Em primeiro encontro do ano, presidente e vice conversaram sobre a Amazônia
ESTADÃO CONTEÚDO
Emilly Behnke
Depois de se reunir com o presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão disse ter tido um encontro “normal” para tratar sobre a Amazônia. Questionado se havia feito as pazes com o chefe do Executivo, o vice-presidente disse nunca terem brigado.
No primeiro encontro oficial entre Bolsonaro e seu vice neste ano, Mourão levou ao presidente o relatório do Conselho Nacional da Amazônia Legal e apresentou as ações do colegiado do qual é responsável .
— Apresentamos as atividades do Conselho (da Amazônia), o planejamento 2021/22 e entregamos o relatório do primeiro ano de atividades. Pronto, normal, nada demais — disse na saída da vice-presidência em conversa com jornalistas.
Ao ser questionado se fez as pazes com o presidente, Mourão minimizou:
— Nós nunca brigamos.
O encontro de hoje ocorreu após sinais de distanciamento entre Bolsonaro e seu vice, intensificados desde o fim do ano passado. Em fevereiro, Mourão chegou a ser excluído de uma reunião entre o chefe do Executivo e a equipe ministerial.
Mourão afirmou que não foi tratado na conversa sobre a demissão de um de seus assessores no mês passado, após o site O Antagonista revelar conversas do seu auxiliar que indicaram possíveis articulações em caso de impeachment de Bolsonaro.
— Esse assunto já virou a página — disse.
O vice-presidente também negou ter tratado com Bolsonaro sobre outros assuntos como a pandemia da covid-19 e a nova rodada do auxílio emergencial.
— Assunto é de Amazônia, assunto de pandemia é com ministro (da Saúde, Eduardo) Pazuello — respondeu.
Segundo Mourão, o presidente concorda com as ações do Conselho da Amazônia tomadas até o momento, inclusive com a previsão de saída dos militares da região amazônica com o fim da Operação Verde Brasil 2 em abril.
— Caso o presidente mude de linha de ação, poderá ser mantida (a presença dos militares na Amazônia) — ponderou.
O vice-presidente evitou ainda comentar sobre as críticas de governadores a Bolsonaro e ao governo federal por “priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento da cooperação federativa essencial aos interesses da população”.
Em nota, chefes do Executivo estadual se queixaram hoje do destaque dado pelo governo para os repasses financeiros a Estados e municípios em meio à pandemia.
— Esse é outro assunto que não me diz respeito — declarou Mourão.
GAÚCHAZH/montedo.com
A mídia porquinha não perde seu tempo em criar narrativas de descontentamento e confronto. Quero ver a prestação de contas dos governadores. Além dos repasses o governo federal arca com as despesas dos órgãos federais nos Estados e municípios.
Estes governadores estão atacando para desviar o foco de muita roubalheira que ocorreu nos estados e municípios graças às compras sem licitações: empresas fantasmas comandadas por laranjas, material médico comprado em empresa que comercializa vinhos, superfaturamento absurdo em produtos farmacêuticos, hospitais com leitos “fantasmas” de UTI, médicos e enfermeiros com salários atrasados, muuuuito roubo e dinheiro desviado! Em Recife existem cinco investigações da PF e ninguém ainda foi preso! E, acredito, que nem responderão pelos roubos nesta epidemia! Quando decretaram estado de calamidade pública, e abriram as “porteiras” para as compras sem licitações e toda sorte de falcatruas, eu comentei neste site: a epidemia vai matar muita gente e muito político ficará mais rico! Nem é preciso ser “cientista político” ou ter “bola de cristal” para fazer tais previsões! O dia que o Congresso criar leis que condenem políticos corruptos à prisão perpétua…eu volto a acreditar nos políticos brasileiros!
Concordo com o amigo…político é só problema, melhor é ter tranquilidade e muito dinheiro na iniciativa privada…tipo, Loja de chocolates.
Mas a PF está sendo comandada por alguém indicado pelo segundo homem mais honesto do Brasil e o crime está sendo sufocado desde que Juliet Mike Bravo assumiu o comando. Logo, logo a roubalheira acabará.