O vilipêndio ao Exército Brasileiro na era petista

29/3/12: militante profissional, Luiz Felipe Monteiro Garcez, o “Pato”, dá uma cusparada na cara do octogenário Coronel Aviador Juarez Gomes

Paulo Ricardo da Rocha Paiva*
Prezados companheiros “da luta”, todas as opiniões que vou emitir o faço, devo esclarecer, ancorado nos meus direitos de cidadão brasileiro e oficial do Exército. Vou fazê-lo, enfatizo, como não podia deixar de ser, dentro dos limites irrecorríveis dos preceitos disciplinares e hierárquicos, que não cerceiam a franqueza, desde que observadas as regras da civilidade, da boa educação, mas, sobretudo, dos princípios que sempre me nortearam durante toda uma vida dedicada ao Exército de todos nós, princípios que trouxe de casa, dos quais não me esqueço do principal, de que “a disciplina militar prestante não pode preceder a lealdade e o respeito pela Instituição”.
Dito isso, devo me reportar ao final de 2009, quando, acredito, meus artigos passaram a ser publicados na imprensa de forma mais amiúde. Lembro-me que publiquei na ocasião, no “Jornal do Brasil/RJ”, a matéria ” O Impávido Colosso Indefeso”, na qual ressaltei a necessidade da nação em se armar face às ameaças sempre presentes, mesmo hoje, dos “grandes predadores militares” face aos nossos ecúmenos amazônico e marítimo. A partir daí, a aceitação por diversos jornais estaduais me animaram a continuar publicando, me dedicando, também, a uma defesa constante da Instituição, na medida em que o “Centro de Comunicação do Exército” já não o fazia, mesmo de longa data, bem antes do início da “era petista”.
Nesta era lamentável não é difícil constatar o processo de despersonificação das FFAA, e como tal do EB, um processo que começou sem grandes alardes após 1985, mas que foi ganhando força, a ponto de, nos dias de hoje, se confundir disciplina com aceitação da subserviência, de insultos e humilhações, não só pela mídia adversa como também por governanças vermelhas e politicalha desclassificada, um posicionamento sub-reptício em que a tradição, a altivez e a grandeza das Instituições Armadas deram lugar à assimilação de indignidades sem par contra a honra militar, justo o apanágio que se conquistou a custo de heroica e muita participação ao longo de toda nossa história.
Também, que não se duvide, a situação caótica no país chegou a tal ponto que o cidadão civil, novamente, passou a cobrar o posicionamento das FFAA, particularmente do EB, que, desde tempos imemoriais, sempre foi o maior guardião do porvir da pátria, quando esta perdia seu rumo. Este tipo de cobrança dividiu as opiniões, posto que alguns militares passaram a criticar a maioria dos civis porque votam mal, o que não deixa de ser uma realidade, entretanto, que se diga, para muitos de nós sempre foi motivo de orgulho o fato da cidadania enxergar o seu Exército (que não é só nosso, mas pertence, sim, à nação), como o verdadeiro e o último esteio do país. Esse orgulho, que tenho como soldado e que me foi repassado pelo meu pai, jamais vou perdê-lo, e me perdoem os de opinião contrária, só deve envaidecer os profissionais das armas.
Mas, devo enfatizar, particularmente aos nossos inimigos tradicionais de crenças e tradições, que não entendam essas correntes como uma cisão dentro da nossa Instituição na medida em que, fiéis a um único juramento, qual seja o de “defender a Pátria, se preciso for, com o sacrifício da própria vida”, este libelo nos fará esquecer todas as divergências e nos manterá unidos até a morte na hora “da luta”. Por isso mesmo, que fique bem entendido, a facção da chamada “reserva raivosa” “(quanta/ que injustiça, na medida em que não se deve confundir indignação com raiva) não poderia ser olhada como partidária do “golpe’. Um ledo engano, pois que nunca o apregoou, mas, tão somente, sempre primou pelo princípio da não aceitação de insultos, humilhações e falta de respeito, atentatórias à tradição e à honra do Exército de Caxias. Mas elas foram muitas.
Prosseguindo, as cobranças, cada vez mais intensas, em assim sendo, fizeram com que o cidadão civil, mas, particularmente alguns militares da reserva, quisessem saber do seu Exército (e isto, que se diga, sem nenhuma conotação golpista) por que razão os insultos passaram a ser engolidos por quem, por dever e direito, deveria protestar, responder a altura e fazer reverter o achincalhe? Esta postura de questionamento pelos “velhos soldados” mereceu críticas mordazes por oficiais-generais da ativa. alguns até chegaram a dizer: -” na reserva o militar fica inteligente e valente”, o que não deixa de ser uma opinião nem sempre cabível: 1º, porque é legal sua livre manifestação sobre assuntos de interesse geral, inclusive os de natureza militar; 2º, porque antes de generalizar a crítica, convém lembrar, muitos passaram à reserva justamente por terem primado sempre pela franqueza e coragem moral, e, 3º, porque a liderança pressupõe a submissão total à consciência, juíza perene de todos os atos, e não aos cargos e funções de passagem eminentemente efêmera.
Eis que, para o bem da Pátria Brasileira uma governança comunopetista acabaria de ser legalmente afastada, e isto sem nenhuma tomada de posição por parte das FFAA, a não ser, com muita razão, pela sua declarada postura de manutenção da observância irrestrita dos pressupostos de um regime democrático. Esse protagonismo autêntico, correto, com base na legalidade, absolutamente constitucional, sem nenhum desvio de legitimidade, entretanto, poderia ser evidenciado sem que fosse preciso a aceitação passiva, a assimilação anestesiada, sem nenhum protesto, sem a menor demonstração de indignação, durante esses ’14” quatorze anos de “era petista”, pela campanha revanchista desencadeada, tanto pela mídia adversa, mas, também, por governança comunopetista e politicalha absolutamente divorciadas do bem comum, sempre na contra mão da boa gestão da coisa pública.
Que se diga, o Exército, assim como as demais forças irmãs, até ontem, continuavam mantidas absolutamente sem nenhum protagonismo na condução de questões vitais para o porvir do povo brasileiro, assistindo de camarote: 1) a evolução acelerada de um separatismo indígena, fomentado por interesses alienígenas/pressões internacionais; 2) os governos, para variar, só se reportando à mesmice do trinômio economia/saúde educação; 3) a políticos que não estavam nem aí para a Defesa, para “eles” um “ministériozinho” que era entregue a civis que não entendiam nada do riscado, assessorados por profissionais das armas que já se acostumaram a (com todas as honras e sinais de respeito, mas vou dizê-lo por uma questão de franqueza e lealdade) não exigir o que precisam nossas FFAA, preferindo pedir com o “pires na mão”, fato incontestável na medida em que é sempre divulgado pelas TV que cobrem as casas congressuais, quando da reunião de suas respectivas comissões de defesa nacional!); 3) a proposição do PNDH3, de ratificação da declaração dos direitos dos povos indígenas, reconhecendo a existência de 608 nações apátridas, corroendo a nação brasileira; 4) a devassa da sede do Comando Militar da Amazonia por militares integrantes de FFAA pertencentes aos países membros permanentes do CDS/ONU, oficiais e sargentos sabidos integrantes das forças especiais/FE de notórios “grandes predadores militares”; 5) a indigência atual da Força Terrestre, sem que fosse exigida reverter sua situação caótica pela participação maior no “PIB”, haja vista os seguidos/continuados/permanentes cortes nos recursos e o temerário prazo a perder de vista na implantação de longevos projetos estratégicos, estes sem nenhuma prioridade de execução em face das reais necessidades para se atingir, no mais curto prazo, a capacidade de dissuasão extra regional; 6) o permanente aviltamento do nível salarial nos soldos de nossos filhos e netos que vestem farda, se comparado com os de muitos políticos “probos” que continuam mamando (mesmo os da atual governança), um parlamento que mais parece um circo de incapazes; 7) o processo continuado de gendarmerização dos contingentes preconizado pelo “Consenso de Washington”, preterindo as marciais manobras no nível divisão de exército e comando militar de área, privilegiando o papel de guarda territorial em operações eminentemente policialescas, estas que deveriam ficar a cargo da “Força Nacional” 8) a versão da politicalha em geral, não só de comunopetistas, volta e meia repetida, de que o resfolegar de um “nefasto Exército de ontem” dera lugar ao “Exército politicamente correto de hoje”.
E o “trabalho de sapa” para diminuir o valor do protagonismo das FFAA na vida da nação, que ninguém duvide, vicejou sem nenhum contraditório por aqueles de dever e direito, que deixaram de se contrapor à campanha deletéria de nossos inimigos tradicionais. o “Centro de Comunicação Social do Exército/CCOMSEX”, e seus congêneres das forças irmãs, não estavam nem aí para rebater os vitupérios revanchistas, chegando ao ponto de o “CCOMSEX” solicitar a manifestação de companheiros da reserva para se contraporem a uma matéria divulgada pela mídia criticando a nossa “FEB” (pedido que me foi repassado por um oficial-general da reserva). Medo do que? Temor de perder o que? Afinal de contas, para que serviria este centro se não defende a Força quando ela mais precisa? Seria apenas para manter mais uma vaga no universo das promoções? Não, não posso acreditar no receio de ferir suscetibilidades, fosse no governo petista fosse no governo Temmer. Aliás, me recuso a acreditar nesta possibilidade.

Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever
de se oporem a agitadores e terroristas, de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia.”
Walter Pires de Carvalho e Albuquerque
Ministro do Exército

E não faltaram oportunidades para que o “CCOMSEX” manifestasse o seu protesto em nome da força, tanto nos mandatos de Lula como nos de Dilma: a “placa na AMAN”, que continua enxovalhando a competência, a perícia, a responsabilidade e o espírito profissional dos instrutores e monitores de nossa Academia Militar; o “escracho dos velhos soldados” na entrada do Clube Militar/RJ, deixados sem nenhuma proteção pela tropa federal (o meu irmão mesmo levou um cusparada no pescoço) no fatídico “29 de março de 2012”; a “comissão da meia verdade”, aberta pelos detratores das FFAA, e isto sem uma instalação concomitante de comissão contraditória pelas Instituições Armadas, que, salvo melhor juízo, abriram mão ou desistiram (seria vergonha? sentimento de culpa? arrependimento? medo de ferir suscetibilidades de políticos desclassificados?), deixando para que “outros” contem esta parte de sua história; as “ordens do dia comemorativas”, de todas as Instituições Militares, lançando um véu de esquecimento (mas esquecer também é trair!), uma assunção de postura amedrontada sobre os acontecimentos sangrentos ocorridos em “1935” e, a partir de ‘1964″, até o final dos anos “70”, que deixaram de ser enaltecidos; a “invasão violenta do 1º BPE-Batalhão Marechal Zenóbio da Costa” por notórios comunopetistas, fartamente coberta pela imprensa, mas que se dá sem nenhum apoio pelo “CML” ao comando da unidade; a “inauguração do busto de Rubens Paiva”, peitando agressivo as ameias desta unidade até os dias de hoje (por que até agora ainda não foi inaugurado, com cobertura pelo CCOMSEX, um busto homenageando o nosso Major Martinez?); a “Escola Carlos Mariguella”;a defenestração do nome respeitado do probo General Médici que emoldurava a entrada daquele educandário; a “derrubada do busto do Presidente Costa e Silva” no Rio Grande do Sul; a proibição da comemoração do dia “31 de Março” nos quartéis, aceita de forma subserviente em contraste com a estória mal contada por todos os meios de comunicação existentes na mídia quando do aniversário da efeméride, deglutida por chefes sem nenhuma consideração ao sentimento e à memória dos militares e civis tombados nas guerrilhas urbana e rural vivenciadas durante a “luta armada”.
Nesta era nefanda contribuiu também para desgaste da Força Terrestre a demora injustificada da “cassação da Medalha do Pacificador”, ostentada há muito por notórios gatunos condenados, uma aspiração pelos portadores da comenda que provocou inclusive uma devolução em protesto, sem dúvida uma sangria no brio de “velhos soldados” agraciados, que precisou mesmo da intervenção da instância superior para ser redimida.
Mas eis que, como se diz “para salvar a Pátria”, em “31 de março de 2015”, numa demonstração de que não se perdeu de todo o brio, o então comandante do “CMS” determina o desfile de sua tropa em comemoração ao aniversário da “Revolução de 1964” e posteriormente a homenagem ao finado Coronel Ustra, autêntico veterano de guerra, na guarnição de Santa Maria/RS, fatos que acabaram levando ao seu afastamento do exercício daquele grande comando, quando foi pública a pressão, para variar de um senador, ex assaltante de trens no protagonismo da luta armada. Como todos tomaram conhecimento, este fato foi lamentado por todo o Exército Brasileiro. Sim, os dias se avizinham sinistros com a vil acochambração judicial concedida a Luiz inácio Lula da Silva. Que seja dito então, se faz preciso fazer ouvir de novo, mais uma vez, a voz do “grande mudo verde oliva”.
* Coronel de infantaria e Estado-Maior

28 respostas

    1. Eu acho que eles não estão fazendo a leitura correta da atual conjuntura política. O centro esquerda e a esquerda raiz não querem o Lula candidato. Se ele for, vai ser por falta de opção mesmo. Quem está gritando PT para todos os lados são os eleitores do Bolsonaro que se sentiram enganados. Olhe a situação econômica do país? Olhe o desastre que está sendo o general Pazuelo?
      Cada um tem sua ideologia até que a crise aperta!
      O primeiro que vier como salvador da pátria e anti-Bolsoanro vai levar vantagem.

      1. A situação caótica econômica não é EXCLUSIVA do Brasil! Deixe este discurso PERNICIOSO de esquerdista para idiotas! Só a China teve crescimento econômico em 2020! Todos os países do Globo apresentaram retração do PIB! E o Brasil, graças à oposição do presidente Bolsonaro aos lockdowns inócuos (leia os estudos de Stanford), é que a retração, do nosso PIB, foi uma das menores do Mundo! Leia! Se informe! Se Bolsonaro tivesse abraçado o lockdown, como o socialista argentino, estaríamos nas “filas da fome” para obter sobras de comida, ossos, tendões e gordura para comer! Como nossos “hermanos” estão agora! E a nossa mídia, podre e esquerdista, nada fala da Argentina e da Venezuela! E o desemprego e a miséria ronda o lar de milhões de brasileiros graças aos lockdowns decretados por prefeitos e governadores! Mas é perda de tempo discutir isto com você que está, aqui neste site, para garantir seus trocados como “comentarista”(?) profissional!

        1. Recebeu já a dose de capim? Este presidente é sim um inepto que nada fez de bom pelo país. Preocupa-se com cadeirinha para bebê nos carros e em legalizar armas, acabar com radares, etc. Nunca teve um projeto de governo. A pandemia mostrou ainda mais sua face e desdém com os que perecem. É manipulado pelos três patetas ( o quarto está começando a dar as caras). Parem de idolatrar este judas, que acabou com a lava-jato alegando que não havia mais corrupção no Brasil. Se o Lula voltar, é por causa deste judas, que criou as condições favoráveis para seu retorno. O que o 03 e Hélio Bolsonaro sabem sobre remédios, para terem ido passear às nossas custas en israel? Qualquer semelhança com o caso do subtenente músico que viajou à Rússia é mera coincidência. Fanáticos, Lulistas ou Bolsonaristas, apenas fanáticos professando a sua religião pagã.

          1. É nítido que de cristão vc não tem nada. Analista de botequim que mistura narrativas. É o típico neutrol. Não tem nenhuma idéia da confusão jurídica nacional e compromissos internacionais onde fomos engaiolados. Na certa deve estar trabalhando para o Boulos ou o cangaciro.

    1. Faça o favor, aos brasileiros que trabalham, de migrar para a Venezuela ou Argentina! Já passou da hora de varrer o lixo para fora de casa!

  1. Pois é coronel…à muito tempo que alerto que a disciplina tem sido, convenientemente, confundida com covardia de nossos chefes! Agora mesmo, o povo foi a rua contra as medidas ditatoriais de prefeitos e governadores, contra a OBSCENA absolvição de todos os crimes do nefasto líder esquerdista, contra a fome e o DESESPERO que ronda as casas de milhões de brasileiros confinados sem poderem trabalhar e prover seus lares! O que esperamos do PRESIDENTE BOLSONARO E DOS NOSSOS CHEFES MILITARES? Só uma virtude: CORAGEM! Já passou da hora do presidente assumir as rédeas deste país em detrimento de governadores e prefeitos! Ele foi eleito com 57 MILHÕES DE VOTOS! Pediu apoio da população e teve! Muito pai de família foi agredido e preso no Ceará petista! Bombas de gás atiradas contra pais de família! E agora senhor presidente e ilustres chefes militares? NÃO NOS DECEPCIONEM!

    1. Excelente reflexão mas eu não acredito que farão algo pois são muito leais a Constituição agora nos subordinados a chibata canta kkkk

      1. Você, infelizmente, está certo…servi em Brasília e me lembro, com asco, de quando o nove dedos utilizava o auditório da OM, para alguma palestra imbecil, e muitos generais e coronéis o cercavam para ficarem “bem na foto”! Papagaios de um pirata ladrão! E o caos se aproxima veloz! E agora que se espera coragem dos chefes militares…está nem sequer transparece…DEPRIMENTE!

  2. Esperem galinha criar dentes o povo foi a rua pra mada, não da pra levar a sério. Lembrando que durante o governo vermelho tudo cordeirinho é só são brabo com praça

  3. Sem entrar no mérito da narrativa do texto, o que não podemos esquecer é que a foto mostra o dia em que Oficiais da reserva e reformados do Exército, ao programarem uma reunião comemorativa do aniversário do 31 de março de 1964, nas dependências do Clube Militar (Cinelândia – RJ ) foram atacados covardemente com cusparadas e agressões por vândalos esquerdopatas patrocinados, a soldo barato e pão com mortadela, pela cúpula do PT. O fato marcante na época, foi a presença do ex-governador do Rio Grande do Sul – Tarso Genro que, sem agenda de qualquer natureza junto ao Governo do Rio de Janeiro ( na época o corrupto Sergio Cabral ), deslocou-se do seu Estado para comandar pessoalmente aqueles atos de violência e selvageria. Este, ao ser reconhecido por um repórter em meio a multidão, perguntado o que fazia ali naquele momento, se recusou a fazer qualquer comentário e rapidamente se retirou do local. Acredito que o Exército não tenha esquecido e mantenha viva na lembrança este episódio.

  4. No governo petista, FA era uma das instituições mais bem avaliadas pela sociedade, com quase 90% de aprovação. Alcançamos esse incrível número porque ficamos de fora do governo, ou seja, fazíamos nosso papel institucional. Agora, com vários militares no governo, nossa aprovação tem despencado e daqui a pouco está no mesmo nível que os políticos.

  5. Esse inútil imbecil e idiota que teve a audácia da dar a cusparada nesse militar da Reserva que prestou relevante serviços ao Brasil e honrou também precisaria saber que é e o comparado entrar com Ação encima desse inútil utilizando o Estatuo do Idoso, porque se fosse meu pai eles estaria com os dentes quebrados e quiçá com o queixo também! Ele teria que respeitar o Idoso! Mas seria bom que alguém mostrasse o que esse canalha é hoje ou seja atualmente! deve ser um parasita dos pais e ou tenha se arrependido do ato imoral que fez! Olhem o nível dos companheiros dele!

    1. Olha a cara daqueles marginais, esperar o que deles. Dá para sentir a marofa de maconha pelo celular. O pobre veterano deve ter ficado emaconhado depois da cusparada. Deve ser daqueles universitários que ficam dez anos no mesmo curso, só para ter onde morar e comer. Tinha que descer o braço neles, dá nojo de ver no celular esta imagem, acho qie ao vivo a revolta seria maior.

  6. Prezado articulista . Eu acompanho desde muito tempo seus artigos publicados nas mídias escritas e agora também virtuais. Tenho pouco menos da sua idade ,evidentemente ,sendo eu oficial , mas ocupamos P .O ( posto de observação ) em cotas de terrenos diferentes, por conta de função. Eu também sigo o principio da honra ,lealdade ao Exército Brasileiro e principalmente ao Brasil. Quando na ativa manifestei com o devido respeito e clareza minha posição, nunca sofri qualquer ato de repreensão .Como comparei nossas idades próximas ( somos velhos) e temos a vantagem de olhar a história do nosso Brasil e dos acontecimentos marcantes que foram gravados nas mentes de todos os militares da nossa idade. Por isto , peço a vossa senhoria a gentileza de vossa paciência e sábia compreensão sobre o comentário que farei em cima do entendimento apresentado no artigo intitulado “O VILIPÊNDIO AO EXÉRCITO BRASILEIRO NA ERA PETISTA “
    1º . A luta ideológica ,fermento da política de conquista do poder, no nosso Brasil ,pode-se tomar como marco iniciatório , a proclamação da república , conduzidos ,principalmente dentro dos quarteis , por militares . por exemplo Benjamim Constant e outros… E que se estendem até hoje. Portanto não há nenhuma novidade nos fatos do momento , que atravessa o Brasil . Os nossos militares ,principalmente os chefes, sabem disso (entendo e quero acreditar que sim ). É claro que como todo o processo a cada momento do tempo histórico novas variáveis se tornarão presentes.
    2°. O seu entendimento , analise conjuntural , está rigorosamente dentro do que aprendemos nas escolas militares : clara, precisa e concisa. É isto mesmo a luta ideológica não dorme ,não para. Enquanto o objetivo final não for conquistado. O principal obstáculo não for destruído , seja qual for o tamanho do sacrifício que se deve fazer. É doutrina militar.
    3°. Eu li um livro ,sobre guerras entre , povos e nações , escrita por um militar, que participou de combates e foi até ferido , se não estiver enganado ; guerra civil americana . Escreveu ele : Antes das grandes batalhas um silencio mortal paira e domina um silêncio mortal que invade até à alma dos mais valentes dos guerreiros . Até parece que Deus se afasta para não vê tamanha crueldade e bestialidades dos homens“
    4°. Esperamos que a cúpula militar ,tenha toda a sabedoria, visão de estadista , para no momento oportuno ; intervir, retirando do cenário político o personagem causador deste quadro caótica ,seja do que lado for direita ,esquerda ,centro qualquer invenção que se fale . Mesmo que se apresente como se fosse um de nos militar ?.
    5° Nos militares parimos a“ REPÚBLICA DO BRASIL “ cabe a nos proteger : “ Foi o que juramos com o sacrifício de nossas vidas “. Não vamos arregar. Saudações.

  7. PREZADO BENEDITO REGINALDO
    Apreciei seu comentáio acurado e valioso. Muito obrigado pela consideração.
    Quanto ao nosso Exército ter parido a República, minha opinião pode ser conhecida pela leitura da matéria que se segue.

    IMPÉRIO DE RESPEITO E REPÚBLICA DO SASSARICO
    Artigo publicado no “Jornal Diário de Petrópolis/RJ”
    “Já podeis, da Pátria filhos, ver contente a mãe gentil. Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil”. A música desta letra compôs o Príncipe que nos deu a liberdade. Sim, sou monarquista desde que me dou por gente. Já no primário minha admiração pela Casa Real de Orleans e Bragança ganhava força e hoje, estou convencido, tivesse o País permanecido no regime imperial e nossa evolução política teria uma outra cara. As vezes me pergunto, por que o Exército teve que prestar este único desserviço à nação? Sim porque, com exceção desse desatino, não fosse a Força Terrestre, de quando em vez, cumprir sua missão de poder moderador, este que lhe foi outorgado pelos dois imperadores, e já teríamos soçobrado há muito tempo pelo despreparo, incapacidade e incúria da grande maioria da classe política republicana.
    Ah, mas as elites seriam sempre do mesmo naipe. Por favor, não podemos comparar o patriotismo daqueles políticos que compunham os antigos partidos, conservador e liberal, que se notabilizaram a partir do Segundo Império, com o naipe “de segunda” da maioria dos congressistas que compuseram o poder legislativo a partir de 1889, desde há muito integrando agremiações sem nenhuma unidade de doutrina, fato que vem se agravando acentuadamente até os dias atuais. Isto sem falar nas benesses de um regime parlamentarista que estaria vigorando, semelhante ao britânico, em constante aperfeiçoamento, sem nenhuma solução de continuidade. Virou moda questionar o caráter do príncipe que proclamou a independência. Falam da sua virilidade intempestiva, nada a favor nem contra. Cada um com suas qualidades e defeitos. Kennedy também fez o que fez e nenhum americano deixou de admira-lo pelo que representou para o país deles. Ora bolas! O filho de D. João VI nos declarou livres, leves e soltos. Por que não te-lo em alta conta? É dele a canção de guerra que emoldura os versos sentidos de Evaristo da Veiga no Hino da independência:- “Brava gente brasileira! Longe vá… temor servil: ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil.”
    Que ninguém duvide, nosso príncipe morreria por nós. “Os grilhões que nos forjava da perfídia astuto ardil… Houve mão mais poderosa, zombou deles o Brasil.” Na atualidade, aonde se escondeu a mão mais poderosa que poderia fazer o Pais zombar dos que nos ameaçam, dentro e fora do nosso território, valendo-se da máscara ardilosa de uma paranoia ecológico/climática selvagem, plena de astutas intenções? Aonde se escondeu a coragem, a força e a fé dos principais e maiores responsáveis pela forja de uma capacidade defensiva definitiva que trouxesse tranquilidade para o povo indefeso desta Terra de Santa Cruz? Aonde foi parar o nosso Imperador Dom Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim? Por que nos está a faltar o monarca de tantos nomes, patriota sem par dos dias de negros horizontes?
    “Não temais ímpias falanges que apresentam face hostil. Vossos peitos, vossos braços são muralhas do Brasil.” Mas, e o Duque de Caxias? Nosso condestável, o “pacificador” da gente brasileira, o general vitorioso na guerra e na paz, tem gente que o acusa de genocídio. Somos obrigados a conviver com esta desmistificação injusta, descabida, perversamente criminosa de alguns facínoras que se dizem intelectuais. É o cúmulo! Não fosse este lídimo representante da nobreza e teríamos sucumbido entre as “ímpias falanges que apresentavam a face hostil” do separatismo. E o grande Barão do Rio Branco que, mesmo como diplomata, sempre defendeu o sábio “princípio da nação armada? Sim, só Deus pode aquilatar o quanto a nacionalidade deve a estes varões do Império, verdadeiras muralhas de uma soberania plena que hoje não existe mais.
    Mas a família real também nos deu o Conde D’EU, um príncipe consorte mal falado injustamente, mas que soube levar a bom termo a fase final da campanha no Paraguai. Nosso segundo imperador nos galardoou com uma princesa que assinou a “Lei Áurea” de emancipação dos escravos. Quanta nobreza, quanto amor por esta terra do Brasil, todavia, também, quanta injustiça, degredado que foi pelos seus súditos, mal agradecidos ante a grandeza de um império unitário, herdado e respeitado pela quantidade de pequenos países que nos rodeiam. Mas nosso monarca, ainda assim, fez questão de levar um travesseiro com terra brasileira para descansar sua real cabeça quando morresse.
    “Parabéns, ó brasileiro, já com garbo varonil. Do universo entre as nações resplandece a do Brasil.” Garbo que não se garante! Que ninguém duvide, estamos nos deixando ultrapassar pela chamada “nova ordem mundial”. Será que nos dias atuais resplandece mesmo? Como se pode resplandecer no contexto das nações quando se abdica do legítimo pleno direito de defesa? Não, em absoluto, decididamente, não foi essa malfadada e indigna herança que nos legou a venerável Casa Real de Orleans e Bragança!
    Paulo Ricardo da Rocha Paiva
    Coronel de Infantaria e Estado-Maior

    1. Nobre Cel, nossa infelicidade foi ter sido uma colônia de exploração e não uma de povoamento, como nos EUA, Canadá, Austrália. Dom João VI, ao fugir da europa, com medo de Napoleão, trouxe consigo toda a escória e a ralé de Portugal.

      1. Ué… e a descendência? Não aprenderam a AMAR a terra em que vivem, a defender? Na colonização dos EUA os índios suspeitavam e condenavam as atitudes e os interesses dos colonizadores porque eles escarravam na terra. E nós aqui onde muitos jogam até geladeiras velhas, camas, colchões e fogões na enxurrada? Que povo é esse?

  8. Faço minha… As palavras do traidor Bolsonaro… durante a campanha presidencial… É claro… O soldado que vai para a guerra e tem medo de morrer… É um covarde… Isso é o que eu vejo basicamente no presidente e em seus generais… Um bando de covardes que assim como os governos anteriores… se apaixonaram pelas mordomias e altos salários acumulados e que agora comem nas mãos do Centrão com a finalidade de evitar um impeachment do presidente e por consequência o fim das mordomias aos aparelhados por esse governo inoperante e traidor de seus eleitores… Bolsonaro… o mentiroso… foi o maior estelionato eleitoral da história brasileira… Infelizmente…

  9. Prezado Coronel Rocha Paiva . Agradeço sensibilizado seu seu gesto de apreço e consideração com este militar, em respondendo o meu comentário sobre o vosso impecável , oportuno artigo postado no Montedo. Especialmente, pela postagem do artigo de sua autoria : “ IMPÉRIO DE RESPEITO E REPÚBLICA DE SASSARICO “ .
    Eu não sou monarquista , mas diante de tanto descalabro ao longo da historia republicana do Brasil . Me pergunto : não teria sido melhor ter mantido a Monarquia; tanto para as Forças Armadas , como para o bem comum do Povo Brasileiro. Ponho ,também , a mim , questionar: Se a “MONARQUIA “ tivesse sido garantida, por nos militares. Não estaria o Brasil diante os concertos de outras nações ,mais bem representada. É para refletir. Saudações.

  10. Muito bem postado Sr Benedito Reginaldo! Se houvesse um Quarto Poder seria o Poder Moderador onde o Rei ou o Imperador resolveria todos os conflitos entre os Próprios Poderes! Seria a última palavra! A Inglaterra é um exemplo disso!! Perdemos as Sanches quando não lembro a data fomos consultados e optamos pelo Presidencialismo! e olha no que deu!

    1. Fico imaginando a forma de retorno à Monarquia. Como seria? Eleições diretas, urnas fraudáveis, eleições pelo Congresso Nacional? Urnas do TSE? Urnas com voto impresso e recontado? Imagine as urnas elegendo Lula imperador do Brasil.

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