Santos Cruz: “Tentam arrastar as Forças Armadas para a intervenção militar!”

General Carlos Alberto Santos Cruz disse que Bolsonaro não tem o apoio institucional das Forças Armadas
Imagem: RENATO COSTA /FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Vicente Vilardaga
O general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz, 68 anos, passou seis meses como ministro de Jair Bolsonaro, à frente da Secretaria do Governo. Deixou o cargo em junho do ano passado, demitido por causa de uma rede de intrigas criada contra ele pelo guru Olavo de Carvalho e pelo filho 02 do presidente, Carlos. Desde então, se tornou um observador crítico da atuação do presidente e do papel das Forças Armadas no governo. Ex-comandante das tropas da ONU no Haiti e no Congo, Santos Cruz é um oficial legalista, que preza a cultura de responsabilidade e de isenção política das instituições militares e acredita que o mandatário perdeu a oportunidade de exercer uma liderança forte durante a pandemia. Ele viu com espanto também as ameaças de intervenção militar que circularam há dois meses. “O que houve foram interpretações que considero completamente sem amparo, sem base nenhuma. Foi uma tentativa de arrastar as instituições militares para o debate político, de usá-las como instrumento de pressão”. disse Santos Cruz para a ISTOÉ. “Mas não acredito que no Brasil, com a cultura militar que nós temos, haja políticos que consigam provocar uma divisão nas Forças Armadas”.

O senhor vê a possibilidade de intervenção militar? Há dois meses isso parecia real.
Há dois meses estava muito forte. Mas acho que nunca houve esse risco. O que houve foram interpretações que considero completamente sem amparo, de uma tentativa de arrastar as Forças Armadas para uma intervenção militar, de usá-las como instrumento de pressão por questão de conveniência e de interesse pessoal. Mas isso não arranhou as Forças Armadas. Não houve possibilidade de intervenção. Não tem cabimento. Você tem um presidente eleito, um Congresso eleito e um Judiciário que pode ter problemas de funcionamento, mas é formado de acordo com o que está previsto. Você tem também uma sociedade fácil de ser mobilizada através das mídias sociais para se manifestar sobre os problemas nacionais. Para que você vai tentar arrastar as Forças Armadas para esse debate? É completamente desnecessário. Nós passamos dois meses assim, com as instituições militares sendo arrastadas todo dia para esse debate político.
O caso do Pazuello não deveria acontecer. Quando o ex-ministro Sérgio Moro foi exercer a função de ministro da Justiça, ele pediu demissão do Judiciário

A politização na caserna está aumentando?
Em primeiro lugar, os militares, de soldado a general, são eleitores e votam em quem quiserem. Só que quando colocam um uniforme e estão representando a instituição, têm que seguir a orientação do comandante e não ficar ali discutindo política. Os militares têm uma cultura de não falar de política dentro dos quartéis. Isso é uma cultura, algo que é seguido. Quem dá orientação institucional é o comandante e a estrutura de comando é muito forte. No caso do Exército, por exemplo, você tem um comandante que é um sujeito altamente preparado. Ninguém chega lá sem se destacar em todas as fases de sua carreira. Você pode ter, é claro, uma ou outra discrepância, mas no geral a estrutura é extremamente sólida. Não acredito que no Brasil, com essa cultura militar, haja políticos que consigam fazer uma divisão interna das Forças Armadas.

E a participação dos militares no governo?
Há um grande número de militares hoje trabalhando no governo. Isso é fato. E uma consequência disso para o público em geral é a sensação de que as instituições militares estão vinculadas aos assuntos de governo. Na verdade, elas estão vinculadas a políticas públicas, de Defesa, Segurança, colaboração entre os ministérios e de auxílio na Amazônia e no combate à Covid-19. A instituição militar participa de políticas públicas para auxiliar a população, não participa do varejo político, de discussões de posicionamento de governo ou de embates do Executivo com o Judiciário ou com o Legislativo.

Qual é a diferença de mentalidade entre os militares da reserva e os que estão na ativa?
O militar da reserva, quando aceita um convite para assumir uma função qualquer no governo, assume uma responsabilidade pessoal. Ele está fora das Forças Armadas e a responsabilidade é apenas dele. Quando o militar é da ativa, a situação é completamente diferente, porque ele, inclusive, tem a possibilidade de sair do governo e voltar para a função militar. Aí você fica com um vínculo estabelecido, que não deveria existir. Se o militar da ativa sair do governo e voltar para as Forças Armadas, ele trará a imagem do comprometimento com o governo. É muito prejudicial.

E o caso específico do general Eduardo Pazuello?
O caso dele se enquadra no do militar da ativa que vai exercer uma função no governo. Pode ter todos esses reflexos que acabei de falar. Todo governo tem erros e acertos, independentemente da linha ideológica, e qualquer instituição que tiver sua imagem vinculada ao governo carregará as consequências desses erros e acertos. Isso não é bom para as instituições. O caso do Pazuello não deveria acontecer. Deveria ir para a reserva. Você viu que quando o ex-ministro Sergio Moro foi exercer uma função política de ministro da Justiça, ele teve que pedir demissão do Judiciário. E não foi nem aposentado proporcionalmente.

O governo prevê um orçamento maior para a Defesa do que para a Educação em 2021. Como avaliar essa opção?
Em primeiro lugar, é preciso olhar os detalhes desse orçamento. Tem que ver o detalhamento, o pagamento de pessoal da reserva, do pessoal da ativa, porque depois disso sobra uma quantia pequena para bancar o funcionamento e o investimento na área militar. Tem que ver o que há de despesa obrigatória. A proposta vai para o Congresso, onde caberá discutir e ajustar o orçamento. Acho que as comissões do Senado e da Câmara devem tratar o assunto de uma maneira profunda, coisa que às vezes falta no Brasil. A manchete de que o orçamento da Defesa é maior que o de Educação é chocante. Como manchete é chocante, mas é preciso detalhar a proposta.

Como o senhor vê a atuação do governo na pandemia?
Acho que foi mal conduzida desde o início. Era uma oportunidade para o presidente exercer a liderança no País, chamando os governadores e outros setores da sociedade para o diálogo. Deveria chamar o Congresso, o STF e outras instituições, pedindo para se deixar de lado a parte ideológica. Era o momento de unir todo mundo para enfrentar um assunto de difícil entendimento, porque a própria medicina não o domina. Mas não houve essa liderança. Pelo contrário. Houve muita disputa, até interna, dentro do governo, com o presidente ignorando recomendações dadas pelo seu Ministério da Saúde. Isso deixou a população perdida e insegura nos procedimentos e nos protocolos. A gente entende que o assunto não está completamente dominado, vários medicamentos estão sendo usados, mas isso é uma questão médica. E o que a gente viu foi a politização até de medicamentos. Depois ficou difícil, no meio do caminho, de acertar o passo. Não é um problema de culpa pessoal, mas perdeu-se a oportunidade de união nacional.

O governo decidiu politizar a doença?
Houve excesso de politização. E faltou informação técnica. Era preciso se dedicar à parte técnica para dar boas orientações e até para aplicar melhor os recursos. O STF despachou sobre a autonomia de cidades e estados para tomarem as suas medidas, mas o dinheiro público poderia ter sido melhor utilizado. Poderiam ter centralizado algumas compras, o que não tinha nada a ver com a decisão do STF. Além disso, quando se distribui tanto dinheiro assim, você tem que montar um sistema de fiscalização, ainda mais com dinheiro usado numa situação emergencial, em que se pode comprar tudo sem licitação.
O governo foi por uma linha que ele condenava: a aproximação com o Centrão. A mesma pessoa que criminalizava o toma lá, dá cá, agora o adota

Com uma liderança forte, a perda de mais de 110 mil vidas poderia ter sido evitada?
Talvez, porque você tem alguns exemplos de países organizados em que os problemas estão sendo menores. Mas, de um modo geral, onde há união nacional, onde a técnica é bem conduzida, se vê melhores resultados. E aqui a gente fica com os governadores acusando o presidente e o presidente acusando os governadores. Isso é perda de tempo.

Podemos dizer que o presidente Bolsonaro demorou para começar a governar?
É nítido que o governo inicialmente tinha uma visão muito ideológica e, num segundo momento, passou a se voltar para a reeleição. Há uma ênfase na ideologia muito forte. Porque a campanha lá atrás foi ideológica. Não foi uma campanha em que se discutiram os assuntos nacionais. Até porque, o presidente não participou da campanha, não houve debate. Foi só uma grande guerra ideológica nas mídias sociais. Ninguém precisou dizer, no caso do vencedor, o que iria fazer e como iria fazer. Ficamos na superfície da briga ideológica no WhatsApp e no Twitter. Isso continuou e só parou agora por causa de outros acontecimentos, até de caráter particular envolvendo o presidente.

O senhor já mencionou que Bolsonaro se ampara em um pequeno grupo ideológico de fanáticos para governar. Esse grupo continua forte?
Nos últimos dois meses houve uma diminuída, mas foi circunstancial. O problema é o entusiasmo fanático de seguidores. Não é tanta gente, mas eles acabam ganhando mais visibilidade. Nós temos extremos hoje na direita e na esquerda. Só que a grande massa ainda é de centro. A população equilibrada, mais silenciosa, quer resultados e não quer ficar fazendo festa na internet ou dar demonstrações de fanatismo ideológico.

Como o senhor vê a atuação política do presidente?
O governo foi para uma linha que ele mesmo condenava: a aproximação com o Centrão. Sempre falei que negociação política não é crime, mas você tem que negociar políticas públicas e não interesses pessoais. Se você acha que colocar decisões sobre um grande orçamento na mão de pessoas que serão capazes de gerenciar melhor o recurso público, isso é uma coisa. Agora, se é só para apoio político, para atender interesses específicos, não tem validade. A mesma pessoa que criminalizava o toma lá, dá cá, agora o adota. Isso não pode, é incoerência.

E quais são seus planos para o futuro? Uma carreira política?
Nunca tive esse tipo de plano. Fiz carreira no Exército. Fui convidado para o governo e aceitei porque acreditava no projeto. Não fui para lá por admiração pessoal. Fui por consideração pessoal e funcional, acreditando que poderia ajudar no governo. Mas não tenho um projeto político. O interesse pela vida política, se ele tiver que acontecer, será de maneira espontânea, não haverá planejamento. Tem gente que convida, partidos políticos que convidam, mas plano eu não tenho. Se acontecer, vai ser na hora certa e estarei pronto.
ISTO É/montedo.com

38 respostas

  1. General como sempre muito lúcido nas suas palavras. Mas se Deus quiser tudo vai melhor. Tenhamos fé nas instituições, uma hora a crise passa e tudo voltará a normalidade.

  2. Acredito que seria uma ótima sugestão de entrevista futura se chamassem o ex-ministro Sérgio Moro para formar uma dupla de intrevistados com o general Santos Cruz. E se a condução da entrevista fosse feita pela ex-apoiadora Joice Hasselmann, aí ficaria evidente e claro para todos a grandeza do equivocado passo que deram para trás.

    1. A VERDADE É QUE SE ACOVARDARAM, NÃO CUMPRIRAM O DEVER CONSTITUCIONAL, DEIXARAM O PAIS SER INVADIDO POR LADRÕES DO COLARINHO BRANCO, AS INSTITUIÇÕES SE TRANSFORMAREM EM QUADRILHAS, ONDE IMPERA O ÓDIO,TRAICAO E MANOBRAS PRA DERRUBAR O GOVERNO, ONDE O CONGRESSO,SENADO E STF IMPERA A LEI DA MORDAÇA E PERSEGUIÇÕES À SEUS OPONETES, INCLUSIVE AMEAÇA DE VARRA PRA OS GENERAIS. SE FICASSE CALADO ESTARIA NO LUCRO, NÃO SÃO MAIS VISTOS COM ADMIRAÇÃO POR GRANDE PARTE DOS BRASILEIROS.

    2. Excelente analise, todos ressentidos, pelo erro na movimentação que fizeram. Foram entubados pelos tucanos, mais precisamente pelo Dória que tentou criar narrativa e desconstruir o PR.

  3. A população não sabe que as FA são uma “ditadura” que defende uma democracia. No EB e acredito que na Marinha e na Aeronáutica também, a maioria não fala nada apenas cumpre ordens ( Pilar de sustentação das FA) Quem manda esta acostumado a mandar e a não ter sua ordem ponderada. O que faz o paisano acreditar que numa intervenção militar (duvido) vai ser diferente? Aqueles que apoiam uma ideia dessas nunca passaram pelos portões de um quartel a não ser em dia de festa. O que alguns apoiadores defendem não existem em lugar nenhum do mundo. Depor um regime democrático e manter no poder um presidente eleito? Só no Brasil se consegue pensar numa asneira dessas.

  4. Esse General foi o mesmo que compareceu na CPF do FIM DO MUNDO, com Angelo Coronel e Lidice da Mata e o rei da Fake News Luciano Ayan. Sem credibilidade só tem voz na esquerda.

  5. O EXÉRCITO ESTÁ ACIMA DAS INTERPRETAÇÕES DE OCASIÃO
    Artigo no Jornal do Comércio – PA/RS
    Inicio este desagravo com os dois primeiros mandamentos do já conhecido, apregoado e invocado “Código de Honra Quatro Estrelas”. O primeiro que reza: “O dilema entre a lealdade e a disciplina não tem razão de ser quando silêncio e omissão contribuírem para causar um dano insuportável à nação e à Instituição, estas sim, e nesta ordem, credoras de sua lealdade. Aos superiores o militar deve, sim, obediência, cooperação, respeito e franqueza, que sintetizam, cada um por si, diversos atributos importantes”. E o segundo que emula: “Franqueza e coragem moral caminham juntas. A responsabilidade dos oficiais generais, de último posto, na formação do processo político envolve uma franqueza absoluta. Uma vez que uma decisão política final seja tomada, ele tem a obrigação de apoiar essa decisão como se ela fosse sua, com uma grande exceção: questões que envolvam os profundos princípios como – dever, honra e pátria – não podem se submeter a outros compromissos”.
    Em sendo assim, o tradicional poder moderador, herança bendita do “tempo de glória” vivenciado no Império, que foi exercido nas horas difíceis de manutenção da unidade do País e das lutas externas, malgrado as interpretações de ocasião: de um Poder Legislativo composto por alguns parlamentares corrompidos pela instituição nociva e cancerosa do “toma lá dá cá”; por um Poder Judiciário constituído também por alguns inócuos, prolixos e nada confiáveis “togados mestres do Divino”; e de um chefe do Poder Executivo, neste presente momento, até sobejas provas em contrário, absolutamente incapaz de liderar e apontar caminhos para seu povo, como um todo, no combate à uma autêntica e perniciosa pandemia, esta que não deve nada `a uma comprovada situação de “estado de sítio com a nação em perigo”, resumindo, o simbolismo da “última ratio regis”, deste poder moderador, temido pelos maus brasileiros, não pode ser olvidado pelos autênticos soldados da Pátria, aos quais se somam os demais “irmãos em armas” da Marinha e da Aeronáutica.
    Isto posto, que se acautelem os fervorosos, empedernidos e desavergonhados arautos desta pretensa legalidade congressual e judicial, assim como a equivocada liderança presidencial, porque, de uma hora para outra, num repente, não faltarão “Caxias e Castelos Brancos para colocarem ordem na casa”, que não se duvide, mesmo a despeito do “choro e ranger de dentes” desta falsa representatividade republicana que, já faz mais de três décadas, só tem prejudicado, pela sua deletéria participação, o porvir de um pobre, aviltado e indefeso País, onde vicejam os “Mensalões, os “Petrolões” e os “Centrolões”.
    Paulo Ricardo da Rocha Paiva
    Coronel de infantaria e Estado-Maior

    1. O Brasil teve um governo militar, não perfeito, mas responsável e produtivo, que chegou a crescer 10% em um ano e depois voltou a ser uma democracia, pelo menos nos votos pois democracia é governo do povo, pelo povo e para o povo não verbalmente ( de boca) mas materialmente. Esta democracia em 30 anos teve resultados pífios em educação, saûde e desenvolvimento. A democracia de 30 anos teve uma corrupção de 3 trilhões de dólares e obras paradas e sem sentido( estádios para copa) segundo os Jornais . Atualmente, o governo eleito de Bolsonaro tem um dos melhores resultados, se não melhor da história do Brasil, em obras de infraestrutura e controle de gastos públicos decorrente do perfil técnicos de seus ministros enfrentando uma crise de saúde das maiores da história do mundo. Disto, finalizando, tenho duas certezas: que a Democracia é o melhor governo e que se chegarmos a ser uma ditadura de Esquerda nunca mais seremos uma democracia. Haverá um partido único, o presidente eterno como em Cuba, Vietná do Norte e China. Vamos orar pois respeitosamente desejo poder falar o que penso e votar em partidos e pessoas que acho honestos.

  6. – Muito bom General, embora existam na ativa desinformados úteis, prevalecerá a disciplina consciente de separar as intenções individuais de governos da missão institucional da Força.

    – Ao Sr presto minha continência regulamentar e voluntária.

    – “Intervir no STF destituindo os 11 ministros com associação das Forças Armadas”. Ridículo!

    – Só mesmo idiotas apreciam tais esquizofrenias politicas amadoras.

    – Parabéns e sabias palavras Exmo Sr Gen Santos Cruz, ex-comandante da 3 Bda Inf Mtz (Cristalina-GO).

    – Daria um braço ou uma perna pra presenciar os estetismos de militares e vivandeiras alvoroçadas que bolem com os granadeiros nos bivaques no planejamento destas intenções de um presidente de terceira categoria.

    – E ele e seus Blue Caps são os primeiros a criticarem os “Nicolás Maduro” sudamericanos que se utilizam das mesmas ideias ditatórias para se perpetuarem no poder (versão mau acabada da esquerda aloprada brasileira).

    – “O paraguaio Alfredo Stroessner se exilou no Brasil, onde viveu até sua morte, em 2006, aos 93 anos.

    – General Stroessner, cujo regime, entre 1954 e 1989, foi marcado por acusações de corrupção e de violações de direitos humanos, foi elogiado por Bolsonaro, que o chamou de estadista em um discurso em fevereiro.

    – Logo a máscara e a casa dos esquemas espúrios de seus filhos cairão.

    – Tudo teatro pra se beneficiar das tetas fartas do Estado.

    – Que cheques são esses primeira-dama.

    – E tem milico que defende essa gente.

  7. é assim que agem os Generais que permanecem no cargo, que não são da mesma estirpe deste militar, o General Santos Cruz:

    – NÃO VEJO.
    – NÃO OUÇO.
    – NÃO FALO.

    – PERMANEÇO NO CARGO.

    – E não estou nem aí para o que vocês pensam.

    – E ainda queriam aqueles 10% ao passarem para a Reserva.

    – Verdadeiros caras-de-pau.

    – Nunca me enganaram com seus discursos de vade mecum.

    – Tudo teatro.

  8. Estes generais nada falaram…nada fizeram…quando os governos de esquerda montaram uma vasta rede de corrupção envolvendo empresas como a Petrobrás! Ficaram quietinhos esperando promoções e mordomias…e, na reserva, ainda querem boquinhas ou um futuro na política! Meu voto não terão! Quem conhece este pessoal sabe como pensam…

  9. Esse é o “presidente” idolatrado por muitos aqui. Um indivíduo envolvido até o talo com corrupção e quando questionado por um repórter (diga-se, representante da opinião pública civil) dá uma repostas dessas. Ou seja, a vontade dele é encher de porrada a cara de todos aqueles que questionam seu desgoverno.

    https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/08/23/bolsonaro-diz-a-reporter-vontade-que-tenho-e-encher-sua-boca-de-porrada.htm?fbclid=IwAR2AWhn9BnbzxVYqVhnoxQ3zN8MkjV3J-fnxTN8HCXxzYS9UMnoIWUU7e3E

    1. Governo Bolsonaro está se tornando um governo perigoso.
      Um governo que cria dossiês e fica fazendo o que que está fazendo, se torna autoritário rapidamente.
      Saudades do Temer

  10. Nosso intimorato general é um homem de visão quântica. Consegue ver conspiradores se dicando a preparar golpes na quarta e até na quinta dimensão. Mas o que mais me preocupa é se essas preocupantes visões do general chegarem ao conhecimento do Super Terrível Fatídico ministro Alexandre, lá do Tribunal da Inquisição Democrática. Aí é fogueira na certa. Só me resta torcer para que o notório general pare de com essas entrevistas. É quanto mais ele fala, mais assombrações aprecem na minha mente.

  11. Isto foi…

    Não tenho mau humor de segunda-feira.
    Tenho todos os dias.
    O mundo enfrenta uma peste-chinesa, com cheiro de guerra biológica, isto é preocupada com uma intervenção militar no Brasil?
    Tem gente mesmo digno de uma nota ; DÓ!

    1. Se fosse autoritaritarismo até seria bom. Ele está nos guiando pra lugar nenhim, igual o PT e o PSDB fizeram. Homem carta mais perdido que chinelo de bêbado. Mas ele é popular, o povo que conseguiu comprara revólver ou que pôde cometer umas infrações de trânsito na época da supressão dos radares de controle de velocidade gosta dele. Admiram sua falta de tato e espontaneidade. Quando era militar queria ser político, agora que é político quer ser militar. Nada mudou para mum, o leite está caro, o óleo de soja custa os olhos da cara, a gasolina sobe e desce, mas dá para comprar arma, isso que importa.

      1. É sim, o Bolsonaro é autoritário, Democratas são os ministros do STF que soltam bandidos todos os dias. É governadores e prefeitos que se sentiram o máximo da governabilidade autorizada pelo STF? Vai lá dizer para a OMS que economia e saúde não podem caminhar juntas. Vai dizer para a China não usar a cloroquina. Mostre ao mundo como enfrentar uma guerra biológica!

    1. Esse general Santos Cruz não ganha nem do general Leônidas, que acreditou que tinha vencido a esquerda. Taí a Nova República que não me deixa mentir. Santos Cruz, saia senador pelo PSDB e esqueça esse negócio de FFAA. Vá ser feliz, cara e nos esqueça.

      1. Se ele não tivesse sido demitido pelo presidente estaria até hj fazendo parte do governo e essas críticas seriam palavras de defesa ao governo

    1. Vc é um daqueles que preferem os generais que optam pelo NÃO VEJO – NÃO OUÇO – E NÃO FALO.
      E PERMANEÇO NO CARGO.
      Vc adora um presidente de terceira categoria.
      País de gente apreciadora de corruptos.

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