Gastos militares: os caças Gripen

Em Linkoping, na manhã de 26 Agosto, a primeira aeronave, Gripen BR realiza o seu primeiro voo Foto SAAB

ANTONIO MANOEL VASQUES GOMES
A aquisição dos 36 caças Gripen para Força Aérea Brasileira trouxe à baila a discussão sobre a necessidade de tal gasto, pois, argumenta-se, não precisaríamos de Forças Armadas por não termos com quem guerrear. Ainda mais quando os recursos dessa compra poderiam ser utilizados em outras áreas necessitadas.
Essa visão é equivocada, não considera o que um projeto desse porte agrega ao desenvolvimento do País, pois gera empregos, aumenta o conhecimento científico e tecnológico e cria parcerias entre instituições de ensino superior particulares e militares, entre outros aspectos positivos.
Não conheço um único país economicamente desenvolvido e detentor de conhecimento científico-tecnológico com uma Força Armada desqualificada.
Fórum dos Leitores(FOLHA)/montedo.com

8 respostas

  1. O setor de defesa é responsável por 4% do PIB Nacional, três vezes mais que os gastos na área. Os Gripen serão produzidos e comercializados pelo Brasil, são um investimento, não um simples gasto, além de se projetar ser esta a última aeronave de combate a ser comprada no exterior.

  2. Este papo de não termos com quem guerrear é coisa de COMUNISTAS, que querem ver o país cada vez mais desprotegidos. Diga-me, neste momento, qual é o país que tem a certeza de não virar alvo de um ataque por qualquer motivo, principalmente se tiver riquezas. Até o Vaticano tem seu exército, qualquer país tem de ter suas forças armadas. É muito melhor usar a verba nesta compra do que, como outrora, ter o dinheiro roubado por ladrões petistas. As pessoas confundem ter alguém para guerrear com procurar alguém para fazer guerra. Coisa de petistas!

    1. Vc fala besteira. Foi o governo dos comunistas que vc acusa que trouxeram os Grippen e a transferencia de tecnología da Suecia!!! País de primeiro mundo de verdade!! Se fosse o mito iría trazer un monte de F- alguma coisa sucateada dos EUA !! Não é a toa que Bolsonaro tem vergonha de aparecer ao lado dos novos jatos!!!

  3. Idéia de jerico quem diz não precisarmos de Forças Armados por não termos contra quem guerrear. Por essa “”lógica de camarão”, também se poderias dizer que, não precisamos de médicos por não termos doentes.
    Por “pensamento” como esse é que somos o que somos, e não quem deveríamos ser.

  4. É o jornal da esquerda pregando a cartilha da esquerda maldita: fragilizar e sucatear as forças armadas substituindo-as por uma guarda nacional…uma espécie de guarda bolivariana ligada à esquerda. Igual ao nosso vizinho do Norte que tem o respaldo dos petebas!

  5. Victor no 28 de setembro de 2020 a partir do 18:46, em primeiro lugar, procure uma escola para terminar o seu MOBRAL. Agora, falando da aquisição dos aviões, no governo do PT, que nega mas você mesmo deixou escapar que é um partido comunista sim, foi fruto de muita pressão dos militares que, na verdade, nem queriam a compra deste modelo, porém o governo PT insistiu nessa compra, o que deve ter gerado muita “PROPINA” para seus integrantes que negam até hoje, jurando inocência. Todo petista tem uma “auréola” na cabeça.

  6. FORÇAS DESARMADAS, DEPENDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA E PETULÂNCIA
    Não há como olvidar, 1982, Guerra das Malvinas, o Cruzador General Belgrano é atingido por míssil lançado de um submarino nuclear inglês à distância de 80 Km. Ia ao fundo a maior belonave da Marinha Argentina, que, a partir daí, não se aventurou mais a fazer-se ao mar, bloqueada que ficou em seus portos pelo efeito moral de um único submergível superdotado.
    Recentemente, o Brasil comprou um porta-aviões da França, dispendendo recursos com um navio aeródromo antigo que, em última análise, no oceano expõe silhueta ainda maior do que a do cruzador, facilitando o seu abate nas mesmas circunstâncias do alvo atingido naquele conflito. É de se perguntar: não se obteria ganho maior investindo a soma gasta com esta aquisição no projeto, já de longa maturação, do nosso submarino nuclear? Lula e Sarkozy nesta questão parecem ter corrigido o rumo em acordo acertado na área militar. Salvo melhor juízo, no caso do Brasil, o poder de combate de um submergível movido à energia atômica, desde que capaz de lançar mísseis mesmo não nucleares, supera o de um porta-aviões convencional sem que se leve em consideração a probabilidade bem mais difícil de localização como alvo, o qual, se posto a pique, implicaria prejuízo modesto de perdas de vidas humanas, haja vista a tripulação muitíssimo maior do meio de superfície, isto sem falar no desperdício das aeronaves que transporta, incluindo aviões de caça e helicópteros.
    Quanto ao reaparelhamento de nossa aviação militar, ao cidadão mais preocupado, mesmo que leigo na especialidade, causa apreensão o informe de que pilotos nossos teriam comprovado em teste os recursos do “sukhoy”, caça de fabricação russa considerado de performance superior à de seus congêneres de outras origens, e a decisão por descartá-lo. Existem dados de que esta aeronave possui autonomia de vôo surpreendente, possibilitando vencer grandes distâncias (autonomia de 3.400Km) para o cumprimento de missões, com ida e volta sem reabastecimento, viabilizando a interceptação de meios aéreos e flutuantes que utilizem o Mar do Caribe como rota de aproximação para o norte do País. A Venezuela como é sabido adquiriu em torno de 30 (trinta) desses aviões. Por quais razões esses aparelhos não venceram a concorrência no Brasil?
    Pressões dominantes, interesses escusos, por certo, estão interagindo nos meandros do processo. Há que se considerar também o fato de justo após a descoberta do petróleo no pré-sal brasileiro, ter sido reativada uma frota de combate alienígena no Atlântico Sul, provocando verdadeiro frenesi de retórica emergencial e inútil em congressistas alarmados que, despeitados de ocasião, exigem até explicações a um plenipotenciário estrangeiro. Atordoados parlamentares que, ao invés de se exporem e à nação ao ridículo, deveriam, sim, naquilo que dependesse da esfera de suas atribuições, providenciar de forma a manter o País dotado de meios aeronavais realmente capazes de dissuadir qualquer oponente que, pelo seu porte, fosse mais atrevido.
    Deve nos motivar o fato de nosso parque industrial já ter sido um reconhecido exportador de material bélico. Fabricamos, nos anos 80, o blindado sobre lagartas considerado o melhor do mundo para aquela época, o OSÓRIO, carro de combate ainda superior ao atual LEOPARD comprado na União Europeia, fazendo-se necessário o convencimento de que não será por beneplácito desta ou daquela potência que vamos ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Há que se produzir para ser respeitado, há que se ter competência para transformar bodoques e zarabatanas em armas que façam jus às garantias que a nação exige!
    PRRPAIVA
    INF/AMAN/1969
    ARTIGO PUBLICADO NO “JORNAL DO BRASIL”

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