O general, o soldado e a carroça

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Recebo com frequência relatos de fatos bizarros ocorridos em quarteis do Brasil, os quais não publico, pela impossibilidade de comprovação. Essa história do então tenente-coronel Pazuello, até hoje, estava na categoria das lendas. O jornalista Ruy Castro acaba de inseri-la em uma hipotética biografia do general:

“Até há pouco, o único episódio na trajetória de Pazuello que poderia justificar uma referência foi quando, em 2005, ao dirigir o Depósito Central de Munição, em Brasília, puniu um soldado sob seu comando, obrigando-o a puxar uma carroça, atrelado a ela por arreios, como uma mula, e transportando um colega na presença dos companheiros.
Pazuello era tenente-coronel, mas isso não turvou sua escalada ao generalato.” (Ruy Castro)

Confira:
Pazuello já merece uma biografia

Nota do editor:
O Depósito Central de Munições do Exército está situado em Paracambi, no RJ, e não em Brasília

43 respostas

  1. Cumpre salientar ser inveridica esta afirmatíva, pois o citado Depósito Central de Munições não fica em Brasília e sim no Rio de Janeiro.

    1. O soldado paga pelo que fez, de forma simples e rápida. A ficha dele continua limpa,sem detenção ou prisão. Não precisou toda uma guerra de papel pra punir o mesmo…

      Tudo resolvido na boa e velha hora do pato…

      Saudades desse EB raíz…

      1. Ao Anônimo no 17 de dezembro de 2020 a partir do 20:18 ,

        Se no lugar desse soldado fosse seu filho, vc teria essa mesma opinião? É só uma pergunta

          1. História totalmente verídica, o soldado era de meu pelotão e eu presenciei a cena. Totalmente desumana e sem nenhum motivo por parte do soldado que estava conduzindo a carroça com uma mula que não obedecia os comandos e vez ou outra disparava na corrida o que levou a punição.

      2. Em 24 de novembro de 2005, o site do Senado replicou a reportagem do Jornal do Brasil “Do quartel para o ferro-velho”. Segundo a publicação, ele “Pode ser responsável pelo maior desvio de munição da História do Exército Brasileiro”. O general gordote comandava o Depósito Central de Munição do Exército Brasileiro em Paracambi (RJ).

    2. Tu sabe o que é tempo e meio de transporte? Sabe que as pessoas podem morar numa cidade e ir pra outra, principalmente militar?

      Caraca, bicho burro sem noção.

      Come mais capim, burro! Pra ver se fica menos anta.

    1. Quem quiser verificar a veracidade, consulte no Google:

      INQUÉRITO POLICIAL MILITAR Nº 105/05.

      PROTOCOLO Nº 1062/05/DDJ.

      Trata-se de Inquérito Policial Militar encaminhado à Procuradoria-Geral pelo juízo da 1ª Auditoria da 1ª CJM, em razão de discordância no pedido de arquivamento.

      Os autos relatam investigação que teve por fim elucidar a possível prática de maus-tratos perpetrada pelo Tenente-Coronel EDUARDO PAZUELLO, Diretor do Depósito Central de Munição, contra o Soldado CARLOS VITOR DE SOUZA CHAGAS.

  2. O DCMun em Paracambi foi mesmo Chefiado pelo entao TC Pazuello.

    O jornalista apenas se equivocou na localização do quartel. O restante aconteceu mesmo.

  3. Isso ai me parece uma grande mentira.
    No entanto os bolsonaristas inventaram várias mentiras dos adversários políticos para colocar o bozo no poder… ” quem com fake news fere com feke news será ferido”

        1. Tem que lembrar sempre, por mais de 30 anos, os roubos do PT, do Lula, da Dilma do FHC, do Collor e do Sarney. Gente como vc tem memória de água sanitária.

  4. Ah meu amigo, se fosse no quartel do Sub bigodudo com cheiro de nicotina jamais fatos humilhantes como estes aconteceriam com seus subordinados.

    Sorte do ministro da Saúde Papaszuello do Sub bigodudo com cheiro de nicotina não integrar esta OM.

  5. Normalmente esse tipo de atitude bizarra são comandadas por temporários ou elementos do baixo escalão, agora um então of superior, isso foi uma lástima…

  6. Disse o redator,

    “Recebo com frequência relatos de fatos bizarros ocorridos em quarteis”…

    Sabia e segura decisão, com certeza algumas são armadilhas pra denegrirem a sua imagem e credibilidade do site “Montedo”, mas esses amadores não terão sucesso com a publicação de seus comentários maus-caracteres e Fake News, jamais.

    Credibilidade sempre foi e é o forte deste canal de informações de qualidade e baseadas em fatos verídicos, sensacionalismo barato não interessa.

    Respeito ao leitor é o segredo dos milhões de acessos nesses “poucos anos” de existência do Site.

    Vida longa a este canal sério de interlocução entre a ativa e reserva.

    Brasil.

    p.s.: aqui não tem amador, perdeu seu tempo.

  7. Ao Turma Voluntários da Pátria 97 no 17 de dezembro de 2020 a partir do 17:46

    Engana-se meu camarada, fatos como este são feitos por qualquer um que se ache superior ao seu subordinado e indifere ser temporário ou de carreira.
    Sendo um oficial de carreira, até acho mais normal, pois este se acha dono das forças armadas e tem a certeza que um fato como esse só tem o risco de dar alguma coisa se chegar na imprensa, caso contrário, nenhum comandante de OM punirá um oficial de carreira por um fato deste, no máximo rola uma mijadinha de leve, mesmo sendo um fato bizarro como este.

    1. É fácil resolver esse problema, já tem o local Depósito Central de Munição, a data aproximada 2005, o responsável no tenente-coronel Pazuello e o evento, puniu um soldado sob seu comando, obrigando-o a puxar uma carroça, atrelado a ela por arreios, como uma mula, e transportando um colega na presença dos companheiros.

      Falta achar o soldado e fazer uma entrevista com ele para esclarecer todas as circunstâncias da situação.

      Se isso for confirmado pode processar o responsável por maus-tratos previsto no Código Penal e é claro que tomou conhecimento do ato e não fez nada também responde solidariamente.

      Art. 136 – Maus-tratos
      Art. 136 – Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina:
      Pena – detenção, de dois meses a um ano, ou multa.
      § 1º – Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
      Pena – reclusão, de um a quatro anos.
      § 2º – Se resulta a morte:
      Pena – reclusão, de quatro a doze anos.
      § 3º – Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos.

  8. Com CERTEZA Carentao que faz piada do meu querido e saudoso Sub Simão. VC com certeza deve ser um lambe botas de oficial.

    Vcs da turma de 95 (inclusive) para cá, são vergonha alheia.

    A coisa começou a degringolar nos anos 90, mas de 1995 pra cá, não conheci um MACHO DE VERDADE como o Sub Simão e outros.

    Agradeço aos militares de 1994 pra trás, dois quais aprendi muito, principalmente com meus Sub dos anos oitenta, já os almofadinhas de 1995 pra frente com suas aulinhas em faculdades, sua garrafinha de água ao lado, depilação, pilates etc etc, só tenho uma coisa por vcs, VERGONHA ALHEIA.

    SALVE O EXÉRCITO RAIZ.
    #VOLTAEBRAIZ

    ASS: SGT 2005

  9. Kkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Não prezado SGT 2005, não é uma piada de mau gosto ou depreciativa com o seu querido e saudoso Sub Simão bigodudo com cheiro de nicotina.

    Pelo contrário, a intenção era me utilizar da ideia, do perfil profissional e Caxias do Sub Simão, pra mostrar aos Subtenentes Nutellas de hoje em dia que com o Sub Simão isso jamais seria aceito, poderia até acontecer, mas que haveria algum tipo de reação do Sub Raiz Simão, sim, aconteceria com certeza.

    Não ficaria omisso como são alguns Nutellas de hoje em dia.

    E não sou tão moderno assim, pelo contrário, recruta de 1984 e EsSA /85 (última Turma da Escola).

    Rsssssssss “com certeza deve ser um lambe botas de oficial” Rsssssssssssssss

    #VOLTAEBRAIZ

    Excelente !

    p.s.:
    – o ASS: SGT 2005 estará com certeza no topo do Prêmio iBest/Montedo dos melhores comentários e personagens de 2020, Rssssss, muito bom.
    – Salve e todo respeito ao Sub Simão bigodudo com cheiro de nicotina, Rsssssssss.

  10. Não duvido da veracidade e mesmo que não seja como sub veterano represento praças e as estrellas como tratamentos que se acham superiores sempre exageram….

  11. – Especificamente no inicio dos anos 80´, quando de minha época de 3º Sargento Cão, sim, exagerávamos, muitas vezes passávamos do limite físico e mental dos instruendos, o CFC, por exemplo, era um pouco “ralado”.

    – Pra tirarmos o verniz paisano dos recrutas, logo na semana zero, os fazíamos baixar o mato do fundo do quartel na base de milhões de cangurus e flexões, até baixar o mato, sim, éramos extremamente arrogantes, boçais e soberanos na exigência e cobrança de excelentes resultados em todas as atividades da caserna, a ordem era, ensandecer a vida do recruta até sua exaustão.

    No serviço de Guarda era um terror, tocávamos o plano de segurança por toda madrugada.

    No campo do básico fazíamos chegar no limite físico, descansavam carregando pedras, dormiam, bebiam e comiam de acordo com seus desempenhos na Instrução.

    O Soldado e o Cabo Auxiliar do GC, em consequência, o Pelotão, chegava em novembro nos exercícios de Qualificação um AÇO, num grupo unido e confiável.

    Após o Serviço Militar Obrigatório, o Cb e Sd tinham um profundo respeito pelos Sargentos e Tenente de seu Pelotão, era uma choradeira monstro na primeira baixa.

    A fiscalização e cobrança era rígida, mas nunca humilhante.

    Fiz sim, esquadras e o próprio GC arrastarem um REO M35 6×6 na lama e no barro goiano, atolado propositadamente muitas vezes, mas dentro de uma lógica de auto confiança e superação, mas nunca para humilhá-los.

    Daria um braço ou uma perna pra estar novamente com aqueles militares do inicio de minha carreira.

    p.s.:

    – REO M35 6×6 https://www.youtube.com/watch?v=IXt6PVUyGos

    – sempre disse, essa gente que não é das Armas não sabem ralar os Soldados, apenas humilhá-los.

    1. Em 24 de novembro de 2005, o Site do Senado Federal, replicou a reportagem do Jornal do Brasil, com Título: “Do Quartel para o Ferro-velho”. Segundo a publicação: “Pode ser responsável pelo maior desvio de munição da História do Exército Brasileiro.

      O Ministro da Saúde Eduardo Pazuello era o Comandante do Depósito Central de Munição do Exército Brasileiro em Paracambi-RJ.

      https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Pazuello

      Título: Do quartel para o ferro-velho
      Autor: Gustavo de Almeida
      Fonte: Jornal do Brasil, 24/11/2005, Rio, p. A13

      Polícia Civil encontra em depósito particular 25 toneladas de projéteis do Exército que seriam derretidos para venda

      Da natureza, nada se perde, tudo se transforma, segundo a Lei de Lavoisier, de conservação das massas. O ditado vale até para as coisas que não são propriamente naturais, como 25 toneladas de projéteis de três calibres diferentes, encontrados na tarde de terça-feira em Ramos por policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos. Um major intendente (responsável pelo setor de compras do Exército), cujo nome está sendo mantido em sigilo pela polícia, pode ser responsável pelo maior desvio de munição da história do Exército Brasileiro, se forem comprovadas as irregularidades. Dos projéteis, tudo se aproveitava – a cápsula em si, derretida para ser transformada em lingotes de chumbo e vendidas a R$ 1,80 o quilo. A ”jaqueta”, feita de liga de ferro, triturada e transformada em limalha, também vendida para uso industrial. A polícia encontrou, na sala do gerente da fábrica, material de campanha, usado pelo major para dormir no local. O material depositado na fábrica, que inclui ainda duas toneladas de chumbo já derretido e processado, vale aproximadamente R$ 50 mil.

      https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/65677/noticia.htm?sequence=1

  12. Tem pelo menos um equivoco. Deposito Central de Municão é em Paracambi – RJ e não em Brasilia. Eu e meus filhos servimos lá.

  13. “Vai buscar este relator auxílio no próprio Soldado Carlos Vitor de Souza Chagas, em sua inquirição de fls. 32-33, o qual depois de descrever toda a seqüência fática consignou que vários Soldados caçoaram dele, mas ao ser perguntado se daquele ato de puxar a carroça lhe causara algum mal físico durante ou após o ocorrido, respondeu que não, não tendo consultado médico após o ocorrido, fl. 33”.

    kkkkkkkkk ao ser perguntado se daquele ato de puxar a carroça lhe causara algum mal físico, respondeu que não.

    Vamos só fazer uma breve pergunta ao senhor ministro/general. será que ele colocaria um de seus filhos/filhas para puxar uma carroça, ou será que ele se importaria se no trabalho de seus filhos/filhas, colocassem eles para puxar uma carroça caso fizessem algo que merecesse uma punição?

    Para quem quiser saber se é exagero ou não algo desse tipo, imaginem se fosse com algum de seus filhos/filhas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Se ao imaginar algo desse tipo com seus filhos/filhas sendo apenas um pequeno aprendizado, aí tudo bem, caso contrário, se eu fosse o pai desse soldado, não responderia por mim e iria pessoalmente tirar essa história a limpo e frente a frente com esse ministro/general!

    Obs: Volta subão do bigode fedendo a nicotina, infelizmente o exército virou um antro de milicos que dão a outra face pra tomar porrada desses oficiais e depois ainda lambem os coturnos pra ficar bem limpinho!

  14. O fato em si, se existiu ou não, ja foi ecplorado a exaustão. O que ninguem comentou e que me causa espanto é estarmos utilizando carroças em pleno século XXI para transportamos munição. E no depósito central.

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