MPF busca apoio de hospitais militares para ampliar rede de assistência hospitalar

HOSPITAIS MILITARES NO BRASIL

Ofício foi enviado ao Comando do Exército com pedido de informações sobre leitos e atendimento. Em Santa Maria, pedido inclui o Hospital Geral do Exército

Hospitais militares do Rio Grande do Sul têm até esta sexta-feira para responder um ofício enviado por procuradores de 11 unidades do Ministério Público Federal (MPF) com pedidos de informações sobre a estrutura de leitos e a condição das instalações disponíveis. No caso de Santa Maria, está incluído o Hospital Geral do Exército (HGE).
Instituições como o HGE só existem em outras seis cidades do país, e Santa Maria é a única no Rio Grande do Sul. O ofício foi encaminhado ao Comando do Exército, por meio do procurador-geral da República, Augusto Aras. O que motivou o envio do documento, conforme o MPF, é a crescente no número de internações em leitos de UTI e o “agravante de um crescimento nunca antes visto em relação à ocupação dos leitos clínicos” no Estado por conta da pandemia de Covid-19.
A intenção é ter conhecimento da estrutura disponível nos hospitais militares pensando em ampliar a rede de saúde no Estado em caso de necessidade. De acordo com o assessor de comunicação do Comando da 3ª Divisão de Exército (3ª DE), coronel Nei Leiria do Nascimento, qualquer possível decisão envolvendo os hospitais militares só pode ser tomada a partir do Alto Comando.
Segundo o MPF, dados do painel de coronavírus e de leitos do governo estadual foram incluídos no documento. O ofício apresenta questionamentos ao Alto Comando a respeito das 13 organizações militares de saúde sediadas na 3ª Região Militar (Rio Grande do Sul).

Veja o que foi pedido:

Qual é o número total de leitos clínicos e de UTI existentes;
Quantos desses leitos clínicos e de UTI encontram-se atualmente ocupados;
Se há leitos clínicos e de UTI destacados para atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados com Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG, e, em caso positivo, quantos são e quantos estão ocupados;
Se há a possibilidade de expansão do quantitativo de leitos clínicos e de UTI a curto espaço de tempo;
Se as cirurgias eletivas estão suspensas, nos termos orientados pelo Comunicado do Centro de Operação de Emergência Covid-19 – COE COVID-19, de 19/2/20214;
Se há abastecimento suficiente de medicamentos, oxigênio, Equipamentos de Proteção Individual – EPIs e outros insumos para atendimento aos pacientes com SRAG e agravos dela decorrentes;
De que modo essas Unidades de Saúde Militares poderiam engajar-se na rede de assistência aos civis acometidos pela covid-19 no estado do Rio Grande do Sul, especialmente disponibilizando leitos hospitalares e equipes, discorrendo em que termos poder-se-ia operacionalizar essa cooperação, ou, em caso de negativa, quais os motivos determinantes a tanto.

Confira abaixo o mapa das unidades de saúde militares do Brasil. No Rio Grande do Sul, Santa Maria é o único município que abriga um hospital geral. Além dela, outras seis cidades também possuem um HG. São elas: Rio de Janeiro-RJ, Juiz de Fora-MG, Curitiba-PR, Salvador-BA, Belém-PA e Fortaleza-CE.
DIÁRIO DE SANTA MARIA/montedo.com

7 respostas

  1. Isso deve acontecer em todo lugar. A PF ou o MPF tinham que fazer uma varredura em todos os hospitais do Brasil.

    /**// PROMOTOR PEDE APURAÇÃO POR PRÁTICA DE IMPROBIDADE DO ESTADO POR FALTA DE LEITOS EM BAURU \\**\

  2. Uma vergonha nosso judiciário! Ninguém quer investigar onde governadores e prefeitos “aplicaram” o dinheiro repassado pelo governo federal para combater a epidemia! Muitos governadores e prefeitos utilizaram o dinheiro para pagar despesas correntes! Fora as escabrosas denúncias de desvios e roubalheiras! Teve governador que quitou todas as dívidas do seu estado em dois dias! Não investiu nada na saúde! Ninguém é responsabilizado por estes crimes! O nível de aparelhamento do judiciário é assustador! E os hospitais militares são custeados pelos militares! Vem no seu contracheque você usando ou não o sistema! E lembrem de uma coisa: em todo procedimento você paga 20%! Paisano vai usar e vai pagar? Óbvio que não! E nossos hospitais já não dão conta nem do fluxo normal de pacientes…é…o Brasil para sair do subdesenvolvimento tem que começar do zero!

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