Gelio Fregapani*
A guerra é o tribunal supremo ao qual recorrem os povos que se julgam injustiçados (Plácido de Castro)
Ninguém quer a guerra – a menos que seja necessária. As guerras existem, gostemos ou não. São provocadas por interesses antagônicos e irredutíveis, normalmente um lado querendo conquistar algo que considera seu direito ou vital para seu interesse e outro querendo manter a situação pré-existente ou algum outro interesse. Exemplificando com algo relativo a Amazônia: alguns países podem vir a necessitar de acesso a certos recursos naturais , que, se lhes for dificultado, pode ser caso de guerra para consegui-los. Parece paranoia? É só olhar o que acontece com o petróleo.
Esses tipos da motivação podem ser inibidos pela possibilidade ddo possível agredido de causar danos superiores aos pretensos ganhos; a isto se dá o nome de Dissuasão, e no mudo atual tem funcionado eficazmente para quem dispuser de armas nucleares e vetores para as “entregar”. Alguém duvidaria que a famélica Coreia do Norte manteria ainda sua soberania sem armas nucleares ? A não ser, talvez, mudando o ditador, mas e a Líbia e o Iraque, tivessem armas nucleares teriam sido atacados?
Para o nosso País esta Hipótese de Guerra é pouco provável pois certamente preferiremos negociar em posição vantajosa, mas desde os governos Sarney/Collor/FHC e seus tratados apátridas renunciamos aos petrechos nucleares e portanto a uma parcela da soberania. Para obtermos um mínio de dissuasão precisaremos reforçar os únicos petrechos que podem causar danos a um atacante muito superior, ou sejam misses de longo alcance, submarinos e artilharia antiaérea, mas mais que tudo precisamos de uma união nacional coisa quase impossível, devido ao posicionamento globalista das Esquerdas, baseado no ambientalismo paralisante.
Apesar de normalmente as guerras refletirem os interesses em choque, há situações em guerras mais amplas em que nações entram em guerra por causa de coalizões e outros fatores, mas que não são realmente de interesse de nenhum dos lados, a exemplo da nossa entrada na II Guerra Mundial onde o nosso interesse era a neutralidade. Este caso, prenhe de ensinamentos cujos detalhes ainda são sonegados ao grande público, só foi aventado neste comentário pela analogia que pode apresentar em face de novo conflito de amplitude mundial. Vejamos uma das grandes tensões com possibilidade de gerar conflitos armados e como poderia envolver o nosso País:
Com o crescimento contínuo da China os EUA vêm perdendo sua posição econômica e convive com a ameaça de a China lançar no mercado suas imensas reservas de dólares para desvalorizá-lo.Isto forçaria os EUA a conformar-se a recolher-se para dentro de suas fronteiras sem seus mercados ou a reagir militarmente enquanto a China ainda não tem capacidade de projetar sua força em outro continente.
Uma guerra direta entre os dois, cada um com seus aliados é difícil de acontecer, pois ninguém ataca quem possa retalhar com bombas atômicas mas guerras por procuração sim nem pois estaremos cercados de países dependentes da China ou com governos simpáticos ao socialismo– Venezuela, Equador, Bolívia Chile e Argentina e é evidente a nossa tendência de aproximação com os EUA, pelo menos enquanto houver harmonia entre os nossos Presidentes.
Embora a posição de neutralidade seja a ideal, só a pode manter quem tem força para isto, pois a guerra, gostemos ou não, é e será a continuação da política.
E se Binden vencer a eleição? Ele já nos ameaçou claramente que, caso não “cuidarmos” da Amazônia, ele fará que com que haja consequências econômicas e o fez publicamente num debate com Trump, como parte de sua plataforma de governo.
O que Binden quer dizer com “cuidar” da Amazônia? Preservar intocadas as florestas? – Claro que não, caso contrário cuidaria da Califórnia que arde em chamas.
É um hábito dos EUA o pressionar economicamente para conseguir seus objetivos, que no caso não será o meio ambiente, mas o acesso aos recursos naturais, especialmente os minerais estratégicos e assim como a concorrência agrícola.
Uma vez eleito, se passar a ação certamente começará por taxar os nossos produtos, mas o único efeito real seria o aumento da hostilidade entre as duas nações. Mais sério se for determinado a certas proibição de exportações estratégicas para o nosso País, pois a nossa economia e indústria está de tal forma entrelaçada, melhor dizendo, subordinada, à norte-americana que nos causaria grandes transtornos, mas ainda teríamos como revidar, quer nos apropriando de suas empresas no País, quer cortando-lhe o suprimento de minérios e metais estratégicos tais como o magnésio, o alumínio, o volfrâmio, o tântalo e principalmente o nióbio e o tiro sairia pela culatra pois, até o acesso comercial aos recursos ambicionados lhes seria negado.
Ainda restaria uma pressão não militar que é o congelamento do dinheiro brasileiro nos EUA, tal como foi feito com o do Japão antes da II Guerra e mais recentemente com o Irã. A partir de então só resta o recurso às armas.
Provavelmente seria seguido o modelo tradicional de provocar rebeliões nas áreas de interesse, a exemplo na tomada da California, iniciada com uma expedição científica mas com outras intenções. No caso da Califórnia, para “convencer” o governo mexicano foi necessário desembarcar tropas em Vera Cruz e tomar a própria capital, a cidade do México.
No atual momento geopolítico, com a hostilidade entre os EUA e a China se afigura impensável uma ação de militar dos EUA contra nós, mas o incentivo e apoio a uma rebelião no corredor do AAA (Andes, Amazônia, Atlântico) não só é possível como vem sendo preparada há décadas.
O maior obstáculo a essa rebelião é o profundo patriotismo dos garimpeiros, os quais atuam nessas áreas ilegalmente, mas tornam difícil o vicejar de uma rebelião separatista.
Se quisermos a paz, preparemo-nos para a guerra.
Que Deus abençoe o nosso Brasil
*Coronel da reserva do Exército Brasileiro.
DIÁRIO DO PODER/montedo.com
Sabias palavras, senhor Coronel.
Alguém disse certa vez: “Nas guerras, a primeira a morrer, é a verdade.” Concordo com esta frase, visto que tudo que é divulgado ou falado durante as mesmas, é fruto do interesse em difamar, diminuir, menosprezar ou confundir o adversário, a fim de causar~lhe confusão na mente e desinformação ou contra-informação.
Em que pese uma certa pitada de teoria da conspiração, o articulista deve entender que uma coisa são bravatas ditas em campanha, onde o candidato Biden jogou para sua patuléia, isso não quer dizer necessariamente que agirá assim caso eleito, e primeiro ele precisa se eleger.
Um segundo ponto é o contexto geopolítico de se lançar numa cruzada contra o Brasil, um país democrático e dimensões continentais, além de detentor de expressiva quantidade de recursos.
Numa situação hipotética, essa postura belicosa dos EEUU fomentaria o eventual alinhamento estratégico do Brasil com a China, e convenhamos, o preço a pagar por tamanho erro seria alto de mais, mesmos para os americanos.
De plano eles perderiam a plataforma de lançamento de foguetes da Barreira do Inferno, estimulariam a adesão do Brasil ao 5G da Huawei, veriam a pressão sul-americana contra a Venezuela diminuir, etc.
Não nos esqueçamos, ainda, de que os governos recém-eleitos da Argentina e da Bolívia não são simpáticos aos americanos.
Então meu caro Coronel, preparemo-nos para a guerra, mas convenhamos que não serão os garimpeiros a impedir ações bélicas na Amazônia, pois até lá muita água passará nesse igarapé.
ACHO QUE O EUSTÁQUIO NÀO SABE DISSO: –
DECLARAÇÕES INTERVENCIONISTAS“Ao contrário do que osbrasileiros pensam,a Amazônia não é deles, mas de todos nós”.Al Gore, ex Vice-Presidente dos EstadosUnidos “ACREDITAR EM PAPAI NOEL” DEPOIS DEUMA CERTA IDADE É PROIBITIVO…TIO SAM ESTÁ DE OLHO VIVO E TEM PÉ LIGEIRO!“Caso o Brasil resolvafazer um uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente nos Estados Unidos,temos de estar prontos para interromper esse processo imediatamente.”General Patrick Hughes,quando Chefe do Órgão Central de Informações das FFAA dos USA”
A Cobra Fumou
O problema Sr. Coronel, é que o problema é interno, no primeiro momento; com nossos chefes preocupados com políticas mesquinhas, boquinhas, status…
Já em segundo plano, quando na década de noventa o candidato Enéas Carneiro falava da necessidade de força de dissuasão, não lembro de ter recebido o apoio que deveria;
Por fim, a riqueza da Amazônia pertence a quem? Garimpeiros, indígenas…? Ou a Nação brasileira?
Vamos esbarrar nos mesmo problemas que tivemos em guerras anteriores, que apesar de heroicas participações, sofreram com o despreparo e falta de material.
CPUNA-151
PLANEJAMENTO PARA ENFRENTAR FATOS INDICATIVOS DE CONFLITOS
Artigo publicado na “REVISTA SOCIEDADE MILITAR”
Um plano de ação para estabelecer o “binômio dissuasão extrarregional/defesa antiacesso”, no mais curto prazo, precisa/deve prever basicamente as seguintes medidas: –
1 – Encarregar a empresa “AVIBRÁS” de desenvolver, no mais curto prazo (para ontem), os “vetores de respeito/VDR 1500/2500 km”, sem limite de carga;
2 – Suspender a montagem das “2o44” VBTP Guarani e fabricar “225” viaturas plataforma Astros II/VPA-II para o lançamento destes mesmos vetores alados;
3 – Distribuir “15” viaturas VPA-II para cada uma das “15” baterias deste material a serem sediadas em dois semiarcos defensivos, o norte e o costeiro;
4 – Em uma primeira fase, distribuir “1” bateria Astros II para cada uma destas sedes: tabatinga, São Gabriel da Cachoeira, Boa Vista, Macapá e Belém;
5 – Em seguida, para cada uma das seguintes sedes: São Luís, Fortaleza, Natal, Aracaju, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro, Santos, Florianópolis e Rio Grande;
6 – Priorizar: as baterias que protegem o arco norte amazônico (Tabatinga/São Gabriel da Cachoeira/Boa Vista/Macapá/Belém), seguindo-se as defrontantes da bacia do pré sal; (Vitória/Rio de Janeiro/Santos); as adjacentes às zonas de posição de prioridade “1” com a prioridade “2″ e as demais com a prioridade 3”;
7 – Logo que aquarteladas, adestra-las na ocupação das posições principal, de muda e suplementares para se furtar ao fogo de contrabateria;
8 – Dotar todos os navios de escolta da Força naval com plataformas de lançamento para os “vetores de respeito/VDR 1500/2500 km”, sem limite de carga;
9 – Otimizar o “Projeto Tamandaré” de forma a dotar todas as “4′ corvetas previstas com os vetores de respeito/VDR1500/2500 km”, sem limite de carga;
10 – Valorar o “PROSUB” (construção de submarino nuclear e “4” convencionais) pela capacitação ao lançamento dos mesmos vetores quando submersos.
Estas medidas levam a concluir de forma clara, indiscutível e insofismável que “dissuasão extrarregional é poder de fogo”!
Entre os fatos e indicativos, que potencializam situações de crise internacional na grande região norte, ressaltam os seguintes: –
1 – A incapacidade, demonstrada até agora, por governanças consecutivas, de resolver o problema das derrubadas e queimadas das florestas no País;
2 – O “direito de proteger”, este que pode ser invocado pelo ‘gentio’, máxime “em nome dos direitos humanos propalados pela comunidade internacional”;
3 – A “declaração da ONU sobre os direitos dos povos indígenas”, ensejando a “noção de nação” e o “sentimento separatista” em suas comunidades;
4 – O posicionamento da atual governança em relação ao “Acordo de Paris”, este em perfeita sintonia com o imbróglio criado pela tríade anterior;
5 – As declarações, “useiras e vezeiras”, de chefes de estado das grandes potências militares questionando à soberania plena do Brasil na Amazônia;
6 – Sem falar na postura simpática, porém ambígua de TRUMP, face ao governo brasileiro, a possibilidade da eleição de BIDEN, potencializando os contenciosos;
7 – A intenção descabida de uma “comunidade internacional” (leia-se grandes potências militares} de estabelecimento do corredor ecológico “TRIPLO A”;
8 – As ostensivas “pontas de lança da OTAN”, representadas pelas três “guianas”, estas que estão debruçadas por sobre a “calha norte do Rio Amazonas”;
9 – A possibilidade de um ajuste entre as “5” grandes potências militares, contemplando: o Reino unido com Roraima, a França com o Amapá, os EUA com o Amazonas e o Pará dividido entre a Rússia e a China. Por que não? Quem seria capaz de detê-los em seus desígnios de domínio mundial?
10 -A absoluta, aviltante e indecente fragilidade de nossas “Desarmadas” Forças, atualmente, tiranicamente, “incapazes de dissuadir aos nossos mais do que prováveis inimigos para não lutar”, como sempre, sem nenhuma indicação concreta, pelo Ministério da Defesa, quanto ao que vai fazer para se lograr um poder de fogo definitivo.
Estes fatos e indicativos levam a concluir que, fatidicamente, “estamos pagando para ver”!
PRRPAIVA
CEL INF E EM
Em uma guerra interna e política, temos a melhor arma que é o voto.
A Europa e ambientalistas do mundo, ultimamente o Macron e o Joe Binden, enquanto acusam o Brasil de desmatar compram a madeira extraída das florestas. Muito ouro e pedras preciosas são enviados dentro das toras de madeira.
Há anos as ONGs ambientalistas vêm fazendo a mentalidade do brasileiro contra a nossa agricultura, com dinheiro de financistas internacionais. Derramaram petróleo em nossas águas e nos acusaram de poluir. Proibiram o fogo de limpeza, controlado, feito por caboclos a partir de fevereiro para concentrar os incêndios em períodos de grande estiagem. Espalharam uma “pandemia” cuja mortalidade é menor que uma gripe comum onde recursos bilionários foram investidos, sacrificando setores de nossa economia, vendendo estoques de equipamentos médicos preparados para desova. Enquanto isso, nossos ativos estratégicos são internacionalizados. Ainda assim virá o 2º lockdown.
A China cresceu com investimentos globais apoiando o PCCh e aproveitando o trabalho escravo. Grandes mídias estão dentro desse jogo. A especulação financeira internacional e a exportação de produtos chineses tornaram grandes as suas reservas financeiras destruindo empregos na América Latina.
A China está com deficit de 130 milhões de toneladas de alimento. Os mídias jogam as atenções na Amazônia. Enquanto isso a China compra nosso arroz e nos vende pelo dobro do preço, compram cooperativas de soja, grande parte da boiada, rodovias, ferrovias e portos.
A fome e povo desarmado é a pior das guerras! Mas a dissuasão é necessária para que os exércitos desovem os armamentos velhos e adquira os novos. E os financistas globalistas vendem os brinquedos novos para todos.
Nao vai ter guerra
Olá, achei interessante sua puplicação e gostaria de ver se é pertinente colocar em meu site que é:
http://www.planosdesaudehdm.com.br
Um forte abraço.
Bom dia.
O texto foi postado originalmente no site Diário do Poder.
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