Grupo político defende que a Casa Civil e a Secretaria de Governo, por exemplo, passem a ser chefiadas por políticos
Natália Portinari e Gustavo Maia
BRASÍLIA — Com a proximidade da reforma ministerial, programada para acontecer depois da eleição para as presidências de Câmara e Senado, vem crescendo a pressão do centrão para a mudança naquele que é um dos pilares do governo de Jair Bolsonaro: a presença maciça de militares em postos estratégicos do primeiro escalão. O grupo, cada vez mais próximo ao presidente, defende a nomeação de mais políticos em ministérios e mira, especialmente, duas pastas sediadas no próprio Palácio do Planalto: a Casa Civil, hoje a cargo de Braga Netto, e a Secretaria de Governo, responsável pela articulação política, ocupada por Luiz Eduardo Ramos.
A impressão de aliados de Bolsonaro no Congresso é que a “militarização” do governo atrapalha na interlocução com os partidos, além de ser um entrave para a liberação de cargos e emendas, moeda de troca importante para os parlamentares. Até agora, o Planalto sondou nomes como o do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM-BA), e de José Múcio Monteiro, ex-presidente do Tribunal de Contas União (TCU) e ex-ministro das Relações Institucionais do governo Lula. Ambos rejeitaram a hipótese de assumir a articulação política do Planalto.
À frente da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos é alvo frequente de críticas de líderes partidários próximos a Bolsonaro — os parlamentares o acusam de não cumprir promessas. Para alguns deputados, a falta de histórico de atuação no Congresso prejudica o ministro, classificado frequentemente como alguém que “não é do ramo” e que não teria habilidade em articular politicamente. O grupo pressiona pela substituição de Ramos, general da reserva, por um nome com trajetória política. Auxiliares de Bolsonaro ouvidos pelo GLOBO, porém, minimizam a hipótese de troca — Ramos é amigo do presidente. Uma alternativa seria deslocá-lo para outro posto no governo como a Secretaria-Geral, hoje comandada interinamente por Pedro Cesar Sousa — ex-chefe de gabinete do presidente.
O Globo/montedo.com
13 respostas
Entre os Políticos do centrão e os Generais de hoje, prefiro uma injeção na testa.
Quem era aquele general que hoje ocupa o GSI que falou uma vez: “_se gritar pega centrão, não fica um meu irmão!”
Gen Garrido foi premiado com Itaipu. Foi o idealizador da reestruturação quando na ativa no tempo do Temer.
Nada mudou.
Pergunta; A onde foi a Honra dos militares? É repugnante, revoltante ver o Vexame pelo qual passam às forças armadas brasileiras. Correto que o comando é vertical. Mas, o limite termina no respeito de quem comanda. Se este perdeu o respeito por si e projeta o desrespeito aos outros, isso quebra a cadeia Vertical. E merece uma resposta com toda a energia cabível! Viva o Brasil! Pátria Amada!
Como era mesmo a musiquinha cantada na campanha de 2018 pelo general Heleno?
“Se correr pega Centrão, não sobra um meu irmão…”
Acho que era essa aí.
O PR com o único projeto de proteger seus pimpolhos dos crimes.cometidos se une até o pescoço da nata política da corrupção.
Essa é a tão propalada “Nova Política”?
Sei….
General Heleno, o grande cantor e compositor do governo Bolsonaro. Permanecerá fazendo músicas para o Centrão!!
Balão de ensaio dos interesses da Globo. Então a Globo anda ouvindo vozes? Não adianta, ninguém fará uma reforma politica radical. Mas tem que começar. O Brasil tem donos, todo mundo quer mandar Somente o Judiciário é o anfitrião!
Não ceda Bolsonaro! Tanto o centrão, como a esquerda e a direita no prostíbulo que é o legislativo de qualquer esfera, municipal, estadual e federal são ajuntamento de corruptos que só querem cargos que mexem com dinheiro e/ou emendas para desvio em seus estados e municípios. O legislativo não serve para nada. Só despesa.
Como ‘Não ceda Bolsonaro!’
Bolsonaro e os profissionais políticos de esquemas espúrios do Centrão estão unidos há tempos.
O centrão é insaciável! E onde foi parar a honestidade do Bolsonaro? E o combate à corrupção???
Foi até onde a justiça entrou nos calços de seu filho contumaz praticante das ditas ‘rachadinhas’, e para tentar salvá-lo da cassação e prisão, se aliou a essa gente.
E, principalmente, quando da prisão do Queiroz, o operador das ‘rachadinhas’ de seu gabinete quando da época de deputado federal.
Aquece Mourão !
Ainda tem gente que acredita na renovação política através do voto! Uma grande ilusão! A política, no Brasil, é um grande esquema de corrupção! Muuuuito desvio de dinheiro público, muitos políticos profissionais, impunidade garantida para quem se elege e rouba dinheiro público. As eleições e os “novos políticos” lembram a fala de Cristo: não se coloca vinho novo em odre velhos! No fim fica tudo uma grande porcaria!