Biden, a camuflagem do verde e o rei da Noruega

AMAZÔNIA

A manchete da postagem é do editor. Leia o brilhante artigo de Alexandre Garcia:

A bandeira da Amazônia
O verde é uma boa camuflagem para os interesses reais no subsolo e na biodiversidade.

Alexandre Garcia
Biden ainda vê Brasil como quintal dos Estados Unidos. No debate eleitoral da semana passada, o candidato ameaçou os brasileiros: “Aqui estão 20 bilhões de dólares. Parem de destruir a floresta e se não pararem, então enfrentarão consequências econômicas significativas”. Ele debatia com Trump, mas se dirigiu aos brasileiros e afirmou que a floresta amazônica absorve mais carbono que o que é emitido nos Estados Unidos. Quis mostrar que a floresta interessa ao mundo, por absorção de carbono, o que pressupõe internacionalização. Desinformado e atrapalhado, Joe Biden repetiu chavões. Estudiosos mostram que a floresta amazônica praticamente empata na geração de oxigênio e absorção de carbono.
O verde é uma boa camuflagem para os interesses reais no subsolo e na biodiversidade. Se a demanda do mundo fosse árvores, a Europa trataria de se reflorestar, depois de devastar sua mata original. Biden ameaça com sanções e, em atitude de humilhação, nos oferece esmola para nos comprar. Já antecipa o que fará se for presidente.
A Amazônia não caiu em nossas mãos por acaso. Foi objeto de conquista dos portugueses, que foram além de Tordesilhas, expulsando franceses do Maranhão e holandeses do Xingu; depois subindo o rio, empurrando os espanhóis, com soldados e flecheiros até Quito e erguendo fortes em pontos estratégicos até que o Tratado de Madri consolidou os limites. Pedro Teixeira, Plácido de Castro, Rio Branco garantiram as fronteiras com a espada e a caneta. Em 1849, uma missão “científica” da marinha americana concluiu que a livre navegação pela Amazônia seria um “grande benefício para o povo americano”. Coube ao Barão de Mauá organizar apressadamente a Cia. de Navegação do Amazonas, para o Brasil ocupar o rio, antes de ser ocupado. Em abril de 2013, o rei Harald V da Noruega, visitou o território Ianomâni, em Roraima, a convite da Fundação Noruega para a Floresta Tropical, como se estivesse em área internacional. Golbery, na “Geopolítica do Brasil” lembra que a fronteira só existe com a ocupação pelos brasileiros. JK, ao construir Brasília, alargou o Brasil e os brasileiros ocuparam a amplidão antes deserta, criando uma superpotência de alimentos.
O defensor da nossa Amazônia, do nosso petróleo, o juiz e escritor de esquerda, cassado pelo AI-1, Osny Duarte Pereira, ficaria horrorizado ao constatar que a mídia brasileira aprovou as ameaças do intrometido Biden. No Brasil, as ameaças de Biden ganharam apoios que em outros tempos seriam tachados de entreguistas pela esquerda liderada por Brizola. E a direita recebe de presente a bandeira do nacionalismo.
CORREIO DO POVO/montedo.com

Nota do editor:
Em setembro de 2017, o general Villas Bôas relatou no programa Conversa com Bial o episódio da presença do rei da Noruega na Amazônia, sem conhecimento do governo brasileiro:

15 respostas

  1. Lembrem-se que Bolsonaro declarou para Trump que queria explorar a Amazônia como os EUA….Ele foi patriota? O que há por trás desse ato dele?

  2. É legítima a preocupação estrangeira com a Amazônia, principalmente pelo fato dos investimentos constantes na região. Resumindo, estão comprando a prestação a região amazônica.

    Governo prepara pacote de medidas contra fuga de investidores por gestão ambiental
    O governo brasileiro deve incluir uma campanha publicitária na Europa sobre as medidas adotadas para conter o desmatamento na floresta amazônica.

    https://www.google.com/amp/s/www.folhape.com.br/noticia/amp/145740/governo-prepara-pacote-de-medidas-contra-fuga-de-investidores-por/

  3. Governos civis entreguistas, esquerdistas que só se preocupavam em roubar muito, se perpetuarem no poder e sucatearem as forças armadas! Junte à isto tudo os políticos corruptos capazes de vender a própria mãe à prestação…é o Brasil! Fico impressionado e indignado de ver político, corrupto, falando em cortar na própria carne e vivendo como marajá! Ninguém fala em diminuir o número de deputados e senadores ou cortar suas infindáveis mordomias! Com estes políticos fica difícil pensar na defesa da Amazônia…

  4. Ao Anônimo no 7 de outubro de 2020 a partir do 10:09,

    Qual a relação do seu comentário com a matéria publicada no site? É cada figura que aparece aqui!!!

  5. Já escrevi aqui que o Biden disse o que disse como parte de sua campanha…o Brasil não é Cuba ou Venezuela! É um pais enorme e estratégico demais para se ter como inimigo! Nossas forças armadas foram sucateadas por décadas de governos esquerdistas que só se preocupavam em se perpetuarem no poder e roubarem muito! Mas se o Biden estiver falando sério…jogará o Brasil no “colo” dos chineses que adorarão celebrar acordos militares com o Brasil e instalar, de quebra, umas bases militares no Amapá…em Roraima…de onde poderão lançar mísseis de médio alcance em todo o territorio americano…acho que os EUA não vão querer chineses tão próximos do seu território. Vivemos uma nova guerra fria e a China já é o maior parceiro comercial do Brasil! Acredito que o discurso do Biden é só retórica de campanha!

    1. ESTRATÉGIA DA RESISTÊNCIA, ACREDITAMOS OU NÃO
      A aposição de assinaturas, de forma leviana, em tratados e acordos que impedem o País de desenvolver armas de grande poder letal (nucleares, químicas, bacteriológicas e radiológicas), por quem de direito, admitiu vulnerabilidade estratégica absoluta para fazer frente a qualquer ameaça ao centro-sul desenvolvido do território brasileiro. As ameaças a essa região, entretanto, parecem remotas, sem potencial de motivação para sua concretização a curto e/ou a médios prazos. Já o mesmo não ocorre face à sua correspondente norte, “berço esplêndido da AMAZÕNIA, comprovadamente o ecúmeno com as maiores possibilidades de, em futuro próximo, constituir a “última ratio regis” para a própria sobrevivência da humanidade. Para fazer frente a esta realidade, o País foi obrigado a optar por uma estratégia de dissuasão que se assemelha à empregada pelo então VIETNAN DO NORTE, na década de “1960”, calcada numa guerra de desgaste, com longa duração, de molde a: enfrentar inimigo muito mais forte, abater pouco a pouco o seu moral e fazê-lo desistir finalmente de lutar.
      Uma vez condenados à opção por esta forma de luta, manietados que ficamos pelos ajustes internacionais, descomprometidos com o próprio porvir da nacionalidade, seria necessário, fazendo uso de todos os meios possíveis e mesmo impossíveis, procurar torná-la, ao máximo, eficaz e realmente dissuasória. Isto porque, ao que tudo indica, esta escolha se escuda, primeira e basicamente, no terror que, acredita-se, os “veteranos” do VIETNAN tenham repassado a seus filhos. É de se perguntar, até que ponto, nos dias de hoje, este raciocínio ainda é válido. Afinal de contas, neste início de século, quem são, como estão pensando e se comportando os filhos dos combatentes derrotados e humilhados de há 40 (quarenta) anos passados. Os fatos estão aí, não há como desdize-los. Estão, sim, como que imbuídos da sua condição de “soldados universais”, super armados, convencidos da sua invencibilidade e apoiados, pela comunidade do “primeiro mundo”, como divinos disciplinadores da humanidade.
      Em vista disso, era de se esperar que a estratégia selecionada fosse otimizada ao extremo. Otimização essa que, em princípio, considerasse a adoção de algumas providências, as quais, em linha gerais, não desprezassem a observância de notórios, porem sempre indispensáveis, princípios básicos e comezinhos de Sun Tzu, o reconhecido “mestre da arte da guerra”. Isto posto, sem citá-los textualmente, há que se questionar se os mesmos estão sendo obedecidos quando: oponentes em potencial, mais do que identificados, são admitidos, ainda, no “Centro de Instrução de Guerra na Selva”/CIGS, para se adestrarem na única forma de luta que nos sobrou; independentemente do nível de conhecimentos ministrados neste adestramento, o objetivo maior de seus exércitos está sendo alcançado pela legitimação da presença de especialistas na área de “inteligência” e de elementos de “forças especiais” (FE), com inegáveis possibilidades de, por ocasião do mesmo, obterem dados, informes e informações vitais que, com certeza, podem neutralizar a própria ativação de medidas preconizadas pela estratégia selecionada; o inimigo, mais do que provável, recebe esse adestramento no próprio terreno que, em futuro mais do que próximo, deverá ser travada uma luta de um “Davi”, isolado e mal equipado, contra “Golias”, reforçado por “santa aliança” de potências nucleares e super armado; a sede (MANAUS) do comando militar de área responsável direto pelo planejamento da respectiva estratégia vem sendo, a cada ano, devassada por um número repetido e incessante de militares estrangeiros cujos países de origem não escondem sua cobiça pelos recursos inesgotáveis, descobertos ou por descobrir, existentes no ecúmeno representado pela região; áreas de selva. que deveriam constituir num verdadeiro e aterrorizante tabu ao mais do que certo interventor, são constantemente palmilhadas por esses soldados alienígenas, permitindo sua familiarização com o terreno, o clima e a vegetação do TO onde deverá ser travado o combate; nossos instrutores e monitores do CIGS, considerados os mais capazes e habilidosos combatentes de selva do mundo, (NÃO HÁ COMO ESCAPAR) têm todo o seu psique alterado, conscientes que estão instruindo o inimigo que, amanhã, estará ferindo e matando seus irmãos de sangue, antigos instruendos, hoje guerreiros de selva como eles.
      Como solucionar o impasse? Como reverter a situação? Como neutralizar a expectativa deste cenário real nada promissor? Decerto, as respostas a essas interrogações passam por um posicionamento que, em tempo hábil, pode e deve ser pensado e repensado pelo que ainda resta das “elites” que hoje mobíliam o primeiro escalão do estado brasileiro. Uma autocrítica honesta, responsável, acima de tudo comprometida com os destinos da nacionalidade, que questione com objetividade e acendrado amor ao Brasil: até que ponto acreditar ou não na eficiência/eficácia da estratégia escolhida para garantir a posse da AMAZÔNIA BRASILEIRA; se ainda devemos continuar a nos submeter aos desígnios das potências nucleares do “primeiro mundo” que, quando decidem, denunciam os tratados/acordos que comprometem as suas soberanias nacionais e segurança externa; até que momento lógico deve persistir a opção por esta estratégia se existem outras de resultados mais imediatos, verdadeiramente contundentes, que poderiam ser ajustadas pelo desenvolvimento de projetos militares com potências nucleares não integrantes do CS/ONU; até que nível de projetos militares o invejável e mais do que cobiçado patrimônio nacional está a exigir, realmente, de forma a se legar uma herança que, de verdade, valha à pena para nossos descendentes ou, resumindo: ” Até que instância merecem nossos filhos e netos se orgulharem de terem nascido brasileiros?!
      PRRPAIVA
      CEL INF E EM
      ARTIGO PUBLICADO NO :A RAZÃO DE SANTAMARIA/RS

  6. Bem, o presidente presta continência e utiliza a bandeira dos EUA, junto com seus apoiadores, em manifestações contra a democracia. Queria até colocar seu filho como embaixador, comprou milhões de comprimidos de cloroquina sem utilidade, cedeu o uso da Base de Alcântara, falou em colocar uma base militar no Brasil e que queria explorar a Amazônia com os EUA.

  7. No século que vivemos e até hj tem brasileiro que acredita em defesa da Amazônia. Bando de trouxas! A região amazônica já é a muito tempo de países como EUA, Canadá, França, Alemanha, Suécia, Japão, China e muitos outros.
    Realmente tem que ter paciência com brasileiro! O povinho ignorante….

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