Exército diz ao TCU que comprou cloroquina para levar “esperança” à população

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Defendido por Bolsonaro, remédio não tem eficácia comprovada contra Covid

Eduardo Barretto
O Exército afirmou ao TCU que comprou cloroquina, remédio sem eficácia comprovada, para levar “esperança a milhões de corações aflitos” com a Covid-19.
“Não poderia ser exigível comportamento diverso do Laboratório Químico Farmacêutico do Exército, senão a busca dos insumos necessários e o pronto atendimento às prementes necessidades de produção da cloroquina que, por seu baixíssimo custo, seria o equivalente a produzir esperança a milhões de corações aflitos com o avanço e os impactos da doença no Brasil e no mundo”, escreveu em 31 de julho ao TCU o comandante da 1ª Região Militar, com nome mantido em sigilo, embora seja público que se trata do general André Luiz Silveira.
O documento foi obtido por meio da Lei de Acesso à Informação pela Fiquem Sabendo, agência especializada em reportagens feitas por meio da legislação de transparência pública.
Seguindo orientações de Jair Bolsonaro, que fez propaganda do remédio sem efeito atestado cientificamente contra a Covid-19, o Exército bateu recordes na compra da cloroquina, a preços superiores aos do mercado.
Apenas em março e abril, o Exército produziu 1,25 milhão de comprimidos de cloroquina, um aumento de 84 vezes.
A Força também comprou a substância em um valor 167% mais alto do que a própria empresa havia cobrado dois meses antes, a um custo de R$ 782,4 mil.
No documento encaminhado ao TCU, o Exército criticou reportagens e minimizou a escalada das compras de cloroquina: citou a variação do dólar, demanda internacional e afirmou que o preço é compatível com os do mercado, mesmo com a alta de 167%.
“O aumento do preço do objeto da aquisição é justificado em razão do fato de que tanto a matéria-prima quanto o frete são influenciados pela variação do dólar, aumentando o preço no mercado mundial associado à escassez e grande procura do insumo farmacêutico”.
O Exército também desprezou a falta de comprovação científica da substância contra a Covid.
“Até a presente data não há tratamento consagrado pela comunidade científica para a Covid-19”, afirmou o documento, emendando:
“Caso não fosse realizada a compra do insumo farmacêutico ativo poder-se-ia estar diante de dano irreparável ou de difícil reparação, pois não haveria a produção do medicamento, cujo objetivo é salvar vidas diante da pandemia causada pelo Covid-19”.
ÉPOCA/montedo.com

40 respostas

  1. A época por acaso é um laboratório de infectologista?

    Sabemos que há remédios emergentes que combatem infecções virulentas.
    Há plantas e legumes, que auxiliam no combate febres, alergias, gripes, imune o organismo.
    Hidroxicloroquina é um remédio emergencial.
    Vacina precisa d e muitos estudos para ser eficaz.
    Demora anos, por causa das mutações virais.

    Espírito Santo abençoe os Cientistas e distribui a Cura para os doentes e auxilia a Medicina.
    Amém.

    1. Primeiro não é aumento…nunca se admitiu ( generais) esse termo. Segundo que levaria mais “esperanças aos corações ” cuidando da tropa como um todo. Vamos ver quem assinou a compra e responderá por improbidade, no mínimo.

  2. A militância do Bolsorano a cada dia sendo abafada, inclusive por ivos, o abraço da serpente está sendo muito eficaz! Barro Bolsonaro, caiu agora ou será em 2022?

  3. O tablóide Época afirma que o Exército desprezou a falta de comprovação científica. Pura guerra de narrativas … Na verdade, no mundo real, a única certeza é de que “não existem evidências suficientes disponíveis para ilustrar conclusivamente que o dano associado ao uso da hidroxicloroquina supera o benefício no início”. Fonte: http://terrarara.com.br/terrarara/biopatologia/associacao-medica-americana-retira-as-restricoes-contra-hidroxicloroquina/. Portanto, não existe base científica suficientemente comprovada para afirmar categoricamente sobre os seus benefícios ou malefícios. Qualquer afirmação neste sentido é pura especulação. Entendo que caberá ao paciente junto ao seu médico de confiança decidirem pela viabilidade do uso do medicamento até que surjam estudos científicos verdadeiramente conclusivos.

  4. Importante observar que ainda não foi liberada a venda sem receita da hidroxicloroquina vendida há mais de 70 anos, sem receita. Quais as razões de impedirem a venda direta? Há centenas de relatos de médicos no youtube sobre a eficácia desse medicamento na profilaxia e prevenção da C-19. Agora constataram que a ivermectina também é eficaz. Ambos usados associados com zinco, vitamina C e vitamina D fortalecem a imunidade.

    É evidente que o “fique em casa” é uma manobra para evitar banhos de sol e ar livre que fortalecem a imunidade. É evidente o conluio entre políticos, industria farmacêutica e médicos que são financiados por essas industrias em suas incursões turísticas, seminários e cursos em muitas localidades do Brasil, com tudo pago.

  5. Fico na duvida se houve assessoramento juridico… e se houve, quem o fez. Seguramente algum teorico que nunca atuou na vida… beira o ridiculo. A responsabilizacao vira a cavalo

    1. Kkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Enquanto isso, a FDA (anvisa americana) CONTRAINDICA o uso de cloroquina “off the label”.

      Quem puder, leia o original da FDA, nao traducoes tendenciosas.

      Contraindica pois mais mata que salva. Causa infarto. os que se curaram, se curaram pelos seus anticorpos, sem qualquer indicio de eficiencia desse remedio de malaria.

      Vergonha.

      Por isso eu digo, controle externo e otimo para a instituicao. Essas coisas evitam mandonismo

  6. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…ka.kai…
    A groubo não levanta mais.
    Já devolveu os bilhões que deve para o INSS?
    A Ciência precisa do dinheiro. Devolve o dinheiro aí.

  7. Como assim?
    Quem deu esta ordem de compra?
    Esse vai responder pelo prejuízo…

    Agora some todo mundo…eu não mandei comprar, não tem nada escrito ….etc

  8. A Associação Americana declara que retirou as restrições contra a Hidroxicloroquina e admite seus benefícios, liberando uso em tratamentos precoces visto a quantidade de artigos científicos citando seus resultados positivos na dose correta, principalmente contra o covid-19.
    (Dra. Nise Yamaguchi).

  9. O LQFEx produziu, em março e abril de 2020, 84 vezes mais cloroquina do que costumava produzir. Ou seja, só nos dois primeiros meses de pandemia no Brasil (para quem não se lembra, aqui no nosso país o primeiro caso oficial de COVID-19 foi em março e as medidas de isolamento social também só começaram em março), o Exército produziu milhões 1.250.000 comprimidos de um medicamento que até hoje não tem eficácia comprovada contra o COVID-19. O que a ideologia cega não faz…

    1. Hidroxicloroquina é um fármaco usado na prevenção e tratamento de malária sensível à cloroquina. Entre outras aplicações, pode ser usada no tratamento de artrite reumatoide, lúpus eritematoso, porfiria cutânea tarda, febre Q e doenças fotossensíveis. É administrada por via oral. Está também a ser usada como tratamento experimental da COVID-19.

      É evidente que o medicamento hidroxicloroquina não será perdido! Os mídias e os desinformados sempre jogando contra. Me diga aí, por comprovação científica, qual a razão dos laboratórios que estão produzindo as vacinas pedirem “isenção de responsabilidade” dos efeitos das vacinas?

  10. Mentira dessa farsante, o Dr Cloroquina francês está sendo processado pela Associação Médica da França, por charlatanismo!! O gado burro!!

  11. Peço vênia para os doutores comentaristas da postagem e ouso fazer uma pergunta ,chegou a conta de um fármaco usado de forma experimental que não correspondeu ao tratamento da SARS – Cov-2 , que por pura vaidade e desinformação mandaram fabricar milhares de comprimidos não usados e agora a conta chegou ,quem pagará ,será que serão os mesmos otários de sempre ,o povo ,que nem voz possui mais !!!! assim fica fácil governar, faz cagada e se não der certo os outros pagam, pois a responsabilidade é ZERO (00) e os gados bem remunerados estão de plantão para rebater …..

      1. Peço vênia ao senhor também para informar que tirar restrição e ser eficaz contra a doença são coisas completamente diferentes. Eu posso te receitar calmante pra curar teu resfriado, não há restrições quanto a isso, mas o calmante também não vai curar seu resfriado.

        1. Certamente o ilustre e nobre comentarista acima sequer leu o conteúdo da abordagem científica produzida pela AMA, quando diz, entre outras afirmações: “Visto que os estudos originais publicados no The Lancet e no The New England Journal of Medicine (NEJM) inicialmente citando danos devido ao uso de hidroxicloroquina e cloroquina foram retirados pelos referidos periódicos devido à metodologia de pesquisa duvidosa e conclusões incorretas.” Sendo assim, desconsiderar posicionamentos científicos, como os da AMA, sem ler o conteúdo, apenas envolto na cegueira ideológica, é viver embriagado no mundo das narrativas utópicas, como a de certos autores marxistas-leninistas. Ou seja, mera guerra de narrativas improdutivas.

        1. A AMA é composta por vários membros distribuídos em diversas Comissões que produzem diversos relatórios científicos. Dentre esses relatórios científicos em anexo sobre o uso da hidroxiclorquina, como relatei inicialmente, não se tratando portanto de “fake news”, figura aquele com a seguinte afirmação não contestada pela AMA: “não existem evidências suficientes disponíveis para ilustrar conclusivamente que o dano associado ao uso da hidroxicloroquina supera o benefício no início”. Ou seja, os estudos sobre benefícios ou malefícios ainda estão inconclusivos. Inclusive a AMA sempre considerou como permissível, e não proibitivo, o acompanhamento clínico da Hidroxicloroquina desde que supervisionado pelo profissional médico de sua confiança devido aos possíveis efeitos colaterais. Tanto é assim que é permitido a distribuição através de doação de fosfato de cloroquina e sulfato de hidroxicloroquina pelo “Strategic National Stockpile” (SNS) aos estados para serem usados ​​por provedores de saúde licenciados para tratar adultos e adolescentes hospitalizados com COVID-19 que pesam mais de 50 kg. Como venho dizendo desde o início da minha participação no debate, essas drogas devem ser usadas quando a participação em um ensaio clínico não for possível e se o profissional de saúde sentir que o benefício potencial para o paciente supera o risco potencial. É isso o que venho tentando esclarecer, sem “fake news”, sem ofensas e sem viés ideológico. Enfim, com muita fé em Deus todas as vacinas que já estão a caminho, quer sido aprovadas pela ANVISA ou por intermédio de qualquer outra agência de saúde internacional, deixarão superadas essa discussão interminável sobre o uso da Hidroxicloroquina no combate a COVID-19.

  12. Fico me perguntando o que seria desse governo e do atual inquilino do Alvorada se não fosse o uso – sim, o uso – das FA para dar um verniz de seriedade.

    E o mais interessante é que antes esse inquilino era ignorado e até proibido de entrar em aquartelamentos.

    País estranho esse…

  13. Se quando do contrato de fabricação do VBTP Guarani o Exército encomendou 2044 blindados e depois descobriu que necessitava era de 1580 unidades, tendo que pagar 273 milhões a mais, por força de contrato e ninguém foi responsabilizado, imagina no caso da cloroquina …

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