Para garantir foro privilegiado, Pazuello deve assumir Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência

Bolsonaro em visita a Pazuello no hospital

Apeado da Saúde, o general Eduardo Pazuello deve assumir a Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos (SAE), ligada à Presidência da República e ocupada hoje pelo almirante Flávio Augusto Viana Rocha, informa O Antagonista

Com status de ministério, a SAE garante a Pazuello o foro especial no STF. Assim, a investigação contra o militar segue sendo feita pela PGR, sem o risco de ser remetida à primeira instância.

 

12 respostas

  1. Foro especial no STF? Que nada! O general tem agora o mapa da corrupção do Ministério da Saúde. Há décadas a saúde vive na sucata apesar de bilhões de dinheiro serem destinados à essa área. Nos orçamentos municipais, 25% são destinados à Saúde. Tem hospital que há 30 anos não tem uma UTI e o Ministério Público e as Igrejas fazem rifas para “sanear” as contas desses hospitais. Com o mapa da corrupção nas mãos agora o bicho vai pegar.

    1. É que na tua imaginação produzir vacina é igual produzir cachaça. E olha que cachaça tem que esperar 1 ano para a cana crescer. E se for de boa qualidade, da prata, tem que esperar amadurecer. Será que você imagina que as vacinas estão em estoque?

  2. O ministério da saúde, durante décadas, foi um antro de corrupção e desvio de dinheiro público! É este o motivo do ataque da imprensa e da oposição, corrupta, aos militares no governo! Tinham que investigar os desvios, bilionários, dos governadores com o dinheiro repassado ao enfrentamento da epidemia! Um roubo descarado de dinheiro público!

    1. O Pazuello resolveria o problema no SUS brevemente, criaria duas filas onde os leitos serão ocupados por merecimento e antiguidade, que pena que vai sair.

  3. Execrado pelos novos aliados de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, investigado na Procuradoria-Geral da República por omissão no colapso da saúde no Amazonas e desaprovado pela população em geral — que coloca sua gestão no Ministério da Saúde em seu pior estágio desde o início da pandemia —, o general que comandou a derrota do governo federal para o novo coronavírus tenta, agora, evitar a rendição incondicional.

    O ainda ministro Eduardo Pazuello anda com seu futuro substituto, o cardiologista Marcelo Queiroga, a tiracolo para mostrar que é ele quem dita os termos da rendição. Queiroga já disse que sua gestão será de “continuidade” do trabalho feito por Pazuello. E o próprio Pazuello, em evento de entrega do primeiro lote da vacina de Oxford produzida no Brasil, nesta quarta-feira (17), que contou com a presença do sucessor, afirmou: “O Dr. Marcelo Queiroga reza na mesma cartilha, só tem um pequeno detalhe: vou entregar para ele um ministério organizado, funcionando e com tudo pronto.”

    Se estava tudo organizado, funcionando e pronto, qual seria o motivo da troca de ministro, então? Todos sabemos a resposta: o autoelogio de Pazuello não condiz com a realidade.

    Sua gestão à frente da pasta contribuiu para o agravamento da pandemia do novo coronavírus, para o recorde de 3.000 mortos diários que o Brasil está prestes a atingir.

    Seguindo as orientações do presidente Jair Bolsonaro, que 43% dos brasileiros consideram o principal culpado pela situação atual da saúde pública, Pazuello priorizou remédios sem eficácia comprovada em vez de vacinas promissoras; ignorou apelos para comprar seringas e agulhas; não investiu em uma campanha robusta de conscientização para que a população fizesse o que seu chefe não fazia (usar máscaras e evitar aglomerações); e abdicou de coordenar esforços de estados e municípios para conter a disseminação do vírus, escondendo-se atrás da falácia de que o STF teria impedido a União de atuar.

    Agora, em retirada, o general fala como se sempre tivesse defendido a conscientização da população quanto às medidas amparadas na ciência, incluindo o distanciamento social.

    É uma tentativa de apagar a história tão inútil quanto a de afirmar que ele nunca incentivou a prescrição de medicamentos sem eficácia contra a covid-19 — mentira que ele contou, sem sucesso, dois meses atrás.

    A manobra final para evitar uma rendição incondicional do general da derrota brasileira para o vírus é a possível nomeação de Pazuello para a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, segundo revelou o site Antagonista. O objetivo seria manter o foro privilegiado nas investigações e em um eventual processo por sua (falta de) atuação no colapso do sistema de saúde no Amazonas.

    Em uma rendição incondicional, um general derrotado não conseguiria evitar a punição por eventuais crimes cometidos na condução da guerra

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