SP: aspirante a oficial do Exército morre em salto de paraquedas em Boituva

Aspirante a oficial do Exército morre em salto de paraquedas em Boiuva (SP) — Foto: Aman/Divulgação

De acordo com informações da Polícia Civil, Felipe Carlos dos Reis, de 26 anos, saiu de Resende (RJ) com um instrutor para fazer um curso de salto de paraquedas no interior de SP.

G1 Itapetininga e Região
Um aspirante a oficial do Exército morreu em um salto de paraquedas nesta quinta-feira (10), em Boituva (SP).
Felipe Carlos dos Reis, de 26 anos, Aspirante a Oficial de Infantaria, saiu de Resende (RJ) com um instrutor para fazer um curso de salto de paraquedas no Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva.
De acordo com informações da Polícia Civil, durante o salto, houve um problema com o paraquedas principal de Felipe, que acionou o reserva, mas por conta da velocidade acelerada e descontrolada a queda não foi amortecida.
Felipe foi socorrido e levado ao Hospital São Luiz, em Boituva, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo do militar será velado e enterrado nesta sexta-feira (11) em Jundiaí (SP).
O presidente da Associação Nacional de Paraquedismo de Boituva, Rodrigo de Castilho, disse que, de acordo com as informações iniciais, houve um problema no paraquedas principal. O de emergência foi acionado, mas o principal não havia sido desconectado, o que teria causado o acidente.
Ainda segundo Castilho, Felipe era atleta de paraquedimo, mas com pouca experiência. Todo o equipamento usado por ele teria sido trazido pelos instrutores que vieram com ele de Resende para esse curso particular. O equipamento usado foi apreendido e vai passar por perícia.
A Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) divulgou uma nota no site oficial informando que o acidente ocorreu “ao realizar um salto de paraquedas em uma atividade de cunho particular” e lamentou a morte.
“A Aman lamenta a perda prematura do jovem oficial, presta toda assistência à família e manifesta seus mais sinceros sentimentos.”
Em nota, a prefeitura de Boituva informou que a abertura de inquérito e investigação sobre acidentes fatais no Centro Nacional de Paraquedismo cabem à Polícia Civil. Caso as investigações apontem irregularidades concernentes à esfera municipal, a prefeitura tomará as me cabíveis.

Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva (SP) — Foto: Douglas Belan/TV TEM/Arquivo

G1/montedo.com

11 respostas

    1. Na Brigada Paraquedista foram 20 mortes em saltos em 76 anos de existência, com mais de 100 mil formados e com bem mais de um milhão de saltos. Em Boituva foram 9 mortes em 4 anos.

  1. Infelizmente no paraquedismo, ocasionalmente, perecem às vezes, até os mais experientes. No início deste ano, aqui em Santa Rosa – RS, morreu no ato da queda um veterano do EB que era instrutor e morreu também seu aluno, poucos dias depois. Minhas condolências aos familiares do aspirante, que descanse em paz.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo