Orlando Brito
O senador Major Olímpio à frente da manifestação dos trabalhadores – Fotos Orlando Brito
Praticamente todos os dias há pelo menos um protesto em Brasília. Claro, é na Capital Federal que manifestantes de todos os estados e categorias da sociedade se dirigem para reclamar direitos e expor descontentamentos.
Nessa terça-feira, por exemplo, dois grupos se dirigiram à Esplanada dos Ministérios e à Praça dos Três Poderes. São locais em que sentem-se vistos e ouvidos pelas autoridades do governo, parlamentares e a mídia.
Um desses protestos — com o senador por São Paulo Major Olímpio à frente — reinvidicava que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, coloque logo em votação a Medida Provisória 936.
Essa MP trata das desonerações da folha de pagamento e chegou ao Congresso com vetos de Jair Bolsonaro incluindo 17 categorias. Querem a derubada do veto porque, julgam, tem reflexo na economia, inibe a criação de empregos. A matéria dormita na pauta de temas à espera de decisão. Crêem que caso fique para o próximo ano terão perdas salariais.
Em outra manifestação, em frente ao Ministério da Defesa, militares aposentados pedem às autoridades a revisão das alíquotas de desconto em suas pensões. Em um impresso distribuido durante a caminhada, dizem não ser contra o governo. Somente desejam uma lei que permita a harmonia entre entre integrantes das Forças Armadas e evite distorções nos proventos de ativos, veteranos e pensionistas.
OS DIVERGENTES/montedo.com
28 respostas
Obrigado pelos 73% da reestruturação Bolsonaro!!! , eu , Subtenente , fiz o Altos estudos do EB . A segunda parcela caiu em agosto 😄
Vc é o que os antigos chamavam de – ALMA SEBOSA.
Bom dia Pontoneiro, acho que conheço esse gatinho, digo Pintinho. kKKKKK
Kkkk😄😄🇬🇧🇺🇲🇮🇱🇧🇷
O que está acontecendo é exatamente isso aí: alguns SO/ST que tinham os Altos Estudos e outros que estão fazendo e logo que concluírem vão pedir reserva e levar isso no contracheque. Esses saem com quase 2 mil reais a mais que os que foram para a reserva entre 2001/2019, e ainda ficam zombando e rindo da cara dos colegas de farda que perderam com essa reestruturação. É revoltante!
Quero ver quando você for para a reserva e o jogo virar novamente Subtenente Eng e você for prejudicado se vai estar com está empolgação toda.
Nunca vi classe tão desunida, daqui uns 15 ou 20 anos virá outra restruturação e poderá ser ainda mais danosa para a reserva qto foi está e vc será atingido, então deixe quem foi prejudicado lutar por suas melhorias, afinal não irá sair do seu bolso
Mente de ameba. Infelizmente hoje é esse o pensamento de alguns militares: Egoísmo e dane-se os outros.
Sempre foi… Antigamente, quando a paridade estava quebrada, ninguém da reserva se importava com o pessoal da ativa que ganhava até 30% a menos… Agora os salários são os mesmos e o povo da reserva fica chorando porque querem continuar ganhando a mais que os da ativa
Anônimo no dia 21 de outubro de 2020, a partir do 12:40:
Não fala besteira garoto. Esse pessoal a que vc se refere é o pessoal que foi para reserva antes de 2001, levaram um posto acima e tempo de serviço integral, já o pessoal que foi para reserva entre 2001 e 2019 perderam com a MP 2215 e com a Lei 13.954/19. Pare de postar o que vc desconhece.
Não é querendo defe der não. Mas, todas tiverem suas vantagens. Esse pessoal da lacuna ainda teve, por exemplo, LESP, seja o gozo real ou ressarcimento em $. Todos os pontos devem ser analisados.
Claro que este Sub não é um companheiro, é um egoista que só pensa nele. não é isso que as Forças Armadas dizem que ensinam…….dizem que ensinam união, mais so sabem falar, mas não sabem dar exemplo.
Pq vc e puxa saco
Senhores sabem quem e o maior INIMIGO DO MILITAR. E o próprio Militar. Por isso que nós Militares estamos passando por tudo isso. Existe um grande egoísmos quando se refere a ganhos. Não existe União. Cada um quer ver seu próprio umbigo.
Sargento do Exército Brasileiro: responsabilidades e desafios
Geral Recursos Humanos Educação Cultura História 2º Tenente QAO Edi Carlos Bernadino Quarta, 21 Outubro 2020 581 Acessos 2 comentários
Parte integrante e fundamental da estrutura organizacional da Força Terrestre, sobre o sargento recai grande responsabilidade pela manutenção da solidez do Exército Brasileiro. A ele cabe a missão de servir como “referência imediata” para cabos e soldados e para Sargentos mais jovens e recém-egressos das Escolas. Esta referência se concretiza pelos exemplos de profissionalismo e correção de atitudes demonstrados no dia a dia dos quartéis, desde o cumprimento das ordens dos superiores até a atuação pautada na disciplina consciente.
A responsabilidade cresce de importância pela proximidade funcional entre os graduados e inicia-se desde cedo na formação militar dos mais modernos. A forja das escolas militares intensifica-se com a apresentação na organização militar dos Corpos de Tropa. É ali onde tudo é posto à prova. A tutela e a constante vigília dos instrutores e monitores que dão o amálgama inicial da formação cessam, e o sargento precisa seguir o seu próprio caminho, atento às referências positivas dos oficiais e graduados mais antigos e experientes.
Ao longo da carreira, o sargento constrói a competência necessária para cumprir suas tarefas com perfeição. Conforme o Manual de Fundamentos – Doutrina Militar Terrestre, essa competência é a capacidade de mobilizar, ao mesmo tempo e de maneira inter-relacionada, conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e experiências (chave) para decidir e atuar adequadamente. Este acrônimo aponta o “Norte”, onde o sargento tornar-se-á eficaz e efetivo no cumprimento das diversas missões, na condição de comandante de pequenas frações.
O Exército Brasileiro possui diferentes níveis de comando e organização. Neste sentido, o pleno entendimento dessas camadas é vital para o funcionamento das pequenas frações. Ao compreender seu espaço e a amplitude de suas responsabilidades, o sargento coopera para que essa estrutura de comando funcione melhor ajustada, contribuindo para reforçar as bases de trabalho da Força Terrestre. O oficial, ao dispor do sargento como um assessor confiável e capaz, com destaque para o sargento adjunto, terá melhores condições para decidir e comandar seu pelotão.
Ao sargento cabe conhecer muito bem sua profissão e, principalmente, seus subordinados. Deve comunicar-se eficazmente e estar sempre pronto para corrigir com sereno rigor, apoiá-los nas dificuldades, e, não menos importante, emprestar bons exemplos em todas as oportunidades. Estar próximo ao subordinado é indispensável para a construção de um ambiente favorável ao estímulo da confiança e da motivação. Por suas atitudes e verdadeiro interesse em seus subordinados, o comandante da pequena fração demonstra o valor de cada um para a instituição, obtendo como retorno a motivação de seus comandados nas diversas missões recebidas, resultando sempre em excelente desempenho coletivo.
A confiança gera a credibilidade e ela, por si, sustenta a liderança. Isso faz com que o subordinado sinta-se motivado, apresente melhores resultados e passe a compreender que faz parte de uma equipe. É o que conhecemos como “sentimento de pertencimento”. Toda sinergia emanada por integrante da fração traduzir-se-á em coesão que potencializa rendimento.
Para o aprimoramento das relações interpessoais na caserna, algumas rotinas são o azimute para o sucesso e não há Exército contemporâneo que possa desfazer-se delas. As conversas nas formaturas matinais, o treinamento físico militar por fração constituída, a manutenção do armamento com sua fração e as confraternizações são algumas das oportunidades que o sargento precisa valer-se para estar mais próximo ao subordinado.
Quando realmente o conhecemos e identificamos suas qualidades, fica muito mais fácil atribuir responsabilidades, sendo uma excelente oportunidade para gerenciar e desenvolver o potencial do militar. Permitir ao sargento que tome decisões e que tenha iniciativa nos limites da intenção de seu comandante é uma ação que valoriza o profissional e constrói sólidos laços de confiança. Dar autonomia para o subordinado é proporcionar a maturação da tríade “confiança, credibilidade e liderança”.
No contexto atual, em que as formas de emprego das frações em operações têm evoluído e se apresentam mais descentralizadas, uma decisão equivocada de um graduado repercute de forma imediata e pode afetar o resultado da operação, além de comprometer a imagem da instituição. Sargentos competentes, conhecedores de sua profissão e dotados de iniciativa, coragem física e moral, conseguem extrair os melhores resultados dos militares sob seu comando.
Fica evidente que a capacitação técnica do sargento é imprescindível para enfrentar os atuais e futuros desafios. Ainda vale destacar que, conforme o objetivo nº 11 do Plano Estratégico do Exército 2020-2023 e as Premissas da Diretriz do Comandante do Exército 2019, toda conduta deve estar alicerçada nos valores, nas tradições e na ética militar. Cultuar as tradições da instituição é dar continuidade ao legado herdado de nossos antepassados e honrar o compromisso assumido de entregá-lo às novas gerações, afinal, a palavra tradição, do latim traditio, significa “entregar, passar adiante”.
Por fim, a Força Terrestre entende que atribuir maiores responsabilidades ao sargento é fortalecer a própria instituição, com uma base sólida e eficaz. Quanto melhor for a formação do sargento e mais aprimorado e atrativo for seu plano de carreira, melhores e mais motivados profissionais das armas serão para a manutenção de um componente terrestre moderno, coeso e dotado das capacidades necessárias para cumprir sua missão.
Texto grande demais pra ter só blá blá blá que não muda a vida de ninguém. Vou esperar pra ver se isso vira o roteiro do novo filme do Rambo.
Muita falácia!! O autor tem que editar um texto dentro da realidade, a começar falando do salário de fome que o sargento recebe.
“Queres conhecer ou entender a dor ou labuta de alguém? Então deves andar ao menos um quilômetro com os calçados dela” Autor desconhecido.
Parece que desacreditar as pessoas é a única solução…em país de mentirosos, generais não são a exceção.
Estão misturando as coisas e o tal “representante”, o senador, muito “interessado” em resolver os problemas dos veteranos e pensionistas.
Oportunidade de empreendedorismo. Vou vender camisas escritas: Eu fui na mega manifestação contra à reestruturação dos militares!
Vou ficar rico. Até vou abrir mão dos meus 73%.
Isso amigo vai mesmo ,só não fica perturbando os outros que buscam o que seus “amados chefes” não deram ,aproveita e fica por lá
Esses prováveis “subtenentes” que ficam zombando de quem foi prejudicado, nem devem ser nada, devem utilizar desse título pra justamente zombar, ou se caso forem mesmo subs fazem parte da % de escória de puxa sacos de oficiais que as forças armadas tem e são aqueles que ao invés de ajudar os irmãos de farda, sempre quiseram prejudicar alguém.
mas nada que não se plante hoje para colher amanhã.
bolsonaros e votar em oficiais NUNCA MAIS…
Cap. QOEA sem direitos é equiparado devido aos seus baixos estudos. Obrigado por nada Bolsonaro.
Vc reclamou quando garantiu seu adic tempo de serviço e os outros perderam? Vc reclamou quando acabaram com as pensões das filhas e vc continuou com o direito?
Quando acabaram com a lesm, mas vc garantiu a sua vc reclamou tbm? Não ne?! Então bem vindo ao clube dos egoístas.
E vocês chegaram a se manifestar pedindo o que perderam ,foram atacados por outros colegas igual esta sendo agora , deveriam ter reclamado junto a seus chefes ,quando chegou o soldão ,mas não, não estamos preocupados com o que vocês ganharam ,pelo contrário ,achamos justo essa melhoria que o EB proporcionou a seus integrantes ,só achamos que ela deveria ter vindo para todos para não quebrar a paridade ativa/reserva e é isso que buscamos sem pensar em prejudicar vocês , todos cursos .que foram disponibilizados foram feitos ,meritocracia relativa para cursos de carreira e alguns .
E antes tínhamos paridade? Quem foi pra reserva antes de 2000 tem posto acima e 30%. Quem foi entre 2000 e 2019 tem, no mínimo 14%. E quem entrou depois de 2000 nas forças tem zero! Isso sem contar outros direitos que vcs mantiveram e que oneram muito o erario (pensao vitalicia para as filhas, por exemplo). Segundo seu conceito de paridade, nós já não a temos desde 2000. Então, pare de hipocrisia.
Cadê o “mito” deste discurso tão bonito sobre os “irmãos de farda”, “família”?
Deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) – Recomposição Salarial dos Integrantes das Forças Armadas