Coronel Alexandre Martinelli é exonerado do Ministério da Saúde

Alexandre Martinelli ocupava o cargo desde 2020 | Foto: Reprodução / YouTube / CP

Decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira

O governo federal exonerou o coronel Alexandre Martinelli Cerqueira do cargo de subsecretário de Assuntos Administrativos do Ministério da Saúde. Alexandre Martinelli estava no posto desde maio, quando o governo Bolsonaro ampliou o número de militares em cargos estratégicos da Saúde. Na ocasião, ao menos vinte militares foram cedidos ao ministério, que já contava com o general Eduardo Pazuello como número dois do então ministro Nelson Teich – e que depois assumiu o comando da pasta.
Martinelli estava na equipe direta do secretário executivo do ministério, o também coronel Élcio Franco. A exoneração consta de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira.
O documento formaliza ainda a nomeação do marqueteiro político Marcos Eraldo Arnoud Marques como assessor especial do ministro Pazuello. Markinhos, como é mais conhecido, foi chamado em dezembro passado por Pazuello para cuidar da comunicação e da imagem do ministro, que está à frente das ações do governo contra a Covid-19.

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Críticas
Pazuello é criticado por dar informações equivocadas e contraditórias e pelo trato com a imprensa. Nesta semana, por exemplo, após meses de defesa e entrega em massa pelo governo federal de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19, como a cloroquina e a hidroxicloroquina, o ministro disse que nunca estimulou o uso destes tratamentos.
Além disso, Pazuello vem acumulando erros de logística e de gestão, com destaque para o atraso na aquisição de vacinas contra o novo coronavírus e na lentidão de ações que poderiam ajudar a evitar o colapso na saúde em Manaus. A capital do Amazonas sofre grave crise decorrente da doença, intensificada nos últimos dias pela falta de oxigênio hospitalar, o que causou mortes de pacientes por asfixia.
CORREIO DO POVO/montedo.com

2 respostas

  1. Exoneração faz parte da normalidade em cargos públicos ou na política. Então, nada de espanto. Segue a vida e o presidente continuará usando a sua caneta.

  2. A desindustrialização do Brasil, a deseducação, ausência de investimentos em ciência e tecnologia durante mais de 30 anos em beneficio de estrangeiros e em detrimento de nossos empregos deu nisso, muito futebol, cachaça, BBB, novelas da Globo e carestia de insumos básicos para nossa auto suficiência.

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