O general-esfinge

O GENERAL ESFINGE

Edson Leal Pujol, o general-esfinge

Um boletim reservado do Exército, de janeiro de 1978, registra a primeira promoção nas carreiras militares dos jovens Jair Messias Bolsonaro, de 22 anos, e Edson Leal Pujol, de 23. Recém-saídos da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), os dois deixavam de ser aspirantes e viravam segundos-tenentes. Bolsonaro escolheu a Artilharia como arma. Foi o 19º da turma. Pujol foi para a Cavalaria. Ocupou o primeiro lugar. No boletim de 1979, consta que eles viraram primeiros-tenentes — um no meio, e o outro no topo da lista de colocações. No ano de 1983, capitães, a dinâmica se repete. Bolsonaro em colocação mediana, e Pujol no topo. Mas a linha que os unia na caserna se interrompeu aí. Vieram a se cruzar novamente só meses antes das eleições de 2018, quando Pujol, então chefe de Ciência e Tecnologia do Exército, passou a aconselhar discretamente o candidato à Presidência Jair Bolsonaro. Por sorte ou azar, as credenciais do general (Pujol era o quatro estrelas mais antigo da ativa) acrescidas da proximidade com o novo inquilino do Palácio do Planalto o catapultaram ao posto de comandante do Exército do primeiro governo composto essencialmente de militares desde o fim da ditadura. Passados um ano e meio dessa experiência, Pujol equilibra-se com alguma dificuldade no comando de uma força de 222 mil homens armados que Bolsonaro demonstra acreditar estarem mais a serviço de seu governo do que do país.
Um jeito “pitoresco”. Era assim que Pujol classificava o linguajar e os radicalismos manifestados por Bolsonaro no período da campanha, e o aconselhava a agir de forma diferente. Essa conhecida incompatibilidade comportamental com os ritos da caserna sempre esteve presente nas fichas anotadas pelos instrutores do presidente quando ele frequentou os bancos da formação militar. Na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), enquanto Pujol era o estudante mais destacado da turma, as fichas de Bolsonaro mostravam que ele precisava de “reorientação da carreira”, além de receber um “regular” em “espírito militar”. Uma barrinha de metal afixada à farda, com coroas representando cada vez que ele concluiu uma formação em primeiro lugar, lembra aos colegas que Pujol é um “tricoroado” — status incomum e caro num universo movido a signos, símbolos, hierarquia e desejo de superioridade. Embora colecione todos esses feitos, o general é hoje subordinado a Bolsonaro, comandante supremo das Forças Armadas, segundo a Constituição Federal.
Os caminhos coincidentes de ambos, contudo, não garantiram uma convivência pacífica, que se converteu em conflituosa conforme as tendências autoritárias de Bolsonaro se aprofundaram no decorrer da pandemia. O presidente incitou a população a ir às ruas e compareceu a manifestações que pediam o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso, além de uma intervenção militar. Em algumas, convocou a presença do próprio ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo e Silva, criando indisposição ímpar com a ala militar. Uma dessas manifestações ocorreu em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, onde Pujol despacha. Nesse dia, um domingo, 19 de abril, Bolsonaro discursou em meio a dezenas de pessoas, sem respeitar medidas de distanciamento social. Foram momentos de pressão extrema para Pujol, já que uma parcela significativa dos generais da reserva, que não mandam nada, mas influenciam indiretamente o pensamento das tropas, por meio de grupos de WhatsApp e redes sociais, se colocou a favor do comportamento do presidente. Na via contrária está uma parte do alto-comando, formado por generais da ativa que comandam tropas numerosas. Os que estão alinhados a Pujol rechaçam a atitude de Bolsonaro de envolver o Exército em seus embates políticos, ainda que concordem com a avaliação de que o STF tem extrapolado suas funções, avançando sobre o Executivo.
Enquanto o presidente usava pronunciamentos oficiais na TV para atacar governadores e diminuir a importância da pandemia, Pujol fez um vídeo conclamando o Exército àquela que seria provavelmente a “maior batalha” de sua geração, o combate ao novo coronavírus. Em 30 de abril, Bolsonaro viajou para Porto Alegre para participar da cerimônia de troca da liderança do Comando Militar do Sul, já chefiado por Pujol entre 2017 e 2018. Estendeu a mão para cumprimentar o comandante do Exército como se não houvesse pandemia, mas recebeu de volta o cotovelo, como mandam os protocolos de saúde. Pelo princípio da hierarquia, os demais generais seguiram o comandante, oferecendo o cotovelo ao presidente — o que o deixou visivelmente irritado.
Depois desse episódio, emissários do Planalto fizeram chegar ao comandante que ele poderia ser substituído antes do término de sua gestão. Bolsonaro queria alguém mais alinhado a seu governo no posto, insinuando que esse nome poderia ser o do ministro da Secretaria de Governo da Presidência, o general Luiz Ramos. Até ingressar no Executivo, Ramos era comandante militar do Sudeste. Substituir um comandante no exercício do cargo é uma medida incomum e inédita. Desde o governo Lula, há uma regra implícita na sucessão das Forças Armadas: é alçado ao posto o oficial que cumpra os critérios de maior tempo de generalato e mais alta patente. Romper essa tradição por razões de afinidade seria um golpe no princípio de hierarquia que norteia as Forças. Tal possibilidade fez o alto-comando enviar uma mensagem dura ao Planalto, também via interlocutores: de que não aceitaria uma troca tão atípica. Ainda distante da proteção do centrão e em guerra com o Legislativo e o Judiciário, Bolsonaro decidiu ceder, evitando assim um confronto institucional com as Forças Armadas. Ramos, ainda na ativa, resolveu pedir para ir para a reserva.
Desde o início do governo, Pujol guarda certo temor de que seu currículo alentado e sua postura menos exuberante que a de Bolsonaro semeiem uma espécie de rivalidade com o presidente, que já demitiu auxiliares por se sentir incomodado com seus êxitos ou por avaliar que eles não o defendiam a contento. Pujol é descrito por companheiros de farda e de patente como “legalista”, o que não daria margem, por exemplo, à interpretação bolsonarista do artigo 142 da Constituição, que, segundo uma leitura equivocada, permitiria que as Forças Armadas fossem acionadas para intervir em favor de um Poder, em casos de conflitos entre Poderes.

“Um jeito ‘pitoresco’. Era assim que Pujol classificava o linguajar e os radicalismos manifestados por Bolsonaro no período da campanha, e o aconselhava a agir de forma diferente”

A chegada de Pujol ao comando do Exército representou uma mudança radical de estilo, se comparado ao de seu antecessor no cargo, general Eduardo Villas Bôas. O atual comandante não gosta de política e concentra atribuições dessa área em seu chefe de gabinete. Não tem perfis em redes sociais, não dá entrevistas à imprensa e não externa opiniões sobre o atual momento político. Pujol tampouco tem proximidade com os generais do Palácio do Planalto — grupo que Villas Bôas integrava até ir para casa, em razão do agravamento de sua doença, a esclerose lateral amiotrófica (ELA). A exceção é Walter Braga Netto, que, antes de ocupar o cargo de ministro da Casa Civil, foi chefe do Estado-Maior do Exército na gestão de Pujol. O comandante raramente tem uma comunicação direta com Bolsonaro, deixando os interesses políticos da caserna nas mãos do ministro da Defesa, de quem também é bastante próximo.
Já o vice-presidente, Hamilton Mourão, e Pujol se encontram com frequência. Mantêm uma relação de amizade desde meados de 1995, quando integraram a mesma turma do Centro de Instrução de Guerra na Selva. Mourão era tenente-coronel, e Pujol major. Hoje, ambos têm o hábito de ir ao Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), em Brasília, para praticar equitação. Pujol aparece no RCG praticamente todos os dias, antes das 7 horas da manhã. Mourão costuma ir três vezes por semana. Encontram-se para conversar sempre no cafezinho, momentos antes de montarem seus cavalos, ainda que a pandemia tenha abreviado essas reuniões.

A fatídica cotovelada em forma de cumprimento, em abril deste ano, que fez Jair Bolsonaro considerar a troca de Pujol. Isso seria inédito na história recente do Exército. Foto: Marcos Corrêa / PR

A discrição desses encontros está em linha com o estilo de Pujol ao longo de toda a sua carreira no Exército. Ele tem por princípio respeitar regras e moderar sua fala em momentos sensíveis, optando pela neutralidade. Militares que já presenciaram reuniões do alto-comando relataram a ÉPOCA que, mesmo em anos de intensa crise política no país, entre 2014 e 2018, o general era um dos mais calados durante os encontros. Já publicamente, quando as condições políticas se tornaram mais favoráveis à exposição de suas opiniões, como no período de ascensão de Bolsonaro, ele se arriscou.
Em um evento em Porto Alegre, em 2017, já promovido a quatro estrelas e a Comandante Militar do Sul, Pujol disse que não estava satisfeito com a política e que o povo tinha de ir às ruas para mudar. “Se nossos representantes não estão correspondendo às nossas expectativas, vamos mudar.” Também criticou a educação pública. “Se vocês pegarem o material didático das escolas… Olha, não vou classificar aqui. Mas vocês concordam com o que está sendo ensinado aos seus netos, sobrinhos? Vocês foram à escola, à Secretaria de Educação, ao Ministério da Educação?” Em outro trecho de seu discurso, afirmou que a imprensa e a educação atual não representavam o “cidadão de bem”. “Esse grupo de pessoas que são a maioria ou talvez a que domina a imprensa, a educação, não são a maioria da população, mas são os mais organizados, os mais atuantes e os mais persistentes e não vão abandonar os objetivos deles, mesmo que sejam para ganhos pessoais. E que se nós, cidadãos de bem, não fizermos a nossa parte, não nos opusermos a esse estado de coisas, não vamos mudar.” Nessa fala, contudo, Pujol fez uma ressalva que o distanciou de seu antecessor no cargo, o general Mourão: os protestos contra a política deveriam ser “ordeiros”, e não cabia uma intervenção militar. No mesmo mês, também em evento na capital gaúcha, Mourão havia pregado a segunda opção.
Dois anos antes, Pujol se sentia menos estimulado a bradar suas convicções em público. Era secretário executivo do gabinete militar da Presidência da República no governo de Dilma Rousseff e pela petista foi designado a ganhar sua quarta estrela e assumir o Comando Militar do Sul, que congrega as tropas mais numerosas entre todos os comandos do país. Em 2011, também sob Dilma, assumiu o comando do Centro de Inteligência do Exército e, em seguida, foi enviado ao Haiti para chefiar as tropas da missão da ONU.
Seu comportamento adaptável a múltiplos climas o ajudou, por exemplo, a não se chamuscar no período das discussões que garantiram uma branda reforma da Previdência aos militares. Mesmo avesso à política de gabinete, ele teve papel decisivo nos bastidores das articulações. As carreiras nas Forças Armadas foram reestruturadas, inclusive com aumento salarial à tropa, mas o desgaste desse aumento de privilégio recaiu principalmente sobre o ministro da Defesa.
Ainda que Pujol tenha buscado se distanciar do bolsonarismo, ele procura não comprar brigas com o governo. Na origem, há um alinhamento intangível de ideias, que remonta à formação militar e sobrevive às intempéries protagonizadas pelo presidente. Pujol não se opôs à produção de 1,8 milhão de comprimidos de hidroxicloroquina pelo Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército e autorizou que esses medicamentos fossem distribuídos pelas tropas até mesmo a tribos indígenas da fronteira com a Colômbia e a Venezuela, sem que houvesse comprovação científica de sua eficácia contra o novo coronavírus.
Na gestão de Pujol, em janeiro deste ano, três portarias estabeleceram novas regras para rastreabilidade de armas e munições, para auxiliar na função de fiscalização de armamentos que cabe ao Exército. Em abril, Bolsonaro ordenou que as portarias fossem anuladas e o limite de munições a serem adquiridas por civis subisse de 200 unidades ao ano para 550 ao mês. Essa mudança foi conduzida pelo Ministério da Defesa, sem o protagonismo do Exército. Quando Bolsonaro externou seu desejo de “armar o povo” na reunião ministerial de 22 de abril, a portaria ampliando os limites já estava pronta para ser assinada pelos então ministros Fernando Azevedo e Silva e Sergio Moro, da Defesa e da Justiça, que o fizeram às 16 horas daquele mesmo dia.
As convicções de Pujol sobre o desmatamento na Amazônia tampouco diferem do que pensam Bolsonaro e, por tabela, os militares. Quando serviu na região, em meados de 1990, ele nutria um pensamento antiambientalista. Segundo relatos de quem serviu com ele, o hoje general acreditava que o principal desafio não era o desmatamento, a atuação ilegal de garimpeiros ou o descaso com a população indígena, e sim a presença de organizações não governamentais (ONGs) internacionais no território. Como a maioria dos militares, acreditava na tese conspiratória de que as ONGs eram agentes disfarçados para privilegiar interesses externos em recursos minerais e no patrimônio genético da biodiversidade. Em 2019, quando as queimadas na Amazônia se tornaram alvo de comoção mundial, atraindo críticas de líderes de vários países, Pujol deu uma declaração endereçada ao presidente da França, Emmanuel Macron, nos seguintes termos: “Aos incautos que insistem em tutelar os desígnios da brasileira Amazônia, não se enganem”.
Mais recentemente, quando o ministro do STF Gilmar Mendes disse em um debate que o Exército estaria se associando a um “genocídio” em razão das políticas de saúde implementadas por militares, as Forças Armadas estrilaram. Semanas antes, em meio ao chumbo trocado entre Executivo e STF, Pujol havia recebido Mendes num sinal de cordialidade. O ministro queria desfazer a avaliação presente entre os militares de que a Corte estava avançando sobre as funções do Executivo. Por isso, diante da fala mais recente de Mendes, Pujol foi o que mais se indignou, contaram interlocutores. Mas a fúria teve vida breve. Mesmo ofendidos, os militares sabem que o governo não tem qualquer interesse em se indispor com o magistrado enquanto estiver em suas mãos o poder de decidir qual tribunal conduzirá o caso de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o filho zero um do presidente.
Pujol é filho e neto de policiais militares do Rio Grande do Sul, estado onde nasceu e viveu até ingressar na Escola Preparatória de Cadetes, em 1971, em Campinas. Um de seus filhos, o capitão Leonardo Moreira Pujol, também é PM e integra os quadros de segurança da Bahia. Leonardo foi comandante do Batalhão de Choque em Lauro de Freitas, a 30 minutos de Salvador. Desde abril de 2019, foi cedido para a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça. A Senasp era então chefiada pelo general Guilherme Theophilo, amigo de seu pai desde os tempos da Aman e que pediu exoneração após a saída de Sergio Moro da pasta. Em razão dessa nova função, Leonardo já recebeu R$ 102.400 em diárias nos últimos 15 meses, valor que o Ministério da Justiça considera dentro da lei.
O segundo filho do comandante do Exército, Diego Moreira Pujol, é médico veterinário especializado em anestesia e acabou de ser selecionado para ser oficial de saúde na Força. Antes disso, em abril, Diego recebeu uma parcela de R$ 600 do auxílio emergencial destinado pelo governo federal a trabalhadores informais que ficaram sem renda em razão da pandemia do novo coronavírus. Têm direito ao auxílio trabalhadores de famílias em que a renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo. Nas Forças Armadas, 73 mil militares receberam o benefício indevidamente e precisaram devolver o dinheiro. Procurado por ÉPOCA, Diego afirmou que o pagamento foi indevido. “Eu era microempreendedor individual, e pode ter caído automaticamente. Não pedi o auxílio. Pode ter ocorrido também fraude ou uso indevido do meu CPF. Já houve a devolução dos R$ 600”, disse. Pujol é pai ainda de Marcelle, que compartilha em suas redes sociais mensagens contra o ódio, a discriminação de imigrantes e a favor da igualdade de direitos para as mulheres. Ela é formada em relações internacionais.
“Pujol deu aval à produção de 1,8 milhão de comprimidos de hidroxicloroquina pelo Exército e autorizou que o medicamento fosse distribuído até mesmo a tribos indígenas, sem que houvesse comprovação científica de sua eficácia”
ÉPOCA pediu uma entrevista a Pujol e enviou algumas perguntas, que foram respondidas em um texto único enviado por meio do Centro de Comunicação Social do Exército. Nele, o general afirma que entende liderar “uma instituição de Estado, e não um órgão de governo”, e que tem direcionado “suas ações e sua atenção para os assuntos da Força, uma vez que aspectos políticos da área de Defesa devem ser tratados pelo respectivo ministro da pasta”. O general disse ainda que busca “diálogo frequente e harmonioso com ampla rede de órgãos e agências e com autoridades e representantes dos três Poderes da República”.
Questionado sobre o silêncio do Exército em relação à atuação de militares na condução da pandemia que já matou mais de 82 mil brasileiros, sobre seu aval para a nomeação do general da ativa Eduardo Pazuello ao Ministério da Saúde e sobre a política de produção e distribuição de cloroquina, o comandante afirmou que não é função do Exército interpretar leis nem “julgar o mérito” das políticas empreendidas pelo Executivo. “Cabe ao Exército cumprir sua missão constitucional e as ações subsidiárias que lhe são solicitadas, em estrita observância da legislação em vigor no país.”
Sobre a atuação dos filhos na esfera pública, o comandante afirmou que eles “são cidadãos responsáveis pelos seus atos e que as questões suscitadas não estão afetas à instituição Exército Brasileiro”. Por fim, Pujol considerou que foi nomeado por Bolsonaro para o cargo de comandante do Exército em razão de uma “longa carreira de quase cinco décadas, consolidada pela reputação de profissionalismo”. E também por “traços de personalidade”. Entre esses traços, citou, está a discrição.
ÉPOCA/montedo.com

31 respostas

  1. E daí ? Bolsonaro é o Cmt supremo das forças armadas, para quem obedeceu um larápio cachaçeiro é uma terrorista demente, obedecer um Capitão do Exército é sem dúvida uma honra.

    1. Pronto, o 01 de tudo é o cara que deveria tá no Palácio do Planalto.

      Cada um seguiu carreira distintas: um foi ” fabricado” a ser general, enquanto o outro foi forjado na vida política, que tem tantas serpentes quanto na caserna.

      O 01 de tudo só está hj onde está por vontade do político.

    2. Justamente!
      O Caro General é ” Adaptável” a todos os comandos QUE O BENEFICIEM!
      Sua conduta de CEGUEIRA VOLUNTÁRIA , expondo a Instituição Exército Brasileiro a esse vergonhoso e criminoso papel, é digno de denuncia e punição. E ESSAS VIRÃO EFETIVAMENTE, não só como alertas ignorados como acontece agora.
      O GENERAL PUJOL DESMERECE O POSTO QUE OCUPA E EXPÕE A FACE DO EXÉRCITO COMO ÓRGÃO DE GOVERNO E NÃO DE ESTADO.
      É sem dúvida, uma postura controversa e perigosa…

    3. O Capitão teve uma prisão disciplinar de 15 dias e quase foi expulso do EB…..pode ser chamado de tudo menos de militar…é um político…e tem o mesmo padraozinho gillete deitada do Lula….kkkkkk

  2. Há tempos o exército tornou-se refúgio de carreiristas, desvirtuou-se da lealdade, exemplo, republicanismo, transparência, do afeição e outros valores previstos. Porém, embora nosso Cmt seja bem conceituado, preferiria ir a uma guerra com Bolsonaro.

    1. Camarada sabe o esforço e dedicação para conseguir concluir algum de nossos cursos de formação em 1 lugar?
      Imagine 3, ser apenas “carreirista” não garante isso nem generalato p ngm.

      1. Tanto esforço jogado fora…
        Deve ter um propósito e tanto para isso!
        É correr um risco impressionantemente alto expor a si e a carreira com tantos louvores em atos deploráveis sob o comando de alguém que lhe ameaça a posição de comando.
        Que situação lastimável…
        Isso que dá fazer complô para colocar no Poder uma Cobra de Quartel.
        Agora não conseguem maneira de se desvincular do bote.

  3. Quanta asneira!
    Pensamento antiambientalista cara pálida?
    Pq vc não faz igual a gente e coloca o “lombo” a prova na Amazônia?
    Escrever sobre o que não conhece especialidade da imprensa brasileira

  4. Bolsonaro está recebendo o abraço da serpente dos que ele acha que são seus “pares”, inocente. O congresso e a imprensa parece ceder às negociatas do Ramos, os aliados sendo cerceados e por último regularão as redes sociais, Aí pronto, Então o sistema voltará a todo vapor. Podre nação brasileira…Sempre retrocedendo!

  5. Então, ficamos assim:

    1. o filho de um general do governo subiu ao topo do Banco do Brasil no primeiro ano deste governo;

    2. a filha de um general da reserva (com cargo de assessor no atual governo) conseguiu um cargo em comissão, também no início deste governo;

    3. a filha de um general da reserva, hoje ministro, foi nomeada para cargo em comissão em Autarquia Federal, mas acabou desistindo de tomar posse devido à repercussão;

    4. a filha de um general da ativa (com cargo no atual governo) conseguiu ser nomeada para um cargo em comissão na Prefeitura do Rio de Janeiro (do prefeito aliado do atual governante federal);

    5. e agora mais dois: um, servidor do Estado da Bahia, ganhou um cargo em comissão em Brasília; o outro foi aprovado em “processo seletivo” para oficial temporário da Força.

    A conclusão fica a cargo de cada militar e cidadão.

  6. Comandante Leal Pujol, um farol, homem equidistante de orientações politicas, sereno, muito sensato, sóbrio. Sem rede sociais, sem falastrice, um militar de alto padrão que esta protegendo nosso Exercito de um ou outro general reformado que pretende usar o prestigio da instituicao para apoio a governo ou orientacoes politicas.

    1. Parabéns Rob. Comentário lúcido. Quem tem conteúdo e educação não necessita descambar para a grosseria e ofensas para se fazer ouvir e fazer justiça a um homem decente que se encontra numa função delicadíssima que lhe exige muito equilíbrio.

  7. Não li nem lerei tudo, vou esperar virar filme.

    Tem uma situação interessante na constituição federal. O comandante do Exército tem a precedência hierárquica a todos os militares, da ativa reserva e reformados.

    O Bolsonaro, é um capitão reformado do exército, portanto hierarquicamente inferior ao Comandante do Exército.

    Pela constituição federal, os membros das forças armadas devem respeitar a hierarquia e a disciplina, seja na ativa, reserva ou reformados.

    Na constituição prevê que o presidente é o comandante supremo das forças armadas, ou seja, aquele que comanda e dar ordens aos subordinados.

    Resumindo, o capitão não poderá comandar um general, isto implica em violação da hierarquia, como um general não poderá comandar um presidente.

    Um presidente sendo militar, deveria ser excluído do quadro das forças Armadas para por fim comandar um general ou na pior das hipóteses ser promovido a “general supremo” ou algo do gênero, valendo o mesmo raciocínio para o ministro da defesa, caso seja um militar das forças armadas.

    Da Constituição Federal

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIII – exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;

    Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999

    Art. 5o Os cargos de Comandante da Marinha, do Exército e da Aeronáutica são privativos de oficiais-generais do último posto da respectiva Força.

    § 1o É assegurada aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica precedência hierárquica sobre os demais oficiais-generais das três Forças Armadas.

    § 2o Se o oficial-general indicado para o cargo de Comandante da sua respectiva Força estiver na ativa, será transferido para a reserva remunerada, quando empossado no cargo.

    § 3o São asseguradas aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica todas as prerrogativas, direitos e deveres do Serviço Ativo, inclusive com a contagem de tempo de serviço, enquanto estiverem em exercício.

  8. QUE MATÉRIA BABACA TOTALMENTE DE CUNHO ESQUERDISTA, SÓ FALOU ASNEIRAS! NÃO SABE DE NADA SOBRE A VIDA CASTRENSE, FALA SÉRIO OTÁRIO!! BOLSONARO SÓ ESTÁ NA PRESIDÊNCIA PORQUE É O QUE SEMPRE FOI (GUERREIRO/FAMÍLIA E NÃO É LADRÃO). QUEM PODE FALAR O MESMO DO LULA?

    1. Pesquisa feita pelo diário do poder, está na edição de ontem, revela que, se a eleição para presidente fosse neste mês, Bolsonaro bateria, no 1° e 2° turnos TODOS os seus adversário políticos! Incluindo o Lula se este fosse elegível! Tamanho é o descrédito que o brasileiro comum tem da mídia…de candidatos apresentadores de TV…da velha tucanagem…mesmo com o bombardeio incessante da imprensa ligada aos velhos partidos que arruinaram o país! O governo federal, nesta epidemia, concedeu algum tipo de auxílio à 110 milhões de brasileiros! Ninguém fez isto! A imprensa distorce as notícias…o desemprego aumentou mas diminuiu o número de desalentados (pessoas que não procuravam mais emprego e agora procuram)…o financiamento imobiliário aumentou 29% em plena epidemia em comparação ao mesmo semestre de 2019! Com o fim da sangria de dinheiro desatada dos governos de esquerda, mais nociva à economia do que o vírus, o país está retomando o desenvolvimento econômico! Houve aumento assustador das vendas online! O povo está vendo, mesmo com o ataque da mídia, que algo está mudando para melhor no país! Com o fim da epidemia o país crescerá e não haverá para ninguém da oposição em 2022! Podem chorar à vontade…

      1. O Gen é um legalista…
        Pra mim ele é oriundo da Cavalaria, ora bolas!
        Militar, ainda mais como ele mesmo se comporta (avesso ao ambiente político), tem mais é que ficar quieto mesmo.
        Queimou-se naquela presepada da “cotovelada”.

  9. Muito bem colocado o seu Comentário Anônimo de 25 Jul das 07:19h. Parabéns o que vc postou é verdadeiro! O Governo BOLSONARO manda caminhões de dinheiro para os Estados e Municípios! Esse dinheiro é que o que não foi desviado, furtados nos Governos anteriores! Mas poucos são os Senhores Governadores e Prefeitos que reconhecem essa virtude do nosso Presidente! O Brasil está mudando para melhor! Se continuarmos assim não tem pra ninguém em 2022! Viva o Presidente!

  10. Um verdadeiro jornal este texto. Toda a sua finalidade é a de querer rebaixar Bolsonaro em relação à sua curta carreira no EB. Dizer, uma coisa óbvia no Brasil, que há pessoas “mais inteligentes” sendo empregadas de outra mais “burra”, o que pode não ser verdade. Se for olhar por esse lado, a maioria dos parlamentares e até dos magistrados não deveria estar no cargo que estão ocupando. É comum em qualquer função você notar que seu chefe é um “enrolado” e você se questionar: como esse cara tão burrinho assim conseguiu estar nessa chefia? Quem não conhece alguém sem escolaridade decente e sem gostar de estudar, por exemplo, pois não é só isso que pesa; mas “nadando no dinheiro”? Ele seria medíocre em qualquer escola, porém capacitado para o que deseja.

  11. Sérgio Buarque já explicava sobre a nossa cumplicidade com erros de pessoas de nossas relações.

    O chefe do tráfico do meu bairro sempre será defendido por todos os moradores, desde que ele distribua benesses.

    O meu pai político corrupto sempre será protegido.

    O meu irmão assassino sempre será querido.

    Nunca deporei contra o meu vizinho contrabandista, sendo o pai da minha namorada.

    Existirá uma infinidade de “justificativas” por parte dos moradores em prol do vizinho pedófilo, pois sempre foi atencioso e ajudava a todos na rua.

    No Brasil o que vale são as relações. Criminoso sempre é aquele que não faz parte das relações. Um país assim, definitivamente, nunca será um país sério.

  12. Ser 01 em cursos militares é um mérito que destaca o militar dentro da instituição. O presidente da república foi o 01 na eleição presidencial de 2018, e é justamente por essa colocação na eleição, determinada pela maioria dos votantes, que ele é o chefe supremo das forças armadas. Um jornalista não tem capacidade intelectual para enxergar o óbvio?

  13. Aff!!!!! Mais do mesmo. Tentativas de desestabilização da equipe governamental, fofocas, cizânias, vaidades. E os nobres colegas ainda perdem um bom tempo discutindo matérias de Época, Globo, etc. etc. Que tédio.

  14. Dedicar-se inteiramente ao serviço da Pátria.
    Tratar com afeição os irmãos de armas e com bondade os subordinados.
    Apenas isso resume o militar exemplar .
    Parece que essa nova safra esqueceu seu juramento.

  15. Quer dizer que o último colocado num concurso ou curso de formação não está preparado para o cargo? Quem é o idiota q escreveu isso?
    Ser 01 é claro q é TOP, mas ser o último não significa, neste caso, ser ruim.

    Matéria recheada de fofocas e ilações.
    Critica Bolsonaro por ser milico… mas critica também quando é pouco milico?!?
    Julga pela interpretação do Art142, sendo q o cara é Presidente… que loucura.
    Mais fatos e menos fofocas

  16. “Embora colecione todos esses feitos, o general é hoje subordinado a Bolsonaro, comandante supremo das Forças Armadas, segundo a Constituição Federal.”

    Segundo a Constituição Federal, o voto é secreto, por consequência, os eleitores também são. Os eleitores não podem aparecer. O presidente conta com o apoio de eleitores que não podem aparecer.

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