Jack Churchill: um soldado de arco e flecha em plena Segunda Guerra Mundial

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Munido de equipamentos medievais, o insano Jack Churchill enfrentou os nazistas que usavam metralhadoras — e venceu.

Durante os primeiros dias da invasão nazista da França, em 1940, um feldwebel (sargento) comandava uma pequena patrulha, quando um silvo cortou o silêncio da noite. Em segundos, o alemão jazia no chão, atingido e bem morto por uma flecha.
Antes que seus parceiros pudessem digerir o absurdo da situação, ouviu-se a gaita de foles, sinal para a tropa britânica, comandada por um lunático empunhando uma claymore, espada medieval escocesa.
Era a primeira vitória do tenente-coronel Jack Churchill, o Mad Jack, que, por iniciativa própria, lutou a guerra inteira munido dos desumanos implementos de batalha de outra era (inclusive a gaita).
Em 1943, na invasão da Sicília, tomou um posto de observação inteiro na base da espada e cara feia. Fez um guarda de escudo humano e os outros 41 se renderam um a um, sem coragem de testar a eficiência de sua arma medieval.
No ano seguinte, na Iugoslávia, sua tropa foi dizimada por um morteiro — menos ele próprio, que permaneceu impávido, tocando sua gaita de foles. Os alemães o acharam pelo som e levaram-no como prisioneiro (conste aqui: após nocauteá-lo com granadas, sem correr riscos). Foi enviado para o campo de concentração de Sachsenhausen.
Liberado em abril de 1945, quando a SS nazista desistiu de manter prisioneiros, imediatamente se candidatou a lutar no Pacífico. Foi atendido e viajou para enfrentar os japoneses em Burma.
Antes de chegar, caíram as bombas de Hiroshima e Nagasaki. Para seu grande desgosto, Churchill foi informado do fim da Grande Guerra, privando a humanidade de um possível duelo entre o britânico com sua claymore e um oficial japonês com uma katana.
“Se não fosse pelos malditos ianques, ainda poderíamos continuar por uns 10 anos”, lamentou.
Aventuras na História, via Totomos/montedo.com

11 respostas

    1. Oracoes, medalhas, breves de cursos rolha, formatura pra aniversarios.

      Veja quantos militares ao seu redor andam armados para defenderem a si mesmos na rua.

    2. Senhor!
      Vós que fizeste do dilúvio ressurgir a terra,
      Criastes dessas entranhas o PANTANAL.
      Com insetos e espinheiros;
      O perigo das matas;
      O calor e a friagem;
      As enchentes e os segredos das águas.
      Mas,Senhor,só vós sois Deus
      A última luz do universo.
      Transformai as forças da natureza
      No poder de seu próprio defensor
      Fazei explodir a coragem
      Múltiplicar a força e consolidar a fé.
      Pois aqui,Senhor
      Da mistura de lama e sangue do passado,
      Empunhando o aço de divina têmpera
      Criaste o GUERREIRO DO PANTANAL.
      A subjugar o invasor e o adverso.
      PANTANAL!

      Oremos

    3. Sim senhor, com certeza o senhor deve ser um herói de guerra não reconhecido, mas ninguém conhece tua história, pois sempre agiu de modo discreto, sem se preocupar com reconhecimento ou medalhas. Enquanto os americanos escrevem um livro para cada tiro que dão, o senhor preferiu permanecer nas sombras. Bem que poderia escrever um, para desta compartilhar conosco a experiência militar e os horrores presenciados pela tua pessoa.

      1. São centenas que estão em guerra diária contra garimpos ilegais, grileiros, desmatadores, narcotraficantes. Queimadas, por exemplo, vc só deve ter participado a do palito de fósforo.

        1. Isso nao e guerra nao meu amigo.
          Vc nao tem ideia do que e guerra

          Se isso fosse guerra, deveriamos considerar o ibama, a pm, etc, como a linha de frente.

          Comparar garimpo ilegal com a segunda guerra mundial. Cada pessoa que me aparece… deve ser um desses dos cursos rolha

          1. Companheiro Arantes, nao combati, e tenho certeza que a PMERJ é uma tropa experimentada, altamente operacional.

            Apesar de ter “pm” no comentario, a intenção foi justamente falar que essas missoes rolha nao se comparam a tiro comendo. O amigo sabe bem disso. Não ficou bem escrito da minha parte

  1. Muitos alemães ou pessoas capturadas e obrigadas a lutar pela Alemanha não queriam a guerra, precisavam apenas de um pequeno motivo para se renderem.

    1. A maioria.
      Nenhum exercito luta pelo governo eleito. Como são instituições de estado, as ffaa agem pelo Estado.
      Se tivesse uma guerra ha 10 anos nós nao lutariamos pela ideologia do pt.

      De 14 a 60 anos todo alemao teve que lutar, nem que fosse nas volksturm

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