Míssil brasileiro de longo alcance está em fase final, diz ministro

Míssil Tático de Cruzeiro AV-TM 300 (Sputnik Brasil)

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse hoje, em Manaus, que o projeto de criação de um míssil brasileiro capaz de percorrer 300 milhas de distância até seu alvo final está “em fase final de desenvolvimento”.
“Falta muito pouco para ele complementar a artilharia de foguetes do Exército brasileiro, dando-nos um poder dissuasório muito grande”, respondeu o ministro ao ser perguntado sobre o atual estágio de produção do Míssil Tático de Cruzeiro AV-TM 300 – cujo desenvolvimento, junto com o Foguete Guiado SS-40, faz parte do Projeto Estratégico Astros 2020, lançado em 2011, durante o governo Dilma Rousseff, que, à época, concedeu R $ 45 milhões de crédito para aquisição de todo um novo sistema com alta mobilidade e capaz de lançar mísseis e foguetes a longas distâncias.
Com alcance de até 300 milhas de distância e uma precisão de até 30 metros, o armamento desenvolvido pela companhia nacional Avibrás ampliará o poderio bélico brasileiro, podendo ultrapassar os limites do território nacional e atingir alvos estratégicos muito além da capacidade dos foguetes hoje em uso no uso Brasil. Atualmente, a família de foguetes Astros compreende quatro modelos com menor alcance que variam entre 30, 40, 60 e 80 milhas.
O principal objetivo do AV-TM 300, conforme necessário o ministro ao mencionar o “poder dissuasório” do armamento, é desencorajar localizações externas. Além disso, o projeto Astros 2020 prevê outras iniciativas para dotar o país de “meios capazes de prestar um apoio de fogo de longo alcance, com elevada precisão e letalidade”. Entre estas iniciativas está a implantação de unidades militares de mísseis e foguetes, de um centro de instrução e de bases administrativas.
A previsão inicial era de que as primeiras unidades do AV-TM 300 entregues ao Exército ainda este ano, mas ao ser questionado sobre os prazos, Silva respondeu acreditar na “possibilidade” de serem entregues entre 2021 e 2022.

Exercício
Uma bateria do sistema de lançadores múltiplos de foguetes Astros 2020, já em uso pelo Exército, foi deslocada de Formosa (GO), a cerca de 90 milhas do centro de Brasília (DF), até a região de Manaus, onde, até o próximo dia 23, efetivos das Forças Armadas participam de um exercício militar coordenado pelo Exército.
Batizado de Operação Amazônia, o treinamento envolve cerca de 3.600 militares, e simula um ataque externo à região amazônica. “Fiquei impressionado com a concentração estratégica dos meios, particularmente do Exército brasileiro”, comentou o ministro da Defesa, que chegou ontem (14) à região para acompanhamento o exercício militar.
De acordo com Silva, foram adicionados dois meses para transportar a bateria do sistema de lançadores de foguetes pertencente ao 6º Grupo de Mísseis e Foguetes de Formosa até próximo a capital amazonense. “Foram dois meses de deslocamento até ele ser posicionado nos pontos para treinamento. O que demonstra a mobilidade dos meios do Exército.”
Presente no exercício, o comandante do Exército, Edson Leal Pujol, destacou-se a importância dos militares brasileiros estarem aptos a atuar na região. “A preparação para estarmos aptos a defender este rincão da Nação é extremamente importante. É um esforço muito grande, mas é nosso dever para com a sociedade brasileira nos prepararmos e treinarmos para se, um dia, houver a necessidade de defendermos nossa Amazônia. Por tudo que ela representa em termos de riquezas minerais, biodiversidade, para economia e para a vida dos brasileiros “, disse Pujol.
UOL/montedo.com

12 respostas

  1. DISSUASÃO EXTRA REGIONAL É PODER DE FOGO
    Artigo publicado na “Revista Sociedade Militar”
    “Nunca na história dos conflitos humanos uma nação dependeu tanto de sua artilharia para garantir sua soberania”
    É de se pensar o que se espera no porvir dos anos para a nacionalidade brasileira. Quais os seus objetivos nacionais permanentes? Qual o grau de poder que se impõe ao quinto país do mundo em projeção territorial, considerado por muitos como o celeiro da humanidade, detentor do maior patrimônio ecológico do planeta e de invejáveis riquezas minerais? Alguém já parou para pensar? Vejam que nunca nos moveu, move ou moverá, por isso mesmo, qualquer devaneio de natureza imperialista ou de imposição de poder, seja no subcontinente latino americano, seja no espectro extra regional. E isto por que? Simplesmente porque não desejamos brigar com ninguém, não precisamos lutar por nada, nem aqui nem alhures. No Brasil temos fartura de tudo em um território que nos basta a nós mesmos.
    Mas esta posição coerente, caracterizada por ferrenha, declarada e ativa apologia da autodeterminação dos povos, infelizmente, em nenhum momento e de modo algum, será respaldada por qualquer das grandes potências militares, justo aquelas que, espertamente, jamais deixaram de, no rastro de uma diplomacia disfarçada, soltar os seus “cães de guerra” para secunda-la. EUA, Rússia, RPC, Grã-Bretanha e França assim trazem no seu “DNA” a fobia pela projeção de poder extracontinental. Ao Brasil, por isso mesmo, em contraposição à doutrina da ofensiva perseguida por esses notórios “predadores militares” cabe, tão somente, em coerência com nossa postura de absoluta observância do direito internacional, opor uma poderosa e dissuasiva estratégia defensiva de autopreservação.
    Interessante é que, no nosso caso, a defesa também pode conduzir a vitória, justamente esta que será bem mais difícil de se obter pela ofensiva de blindados das armas base, se o inimigo já estiver de pé sobre o território da Pátria.” Em resumo, temos tão somente que nos defender contra quem nos atacar, porque não precisamos lutar fora do país. Mas, como se alcançar esse desiderato? Como devemos nos resguardar, nos proteger, para garantir um real “status” de tranquilidade perene? A resposta é muito simples. Precisamos de um poder de fogo superior que nos permita bater no inimigo bem antes que este alcance nossas fronteiras ou mar territorial! Para tanto, o que é mais importante? O que devemos priorizar? Que providências, ações, devem ser desencadeadas no mais curto prazo para a obtenção de um poder de fogo com eficiente/eficaz efeito dissuasório?
    Não há como discordar, o grande segredo, para quem assinou o vergonhoso “TNP”, por certo, passa pelo desenvolvimento de mísseis de cruzeiro. Há! Mas também estamos limitados por tratado, em alcance e carga, face a esses quesitos! E daí? Mas então é preciso acabar com essa palhaçada! Como é que se vai atingir o estágio de dissuasão extra regional se aceitamos estas limitações de soberania? Os brasileiros, civis e militares, não podem mais ser embromados com “douração de pílulas”! Vamos e convenhamos, é muita “cara de pau” chamar o tal “AVM-300” de míssil de longo alcance. Isto aí, no máximo, otimiza o alcance da moderna artilharia de campanha, e só para uma luta que já estaria sendo travada para dentro de nossas fronteiras já em campanha rasa.
    Concordar que a “armada de uma coalizão” só comece a ser batida a partir de 300 km do litoral com o tal AVM-MATADOR (de mosquitos) é um acinte de subserviência, uma falta de auto respeito pelo alto comando das FFAA, um desprezo total pelo sacrifício a que serão submetidos nossos filhos e netos que usam farda! E a solução é muito simples para se chegar no mais curto prazo à uma situação/estágio de dissuasão extra regional, bastando para isso, numa primeira fase, que antecedidos por baterias precursoras, grupos de mísseis e vetores VDR-1500/2500 km sejam aquartelados na costa, com maior concentração nos litorais fluminense e santista. Já na foz do Amazonas seria necessário, de imediato, uma bateria a ser aquartelada em Belém/PA, esta que, na impossibilidade pelo EB a curto prazo, poderia ser providenciada com a existente no CFN, atualmente aquartelada no Rio de Janeiro/RJ, que evoluiria no mais curto prazo para um grupo sediado definitivamente na capital paraense.
    Descendo para o litoral faz-se necessário que seja instalada no grupo de artilharia de campanha de Natal/RN uma outra bateria embrionária e, no extremo sul, que seja aquartelada no grupo de artilharia de campanha de Rio Grande/RS mais uma bateria embrionária O que seria obtido com essas providências urgentes e emergenciais? Nada mais nada menos do que o cruzamento de fogos, no além mar, da bateria de Belém/PA com a de Natal/RN; desta com os meios do litoral fluminense; destes com os meios no litoral santista e destes com a bateria instalada no extremo sul do litoral gaúcho. Destaque para uma concentração de meios, mais do que justificada, justo na defrontação da área do pré-sal brasileiro.
    Atentar para os seguintes fatos: esse cruzamento de fogos só seria obtido com a “AVIBRÁS” desenvolvendo, de imediato (para ontem) um vetor de respeito com alcance de até 1500/2500 km, não com uma carga fajuta de 200 kg, mas, sim, de pelo menos 500 kg; as baterias instaladas em Belém, Natal, Rio de Janeiro, Santos e Rio Grande constituiriam a ponta de lança para criação dos grupos/unidades correspondentes; o projeto ASTROS II , um dos “7” ditos “estratégicos” pelo EB para efeito de dissuasão extra regional, sobreleva como o mais importante e de prioridade “1” na distribuição de recursos. Numa segunda fase, seria completado o grande arco estratégico defensivo, balizado por dois semiarcos. O primeiro que passa por Tabatinga/AM -São Gabriel da Cachoeira/AM – Boa Vista/RR – Macapá/AP – Belém/PA. Este arco deve ser, em cada uma dessas cidades, aquinhoado com uma bateria de Astros II, futuros grupos de foguetes e misseis com, no mínimo, 1500/2500 km de alcance para permitir o recobrimento dos setores de tiro bem distante da linha de fronteiras, em toda a extensão deste semiarco.
    Esta pletora de meios, com vista à proteção da calha norte e da foz do rio Amazonas, exige, inicialmente, o equivalente a “5” (cinco) baterias com vetores VDR 1500/2500 km. Para tanto, priorizar a linha de montagem deste material de artilharia ao invés de viaturas blindadas “Guarany”, aquelas que só serão utilizadas no caso do inimigo lograr passar pela barragem de fogo de nossa artilharia alada. O outro semiarco estratégico deve balizado desde São Luiz (ou Alcântara/MA), passando por Fortaleza/CE- Natal/RN- Aracajú/SE – Salvador/BA-Vitória/ES – Rio de Janeiro/RJ – Santos/SP – Florianópolis/SC- Rio Grande/RS. É importante perceber a concentração de meios defrontando as bacias de pré-sal, ao longo dos litorais do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
    Este semiarco impõe, inicialmente, o correspondente a “10” (dez) baterias (embrionárias de futuros grupos “ASTROS II”) , todas dotadas com os VDR – 1500/2500 km, viabilizando um completo recobrimento de setores de tiro, bem distante da linha do litoral/costa. A bateria de mísseis e foguetes ASTROS II é integrada por “15” viaturas; o grupo, por sua vez, é composto de “3” baterias de mísseis e foguetes e “1” bateria de comando e serviços que completa o sistema. Essas baterias precisam ser aquarteladas, o mais cedo possível, em suas localidades previstas, isto para adestramento constante na ocupação de suas posições de tiro principal, de muda e suplementares de molde a, na hora do combate, saber como manobrar para se furtar ao fogo de contrabateria.
    Pensando agora na artilharia naval, a Marinha do Brasil não pode abrir mão de, também, contar com a instalação de uma seção desse material em todos os seus navios de escolta, os quais, se subentende, já estejam na totalidade armados com o míssil antinavio “EXOCET”, de produção/fabricação de domínio pela indústria nacional. Ainda com relação à Força Naval, nossos submarinos, se não todos, pelo menos os em construção, nesta fase da história naval, já “ao final do segundo tempo”, não podem ser lançados ao mar sem a capacidade do disparo de mísseis na situação de submersos, isto sob pena de, em aceitando a desvantagem, admitir “endurance” muito curta nos próximos combates navais que vamos enfrentar mais menos dia. Seria simplesmente como que aceitar esta metamorfose de uma célebre frase: – “o Brasil espera que cada um se entregue antes de morrer”.
    Para concluir, deve ser enfatizado, mais nenhum outro projeto, dos ditos “estratégicos” pelas FFAA, deve se sobrepor à determinação por um poder de fogo superior. Os demais, também importantes, entretanto, se não tiverem o respaldo da proteção dos meios, que só a artilharia de foguetes e mísseis pode proporcionar, poderão ser interrompidos, de uma hora para outra, pela ação de um inimigo ciente da sua capacidade e da nossa correspondente incapacidade.
    Paulo Ricardo da Rocha Paiva
    Coronel de Infantaria e Estado-Maior

  2. Claro que é um avanço e dou os parabéns para os responsáveis, mas se tratando de Brasil com uma extensão territorial tão grande, um míssel com alcance de 480 km (300 milhas) não teríamos tanto resultado positivo contra uma Venezuela (apoiada pela Rússia, Correia do Norte, China…), num possível combate, caso fossemos atingidos, por exemplo. Até o deslocamento destes LMF de Formosa até a Região Norte durou dois meses? Imagine se precisasse destes foguetes e seus lançadores de imediato em D, ou D-1…

  3. Alcance de 300 milhas? Ou 300km.

    De qualquer forma é muito pouco para as dimensões continentais do Brasil.

    No mínimo o míssel deveria ter o alcance de 4.400 km, para ser compatível para percorrer a dimensão Norte a sul do país.

  4. Muito bonito, mas a riqueza mesmo que vai interessar, já há tempo vem sendo profetizado isto, é a futura escassez de ÁGUA no planeta, a Amazônia detém uma quantidade que causa inveja ao mundo, é a sobrevivência. Temos que tomar cuidado mesmo!!!

    1. Prezado, escassez de água? Já pesquisastes sobre os aquíferos do Saara e África? O volume total de água sob a superfície atingiria meio milhão de quilômetros cúbicos ou 500 quatrilhões de litros, quantidade suficiente para alimentar a cidade de São Paulo durante 4.453 anos sem levar em conta a reposição do aquífero.

  5. Milha náutica, ou milha marítima, é uma unidade de medida de comprimento ou distância, equivalente a 1 852 metros, utilizada quase exclusivamente em navegação marítima e aérea e na medição de distâncias marítimas. A milha náutica não integra o Sistema Internacional de Unidades (SI), e o seu uso é desencorajado quando em conjunto com grandezas expressas em unidades do SI.

  6. A milha é uma unidade de medida de comprimento definida pelo sistema imperial de medidas como o equivalente a 1 609,344 metros. Seu símbolo é mi. (do inglês, mile).

    Atualmente, é mais utilizada nos países de língua inglesa.

    A primeira vez que o termo milha foi usado para denotar distância foi na Roma Antiga, onde valia 1 000 passos (do latim, mille passus) dados pelo Centurião, ou 5 000 pés romanos. Essas medidas não eram precisas, visto que dependia do tamanho das pernas do centurião, pois uma mínima diferença na passada resultava em uma grande diferença ao final dos 1 000 passos. Em registros históricos, a milha romana variava entre 1 401 e 1 580 metros, aproximadamente.

  7. DEFESA NACIONAL, BRINCANDO COM A VERDADE
    _ Eis que o Ministério da “Defesa” anuncia sobre míssil de “longo” alcance que está em fase final de desenvolvimento. Atenção! Alerta! Perigo! Aumentar do irrisório alcance do AVM- 300 km para, apenas, 300 milhas, equivalentes a tão somente 480 km, um rojão de meia pataca que, se lançado de Vitória/ES não atinge Salvador/BA (distantes 839 km), é continuar se enganando com perfumarias que não vão resolver nada em termos de dissuasão extrarregional. Precisamos nos precaver, além das possibilidades de uma armada que se aproxime agressiva pelo Atlântico Sul, também, face às bases/campos de pouso construídos pelos EUA nos países que fazem fronteira com o Brasil.
    _ Com relação às “2” bases assinaladas no Paraguai, a distância da capital gaúcha até assunção (824 km) permite inferir que um grupo de astros ii em Rio Grande/RS, desde que dotado de com mísseis VDR-1500/2500, possa ameaçar, com real grau de dissuasão, estas instalações “yankees”, podendo causar danos consideráveis em suas estruturas. Que se diga, o Exército precisa levar a sério essas instalações militares extra regionais e, bem antes de consumada a instalação do grupo/unidade em Rio Grande/RS, fazer deslocar uma bateria de ASTROS II, que seria aquartelada no 6º Grupo de Artilharia de Campanha, sediado naquela cidade, de forma a, no mais curto prazo, disponibilizar um mínimo de meios capazes de intimidação. considerar que, doutrinariamente, um grupo pode enquadrar de três a cinco baterias. Mas por que em Rio Grande/RS? Porque desta cidade gaúcha se pode precaver também, em grande profundidade, com relação às ameaças que por um acaso sejam provenientes do extremo sul do continente (atentar para a base que o então Presidente Magri estaria para ceder aos EUA em UCHUAYA na Patagônia).
    _ No seguimento, considerando as bases no semiarco Bolívia (com”2″ bases) – Peru (com “4” bases), e as distâncias aéreas Porto Velho – La Paz (977 km) e Porto velho – Lima (1484 km) , é de se pensar que o aquartelamento de um grupo de ASTROS II nas imediações da capital do estado de Rondônia, com material de alcance 1500/2500 km, possa ameaçar, com real grau de dissuasão, estas instalações “yankees”, podendo causar danos consideráveis em suas estruturas. Todavia, bem antes de consumada a criação desta unidade em Porto Velho, no mais curto prazo, é preciso ser deslocada para aquela guarnição uma bateria de ASTROS II, que seria embrionária do respectivo grupo, de forma a disponibilizar, no mais curto prazo, um mínimo de meios capazes para intimidação. Atenção! Alerta! Perigo! Não se precaver quanto à essas bases de “Tio Sam”, neste semiarco, é viabilizar, sem a mínima condição de retaliação, a decolagem de meios aéreos hostis muito bem eixados para Brasília/DF.
    _ Já no semiarco Colômbia/Venezuela/Guianas, os campos de pouso assinalados se inserem no significado ameaçador das suas localizações em países com laços ainda bem fortes com as antigas metrópoles das guianas, estas partícipes da União Européia/UE, todas integrantes da “OTAN”. Este fato dominante exige o aquartelamento de um GRUPO DE ASTROS II em Boa Vista/RR com material de alcance 2500 km, máxime se atentarmos para o fato de armadas daquela organização que podem, cerrando para o litoral daqueles territórios pelo Mar do Caribe, utilizá-los como excelentes cabeças de ponte para uma intervenção, seja em Roraima seja no Amapá.
    Para que se tenha uma idéia, se consideradas as distâncias aéreas de Boa Vista/RR: até Bogotá (1548 km), até Caracas (1100 km), até Georgetown (524 km), até Paramaribo (530 km) e até Caiena (956 km), o grupo com material de alcance 2500 km nos permitiria bater inclusive as armadas das grandes potências militares que cerrassem atrevidas para o derrame de meios terrestres em demanda/rumo à nossa calha norte. Todavia, bem antes de consumada a instalação desta unidade em Boa Vista/RR, no mais curto prazo, precisa ser aquartelada uma bateria de ASTROS II no 10º GAC de Selva sediado naquela cidade, de forma a disponibilizar um mínimo de meios capazes para intimidação de um provável inimigo que se aproxime do dito semiarco.
    _ Concluindo sem dúvida alguma, o alcance do estágio de dissuasão extra regional, no mais curto prazo, passa pela disponibilidade, em caráter urgente e emergencial, de meios de foguetes e mísseis, pelo Exército, em condições de bater inclusive as bases alienígenas de potência extrarregional que ameaçadoramente nos rodeiam, instaladas, paradoxalmente, em países latino americanos que se dizem, paradoxalmente, adeptos de um sistema de segurança para o subcontinente.
    _ Em verdade, esta capacidade dissuasória não é tão difícil de ser alcançada, bastando para isso priorizar, em primeiro lugar e como de maior importância, entre os “7” projetos ditos “estratégicos” da Força Terrestre, o projeto ASTROS II com mísseis de cruzeiro que alcancem 1500/2500 km”. Sem desmerecer os demais projetos, o de “foguetes e mísseis de cruzeiro”, já dispondo de “KNOW HOW” pelo desenvolvimento do “AVM-300 UE”, constitui a própria garantia para se atingir (chegar ao bom termo) sem interrupções os objetivos dos demais, todos de prazos muito dilatados para sua consecução.
    – O aquartelamento de mais uma bateria de ASTROS II (apenas 13 viaturas): “6” caminhões lançadores de foguetes, “6” caminhões remuniciadores e “1” caminhão com sistema de controle de tiro) nas guarnições de Rio Grande/RS, Porto Velho/RO e Boa Vista/RR não implica em gastos maiores uma vez que se pode aproveitar a estrutura das organizações militares já existentes naquelas cidades. Resumindo, o Projeto Astros II, para ter significado definitivo, em termos do binômio dissuasão extrarregional/defesa antiacesso, impõe o desenvolvimento de vetores de cruzeiro que atinjam bem além das 300 milhas/480 km, sendo o mais importante e de prioridade “1” para lograr este desiderato.
    PRRPAIVA
    CEL INF E EM

  8. Cheguei a pensar que algum País poderia vir nos rios da Amazônia para roubar água para a sua sobrevivência, mas a osmose reversa fica a cada ano mais barata.
    Felizmente guerra por água não vai ter

  9. Igual o projeto do satélite que o Brasil tentou colocar em órbita com concessão dos norte-americanos, pois bem, o primeiro projeto de satélite chamava “Saci I” e não obteve êxito e segundo projeto, sabem qual foi o nome? “Saci II” tb não subiu. Acho que não subiu pq não tinha uma perna. Vai ver foi isso.

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