Ida de cúpula do Planalto à Aman põe em risco futuros oficiais do Exército

A caminhada na Aman: o general Ramos (esq.), Bolsonaro e os generais Braga Netto e Heleno (dir.) Foto: Reprodução / Estadão

Faço um apelo aos comentaristas de manchetes: leiam a matéria!
Discordo do autor em muitos pontos, como tratar a Intentona Comunista de 1935 como mera ‘sublevação’. Porém, a análise histórica das relações entre militares e política é um convite à reflexão sobre o momento atual.

Presidente devia ler os papéis da FEB e seguir seu exemplo em vez de desfilar na Academia de Oficiais para dar uma palestra para os cadetes
*Marcelo Godoy, O Estado de S.Paulo

Os chefes militares da FEB na Itália: (da esq. para a dir) o general Olympio Falconière da Cunha, o general Euclides Zenóbio da Costa, o general Mascarenhas de Moraes e o general Oswaldo Cordeiro de Farias Foto: Arquivo/ Estadão

Caro leitor,
Pouco ou quase nada ficou na memória do País do 22 de agosto de 1945, quando desembarcou no Rio – vindo da Itália – o 1.º Regimento de Infantaria, o Sampaio. Foi mais um momento fugaz na República, no qual Fausto veria a redenção que, por fim, se perde. A cidade parou para receber os veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Os soldados desfilaram em seis colunas pela Avenida Rio Branco. Quando entraram na Avenida Marechal Floriano, um homem mirrado, quase raquítico, rompeu o cordão de isolamento da multidão para abraçar o comandante da tropa, o general Oswaldo Cordeiro de Farias, que passava em automóvel aberto.
Assim contou o comandante da artilharia divisionária da FEB: “Era o Prestes (Luiz Carlos Prestes), que eu conhecia. Abraçou-me efusivo. No mesmo dia, foi à minha casa e nas semanas seguintes participou de todas as homenagens à FEB.” Cordeiro contaria que nunca rompera com o secretário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e companheiro de coluna. Ele o havia visitado na cadeia, após a sublevação de 1935, duas ou três vezes. “Pois em todas ele tentou atrair-me para o comunismo. Eu lhe dizia: ‘Prestes, deixe de tolice, pois eu não sou catequizável’.”
A FEB representou um dos raros momentos na vida da República em que todas as forças políticas do Brasil reconheceram em seus soldados a Nação em armas. Os pracinhas não foram lutar pelos poderes constituídos ou manter o que entendiam ser a ordem pública ou combater, como em 1932, uma parte do País – mesmo que minoritária ou tomada por ideais diferentes dos compartilhados pela maioria da oficialidade –, nem atuaram em busca de objetivos nacionais permanentes, razão de ser de um Estado para quem a liberdade era apenas instrumental.

Reprodução da primeira página do jornal Correio da Manhã, com a chegada da FEB em 22 de agosto de 1945 Foto: Reprodução / Estadão

A história da Força Expedicionária pode agora contar novamente – eis uma boa notícia – com as folhas de alterações dos marechais Cordeiros de Farias e Olympio Falconière da Cunha. Depois de buscas no Arquivo do Exército, no Rio, foram achados os papéis dos dois marechais, que não haviam sido localizados quando a reportagem esteve na sede do arquivo, conforme o leitor viu aqui. De imediato, as 1.255 páginas do acervo dos dois comandantes (713 de Falconière e 542 de Cordeiro de Farias) foram digitalizadas, como já havia ocorrido, em março, com os documentos dos também marechais Mascarenhas de Moraes e Zenóbio da Costa.
Nas quatro pastas é possível ver a tragédia de um Exército dividido pela política. Basta olhar as folhas de número 257 até 264 dos papéis de Cordeiro de Farias. Ali se mostra como o Exército tratou o tenente rebelde que voltara do exílio na Bolívia, onde deixara o amigo Prestes. Cordeiro acabou preso. Foi levado primeiro ao Forte São João e, depois, para a Fortaleza Santa Cruz. Ficou meses detido antes de ser solto em 1929, absolvido na 1.ª instância da acusação de deserção pelo tempo passado na Coluna Prestes.

Página das folhas de alterações do marechal Cordeiro de Farias, mostrando sua prisão após a volta do exílio em 1928 Foto: Reprodução / Estadão

Por pouco ele não ficou detido sob as ordens do então tenente-coronel Mascarenhas de Moraes, o futuro comandante da FEB. É que em março de 1929, Mascarenhas assumiria o comando da fortaleza, que abrigava os oficiais presos por crimes em razão das sedições dos anos 1920. No fim do ano, uma decisão do Superior Tribunal Militar (STM) reverteu o veredicto da 1.ª instância e condenou Cordeiro a 7 meses de cadeia, o que fez o tenente voltar à prisão, desta vez, no 1.º Regimento de Cavalaria.
No ano seguinte, a revolução de 1930 embaralharia as cartas da política, criando novas divisões na Força. Foi só com a FEB que legalistas dos anos 1920 – Mascarenhas e Zenóbio – e revolucionários – Cordeiro e Falconière – lutariam ao lado de oficiais comunistas, como o major Henrique Cordeiro Oest, que comandou o 2.º Batalhão do 6.º Regimento de Infantaria da FEB, e o tenente (Cavalaria) Kardec Lemme. Tinham agora estrangeiros como inimigo comum, em vez de antigos camaradas.

Escola de Esqui do 5º Exército, frequrentada por militares brasileiros como o então tenente Amerino Raposo; na foto, integrantes da FEB Foto: Reprodução Gli eroi venuti dal Brasile

A coesão desse Exército duraria pouco. Os anos após a volta da FEB mostraram uma Força dividida entre generais como Cordeiro de Farias – eleito governador de Pernambuco em 1954 pelo PSD –, Caiado de Castro (senador pelo PTB), Juarez Távora (candidato a presidente pela UDN), Henrique Teixeira Lott (candidato a presidente pelo PSD) e Cordeiro Oest, deputado pelo PCB e depois PSP. As disputas transbordavam os quartéis e – aliadas à prática das correntes civis de buscar nas Armas o árbitro para suas brigas – mergulharam o País na instabilidade política até o golpe de 1964.
Com a abertura, o presidente Ernesto Geisel decidiu consolidar a retirada dos militares da política partidária, afastando dela os oficiais em nome do profissionalismo e da construção de uma República em que o Exército não fosse a única força organizada. O Brasil não era mais aquele País cujas distâncias regionais e morfologias distintas predominavam diante dos planos de organizá-lo desde a sua capital, no Rio. Não só a FEB ficara no passado, mas também o País descrito por Gilberto Freyre em Nação e Exército.

Os militares se retiraram da política, como jamais na República. E assim foi até 2018. Após a eleição de Jair Bolsonaro, oficiais ficaram preocupados com a associação do governo às Forças Armadas e o risco de a política entrar nos quartéis. Já em 1893, Rui Barbosa escrevera no Jornal do Brasil: “Entre o Exército e a política se deve, portanto, levantar a mais alta muralha. Segue-se que se abdique sob as armas a qualidade primitiva de cidadão? Não: apenas se suspende. Daí um limite assaz difícil de fixar, mormente em quadras de revolução. O exército deve interessar-se pelos negócios do país, mas conservando-se alheio à direção deles.”
A muralha, no entanto, tem se revelado para Bolsonaro uma simples cerca. Quem viu a sua caminhada com os generais Augusto Heleno (GSI), Luiz Eduardo Ramos (Governo), Walter Braga Netto (Casa Civil) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa) no dia 24 de setembro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) não teve dúvida de que a política desfilava no lugar de formação dos futuros oficiais do Exército, aqueles homens e mulheres que vão conduzir a Força nos próximos 30 anos. É o espetáculo de uma facção, o bolsonarismo – sob a desculpa de palestra do presidente – que os jovens cadetes vão carregar na memória.

Ministros de Bolsonaro e sua comitiva assistem à palestra do chefe na Aman: todos sem máscara. Foto: Reprodução / Estadão

Não há como haver isenção, apartidarismo e neutralidade quando a um presidente, que já é candidato à reeleição, é permitido usar o anfiteatro da academia para uma “palestra”. E isso tudo sem o uso de máscaras em ambiente fechado – é notável o contraste com a cerimônia de posse do general Paulo Roberto Rodrigues Pimentel, ocorrida dias antes na Aman, quando todos os presentes usavam máscaras. Ainda mais após a morte do general Carlos Augusto Fecury Sydrião, comandante do CIE, vitimado pela covid-19. Não é só a disciplina que a política afugenta dos quarteis; ela também destrói a camaradagem.

Página do Exército noticia a posse do general Pimentel no comando da Aman: todos com máscaras Foto: Reprodução Estadão

Os generais-ministros – os que dizem fazer parte “de um governo sem corrupção”, mas com o Centrão e com o sucesso do advogado Fred Wassef como lobista, conforme revelou a Revista Crusoé – não devem ver problema no desfile na Aman. Fausto apostou a alma com Mefistófeles. “À liberdade e à vida só faz jus quem tem de conquistá-las diariamente”, dizia o personagem de Goethe. Mas ele quisera ver um mundo novo: “E em solo livre, ver-me em meio a um livre povo”. Os generais do Planalto correm o risco de ver apenas o País de Gilberto Freyre, aquele cuja Nação é desorganizada, na qual, “mesmo que o Exército seja moral e tecnicamente primoroso, esta Nação corre o perigo de se transformar em cenário de paradas ou simples campo de manobras”.
*Jornalista formado em 1991, está no Estadão desde 1998. As relações entre o poder Civil e o poder Militar estão na ordem do dia desse repórter, desde que escreveu o livro A Casa da Vovó, prêmios Jabuti (2015) e Sérgio Buarque de Holanda, da Biblioteca Nacional (2015).
O ESTADO DE SÃO PAULO/montedo.com

42 respostas

  1. Este jornal é o braço político dos tucanos. Estão com medo dos militares e dos políticos que os militares apoiam! Mais de 30 anos de governos civis e assistimos o Brasil se tornar um país cada vez mais violento, desigual, miserável e, imensamente, corrupto! As privatarias tucanas, que enriqueceram muitos politicos, não foram investigadas com o silêncio, conivente, de boa parte da imprensa! Eles tem medo que novos ventos na política revolvam a sujeira do passado…lembro quando criaram milhares de municípios nos anos 90…tudo esquema para roubar muito dinheiro público no repasse de verbas! Municípios que não se sustentam mas tem prefeito, vereadores e muita verba pública à ser desviada! Se certos setores da imprensa, politizados, estão atacando o governo atual, diariamente, é porque as coisas estão mudando!

  2. Ratifico o que Rui Barbosa escreveu no Jornal do Brasil em 1893: “Entre o Exército e a política se deve, portanto, levantar a mais alta muralha. Segue-se que se abdique sob as armas a qualidade primitiva de cidadão? Não: apenas se suspende. Daí um limite assaz difícil de fixar, mormente em quadras de revolução. O exército deve interessar-se pelos negócios do país, mas conservando-se alheio à direção deles.”
    Na história do Brasil e também na história mundial essa mistura sempre se tornou explosiva.
    Sugiro a leitura da seguinte matéria: 2018: Veni, Vidi, Vici. 2019: Alea Jacta Est disponível no seguinte endereço: https://www.defesanet.com.br/pensamento/noticia/31670/2018–Veni–Vidi–Vici–2019–Alea-Jacta-Est/#:~:text=%E2%80%9CVeni%2C%20vidi%2C%20vici%E2%80%9D,que%20o%20Senado%20e%20a

  3. E quando o Bolsonarismo passar?
    Na verdade o presidente está fazendo campanha dentro da AMAN.
    É.porque militar não pode se filiar, caso pudesse ele mandava colocar uma mesa para filiar todo mundo no partido dele.
    Nunca pensei que F.A virariam partido político.
    E aquele que não é bolsonarista?
    Como é que fica?
    Vai ser perseguido?

    1. O ensino militar deve atender as necessidades do país, não existe fiscalização externa para certificação do que estão aprendendo realmente estão colocando em prática ou se é realmente necessário.

      1. Pode ter certeza que não há regime de ensino igual no País. Dos colégios militares às escolas militares a qualidade do ensino é insuperável.

    2. Melancia….detectado…

      100 roubos….100 desvios de verbas…..100 obras paradas…100 CORRUPÇÃO.

      Lucro, economia, ministros técnicos em sua área de atuação. SÓ SUCESSO BRASIL.

      E ainda tem asno que pensa diferente. Leitão que perdeu a mamata.

      Tá certo… Após mais de 20 anos de coisas da canhota.

      Sucesso aos Camaradas.

    1. Mas o PT e seus partidos vassalos fazerem campanha, dentro das Universidades, pedindo Lula livre e “ele não” pode né?

      1. Exatamente. As militâncias partidárias que agem dentro das das universidades são negligenciadas pela imprensa e, muitas vezes, negadas na cara dura.
        Percebo um movimento para afastarem os militares do mundo político, com as desculpas mais esfarrapadas. Se fosse um politico da esquerda fazendo palestra na AMAN estaria tudo certo, mas como é o bolsonaro… Além disso, traçar um paralelo do passado, onde vivíamos um contexto geopolitico e social totalmente diferente, que impulsionaram certas posturas e movimentos, chega a ser uma desonestidade intelectual.
        No mais, os militares que são simpatizantes da esquerda tem todo o direito de ser e devem ser respeitados. Nao vejo qualquer perseguição que passou a acontecer por que o Bolsonaro assumiu a presidência. Continuam valendo as mesmas regras de outrora.

          1. Instituições civis de ensino, não de doutrinação partidaria. Universidade não é diretório de partido político. Lá se formam profissionais e não correligionários.

  4. Pela coerência, deveriam revogar a proibição que consta no Estatuto dos Militares de que militar não pode se envolver com política ou se manifestar politicamente.

    Sejamos ao menos coerentes!

  5. O militar dentro e fora dos quartéis tem que ser militar atento à disciplina. Isso não tem nada a ver com aprendizado politico. Uma coisa é fazer politica partidária dentro dos quartéis, outra coisa é seguir a disciplina. Enquanto cidadão o militar não vota? Logo, tem que saber o que acontece na política. Todos têm que aprender sobre política e suas nuances ideológicas mas seguir a disciplina.

  6. As forças policias são obrigadas a combater o narcotráfico pelas bordas. Poucos se insurgiram contra a decisão monocrática de ministro do STF de impedir ações nas favelas, o que deve favorecer as organizações criminosas nos “negócios”. Aí vem um jabuti do Estadão questionar uma palestra do Presidente da República na AMAN.

    Enquanto isso, tudo o que Bolsonaro alertou sobre a economia, sobre a hidroxicloroquina, sobre o desemprego está sendo confirmado e corroborado por diversas entidades internacionais, inclusive a OMS.

    Não desejo ver o Brasil em confronto interno. Mas 20 milhões de famintos podem acabar por gerar uma revolta. Especialmente esses que hoje são os atravessadores dos alimentos, que estão ganhando muito dinheiro com a especulação, irão perder dez vezes mais o que ganharam.

    1. Só falou besteira! Bolsonaro é um negacionista da pandemia!!! Vamos ver onde o LQFEx vai colocar os milhões de medicamentos que só tem 2 anos de validade, que bolsonaro mandou fazer.

      1. Vc é que é um negacionista do Bolsonaro. Então os remédios produzidos vão para o lixo? Vai lá e come tudo!
        Tente ficar lúcido antes de comentar para não babar.

    1. Perfeito. A impressão que a imprensa passa é que os problemas do Brasil começaram exatamente em primeiro de janeiro de 2019. Antes disso, problema zero.

  7. Não conhecia essa faceta dos marechais, fui instigado pela matéria a pesquisar sobre o assunto. Quanto ao teor, de fato, o jornalista discorreu sobre uma verdade inconveniente, e que está didaticamente representada pela seguinte passagem: ” Não é só a disciplina que a política afugenta dos quartéis; ela também destrói a camaradagem.” Sim, veremos em um futuro não muito distante, daqui a alguns meses, de forma explícita, o que todos sabem que ocorre nos bastidores, colegas de farda abandonando valores caros à instituição, em troca das 40 moedas de prata da política, e o inacreditável, incentivado por Oficiais-Generais. Triste viver isso, pobre Exército, pobre Brasil.

  8. Rapaz , devíamos mesmo ser apolíticos, mas atualmente vivemos uma guerra civil dentro dos quartéis entre os pró Bolsonaro e aqueles que nao concordam com tudo que ele faz (comunistas, de acordo com os primeiros). Abram seus olhos, politico não está preocupado com o povo, está preocupado consigo mesmo, familiares e com a própria política. Oficiais do EB, ao menos os de maior posto, jamais se preocuparam com o país, apenas com suas próprias carreiras e se o meio fio está bem pintado ou se não há pó nas soleiras das janelas. Prova disso é o numerário financeiro gasto com pompas e honras militares aos “guardiões da nação”. Outra coisa que me enoja é o argumento dos fanáticos, sempre evocando a roubalheira vermelha como justificativa para supostos desvios praticados pela figura do presidente, o qual governa o país de forma incoerente inspirado pelos seus devaneios. Mas vamos lá, continuem se iludindo, continuem brigando entre si por causa de políticos, mas saibam que no final nem ele nem nossos generais, salvo algumas exceções, não dão a minima para vocês.

  9. Um País que se quer ordeiro e cumpridor da Constituição valoriza os seus homens das Armas, os políticos pedem muito de nós e não nos dão nada. Dão de costa para as nossa necessidade profissionais e familiares pedem profissionalismo e apartidarismo, mas quando estão no poder nos deixa a pão e agua. A política vem entrada pelos portões das Armas na medida em que FHC, o babilônico, nos privou de comida, munições, aumento salarial, quando editou a famigerada MP do Mal, nisso ele criou a figura de Bolsonaro e lhe fortaleceu na medida que os Militares viram que os Políticos nos querem longe da política, vivendo com todos os tipos de privações. Nesse caldo surge o Bolsonaro como uma voz capas de nos fazer ser ouvidos. Os militares são cidadãos que vivem num Pais, tem irmãos, pais e filhos, necessitam de valorização que sempre lhes foram negadas, o caminho da politização é sem volta para o bem ou para o mal.

    1. Que eu saiba Bolsonaro ouviu a cúpula e os praças do EB.
      Pergunta pro pessoal da “lacuna” da FAB e MB, e inativos se eles gostam do Bolsonaro

  10. O que se podia, era a tentativa do PT de modificar a grade de ensino da AMAN.
    Fato esse que causou arrependimento no partido, por eles terem falhado nessa questão.
    Mas, como “comentarista de manchetes”, conforme assertiva do dono do blog, e tentando ler todo esse blá-blá-blá desse folhetim canhoto, com a devida reflexão, também, do dono do blog, chego à conclusão de realmente o comunismo é uma praga.
    Uma praga que tenta fazer palatável o encontro “efusivo” entre um guerrilheiro e um general, inclusive com abraços.
    Deixemos este governo trabalhar em paz, por favor!

    1. Jamais.
      O governo será criticado.
      Se não aguenta a pressão e fica logo ameaçando com golpe mimitar é porque falta competência.
      Então…Bolsonaro…pede pra sair.

  11. Nos 16 anos de petismo pelo jeito não ocorriam os tais “problemas” de política vs instituições…affff. Esse jornalista descobriu um monte de “problemas” que antes nao existiam. Parece queimada na Amazônia-começaram em 2018…pelamor. O que tem de ficar claro e que ninguem em sã consciência vai entrar em aquartelamento com um broche do candidato na farda, mas achar que se vai ficar alienado aos acontecimentos políticos que inevitavelmente afetam a vida de todos, dentro e fora dos quartéis, é muito querer ser dissimulado na intenção de permanecer confortável no controle desse tipo de fato. Outra coisa, não confundam bolsonarismo com conservadorismo. Se o povo(isso inclui todos os pagadores de impostos) se aproximou mais do bolsonarismo é porque este é o mais afeito e próximo dos valores conservadores e cristãos. Diferente do que acontecia com uma certa camarilha de partidos de governos anteriores e o que apregoavam. E por ultimo e só pra constar: não tenho político e muito menos político corrupto de estimação! Se cagar o pau, vai ser execrado nas urnas também!

  12. O Alto Comando do Poder executivo, viajando/passeando, enquanto isso o país em chamas, vivendo uma pandemia, o preço dos alimentos nas alturas e o desemprego só aumentando.

    1. Igual ao Fernando Henrique Cardoso, vulgo “Viajando Henrique Cardoso”.
      Viajou tanto que até se esqueceu de voltar para o Brasil…

  13. Interessante o comentário , entretanto pergunto: e os anteriores que nao foram nem sendo convidados , MANDAVAM SUBORDINADOS REPRESENRTANDO…ISSO SIM E DESMERECER A CARREIRA….AO MENOS TODOS QUE ALI ESTAVAM PODEM TRE CERTEZA, DOARAM HORAS E HORES DES SUOR E ATE SANGUE AOS PES DAS AGULHAS NEGRAS. Sempre e uma HONRA voltar a aquela casa.

  14. Alerta – A “retomada verde” da OTAN

    E vale recordar também as palavras do general estadunidense Patrick Hughes, então diretor da Defense Intelligence Agency (DIA), em uma palestra no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em 1998, na qual afirmou explicitamente que uma das hipóteses de conflito do Pentágono para as décadas seguintes seria uma intervenção na Amazônia brasileira, para evitar “danos ambientais” que ameaçassem os interesses dos EUA (O Globo, 15/04/1998).

    https://www.defesanet.com.br/gi/noticia/38302/Alerta—A-%E2%80%9Cretomada-verde%E2%80%9D-da-OTAN/

  15. E os Estamentos Superiores como estão? Pelo jeito muito bem, porém serão eternamente lembrados como egoístas e traidores dos praças QESA, QEs, pensionistas e aposentados. Bom depois de tudo isso é subir num palanque oficial e falar em nome da família militar e pedir união coesão dentro e fora dos quartéis, para tropa. Hipócritas…

  16. E os Estamentos Superiores como estão? Pelo jeito muito bem. São egoístas e traidores dos praças QESA, QEs, pensionistas e aposentados. Bom depois de tudo isso é subir num palanque oficial e falar em nome da família militar e pedir união coesão dentro e fora dos quartéis, para tropa. Hipócritas…

    1. “QE, QESA prejudicados”, que cantilena mais oportunista!!

      Sgt QE, vocês foram muito beneficiados.

      Cumpriram uma obrigação de todo jovem de 18 anos, se alistaram, incorporaram, engajaram, reengajaram, se acomodaram e aceitaram a estabilidade sabendo que iriam para a reserva como terceiro-sargento.

      A última turma a estabilizar, incorporou em 1992, 4 anos depois da promulgação da CF/88. Estabilizaram em 2002, após 14 anos de vigência da atual Carta Magna que exige concurso público para a estabilidade.

      Ou seja, foram beneficiados com uma certa omissão dos órgãos de fiscalização ao serem estabilizados quando não mais era permitido.

      A estabilidade feita após 1988 sem concurso é INCONSTITUCIONAL (ou vão dizer que uma Portaria pode contrariar a Lei Maior de um país?).

      E se acham prejudicados?!

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