Militares vão pagar pelos erros e também pelos acertos do governo, diz FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participa do "Roda Viva"
Imagem: Reprodução/TV Cultura

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou, na noite de hoje, que os militares vão pagar tanto pelos erros quanto pelos acertos, ao comentar o número excessivo de militares em cargos no governo de Jair Bolsonaro (sem partido). A declaração ocorreu durante a participação no programa “Roda Viva”, da TV Cultura.
“Acho que há um excesso [de militares], não é necessário. Há gente civil competente, assim como militares também. Agora, eu, se fosse presidente —ainda bem que não sou mais porque é complicado—, não poria ninguém só de uma categoria, acho que é exagero. Tudo que fizer vai ser atribuído aquela categoria. Os militares, queiram ou não queiram, vão pagar agora pelos erros e também pelos acertos do governo “, disse FHC.
O número de militares da ativa e da reserva em cargos civis mais que dobrou no governo de Bolsonaro, em comparação com o último ano da gestão de Michel Temer (MDB), segundo levantamento feito TCU (Tribunal de Contas da União), obtida pela reportagem do UOL .
Até julho, eram 6.157 militares nesta situação, em comparação com 2.765, em 2018. Eles ocupam cargos em conselhos de estatais, na alta administração do Poder Executivo, cargos comissionados, temporários e na administração Pública. Também há 1.249 militares em cargos de profissionais da saúde. Antes do governo Bolsonaro, eram 718
militares exercendo estas funções.Leia mais.
UOL/montedo.com

33 respostas

  1. Pior que é verdade. E, como a corda arrebenta sempre do lado mais fraco, os “estamentos inferiores” é que pagarão a conta pelos erros e não receberão nenhum reconhecimento pelos acertos.

  2. E o pior que quem nem esta se beneficiando já esta pagando e caro pois foi deixado para trás e seu salário diminuiu para aumentar os de cima .

  3. Esse cidadão é um verdadeiro câncer e o maior causador da penúria que os militares passaram no período de 1995 a 2003. Sem contar que esse pulha se aliou a nada mais nada menos que George Soros, o maior inimigo de toda a classe militar e a Luiz Inácio Lula da Silva, o Presidente do Brasil mais corrupto da história do Brasil.

  4. Esse tal de FHC, é o responsável por se unir ao PT, para que tanto o PT quanto o PSDB afundassem a Nação na roubalheira. E tem a coragem de dar parecer sobre as atribuições dos militares no Governo Bolsonaro.

  5. Este sujeito foi o responsável pelo empobrecimento dos militares! Oito longos anos sem nenhum reajuste em seus dois mandatos! Com tudo subindo de preço! Depois vieram os petebas e instituíram a esmola parcelada que não cobria sequer as nossas perdas diante da inflação! Mas o brutal empobrecimento devemos a este político asqueroso! E a MP do Mal! Além das privatizações escandalosas que ninguém investigou e deixou a tucanagem muito rica! A opinião destes criatura, sobre os militares, tem o mesmo valor de um saco de esterco…

  6. O que FHC não disse é que, desde o seu governo até a chegada de Bolsonaro a presidência, varias outras categorias que fizeram parte dos governos dele, de Lula, de Dilma e de Temer eram muito numerosas, isto para não dizer majoritárias, tais como: A dos incompetentes, a dos oportunistas, a dos cínicos e a dos corruptos. Portanto, é preferível ter militares do que essa corja.

  7. FHC já é ultrapassado, graças a Deus! Esse comunista é o maior culpado por tudo de ruim que aconteceu com a carreira militar no Brasil.
    Não aceito esta história de cargo civil e cargo militar, como este imbecil fala, aplicado à profissão de uma pessoa, isto é absurdo, pois médicos, professores, enfermeiros, dentistas e outras profissões não têm finalidade militar ou civil, têm propósito de ajudar os seres humanos. Aí restringe militar de poder trabalhar fora só porque é militar. O pior é ver um bocado de interesseiros, que sentem recalque de militares, sendo a favor de tudo isto.

  8. Espero ver os ex guerrilheiros, sabotadores, ladrões, comunistas dos governos FHC e Lula pagarem tudo o que devem o mais rápido possível. Antes militares no governo do que sabotadores do Brasil.

  9. Nosso maior algoz, deu o ar da graça.
    8 anos sem reajuste e ao final destruiu a carreira dos militares.
    Responsável de retirar um posto acima, fixar residência, 1% ao licença especial e após seu desgoverno queria legalizar a maconha.

  10. Vão pagar pela traição… Isso sim… Essa jamais será esquecida… O estrago já foi feito… Estamento Inferior que tem honra… orgulho e caráter… Não confia mais em Estamentos Superiores…

  11. Os milirares até hoje estão pagando pelos erros da MP DO MAL que entrou em vigor no governo do senhor! E pelo jeito, vão pagar pelo resto da vida, principalmente quem foi para a reserva entre 2001/2019.

  12. ERAS DE MIOPÍA ESTRATÉGICA
    O passo incerto e imprudente, comprometedor do futuro da nacionalidade, foi dado à época da frívola “temporada do caçador de marajás”, que não abateu nenhum mas, negligentemente, permitiu que o País abdicasse do direito que tinha, inalienável, de alcançar um poder de dissuasão que o colocaria em condições de efetivamente contrapor-se às ameaças mais atrevidas ao muitíssimo que nos cabe defender: um imenso território riquíssimo em recursos naturais. Pressionados, ficamos assim à mercê dos desvarios de grandes potências que terão sempre a justificá-los as suas aspirações nacionais, com a “diplomacia da força” sempre a inibir a “força da diplomacia”. Assim foi com a Liga das Nações em sua época, assim é hoje com a ONU. Seria, pois, de significado transcendental que as novas gerações do Instituto Rio Branco assimilassem este fato.
    Aquela temporada antecede a “era do sociologismo fugaz”, entreguista, globalizante, que na sequência daria lugar à “do teatro mambembe”, de frase de efeito, descompromissada com a realidade do presente e com a projeção do futuro, com matizes de um arco-íris esmaecido pintando o patético. A fobia pelo desempenho econômico de resultado faz com que “do nada passássemos à coisa nenhuma” em termos de autoestima, de planejamento e de preparo quanto ao que possa sobrar para nós no porvir nebuloso deste milênio. Miopia estratégica, portanto, este é o ponto comum perceptível nestes períodos estanques, com reflexos danosos nas relações externas e na manutenção de forças armadas capazes de compensar a incompetência da ONU na administração dos desvarios dos membros permanentes do Conselho de Segurança.
    Mandatos têm começo e fim, porém, quem de direito e obrigação não se apercebe de que aquela corte, estruturada como está, será sempre impotente. Não se impôs ao processo no Iraque e não o fará na Palestina. Pode ter sim, quando muito, como sempre, um papel complementar, incapaz de traçar o mapa do caminho dos acordos nas disputas em que se entrechocam objetivos de uma ou mais nações vinculadas a diferentes blocos militares, estes liderados por superpotências que, com ou sem razão, não querem ver seus interesses comprometidos. Por isso mesmo, se àquele fórum se admite que conviva ao sabor dos caprichos dos poderosos, o Brasil precisa ser forte como estes últimos.
    Na mesma senda de imperícia permitiu-se abrir uma bifurcação sem volta que conduz ao fustigamento de preconceito racial, deplorável em qualquer das suas manifestações, infelizmente de resistência enrustida e camuflada se bem que jamais no patamar encontrado em outros países. Esta vulnerabilidade seria amplamente estimulada por uma polemização crescente durante a “era do sociologismo fugaz”, acabando por estar agora enfiado goela abaixo de uma população brasileira multirracial, de repente surpreendida por “quilombolas” que elegem alguns cantões em áreas estaduais como extensões naturais dos terreiros de seus aldeamentos em terras africanas.
    Atenção, sinal de alerta, “era do teatro mambembe”, o gracejo infeliz, as pretensões insustentáveis, a bravata irresponsável e a gesticulação burlesca fizeram a cabeça da opinião pública, até hoje desavisada da fragilidade estratégica do País que já alcança níveis nunca admitidos, comprometedores de sua soberania. De repente, a reboque da submissão a uma diplomacia viciada, patrocinada na ONU por um primeiro mundo, chegamos ao fundo do poço reconhecendo neste órgão dispositivos que, em última análise, só corroboram para agravar um contencioso indígena. Sua neutralização, em absoluto, não será obtida pela simples observância das recomendações de voto de ministros do STF, na medida em que, às Forças Armadas, estão a faltar os meios capazes para garantir o cumprimento de sua missão naquilo que lhes será cobrado quando do reconhecimento externo do processo de “kosovonização” das reservas índias.
    EM CONTINUIDADE À “ERA DO TEATRO MAMBEMBE”, UM GOVERNO DE ADMINISTRAÇÃO PÍFIA, INCOMPETENTE, ABSOLUTAMENTE SEM RUMO, EM QUE O ESCÂNDALO DO “MENSALÃO” SE PROLONGA COM A ESBÓRNIA DO “PETROLÃO” (EMITO MINHA OPINIÃO COMO CIDADÃO BRAILEIRO E OFICIAL DO EXÉRCITO) TUDO ACOMPANHADO POR UMA CAMPANHA REVANCHISTA CONSTANTE, EM QUE A GOVERNANÇA E A POLITICALHA SE REVEZAM NO DESGASTE DE FORÇAS ARMADAS HUMILHADAS, AFRONTADAS DESRESPEITADAS ESTAS COMPLETANDO MAIS DE “13” ANOS DE ACÚMULO DE LACUNAS, POR QUEM DE DEVER E DIREITO, NO CUMPRIMENTO DE SEUS DEVERES SAGRADOS PARA COM A DEFESA DAS INSTITUIÇÕES MILITARES COM PERDA DE CONFIANÇA PELOS ESCALÕES SUBORDINADOS, FRAGILIZAÇÃO DA AUTORIDADE, PREJUÍZO DA UNIÃO, DA COESÃO E, EXATAMENTE POR ISSO, ABALANDO ELA MESMA (LIDERANÇA EQUIVOCADA) OS ALICERCES DA DISCIPLINA E DA HIERARQUIA (período acrescentado em complemento ao artigo original).
    Estes óbices dominantes, agravados durante eras consecutivas, estão a exigir estratégias de contensão e reversão imediatas nos âmbitos diferenciados de defesa interna e externa, posto que, sem aviso, os poderes constituídos poderão se ver na contingência de apelar para suas forças desarmadas, estas esbulhadas no seu direito de defender a nação com as garras que ela merece.
    PRRPAIVA
    INF/AMAN/1969
    ARTIGO PUBLICADO NO “JORNAL DA PAULISTA”

      1. O CONTEXTO DA MATÉRIA NO “JORNAL DA PAULISTA” PROLONGA- SE PELOS DIAS ATUAIS, TAMBÉM DE ABSOLUTA MIOPIA ESTRATÉGICA …

  13. Os generais conseguiram criar desavenças dentro e fora da tropa e talvez não mude nada para os pensionistas, QEs, QEsa, reservistas , mas uma coisa é certa vão ser eternamente lembrados como traidores e egoístas de uma parcela significativa das forças armadas. E a confiança “neles” já era…

  14. Não tem moral para falar de o militar ser responsabilizado por isso ou aquilo, pois ninguém aplicou maior punição a nossa classe do ele. Foi esse senhor que nos deixou sem qualquer reajuste durante 8 anos e depois fez uma MP (da maldade) que nos tirou vários direitos. Por causa dele tive de trabalhar 4 anos a mais para entrar na reserva e ganhar menos dos que saíram antes de mim.
    Repito, não tem moral.

  15. E nós, todos os brasileiros estamos pagando(e muito caro) pelos roubos,corrupção e toda a rapinagem que os governos de FHC, e posteriormente Lula e Dilma fizeram ao país.Então, que moral tem para falar de um governo que está limpando as “cacas” que fizeram os ratos vermelhos?

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