Um “quatro estrelas” por outro: general Ferreira assume o comando de Itaipu

General João Francisco Ferreira, em foto de 2010| Foto: Divulgação/Governo do Estado do Sergipe

Quem é João Francisco Ferreira, novo general indicado por Bolsonaro para direção da Itaipu

Célio Yano
Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir a direção-geral do lado brasileiro da Itaipu Binacional, o general João Francisco Ferreira, 71 anos, prestou 48 anos de serviço no Exército e está na reserva desde abril de 2014. Nascido em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 1949, ingressou nas Forças Armadas em 1966 e chegou a chefe do Comando Militar do Oeste, em Campo Grande, entre 2011 e 2014.
Sua carreira militar teve início na Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Tornou-se aspirante-a-oficial da arma de infantaria em 1972 na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), onde Bolsonaro também estudaria alguns anos depois. Serviu ainda no 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista, no Rio de Janeiro, e, já como capitão, foi instrutor da Escola de Educação Física do Exército, na Fortaleza de São João.
Em 1981, recebeu a medalha Marechal Hermes por ter sido o primeiro colocado na turma de infantaria da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, no Rio. Na sequência, atuou no 63º Batalhão de Infantaria, em Florianópolis. Em 1983, foi designado para a Missão Militar Brasileira de Instrução no Paraguai. Em 1998, já como coronel, foi nomeado oficial do gabinete do Ministro do Exército e, em 1999, adido militar no México.
Em 2006, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocupou a vice-chefia do Estado-Maior de Defesa do Ministério da Defesa. Já entre 2008 e 2010, comandou a 6ª Região Militar, em Salvador. No Comando Militar do Oeste, em Campo Grande, trabalhou pela implantação do Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) na região.
Foi transferido para a reserva remunerada em 28 de março de 2014 por ter atingido 12 anos nos postos de general, conforme prevê a legislação. Em 2014, recebeu o título de cidadão baiano da Assembleia Legislativa da Bahia.
Ele será o quarto diretor com formação militar na direção da Itaipu, sucedendo o também general da reserva Joaquim Silva e Luna, indicado nesta sexta-feira (19) para assumir a presidência da Petrobras e que está à frente da hidrelétrica desde fevereiro de 2019. Antes de Silva, o último militar a ocupar o cargo foi o ex-governador do Paraná e general de Exército Ney Braga, que dirigiu Itaipu entre 1985 e 1990.
Entidade binacional, a usina foi criada e é regida, em igualdade de direitos e obrigações, pelo Tratado de Itaipu, assinado em 1973, entre o Brasil e o Paraguai. Com 2,76 bilhões de megawatts-hora acumulados desde 1984, a hidrelétrica é considerada liderança mundial em produção de energia.
Ferreira assumirá o lado brasileiro do empreendimento às vésperas da quitação da dívida proveniente do financiamento para sua construção, que deve ocorrer em 2023. Em sua gestão, ficará responsável ainda pela continuidade de um programa de obras de infraestrutura iniciado por Silva e Luna, que inclui a construção da Ponte da Integração, segunda ligação entre Foz do Iguaçu e Paraguai, que receberá um investimento total de R$ 463 milhões da empresa e deve ser concluída em 2022.
GAZETA DO POVO/montedo.com

21 respostas

  1. Em qualquer livro de administração tem-se que a comunicação e modelo comum de planejamento fazem parte do processo produtivo e de alcance das metas. Por isto o Presidente escolhe Generais. O Ministro da infraestrutura Tarcísio fez AMAN, IME e salvo melhor juízo hoje é concursado público no Congresso e já trabalhou com Pres. Temmer nesta área. O entendimento entre ele e o Presidente é refinado e, para mim, na relação produtividade em obras e administração financeira é um dos melhores da história do Brasil. Orando

    1. Vc acredita no seu próprio discurso?
      É claro que como oficial superior vc foi muito beneficiado, mas…não precisa bater palmas para tudo.
      O governo bolsonaro beneficia somente generais pq tenta costurar uma articulação para um possível golpe.
      Já vivemos em um governo militar e não percebemos.
      A questão é que governo militar se mostrou péssimo para os praças.
      Acordem.
      Para praças um governo civil é melhor.
      Quanto menos poder os generais tiverem é melhor para os praças.

    2. Serio cara? E pq empresa de grande porte NENHUMA contrata esses caras?

      A apple, a microsoft, todas devem ter generais do US ARMY, que VIRAM GUERRAS AO LONGO DE SUAS CARREIRAS, né? O CEO da Volkswagen, da Maserati, de qualquer coisa, são todos generais.

      Deixa de ser bobo. AMAN kkk
      Ciências militares, dotorado de 1 ano, VC QUER ENGANAR A SI MESMO AMIGO?

      Se não for comissionado do governo ou pttc, nem a mercearia do bairro contrata.

      AMAN kkkkk realmente é isso que falta a todas as grandes empresas do brasil

        1. Kkkkk pttc detected
          Quero comparar sim, ela é sociedade anonima, que e uma pessoa juridica de direito PRIVADO.

          Quanto a “tecnologias” (o que isso tem a ver com o assunto??), com certeza nenhuma veio de desenvolvimento da defesa. Se veio, diga uma tecnologia da petrobras licenciada pela Defesa.

          Para de sonhar vc nao esta nos eua nao. La a Defesa desenvolve tecnologia, la eles vao pra GUERRAAAAAAA

    3. É verdade. Li no aditamento. A Sadia, por exemplo, quer um gerente general imediatamente, mas todos sao PTTC então nao tem nenhum para ser contratado, apesar de termos mais generais que o exercito americano.
      Na aman se aprende de tudo psicologia administracao direito engenharia ingles matematica contabilidade e até mesmo a marchar e fazer corridões. São os maiores gestores do Brasil, a USP, a Unicamp, a Mackenzie, nenhuma dessas está nos pés da aman, o que precisamos para a iniciativa privada são esses profissionais. Acho que a dell está contratando inclusive, mas tem que ser altos estudos. Mande seu curriculum, voltar como pttc é dose

    4. Caro, disse eu algo, mas foi tergiversado, mudado o sentido. Grandes empresas se utilizam de quem tem conhecimento profundo da empresa por convivência ou quem conhece o mercado no detalhe ou quem tem grande possibilidade de gerar tecnologia ou inovasão….outros tem o sentimento para o comércio…a 40 anos atrás um rapaz estava começando um pequeno negócio em Fortaleza, hoje este senhor é muito rico…no caso há uma oposição subjetiva ao governo…em uma empresa que trabalhei na reserva o dono falou: aqui ( na empresa) temos que ter lucro e qualidade, nesta sequência nós nos mantemos no mercado, ….depois falou que a empresa não podia ter uma visão de assistência social, quem paga quer o melhor….o mercado é uma guerra a cada segundo….se volta a padaria, supermercado, oficina, médico, restaurante se vc tiver o melhor pelo menor preço…nas empresas governamentais temos que ter metas e nenhuma corrupção….Neste governo com militares e civis alinhados não há escândalos de corrupção como ocorreu em estados e municipios por verbas de combate a Covid. Para mim isto pesa muito. Orando

      1. Mas eu nao entendi. Pq essas empresas nao contratam militares que fizeram a aman entao?

        E outra, se é uma guerra o mercado, qual a experiência de guerras?

        1. No seu modo de pensar, civil nunca deveria ser militar. Para ser militar, só filho ou parente de militar. E militar nunca deveria voltar a ser civil.

  2. No caso do Ministro ele se contrapõe a Brasil Político histórico: Ele entrega obra no tempo, de qualidade, sem superfaturamento e sem propinas. Deus o abençoe… O Brasil estava Precisando. Leiam sobre as ferrovias no Brasil e vc verão a ” uma disgraceira histórica do Brasil” antes do Bolsonaro. Dá a César o que é de César .

      1. Que viagem cara! O Brasil e o 3º na vacinação!o Japão está começando agora! Todo mundo encagacado e o general pazuello assumiu a bronca! Inclusive aquele médico com
        Cara de zumbi! Vc deve ser muito Zé ruela! Mas mesmo assim vou perder meu tempo para tentar fazer vc refletir!

  3. Se eu fosse roubar a PETROBRAS, eu roubaria petróleo em alto mar onde há pouca fiscalização. Perfurar no continente? Não dá para roubar muito. Mandaria encher um ou outro navio, sem bandeira, e levaria o petróleo para a China e receberia o dinheiro sem ser rastreado em um fundo investidor, na China. E com esse dinheiro eu compraria mais ações da PETROBRAS e outras companhias, especialmente distribuidoras de energia elétrica, através do fundo investidor. E, apesar das descobertas de muitos poços super produtivos, manteria a produção oficial sempre no mesmo patamar. Seria uma ação entre amigos.

    1. Se eu fosse governo, construiria uma refinaria ao lado de cada poço de petróleo, no continente, com tributação e fiscalização das produções do petróleo bruto e derivados no local. Daí prá frente seria a oferta de menor valor de frete dada às distribuidoras concorrentes para transporte dos derivados, fosse por rodoviário, fluvial, marítimo, aéreo ou ferroviário. sem mais impostos diretos aos produtos, exceto Imposto de Renda, lá na frente.

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