Para generais, críticas de ex-porta-voz refletem insatisfação de militares com tratamento dado por Bolsonaro

O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, fala à imprensa, no Palácio do Planalto. Otávio Rêgo Barros, porta-voz do Palácio do Planalto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Gerson Camarotti
Para militares da ativa e da reserva ouvidos pelo blog, as críticas indiretas ao próprio Jair Bolsonaro feitas pelo ex-porta-voz da Presidência Otávio do Rêgo Barros refletem uma crescente insatisfação na caserna com o tratamento recebido pelo presidente.
Em artigo publicado nesta terça-feira (27) no jornal Correio Braziliense, Rêgo Barros, general três estrelas da reserva, afirmou que o poder “inebria, corrompe e destrói”.
“Tão logo o mandato se inicia, aqueles planos são paulatinamente esquecidos diante das dificuldades políticas por implementá-los ou mesmo por outros mesquinhos interesses. Os assessores leais — escravos modernos — que sussurram os conselhos de humildade e bom senso aos eleitos chegam a ficar roucos”, diz trecho do artigo.
No texto, Barros também criticou auxiliares presidenciais que se comportam como “seguidores subservientes”.
“Alguns deixam de ser respeitados. Outros, abandonados ao longo do caminho, feridos pelas intrigas palacianas. O restante, por sobrevivência, assume uma confortável mudez. São esses, seguidores subservientes que não praticam, por interesses pessoais, a discordância leal”, afirmou o ex-porta-voz no artigo.
A preocupação nas Forças Armadas, principalmente no Exército, voltou a crescer na semana passada com dois episódios que causaram grande desgaste para a imagem dos militares.
O primeiro envolveu pessoalmente o presidente Jair Bolsonaro, que desautorizou publicamente e depois enquadrou o seu ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo, um general três estrelas da ativa.
Pazuello teve que se retratar pelo acordo para comprar vacinas contra o novo coronavírus produzidas pelo Instituto Butantan com tecnologia chinesa.
Na sequência, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, um general quatro estrelas que entrou para a reserva recentemente, foi rotulado como “#mariafofoca” pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, num embate público pelas redes sociais.
Ao blog, um general da reserva alertou que na gestão Bolsonaro os militares estão sofrendo uma espécie de humilhação pública. E que, apesar da ascensão de vários quadros da área militar para cargos estratégicos – inclusive no primeiro escalão – há um risco de contaminação política das Forças Armadas nesse processo.
A primeira grande baixa política de um militar na gestão Bolsonaro foi a do general Carlos Alberto Santos Cruz, que ocupava o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo. Ele caiu, após virar alvo da ala ideológica do governo e até mesmo do vereador Carlos Bolsonaro.
Nem mesmo o vice-presidente Hamilton Mourão, também general quatro estrelas da reserva, escapou de ataques da ala ideológica.
Numa das críticas mais duras em seu artigo, o general Rêgo Barros também mandou um recado direto:
“Os líderes atuais, após alcançarem suas vitórias nos coliseus eleitorais, são tragados pelos comentários babosos dos que o cercam ou pelas demonstrações alucinadas de seguidores de ocasião”.
Em outro trecho da publicação, o ex-porta-voz ainda afirma:
“A autoridade muito rapidamente incorpora a crença de ter sido alçada ao olimpo por decisão divina, razão pela qual não precisa e não quer escutar as vaias. Não aceita ser contradita. Basta-se a si mesmo. Sua audição seletiva acolhe apenas as palmas. A soberba lhe cai como veste.”
G1/montedo.com

41 respostas

    1. Lembrai-vos que para toda demanda; seja saúde, financeira ou administrativa, vai precisar do serviço de um profissional militar do chamado “estamento inferior”.
      O mundo gira.

    2. Ministro é cargo civil nada tem a ver com a patente de General. Todos são voluntários e subordinados ao PR que é no caso é o estamento superior.

  1. Foi esse moço que referiu-se a tropa chamando-a de “estamentos mais inferiores”.
    Sim, foi ele mesmo.
    Ah tá!
    Perdeu a boquinha e 1, 2, 3 …vai começar a choradeira.

    1. – Esse moço, excelente, Rsssss.

      – Um dia desses encontrei um desses “moços” numa fila de supermercado, parecia meio desorientado, imagino pelo simples motivo de ter passado seus 12 anos na ativa no posto de general paparicado por taifeiros em sua residência e por oficiais bajuladores, agora na Reserva e mundo real viu-se perdido.

      – disse desorientado pelo motivo que quando precisam sair da bolha perdem o chão.

      – Perdeu moço, faço e uso suas palavras pra dizer-lhe que tudo que o que dissestes serve pra todos vocês, ficam indignadíssimos quando são contrariados.

      – Bem feito !

      – é assim que vocês descartam aqueles que os contrariam durante seus Comandos, os descartam.

      – Experimentastes do mesmo veneno, excelente!

  2. “A autoridade muito rapidamente incorpora a crença de ter sido alçada ao olimpo por decisão divina, razão pela qual não precisa e não quer escutar as vaias. Não aceita ser contradita. Basta-se a si mesmo. Sua audição seletiva acolhe apenas as palmas. A soberba lhe cai como veste.”

    Retrato perfeito dos nossos generais…

    1. Como é bom ver esses oficiais sentirem na pele, o que nós, praças sentimos ao ser traído pelo presidente Bolsonaro. Falta os outros que ainda estão ao seu lado por enquanto.

    2. – Excelente.

      – Melhor definição impossível, parabéns.

      – A cada dia agradeço a Deus de estar na Reserva e não ter que conviver com esses “moços”.

  3. Onde se lê “militares”, leia-se generais e outros Oficiais de academia que ficaram sem boquinha.

    Eu disse que não ia demorar muito para esse Sr ser mais um general chutado do governo
    a falarl mal do mesmo.

    1. Qdo este senhor estava na boquinha menosprezou os estamentos inferiores, agora vem perceber que esse governo é louco, isso não é lucidez, é oportunismo

    2. Caro Aroldo,

      – Infelizmente não tenho a mesma fé do amigo em relação a esses “moços”, como o Estamentos mais inferiores no 28 de outubro de 2020 a partir do 16:09, os designou.

      – Acredito sim, que estão torcendo pela reeleição do Bozo, porquê assim, garantirão uma boquinha ao ingressarem na Reserva, ou, na Ativa, absurdo.

      – Pra mim é tudão igual, agora se não obtiverem uma teta estatal pra mamar, procurarão o fraco blogueiro “o que vc tem”, o Gerson Camarotti, pra em 1, 2, 3 … começar a mostrar a cara, o que realmente, todos, disse todos, pensam do incapaz, desiquilibrado e politico da pior espécie que é esse Bolsonaro, mas, pra isso, precisam ser descartados, como Gen Santos Cruz…, e outros.

      – Tudão uns caras-de-pau!

      – E, esses são os primeiros a vomitarem nas formaturas os nojentos discursos de Lealdade e Amor a Pátria.

      – Tudo TEATRO.

      – Nunca me enganaram, torço que “pinte” uma segunda via em 2022.

      – Lugar de milico é no quartel.

      – Nunca fui com a cara desse “moço”.

  4. Foi descartado e ficou sonhando com uma designação para uma embaixada ou estatal, não veio, então pau no governo. É assim que eles agem.

  5. Foi Esse Garoto que Se Referiu aos Suboficiais e sargentos Como Estamentos Inferiores.
    Ou seja , Quando Estava no Poder , Esses Estamentos não Poderiam Opinar.
    Hoje , Perdeu a Boquinha no Governo , Agora Vem Cuspi no Prato que Comeu…

  6. O EXÉRCITO ESTÁ ACIMA DAS INTERPRETAÇÕES DE OCASIÃO
    Artigo no Jornal do Comércio – PA/RS
    Inicio este desagravo com os dois primeiros mandamentos do já conhecido, apregoado e invocado “Código de Honra Quatro Estrelas”. O primeiro que reza: “O dilema entre a lealdade e a disciplina não tem razão de ser quando silêncio e omissão contribuírem para causar um dano insuportável à nação e à Instituição, estas sim, e nesta ordem, credoras de sua lealdade. Aos superiores o militar deve, sim, obediência, cooperação, respeito e franqueza, que sintetizam, cada um por si, diversos atributos importantes”. E o segundo que emula: “Franqueza e coragem moral caminham juntas. A responsabilidade dos oficiais generais, de último posto, na formação do processo político envolve uma franqueza absoluta. Uma vez que uma decisão política final seja tomada, ele tem a obrigação de apoiar essa decisão como se ela fosse sua, com uma grande exceção: questões que envolvam os profundos princípios como – dever, honra e pátria – não podem se submeter a outros compromissos”.
    Em sendo assim, o tradicional poder moderador, herança bendita do “tempo de glória” vivenciado no Império, que foi exercido nas horas difíceis de manutenção da unidade do País e das lutas externas, malgrado as interpretações de ocasião: de um Poder Legislativo composto por alguns parlamentares corrompidos pela instituição nociva e cancerosa do “toma lá dá cá”; por um Poder Judiciário constituído também por alguns inócuos, prolixos e nada confiáveis “togados mestres do Divino”; e de um chefe do Poder Executivo, neste presente momento, até sobejas provas em contrário, absolutamente incapaz de liderar e apontar caminhos para seu povo, como um todo, no combate à uma autêntica e perniciosa pandemia, esta que não deve nada `a uma comprovada situação de “estado de sítio com a nação em perigo”, resumindo, o simbolismo da “última ratio regis”, deste poder moderador, temido pelos maus brasileiros, não pode ser olvidado pelos autênticos soldados da Pátria, aos quais se somam os demais “irmãos em armas” da Marinha e da Aeronáutica.
    Isto posto, que se acautelem os fervorosos, empedernidos e desavergonhados arautos desta pretensa legalidade congressual e judicial, assim como a equivocada liderança presidencial, porque, de uma hora para outra, num repente, não faltarão “Caxias e Castelos Brancos para colocarem ordem na casa”, que não se duvide, mesmo a despeito do “choro e ranger de dentes” desta falsa representatividade republicana que, já faz mais de três décadas, só tem prejudicado, pela sua deletéria participação, o porvir de um pobre, aviltado e indefeso País, onde vicejam os “Mensalões, os “Petrolões” e os “Centrolões”.
    PRRPAIVA
    CEL INF E EM

    1. Prezado, essa cultura patrimonialista não se resume ao Congresso Nacional e ao Judiciário, nem apenas aos legislativos e executivos de todas as instancias de governo. Há os mídias com narrativas diárias pervertendo os fatos e criando narrativas para aculturação. Esses, enquanto atacam a classe politica, desqualificando nobres legisladores e envolvendo a todos no mesmo balaio da corrupção, se locupletam do erário público. Têm lado e defendem seus interesses. Há financistas nacionais e internacionais interessados na banca além de empresários de todos os ramos de negócios.

      Mas essa pandemia não é somente causada por uma virose. No caso do Brasil a pandemia obteve o respaldo do STF silenciando o Presidente Bolsonaro que apenas bancou a governadores e prefeitos, alijado que foi por decisão monocrática.

      Não venha com essa conversa de que não há liderança do Presidente Bolsonaro! Isso é conversa de esquerdistas, interessados que estão, diuturnamente, a prejudicar o Governo Federal.

      Fora esses detalhes, essa cultura socialista/comunista do Estado benfeitor e protetor é mais antiga que nossos tempos de vida somados. A esquerda surfou no fortalecimento de narrativas desde 1964 e as FFAA não souberam dar o devido enfrentamento: Brasil, ame-o ou deixe-o!

      Entendo perfeitamente o silêncio das FFAA após a anistia e após a eleição indireta para Presidente em 1984. Sei que não foi omissão mas o afastamento do envolvimento politico após o massacre midiático sofrido pelas Diretas já! Já não havia mais tempo para reverter o movimento. De qualquer forma, vamos confiar no Presidente Bolsonaro, e em lugar de criticas definitivas, oferecer sugestões e soluções para o nosso querido Brasil!

      Um abraço!

    2. O Cel deve ter ter esquecido que poder moderador não existe e não é previsto na constituição. O poder moderador na época do império era exercido pelo próprio imperador. Os militares é que tentaram se colocar como poder moderador e foram colocados no seu devido lugar, aí sim pelo STF como manda a constituição. Pelas palavras do Cel reafirma apenas aquilo que sabemos e não queremos acreditar, somos uma república de bananas, cucaracho, semelhante ha muito de nossos vizinhos. O processo de transição do fim do regime militar foi uma transição consentida pelos militares a época com representantes civis. Uma nova constituição federal selou a transição de um regime ditatorial para um regime democrático. Não podemos esquecer que os militares tão zelosos dos recursos públicos entregou o país com uma hiperinflação, uma dívida externa impagável, o país em recessão e péssimos índices de indicadores sociais. Eu fiquei curioso, quem vai comandar o processo, serão os mesmos que trairam os “estamentos inferiores” , que deram uma facada nas costas dos militares e praças da reserva última reestruturação da carreira, e ainda querem levar a marinha e aeronáutica para um suposto golpe em nome de Caxias e Castelo, cuidado coronel, se ocorrer vai estar sozinho.

    3. Prezado Sr Coronel de Infantaria e Estado-Maior,

      Belas palavras próprias daquelas palestras motivacionais realizadas nas escolas de formação, no entanto, no mundo real existem tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário e, dentre esses, o Estatuto de Roma.

      Dito Estatuto foi promulgado pelo Decreto nº 4.388, de 25 de setembro de 2002, portanto, reconhecendo a jurisdição do Tribunal Penal Internacional, notadamente em relação a seguinte passagem de seu texto:

      – porque, de uma hora para outra, num repente, não faltarão “Caxias e Castelos Brancos para colocarem ordem na casa” –

      Meu caro Senhor, de uma hora para outra, “Caxias e Castelos Brancos” permanecerão onde estão, preservados como figuras históricas e de notável importância para a consciência de integridade do país, e não como inspiradores de aventuras fratricidas.

      O país suportou com naturalidade institucional a dois afastamentos presidenciais, a prisão de dois ex-presidentes, aos mensalões, petrolões, etc, e não restam evidências de que hoje haja nas hostes castrenses, algum Caxias ou Castelo Branco com disposição de impor à nação a vergonha de assistir seus militares colocados no banco dos réus do Tribunal Penal Internacional por violação da letra “e”, do item 1, do artigo 7º, de seu Estatuto.

      É nas urnas que se exerce a democracia, e é por meio das instituições competentes que se exige o cumprimento das leis.

      Um fraternal abraço.

      1. Excelente!
        Extremamente lúcido em seus argumentos… Parabéns!
        Precisamos desse tipo de “intérprete” para melhor aparelharmos nossas estruturas, que diga-se de passagem, está cada vez pior.

        OBS: Esse tipo de comentário deveria ser identificado (não há de quê temer represálias)

  7. Seu Cel Inf EM (possuidor de Altos Estudos),

    Penso que faltou acrescentar apenas uns “pequenos” fatos aos “Mensalões, os “Petrolões” e os “Centrolões”:

    – Seu Jair Bolsonaro desde 1988 se ocupa apenas da política, sendo eleito sete vezes deputado federal, tem salário bruto de R$ 33,7 mil como deputado federal (líquido de R$ 24 mil), além do soldo de R$ R$ 5,6 mil, segundo o Exército.

    – Do fim de 1997 até 2008, a então mulher do Seu Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, comprou 14 imóveis. Os apartamentos, terrenos e casas valiam cerca de R$ 3 milhões na data da separação (2008) e hoje, com valores corrigidos pela inflação, chegam aos R$ 5,3 milhões.

    – 5 dos 14 imóveis foram comprados em “moeda corrente”, ou seja, dinheiro vivo. Somados, valiam R$ 243,3 mil na época e R$ 680 mil hoje, com a inflação corrigida. As 2 casas, os 2 apartamentos e 1 terreno foram adquiridos a partir de 2000 até 2006, período investigado no caso das “rachadinhas”

    – a falta de explicações para depósitos na conta bancária da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, vindos da família de Fabrício Queiroz, suspeito de ser operador de “rachadinhas” da família Bolsonaro;

    – senador Flávio Bolsonaro, comprou imóveis, com pelo menos, R$ 2,7 milhões em dinheiro vivo. Valores que, segundo o MP, foram drenados após diversos saques em espécie feitos por assessores;

    – Seu Jair Bolsonaro e seus três filhos, Flávio, Carlos e Eduardo – todos políticos – e descobriu que a família possui 13 imóveis com preço de mercado de, pelo menos, R$ 15 milhões.

    – é Seu Coronel muda-se o figurino, porém, a peça é a mesma.

    – Seu Coroné EM, me faça o favor de nos poupar desse discurso ultrapassado e limitado.

    – é tudão igual.

    – Que desagradável !

    1. Trocado por um “cercadinho” e dispensado sem “compensação” alguma”! Além disso,perdeu uma promoção para o topo da carreira! Bolsonaro,o “capitão-presidente”, é assim: Elogia,convida,usa e descarta a seu “Bel prazer”! Parece uma “vingança” dos tempos em que era “persona non grata” nos quartéis da vida! Só que o “el capitan” possuía uma legião do baixo clero que o apoiava,mas estes, pobres diabos, além de esquecidos, são ignorados propositalmente! “Ei,Bolsonaro,tua hora vai chegar!!!….traidor!

    2. Falou tudo! mesmo assim gostaria de acrescentar que o o mundo mudou e o Cel não acompanhou a mudança, está preso na casa grande e não viu que militar é profissional, não servo.

  8. Continuando,

    …”porque, de uma hora para outra, num repente, não faltarão “Caxias e Castelos Brancos para colocarem ordem na casa”, que não se duvide, mesmo a despeito do “choro e ranger de dentes”…

    Seu Cel Inf EM (possuidor de Altos Estudos),

    – pode contar comigo mesmo Reserva e, acabei de experimentar meu “camuflado”, a calça ficou meio apertada, o coturno já engraxei, só estou esperando o ‘REPENTE”, Rsssss.

    – Jesus, Coronel EM, vou orar por você !

    – Me divirto nesse site.

    – Fico aqui imaginando estes “moços” comandando um porta-aviões da classe Nimitz com 3.000 tripulantes a bordo, milhões de caças…

    – Que desagradável !

  9. Só faltou lembrar da tropa esquecida e suas pensionistas ,usados para pagar a conta ,para isso serve ,mesmo sem os tais altos estudos ,mesmo sem a evolução técnica serviram para alguma coisa ,pois é, se tem alguém ganhando ,haverá alguém perdendo é a regra do jogo ,caso contrário a conta não fecha , para os graduados vai ser difícil essa conta fechar no final do mês e a briga de egos continua .

      1. Caro Artur,

        – Estou na Reserva, portanto e obviamente, sem condições de carimbar qualquer informação concreta e legal.

        – agora, esses 73% dos Altos Estudos, em especial aos Subtenentes, me faz ficar ressabiado, porque somados estes interstícios chega-se a 32 anos de Serviço.

        – o que significa não sabemos. Que seria o fim das promoções ao QAO, não acredito, porém, não podemos cravar.

        – só o tempo dirá, pensar que passei apenas 5 anos como 3° Sgt e 7 anos como 2° Sgt, me dá arrepios de imaginar tais “gerações” de tempos de intermináveis interstícios.

        – não companheiro, não seria possível tal prejuízo profissional.

        Abraços e boa sorte.

      2. 1a Sub-Chefia do EME.
        – Apenas 7.7% dos oficiais chegam à General. 70% dos praças atingem o QAO. A partir de 2022 vai começar a reduzir esse percentual de praças promovidos a QAO, de modo que cheguem ao QAO apenas os militares de maior mérito, e os demais terão o CCAS, equivalente ao CGAEM dos oficiais. 15% dos TC não saíram CEL.
        – Faltam 19% 3° sgt, 38% 2° sgt, 12% 1° sgt, e tem excedente de 55% de STen e 30% de QAO
        – 3° Sgt 10 anos na graduação. Último ano de 3° Sgt EAD do CAS, 1° ano de 2° Sgt CAS presencial.
        – Sgt de Mnt Com passará a ser Sgt Mnt de Eletrônicos.
        – Fake News prejudicou os praças ocasionando a retirada do Sgt Mor.
        – Será exigido ser habilitado em idiomas para fazer CHQAO, assim como ocorre para o oficial fazer ECEME. Não definido ainda quando.
        – Promoção no QAO será por merecimento e antiguidade. Exército queria só merecimento, mas marinha e aeronáutica nao aceitaram.
        – Aprovado novo interstício com transição apartir da turma de 98 com 6 meses a mais de STen pra QAO até chegar à 1 ano a mais na turma de 2000.
        Al 2 anos
        3° Sgt 10 anos
        2° Sgt 9 anos
        1° Sgt 7 anos
        S Ten 6 anos
        Portaria publicada ainda este ano.

        1. – Ou seja, se o cidadão ingressar na Força através concurso, só após 21 anos de serviço alcançará a graduação de 1° Sgt ?

          – a grande maioria da minha Turma já tinha de 2 a 6 anos de Serviço, assim, chegaríamos a graduação de 1° Sgt com 27 anos de Carreira, na pior das hipóteses.

          – isso não é Plano de Carreira, é rastejo no terceiro processo transportando ferido e, na subida do Pico do Gavião.

          – Caro Anônimo no 29 de outubro de 2020 a partir do 15:04
          1a Sub-Chefia do EME, espero que as informações do companheiro não sejam totalmente colocadas em prática.

          – Senão, o pessoal que ingressou recentemente na Força vai, por exemplo, pinçando, apenas, um dos prejuízos, concorrer o Serviço de Escala, em alguns casos, com 50 anos de idade.

          – o Aluno ingressa aos 22 anos de idade e sai 1° Sgt com 49 anos.

          – sim, e continuará na Escala até sair Subtenente, Jesus !

          – e o tal Programa de Proteção Social do Exército (quanto embuste).

          – não companheiro, esses interstícios são IRREAIS !

          – respeitosamente, mais uma criação ficcional para nos mostrar que devemos depurar muitas informações virtuais.

          – agora, tirando os interstícios ficcionais, outros itens de suas informações penso que serão implementadas.

          – era uns dos mais jovens de minha Turma na EsSA/1985, promovido a Capitão aos 49 anos de idade, passamos só 5 anos na graduação de 3° Sgt, 7 na de 2° Sgt, …

          Complicado.

  10. A rapaziada tem uma pinimba com os “Altos Estudos”… desdenharam tanto quando o percentual era 5, sendo que ainda 27,5% era comido pelo IR, agora que serão 73 ficaram doidos.

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