Documentos oficiais das Forças Armadas municiam depoimento de Pazuello

pazuello de máscara

Caio Junqueira
As Forças Armadas forneceram ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, dois documentos para ajudá-lo a embasar sua defesa no inquérito do Supremo Tribunal Federal que apura sua responsabilidade pela falta de oxigênio em Manaus. Seus dados foram apresentados no depoimento do ministro nesta quinta-feira à Polícia Federal.
A estratégia é clara: tentar isentar Pazuello de culpa, mostrar que agiu rápido quando informado da crise e, indiretamente, que a responsabilidade maior pelo caos foi das autoridades amazonenses. Por se tratar de um general da ativa, as forças têm liderado a defesa de Pazuello até mais do que a Saúde e a Advocacia-Geral da União.
O mais relevante dos documentos levantados pelas Forças Armadas para municiar Pazuello foi um timbrado do Ministério da Defesa e do Estado-Maior das Forças Armadas no qual mostra a ordem dada pelo Centro de Operações Conjuntas da pasta para o Comando de Operações Aeroespaciais da Força Aérea Brasileira.
Ela pede, em caráter “urgente”, no dia 8 de janeiro, o “acionamento da missão aérea de transporte aéreo de cilindros de oxigênio, o mais breve possível”. O documento é assinado pelo subchefe de operações general José Eduardo Leal de Oliveira.
Um segundo documento, desta vez já do Comando da Aeronáutica, também datado do dia 8 de janeiro, mostra o transporte em uma aeronave C-130 de 1.174 kg de oxigênio. Eles foram entregues em Manaus no mesmo dia.
O dia 8 de janeiro é considerado pela defesa de Pazuello como data-chave para mostrar que houve ações após o alerta do governo do Amazonas e que, segundo a pasta, teria ocorrido no próprio dia 8 após uma ligação do secretário de saúde de Manaus.
CNN Brasil/montedo.com

10 respostas

  1. CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO DISTRITO FEDERAL

    Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra 01, Centro Empresarial Parque Brasília, Zona Industrial, Salas 201-202, Brasília-DF, CEP: 70.610-410.
    Tel.: (61) 3322-0001 -Fax: (61) 3226-1312-Endereçoeletrônico:[email protected]

    Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal Nº 23, Quarta-Feira, 03 de fevereiro de 2021, páginas 61/62.RESOLUÇÃO CRM-DF Nº 486/2021 .
    Dispõe sobre o manejo ambulatorial do paciente com COVID-19.

    https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/DF/2021/486?fbclid=IwAR2IyglHD0zM8xWVQC5QcDFaKR6-UPmNXYpqpYfAsf-n-RMfg4n4FFThY1g

  2. “A estratégia é clara: tentar isentar Pazuello de culpa, mostrar que agiu rápido quando informado da crise e, indiretamente, que a responsabilidade maior pelo caos foi das autoridades amazonenses.”. É pra rir de um comentário desses né?! Tem estratégia nenhuma não, a responsabilidade é das autoridades amazonenses obviamente.

    “ Por se tratar de um general da ativa, as forças têm liderado a defesa de Pazuello até mais do que a Saúde e a Advocacia-Geral da União.
    O mais relevante dos documentos levantados pelas Forças Armadas para municiar Pazuello foi um timbrado do Ministério da Defesa e do Estado-Maior das Forças Armadas no qual mostra a ordem dada pelo Centro de Operações Conjuntas da pasta para o Comando de Operações Aeroespaciais da Força Aérea Brasileira.“ é de novo pra rir? Já ouviu falar em lei de acesso à informação? Jamais as FFAA poderiam negar qualquer documento para qualquer ministro, mesmo que fosse do governo do PSOL.

    É muita manipulação que a imprensa tenta fazer, sempre jogando com a ignorância da maioria. Chega a dar nojo.

    1. Militar na política dá nisso…será que as FA estão defendendo o ministro ou o general? As coisas se confundem.

      Qualquer das respostas não está certo! Não são as FA responsabilizada pelos acontecimentos, ainda assim não seriam informação que digamos, fidedignas.

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