agora, pede pinico.

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