GO: militar do Exército é preso suspeito de estuprar duas mulheres em matagal próximo ao quartel

crime sexual

Militar do Exército é preso suspeito de estuprar duas mulheres em matagal próximo ao serviço, em Aragarças
Vítimas alegaram à Polícia Civil que caminhavam quando foram abordadas por um homem portando uma faca e que foram levadas para um matagal de área militar, onde teriam sido abusadas sexualmente.

Rafael Oliveira, G1 GO
Um soldado do Exército Brasileiro, sem identidade e patente reveladas, foi preso nesta segunda-feira (1º) como suspeito de estuprar duas mulheres em um matagal de área militar, onde ele trabalha, em Aragarças, na região oeste do estado.
O delegado Ramon Queiroz ouviu as vítimas, de 39 e 26 anos, que relataram fazer caminhada todas as manhãs em uma área militar do 58º Batalhão de Infantaria, por acreditar que o local fosse mais seguro. Mas na manhã desta terça (1), as mulheres foram abordadas por um homem portando uma faca, que as obrigou a entrar num matagal de propriedade do Exército.
Como as identidades das vítimas e do suspeito não foram reveladas, o G1 não localizou as defesas para se manifestarem sobre a prisão e a suposta violência sexual. A reportagem tentou contato com a assessoria de imprensa do Exército e aguarda retorno.
As vítimas teriam sido estupradas no meio do mato, conforme apontaram os exames de corpo de delito ao identificar a violência sexual, segundo o delegado, que reforça que as mulheres conseguiram fugir após o ato e pedir socorro a um militar que entrava no serviço e efetuou a prisão do colega.
“As vítimas, que são amigas, perceberam que o homem conhecia a região e se tratava de um militar. Ele ameaçava as mulheres com uma faca. Após a conjunção carnal, elas conseguiram fugir e foram socorridas por outro militar que entrava para o serviço. Esse militar que efetuou a prisão do colega”, relata o delegado.
O crime será investigado pelo Comando do Exército, segundo o delegado, por se tratar de crime praticado por militar da ativa e em área de propriedade da Força militar. Por isso, o suspeito não foi interrogado pela Polícia Civil e está preso no batalhão. A polícia colaborou com oitivas preliminares e com os laudos periciais.
G1/montedo.com

4 respostas

  1. As leis brandas favorecem a esses monstros. As vítimas jamais serão libertas totalmente dessa tragédia, enquanto um monstro desses sairá em algumas semanas ou alguns meses para agir novamente.Enquanto às vítimas forem do povo os parlamentares nada farão para mudar as leis.

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