Simulação de guerra do Exército brasileiro na Amazônia foi acompanhada por militares dos EUA

Mapa das manobras militares do Brasil na Amazônia Foto: Editoria de Arte

Bela Megale
A simulação de uma guerra na Amazônia realizada em setembro pelo Exército brasileiro foi acompanhada por militares dos Estados Unidos. A informação foi dada pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, em resposta a um requerimento feito pelo líder do PT na Câmara, Ênio Verri, e outros deputados da sigla.
– Informo que, fruto de acordo de reciprocidade de participação em manobras, militares dos Estados Unidos da América acompanharam como observadores – escreveu o ministro.
O requerimento de informação foi feito pelos petistas com base em uma reportagem do GLOBO, que revelou a simulação de uma guerra do “país vermelho contra o país azul”, com custo de R$ 6 milhões aos cofres públicos e envolvimento de 3.600 militares.
A reportagem mostrou que a “guerra” na região amazônica ocorreu entre 8 e 22 de setembro e que, no dia 18 daquele mês, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, fez uma visita a Roraima, região de fronteira com a Venezuela. O episódio aconteceu em um momento de animosidade entre o Brasil e o país vizinho. A simulação foi feita praticamente ao mesmo tempo em que o governo Bolsonaro retirou as credenciais dadas aos diplomatas do regime de Nicolás Maduro que atuavam no Brasil.
A ação foi batizada de Operação Amazônia. Os parlamentares perguntaram ao ministro Azevedo e Silva se houve alguma cooperação dos EUA na ação. A maioria das questões não foi respondida, como a que indagava se Mike Pompeo foi avisado sobre a simulação. Outra pergunta sem resposta tinha o objetivo de esclarecer se o governo brasileiro consultou ou informou os países-membros do Mercosul à respeito da operação.
Os deputados também questionaram se o Brasil chegou a sofrer ameaças concretas que levassem à essa operação, ou se passou a considerar potenciais inimigos externos na América do Sul. “Enfatiza-se não fazer, na atual conjuntura, hipótese de conflito entre o Brasil e qualquer país sul-americano, tampouco ameaça de invasão do território nacional”, respondeu Fernando de Azevedo e Silva.
Segundo o ministro, entre os objetivos estavam “capacitar os grandes comandos operacionais e logísticos”, “exercitar a mobilização de organização militar operacional”, “ampliar a experiência do Comando Militar da Amazônia” e “testar as funções de combate”.
“As operações militares realizadas na Amazônia evidenciam ao mundo que o Brasil tem se preocupado em estar presente nessa estratégica porção do território nacional”, disse o ministro no documento.
O Globo/montedo.com

13 respostas

  1. Toda a oportunidade em que a midia podre e organizações partidárias de esquerda desejarem informações sobre o trabalho de verdadeiros brasileiros, os órgãos oficials devem negar a informação. Eles sao inimigos do Brasil.

  2. Uma despesa de R$ 6 milhões para um treinamento desse porte é moedinha em comparação aos R$ 5 bilhões de dívidas que Lula perdoou à Rede Globo. Os donos da Globo deveriam ter seus U$D 60 bilhões de patrimônio confiscados para ressarcir o Brasil dos crimes de desinformação que vêm cometendo.

  3. PORQUE NÃO SE PODE CONFIAR EM TIO SAM
    Artigo publicado no “Jornal A Pátria”
    Existem muitas razões para não se confiar no “irmão Caim do Norte”. Todavia ainda tem gente desavisada apostando que um atrelamento militar automático com “Tio Sam” vai resolver todos os óbices enfrentados na área da defesa. Por isso mesmo, não se perde tempo avaliando fatos que, comprovados ao longo da história, nos impedem de confiar, como crédulos franciscanos, nesta superpotência mundial.
    Não se pode olvidar, os “yankees” mobilizaram colombianos traidores para, em troca da construção do canal do Panamá, se separarem da pátria mãe; abandonaram o Vietnã do Sul em plena guerra o que contribuiu para a vitória do Vietnã do Norte; traíram os ‘HERMANOS’ na Guerra das Malvinas, apoiando país imperialista de língua inglesa integrante da OTAN, jogando para o alto seu compromisso de segurança continental assumido no “Tratado Interamericano de Assistência Recíproca/TIAR”; abandonaram seus aliados “curdos” de longa data, deixando-os à mercê de turcos e sírios, estes aliados dos russos no Oriente Médio; podem, num repente, deixar de apoiar o Brasil em seu pleito de entrada na “OCDE”, bastando para tanto uma vitória dos “democratas”, partido de ecologistas doentios nada concordes com os desmatamentos e queimadas sem controle que ocorrem na Amazônia; vislumbram, ao aceitar o Brasil como seu aliado preferencial extra OTAN, em nome dessa aliança entre “gato e rato”, realizar exercícios militares conjuntos na grande região norte, mantendo de quando em vez tropas naquele (ainda nosso?!) gigantesco ecúmeno de riquezas incalculáveis.
    Que se diga, um comando de batalhão de infantaria de selva em Tefé (AM) e a chefia do Estado-Maior de brigadas desta arma, uma no centro geométrico do Estado do Amazonas e outra em Marabá (PA), permite intuir claramente os desígnios que “Tio Sam” preconiza para aquela imensa porção tiranicamente despovoada do território nacional. Aliás, nunca é demais lembrar o que disseram alguns altos dignitários dos EUA. Talvez, os brasileiros e brasileiras de maior discernimento que já passaram da idade de acreditar em “Papai Noel” possam entender porque não podemos mais nos enganar com os maquiavélicos vizinhos do hemisfério norte.
    Portanto, atenção, alerta, perigo! Al Gore, quando vice-presidente dos EUA disse, sem meias palavras: — “Ao contrário do que os brasileiros acreditam, a Amazônia não é propriedade deles, ela pertence a todos nós”. O General Patrick Hughes, Chefe do Órgão Central de Informações das Forças Armadas dos USA, em 1998, não deixou por menos: – “Caso o Brasil resolva fazer um uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente nos Estados Unidos, temos de estar prontos para interromper esse processo imediatamente”.
    Depois desta explanação, seria de lamentar se ainda não houver convencimento da lógica destas razões de repúdio ao nosso maquiavélico “amigo urso”.
    Paulo Ricardo da Rocha Paiva
    Coronel de Infantaria e Estado-Maior

    1. Parabéns pelo comentário Coronel Inf Rocha Paiva, seu posicionamento está corretíssimo, no mundo globalizado há muitos interesses, não dá para confiar cegamente, seria imprudente, os amigos ursos existem em todos os segmentos. Cristo já dizia nas suas pregações: Sede simples como as pombas, porém prudentes como a serpente.

  4. 3.600 homens simulando Venezuela 2.200.000.00 hknebs treinando dia todo ~~ creio que EEUU negociando a venda da Amazonas para Rússia Iran China , EEUU sempre o Coringa de outo e paus, adeus Brasil poucos dias atras boing militar russo vagando em Belém do Pará ~ mais O CRIADOR é Fiel~~

    1. Flávio; em caso de ataque das forças ciberespaciais russas TODOS os adeptos do Bozo serão enviados na linha de frente. Sera o armagedom de bozonario, o nazismo fazendo novas vitimas graças a sua capacidade de tolher o pensamento e maximizar a emoção.

    1. A frota de pesqueiros da china está fazendo a limpeza nos mares da América do Sul, no Oceano Índico. Quero ver o que vai acontecer quando invadirem o sul do Brasil.

  5. Se os problemas internos as ffaas não conseguem resolver, STF invadindo outro poder, afrontando as liberdades individuais, rasgando a constituição, parlamentares corruptos legislando em causa própria, imprensa cometendo crime contra o presidente e o país, imaginem uma invasão externa?

  6. Graças a Deus que ainda temos a imprensa; uma das poucas coisas que não foi controlada como ocorreu com o COAF es PF; O crime organizado detesta a imprensa pois traz a tona safadeza desses políticos brasileiros que a décadas comandam quadrilhas e vivem ligados ao crime organizado como forma de se manter roubando dos cofres públicos enquanto 200 milhões passam as margens da miséria. Adriano Nobrega é o QUeiroz o patrono do governo Bolsonaro mandam lembranças aos debiloides que acreditam que eles podem revolucionar esse pais!!

    1. Gen Mazutto no hospício, cercado por debiloides, sonhando com Queiroz e Adriano. Quando não estava internado se fartava das mordomias do PT e não falava nada. A bandidagem toda contra Bolsonaro e o louco aplaude a mídia mentirosa, só narrativas e factoides.

  7. O que custa caro aos nossos cofres são os políticos com suas 250 benesses e o famigerado fundo partidário que tá mais pra “poço sem fundo partidário”. E a imprensa vermelha como sempre fazendo seu papel lixo!

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