O que fez Ramos diante de um Bolsonaro atônito e um Álvaro Antonio mudo

general ramos apontando o dedo

Lauro Jardim
Na véspera de sua demissão do Ministério do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio teve um encontro com o ministro Luiz Eduardo Ramos tendo Jair Bolsonaro como testemunha.
O local, segundo Álvaro Antônio contou a interlocutores, foi o gabinete presidencial. Era uma reunião que Bolsonaro promoveu uma tentativa de reconciliação entre os dois, horas depois de o ainda ministro do Turismo ter descido a borduna em Ramos num grupo de WhatsApp integrado por ministros.
Só que não deu nem tempo de Álvaro Antônio falar uma terceira palavra além de “me desculpe”, ainda de acordo com o relato do ex-ministro.
Dedo em riste e gritando, Ramos reagiu em fúria, diante de um Bolsonaro atônito e de um Álvaro Antônio já mudo. Não quis desculpas. A cena terminou com dois seguranças da presidência entrando no gabinete para esfriar os ânimos.
O Globo/montedo.com

12 respostas

  1. Esse Lauro Jardim era para estar preso desde 2016 quando quis derrubar Michel Temer com a JBS e a B3 despencou quase 50%. Depois pediu desculpas e ficou por isso mesmo. É aí que o MPF é fraco.

  2. Quem Fez campanha para o bolsonaro e qual classe o proibiu de entrar nos quarteis? Se fosse o JB, ficaria com o Min civil, pois nenhum político sobrevive sem militância, e a do Presidente está sendo sufocada pelo abraço da serpetente. Conhendo o modus operandi (farinha pouca, meu pirão primeiro) desses senhores na caserna, digo, o JB será defenestrado da vida política. Pois são contra o armamento, o liberarismo e a liberdade de expressão na Internet, bandeiras que elegeram o Presidente. Têm método…Mourão no repousativo.

    1. Reajuste nos soldos dos Generais melou pra Janeiro, vão se rebelar ou meter o rabo entre as pernas e cutucar os da reserva pra gritar ppr eles?

  3. “”” Dedo em riste “””

    Confesso que acho que a Presidência da República cada vez mais se parece com um quartel, e sendo assim já deu pra perceber o motivo do fracasso dos pracinhas, em especial os da reserva, com a nova lei.
    Bolsonaro talvez queira um palácio do planalto militarizado pois talvez ainda tenha sonhos ditatoriais, ou porque teme um futuro processo de impeachment, e deseja ter alguma aspecto de dissuasão.
    E pode ser que a cúpula saiba disso.
    Mas voltando a um assunto prático, ou seja, pagar contas, gostaria de perguntar ao Ministro se ele não vai cumprir a palavra do governo em debater as perdas que ocorreram com a nova lei.
    Ministro vamos cumprir a promessa do governo?

  4. Se bolsonaro queria ser general deveria ter permanecido no serviço ativo. Se queria comandar um quartel não deveria candidatar-se a presidente. Está transformando o Brasil em um quartel com todas extravagâncias, arrogâncias, guerra de vaidades, que somente os militares conheciam, mas que o pobre Brasil começa a descobrir.

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