O general inconfiável

general inconfiável

Após deixar a presidência, Ernesto Geisel soube que sua própria segurança estivera envolvida em conspiração para matá-lo. O general que extinguiu o AI-5 reagiu com bom humor, assim como o general Golbery do Couto e Silva. O então chefe da Casa Civil contou a Elio Gaspari, em “A Ditadura Encurralada” (Cia das Letras, SP, 525 pp), porque jamais confiou no chefe da segurança de Geisel, tenente-coronel Germano Arnoldi Pedrozo: “…ele, depois de um dia de trabalho, ia para casa e ficava meia hora plantando bananeira, numa posição de ioga. Eu não confio em gente que faz essas coisas.”
Poder sem Pudor(DIÁRIO DO PODER)/montedo.com

13 respostas

  1. Eu li o livro de memórias de Geisel, e em nenhum momento faz qualquer menção. A única referência que ele faz muito sutilmente era que o comandante militar do planalto e o comandante da brigada de cristalina eram próximos a ele. E quando do afastamento do general Frota eles estavam de sobreaviso.

    1. Vc deve ser funcionário do MEC. Pelo que tenho lido já há uma investigação dos IPs do MEC usados por funcionários para atuarem nas redes sociais e blogs em manifestações politicas contra o governo federal.

    1. Basta procurar as declarações dele à respeito das fraudes nas eleições dos EUA e demorar para reconhecer a eleição de Biden (como se tivesse algum poder sobre) junto com a Rússia, México e a Coréia do Norte.

    2. Anónimo no 7 de janeiro de 2021 apartir do 12:17.
      Você é muito inteligente! Descubriu quase tudo!
      Com tanta sabedoria tenho certeza que é um eleitor/fã de bozonaro.

    3. Rodrigão o que o senhor chama de manifestação eu chamo de baderna.
      Dito isso vou tentar lhe esplicar: bozonaro vai, se perder as eleições, fazer a mesma coisa aqui no Brasil. Vai dizer que houve fraude, não vai apresentar provas e irá convocar os seus eleitores raivosos para a baderna generalizada.
      Não estou te ofendendo apenas respodendo.

      1. Verdade, é baderna mesmo, mormente quando dita pela esquerda. Se fosse baderna da esquerda, seria manifestação. Até porque uma massa ensandecida revoltada pela suposta fraude eleitoral não há como controlar, bem como não se controla quaisquer baderna de uma massa humana furiosa, quaisquer que sejam as cores ideológicas. Sempre há e haverá feridos ou mortos.

        Vc já pensou se fosse baderna da turma pró Biden e fosse um negro que tivesse morrido? A manchete seria: “Negro é morto a tiros em manifestação livre e democrática, pela policia de Trumpp”. Ou não?

  2. Ah… Tá! Mais uma do Elio Gaspari, inventor de historinhas. Essa gente é só ficção. Não entendo como esses mentirosos encontram tanto espaço e visibilidade entre os mídias.

    Deve ser por isso que há uma infinidade de isentões falseando a defesa dos contraditórios como se fossem paladinos da verdade. Quero ver quantos contraditórios podem nos provar uma vida segura, saudável e próspera.

  3. Geisel foi o responsável pela abertura política e fez de João Figueiredo seu sucessor, devido ao desapego deste ao poder (daí vem a frase que ele preferia a companhia dos cavalos e o pedido para que o esquecessem assim que saiu da presidência), como forma de ser irreversível e segura a saida dos militares de cena. Muitos não gostaram da ideia e realmente queriam a manutenção do status e até acusavam, tanto ele quanto Golbery, de comunistas, além de ensaiarem atentados, como o do Rio Centro, para evitar a saída do poder. Hoje se estivesse vivo, Geisel ainda seria chamado de comunista, já que em entrevista concedida em 28 de Julho de 1993 na FGV, se refere ao atual presidente como uma pessoa completamente fora do normal e um mau militar e que pregava a volta da ditadura militar através de um golpe.

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