Equipe brasileira ministra estágio de operações na selva para o exército chinês

estágio op selva na China

ESTÁGIO DE OPERAÇÕES NA SELVA PARA O EXÉRCITO CHINÊS

Pequim (China) – De 26 de outubro a 17 de novembro, uma equipe composta pelo Capitão Charles Paulo Araújo, do 1º Batalhão de Infantaria de Selva; pelo Capitão Derek Rondon Brasil, do Centro de Instrução de Guerra na Selva; pelo Subtenente Mário Pacheco Cordeiro Alves, do Comando de Fronteira de Roraima e 7º Batalhão de Infantaria de Selva; e pelo Subtenente Clemilson Alves de Lima, da Companhia de Comando da 12ª Região Militar, ministrou um Estágio de Operações na Selva para um efetivo de 50 Cadetes de Forças Especiais, na Academia de Forças Especiais do Exército Popular de Libertação, situada na cidade de Guangzhou, na China.
O Estágio constou de mais de 200 horas de instrução, distribuídas em quatro fases: Vida na Selva, Técnicas Especiais, Módulo Didático de Patrulha e Operações. Essa foi a primeira participação de uma equipe de instrutores de Operações na Selva do Brasil em solo chinês.
Fotos: ADIEx China
EB/montedo.com

22 respostas

    1. ESTRATÉGIA DA RESISTÊNCIA, ACREDITAMOS OU NÃO
      A aposição de assinaturas, de forma leviana, em tratados e acordos que impedem o País de desenvolver armas de grande poder letal (nucleares, químicas, bacteriológicas e radiológicas), por quem de direito, admitiu vulnerabilidade estratégica absoluta para fazer frente a qualquer ameaça ao centro-sul desenvolvido do território brasileiro. As ameaças a essa região, entretanto, parecem remotas, sem potencial de motivação para sua concretização a curto e/ou a médios prazos. Já o mesmo não ocorre face à sua correspondente norte, “berço esplêndido da AMAZÕNIA, comprovadamente o ecúmeno com as maiores possibilidades de, em futuro próximo, constituir a “última ratio regis” para a própria sobrevivência da humanidade. Para fazer frente a esta realidade, o País foi obrigado a optar por uma estratégia de dissuasão que se assemelha à empregada pelo então VIETNAN DO NORTE, na década de “1960”, calcada numa guerra de desgaste, com longa duração, de molde a: enfrentar inimigo muito mais forte, abater pouco a pouco o seu moral e fazê-lo desistir finalmente de lutar.
      Uma vez condenados à opção por esta forma de luta, manietados que ficamos pelos ajustes internacionais, descomprometidos com o próprio porvir da nacionalidade, seria necessário, fazendo uso de todos os meios possíveis e mesmo impossíveis, procurar torná-la, ao máximo, eficaz e realmente dissuasória. Isto porque, ao que tudo indica, esta escolha se escuda, primeira e basicamente, no terror que, acredita-se, os “veteranos” do VIETNAN tenham repassado a seus filhos. É de se perguntar, até que ponto, nos dias de hoje, este raciocínio ainda é válido. Afinal de contas, neste início de século, quem são, como estão pensando e se comportando os filhos dos combatentes derrotados e humilhados de há 40 (quarenta) anos passados. Os fatos estão aí, não há como desdize-los. Estão, sim, como que imbuídos da sua condição de “soldados universais”, super armados, convencidos da sua invencibilidade e apoiados, pela comunidade do “primeiro mundo”, como divinos disciplinadores da humanidade.
      Em vista disso, era de se esperar que a estratégia selecionada fosse otimizada ao extremo. Otimização essa que, em princípio, considerasse a adoção de algumas providências, as quais, em linha gerais, não desprezassem a observância de notórios, porem sempre indispensáveis, princípios básicos e comezinhos de Sun Tzu, o reconhecido “mestre da arte da guerra”. Isto posto, sem citá-los textualmente, há que se questionar se os mesmos estão sendo obedecidos quando: oponentes em potencial, mais do que identificados, são admitidos, ainda, no “Centro de Instrução de Guerra na Selva”/CIGS, para se adestrarem na única forma de luta que nos sobrou; independentemente do nível de conhecimentos ministrados neste adestramento, o objetivo maior de seus exércitos está sendo alcançado pela legitimação da presença de especialistas na área de “inteligência” e de elementos de “forças especiais” (FE), com inegáveis possibilidades de, por ocasião do mesmo, obterem dados, informes e informações vitais que, com certeza, podem neutralizar a própria ativação de medidas preconizadas pela estratégia selecionada; o inimigo, mais do que provável, recebe esse adestramento no próprio terreno que, em futuro mais do que próximo, deverá ser travada uma luta de um “Davi”, isolado e mal equipado, contra “Golias”, reforçado por “santa aliança” de potências nucleares e super armado; a sede (MANAUS) do comando militar de área responsável direto pelo planejamento da respectiva estratégia vem sendo, a cada ano, devassada por um número repetido e incessante de militares estrangeiros cujos países de origem não escondem sua cobiça pelos recursos inesgotáveis, descobertos ou por descobrir, existentes no ecúmeno representado pela região; áreas de selva. que deveriam constituir num verdadeiro e aterrorizante tabu ao mais do que certo interventor, são constantemente palmilhadas por esses soldados alienígenas, permitindo sua familiarização com o terreno, o clima e a vegetação do TO onde deverá ser travado o combate; nossos instrutores e monitores do CIGS, considerados os mais capazes e habilidosos combatentes de selva do mundo, (NÃO HÁ COMO ESCAPAR) têm todo o seu psique alterado, conscientes que estão instruindo o inimigo que, amanhã, estará ferindo e matando seus irmãos de sangue, antigos instruendos, hoje guerreiros de selva como eles.
      Como solucionar o impasse? Como reverter a situação? Como neutralizar a expectativa deste cenário real nada promissor? Decerto, as respostas a essas interrogações passam por um posicionamento que, em tempo hábil, pode e deve ser pensado e repensado pelo que ainda resta das “elites” que hoje mobíliam o primeiro escalão do estado brasileiro. Uma autocrítica honesta, responsável, acima de tudo comprometida com os destinos da nacionalidade, que questione com objetividade e acendrado amor ao Brasil: até que ponto acreditar ou não na eficiência/eficácia da estratégia escolhida para garantir a posse da AMAZÔNIA BRASILEIRA; se ainda devemos continuar a nos submeter aos desígnios das potências nucleares do “primeiro mundo” que, quando decidem, denunciam os tratados/acordos que comprometem as suas soberanias nacionais e segurança externa; até que momento lógico deve persistir a opção por esta estratégia se existem outras de resultados mais imediatos, verdadeiramente contundentes, que poderiam ser ajustadas pelo desenvolvimento de projetos militares com potências nucleares não integrantes do CS/ONU; até que nível de projetos militares o invejável e mais do que cobiçado patrimônio nacional está a exigir, realmente, de forma a se legar uma herança que, de verdade, valha à pena para nossos descendentes ou, resumindo: ” Até que instância merecem nossos filhos e netos se orgulharem de terem nascido brasileiros?!
      PRRPAIVA
      INF/AMAN/1969
      ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL “A RAZÃO” DE SANTA MARIA/RS

    1. Com toda certeza recebemos uma boa contrapartida. Nao nos cabe julgar. Ah sim, aos que se acham muito especiais, a experiencia da china em selva inclui a guerra do vietnam… guerra, ok? 20 anos de guerra, mas guerra mesmo, confronto de potencias armadas (os eua!)…
      Kkkk
      E sempre bom trocar experiências. Uma ilusao crer que eles nao tem toda nossa doutrina lá

  1. Isso mesmo! Vamos cortar relações com a China, dvelover as nossas torres de 4g, não vender mais soja, nem minério, não explorar mais o pré-sal, nem fabricar medicamentos. Da frança vamos desfrabricrar os submarinos e devolver a grana do Fundo da Amazônia para os europeus, nem vamos mais comprar gasolina para nossos carros, trigo, nem insumos para nossa agricultura. Vamos viver de amor!

      1. Você não entendeu o sarcasmo, alias, onde existe comércio não existe guerra e tão logo acabou a 2ª Guerra, França e Alemanha já negociavam, além de capitanear a UE, além de a Alemanha vender armamento para Israel desde a década de 1950. Apenas esta é mais uma dimensão dos negócios.

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