Ao batizar submarino, Bolsonaro diz que País tem presidente que respeita militares

O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de batismo do submarino Humaitá Foto: Wilton Junior/Estadão

Construído no Rio, Humaitá faz parte do Prosub, um acordo com a França para a construção de quatro embarcações assinado em 2008 no governo Lula

Caio Sartori, O Estado de S.Paulo
RIO – O presidente Jair Bolsonaro participou na manhã desta sexta-feira, 11, da cerimônia de batismo do submarino Humaitá, o segundo construído no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), que prevê quatro embarcações. O acordo foi firmado em parceria com a França em 2008, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e as construções são tocadas no Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio. Apesar de não ter sido concebido em seu governo, Bolsonaro afirmou que o País tem hoje um presidente cristão e que respeita as Forças Armadas.
“Hoje o Brasil tem um presidente cristão que respeita seus militares e deve lealdade absoluta a seu povo. O Brasil está mudando; nós venceremos”, disse o presidente em breve discurso. “Buscar fazer a coisa certa, ser patriota, defender a democracia e a liberdade e externar a verdade não são coisas fáceis, mas nós somos persistentes.” Ele não parou para responder a perguntas da imprensa.
Estiveram com o presidente, na cerimônia, os ministros Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, Fernando Azevedo e Silva, da Defesa, e Marcos Pontes, de Ciência e Tecnologia, além de autoridades da Marinha e do governador em exercício do Rio, Cláudio Castro, que sentou ao lado de Bolsonaro. Foi no mesmo Complexo Naval, no ano passado, que o presidente começou a afrontar de modo mais aberto o governador afastado Wilson Witzel. Castro é próximo ao clã presidencial e tem feito questão de destacar o elo entre o Guanabara e o Planalto. Leia mais.
ESTADÃO/montedo.com

28 respostas

  1. FORÇA NAVAL INCAPAZ DE GARANTIR O PRÉ SAL
    Artigo Publicado na “Revista Sociedade Militar”
    Ressalta a fragilidade dos meios atuais da MB em aeródromos, navios de escolta e submarinos. Salvo melhor juízo, existem as seguintes belonaves em condições operativas: o Porta Helicópteros ATLÂNTICO; as fragatas DEFENSORA, CONSTITUIÇÃO, LIBERAL, INDEPENDÊNCIA, UNIÃO, GREENHALGH e RADEMAKER; as corvetas JACEGUAY, JÚLIO DE NORONHA e BARROSO; os submarinos TUPI, TAMOIO, TIMBIRA, TAPAJÓS, TIKUNA e RIACHUELO. Sem raciocinar com “4” corvetas e “3” submarinos previstos para construir, todos, também, sem nenhum poder de fogo dissuasivo extrarregional, que providências poderiam ser tomadas, hoje, para, no mais curto prazo, se adquirir o mínimo de condições para o enfrentamento de uma armada que venha a cerrar agressivamente no rumo do pré sal ou da foz do Amazonas?
    Considerando apenas os “escoltas” disponíveis no momento, não há como desdizer, tudo passa pelo incremento do potencial do que pode ser lançado, por estas muito poucas belonaves, sobre os navios do inimigo capaz de nos ameaçar. Em quanto tempo se poderia concretizar o acoplamento de uma plataforma de “ASTROS II” em cada um, pelo menos nos navios que não no estaleiro? Que seja dito, atualmente não existem chances concretas de, pelo menos, fazer os “grandes bucaneiros navais” desistirem da luta. Não há como fugir desta realidade, os mísseis EXOCET e MANSUP, limitados a irrisórios 70 km de alcance, não representam nada para as potentes armadas extrarregionais.
    Quanto aos “6” submarinos movidos à energia diesel-elétrica, os “5” mais antigos precisariam ser modernizados? Estariam todos operativos? Caso positivo, com que percentual de restrições? Seria possível uma repotencialização de forma a capacitá-los ao disparo de mísseis quando submersos? Em que prazo se poderia obter essa capacidade nos submergíveis, pelo menos nos operativos? Não há como negar a temeridade, nem o disparo de mísseis, convencionais que sejam, com aproveitamento da não exposição proporcionada pela imersão, já foi logrado. Resumindo, estamos “brincando com a verdade”.
    Até que ponto seria imprescindível uma segunda esquadra para o NE? As flotilhas de escoltas e de submarinos, se dotadas com vetores de cruzeiro com alcance de 1500/2500 km, não supririam, com menor gasto, as necessidades? Sim porque já se divaga sobre dezenas de navios patrulha? Armados com que? Com canhão e metralhadoras coaxiais? Com a palavra o almirantado! Decididamente, nossa Força Naval, atualmente, não apresenta as mínimas condições para cumprir sua missão primordial, qual seja de defesa da Pátria face aos todo-poderosos oponentes capazes de nos ameaçar no Atlântico Sul.
    Paulo Ricardo da Rocha Paiva
    Coronel de Infantaria e Estado-Maior

  2. Fico pensando se fosse a Dilma quem tivesse mandado os militares para os trechos fazerem as inúmeras obras, o EB ia aceitar isso pacificamente como está aceitando agora?

    1. Bom dia,
      Só para fim de conhecimento durante os anos de 2005 a 2008 a Engenharia do Exercito tinha sob sua responsabilidade a execução da duplicação da BR-101 Nordeste, transposição do Rio São Francisco em Pernambuco, obras de reconfiguração do traçado da pista principal do aeroporto de São Gonçalo no Rio grande do Norte, entre outras de pequeno vulto. Falo desse período pois foi no qual trabalhei, porém sei que essas obras continuaram depois desse período. Então independente do Presidente o Exército continuaram recebendo e obedecendo as ordens de seu Comandante Supremo.

    2. Mas foram as obras do PAC que deram fôlego para a engenharia e renovaram o maquinário. O PROSUB é de 2008, transposição do São Francisco e a grande maioria das obras inauguradas neste governo são de governos anteriores.

  3. A Marinha, hoje, agora, não pode ficar divagando sobre um submarino “banguela”, que só será concluído em 2025. As ameaças não têm data para serem concretizadas. No que tange a submergíveis, consta que a Força Naval só dispõe de “5”, todos incapazes de lançar mísseis na situação de submersos, uma capacidade, que se diga, ao que tudo indica, existe para os submarinos de todas as forças navais dos chamados “grandes predadores militares”, justo aqueles que vão nos testar, mais dia menos dia. Em assim sendo, para o alcance, no prazo mais curto, da vital capacidade de dissuasão extrarregional, não seria mais lógico dotar estas “5” belonaves com esse recurso? Quanto aos navios de escolta (consta que são em número de “14”, mas só “10” estariam operativos), pelo menos os que ainda não foram para estaleiro, por que não dotá-los, todos, com o míssil “EXOCET” que, se diz, já é fabricado/desenvolvido pela própria MB? E que se diga, só isto não vai resolver o problema de um enfrentamento com, por exemplo, uma força tarefa russa que lança mísseis do Mar Cáspio para atingir a Síria.
    A Marinha precisa de muito mais, máxime de vetores que alcancem 1500/2500 km. Ah! Mas jogar dinheiro fora com navios de desembarque, para isto vale tudo! Alerta! Aposto que o projeto vetor de respeito VDR 1500/2500 km, mesmo depois do alerta dado, ainda não foi nem agendado pela “AVIBRÁS” que, parece, está dormindo nos “louros da vitória” com aquele foguetinho junino de alcance 300 km, de carga máxima permitida de 500 kg! Quanto a aviação naval, por Deus, ninguém deseja que ela feneça, mas devemos sediar nossos parcos meios junto ao litoral defrontante das
    bacias de Campos/ RJ e de Santos/SP. Vamos esquecer esse devaneio romântico de porta aviões da “batalha de MIDWAY”. Vamos raciocinar com a base aeronaval de São Pedro de Aldeia/RJ, com um aeroclube adaptado/potencializado no litoral de Santos/SP.

    1. Coronel, aqui o Sr não vai conseguir os resultados que quer. Eu sugiro que teus projetos sejam encaminhados ao Congresso Nacional. Jornais, revistas e blogs não são o caminho para apresentação de projetos desse nível. Apesar de que, com tuas apresentações, existe sempre um tempero critico ao atual governo, não se esqueça do passado. Forma 33 anos de governos de esquerda. FHC quis acabar com as FFAA transformando-as em rádio patrulhas. Provavelmente o Sr estava lá!

  4. sinceridade? sabemos que nao temos condiçoes de enfrentamento com ninguem, a nao ser nossos poderosos vizinhos e assim vivemos de falacias e ilusoes. Um amontoado de oficiais, salvo exceçoes, um deposito de sargentos e um sem rumo de cabos-soldados a tentar mostrar que somos “poderosos”. Se fosse este um pais serio politicamente até seriamos um potencia…me engana que eu gosto (as EMPRESAS tambem agradecem

    1. Só se for oficias mudou o decreto da noite pro dia dos TC coronéis e do QE fez promessas enrolou até onde pode junto com o banana de pijama. Até o senador izalci acreditou.mais nao esquenta nao Vai bater de novo na porta do Qe pra pedir voto ele e hélio negão.

  5. Para que navios de guerra com efeito dissuasórios para defender o pré sal e a foz do Rio Amazonas? Basta eleger um traidor que ele mesmo entregá a Amazônia para ser explorada pelas potencias estrangeiras, o pré sal e ate mesmo a base de Alcântara. (Trecho do livro profecias de alguém que tem o Defeito de pensar).

  6. Primeiramente dizer que sou oriundo da ESA e alcancei o oficialato. Amigos entendam o Exército, Marinha e Aeronáutica tem.dono. E quem.sao: todos aqueles oficiais oriundos das escolas tradicionais, tipo Amam, AFA, Escola Naval. O resto é resto.
    Pior tem QAO que pensa quer oficial. Kk

    1. ADENILSON AMERICO GOMES vc faz bem o papel dos eleitores do bozo, só pensam em vc e o resto do mundo que se exploda. Esquece que o mal que plantamos hj colhemos logo ali…Outrossim; segue meu agradecimento a vc e a todos os corruptos que apoiam o crime organizado carioca e a familia miliciana comandada por Queiroz e o traficante Adriano NObrega!!

  7. Nao respeita praca. Nao respeita pensionista. Nao respeita ex-combatente.
    Enganou, sim. NAO ENGANA MAIS.
    Entretanto, ainda da tempo para as devidas correcoes.

  8. Bolsonaroo fez nada demais para os militares, quer dizer, para os militares da reserva e graduados, muitos da ativa aguardam a promessa de Altos Estudos 2 (AE 2) que nem saiu do papel, alguma Força está no embrião, caso da Marinha que não tem AE 2, só promessa.

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