MS: dois homens são presos por desacato e agressão a militar do Exército durante abordagem

Carga de frango estava distribuída em 65 caixas (Imagem: EB)

Rosana Nunes
Corumbá (MS) – Militar do Exército foi agredido durante uma abordagem na estrada do Jacadigo, área rural de Corumbá que fica próxima à fronteira com a Bolívia.
A Patrulha fiscalizava a área quando constatou dois veículos, uma Saveiro e um Strada, parados na estrada, próximo a um bar e oficina mecânica. O comandante da equipe buscou saber junto às pessoas que estavam no bar, quem eram os condutores das pick-ups, mas ninguém deu qualquer informação.
Ao informar que os veículos seriam rebocados e levados para o pátio do Detran, dois homens, de 33 e 21 anos, se identificaram como os donos dos carros. A documentação dos indivíduos e dos veículos estava regular, no entanto, havia nas carrocerias pelo menos 1.300 quilos de frango, distribuídos em 65 caixas.
Os dois homens disseram que não tinham a nota fiscal do produto e foram informados que teriam que seguir, com a patrulha, ao Posto Esdras, para regularizar a situação na Receita Federal. A dupla se recusou e quando o comandante disse que seriam levados coercitivamente, o indivíduo de 21 anos, deu uma cotovelada no rosto do militar, causando corte.
A dupla foi presa por desobediência, desacato e lesão corporal. A carga foi entregue à Receita Federal.

Fronteira fechada
O Exército, a Polícia Federal e Força Nacional de Segurança, são responsáveis pela fiscalização na fronteira de Corumbá com a Bolívia, que está fechada desde março como medida de combate ao coronavírus. Do lado boliviano, o acesso está proibido e somente é permitida, dos dois lados, a passagem de caminhões de cargas. A Receita Federal e a Polícia Militar, também mantêm equipes no Esdras.
Para tentar driblar a fiscalização, estradas vicinais, conhecidas como “cabriteiras” são usadas para levar mercadorias para o lado boliviano, passagem de pessoas, de contrabando e de veículos furtados ou roubados.
Neste período de pandemia, as forças de segurança já abriram valas por duas vezes nas trilhas clandestinas, mas, elas continuam sendo “rota alternativa”.
DIÁRIO CORUMBAENSE/montedo.com

5 respostas

  1. Se fosse a PM, ficariam quietinho e com medinho, mas quando são as FFAA sempre reagem. Nos morros do Rio é assim. Ah canalhas !!!!

  2. Eles só reagem porque são acostumados a pensar que militares das FFAA são soldadinhos de enfeites, suas armas não atiram e desconhecem a lei dando poder de polícia em determinadas áreas. Aí quando toma um tiro vêm se fazendo de santos na mídia podre!!!

    1. Anônimo no 4 de agosto de 2020 a partir do 13:47
      E na verdade são! Tanto é que bandidos, civis e qualquer um que seja faz com militar e não acontece nada. Nenhum militar dos altos coturnos tem moral para segurar nenhuma atitude da tropa, mesmo se a conduta tiver correta. Vamos parar de sonhar que generais se preocupam com a exposição das tropas no terreno, pq eles são os que menos ligam, pois o que tem de paisano cuspindo, xingando, batendo e hostilizandomilitares das FAs nao está no gibi.

  3. Jogam a tropa na rua com pouco preparo na parte legislativa, e praticamente zero amparo jurídico. Pra quem vai cumprir a missão externa só resta torcer pra não ter um enfrentamento, porque se tiver, pode ter certeza que vai arcar sozinho.

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