Radicais do bolsonarismo atacam até ações do Exército contra covid-19

O almirante Ilques, o general Pujol e o brigadeiro Bermudez: distância dos radicais Foto: Marcos Corrêa/PR

Em reação aos extremistas, general Cardoso defende apartidarismo da Força e lembra luta contra garimpos e o desmatamento ilegal na Amazônia

Marcelo Godoy
O Exército publicou um post em sua conta no Twitter no dia 20 de junho: “Militares de Saúde do Exército participam da Operação Atalaia do Norte na região de Tabatinga (AM)”. Homenagear o trabalho dos profissionais de saúde da corporação em meio à pandemia de covid-19 é visto como um dever pelo Comando. A comunicação institucional nos últimos 20 anos foi a forma de a corporação buscar consenso e exibir “a mão amiga”. O bolsonarismo subverteu essa lógica. Militantes digitais da extrema-direita passaram a atacar as publicações do Exército. A Força Verde-oliva ainda não virou o Exército Vermelho, mas falta pouco.

Chefes das Forças Armadas
A extrema-direita debocha e despreza o Exército, que pretende usar como milícia, como guarda pretoriana para degradá-lo, transformando-o em instrumento de uma facção, força auxiliar de ressentidos e amalucados. No dia 20, depois de a instituição publicar o post sobre seus esforços na luta contra o coronavírus, um extremista gaiato adicionou ao post uma foto do Alto Comando do Exército e escreveu: “Olha os velhinhos no jogo do bingo”. Nem é preciso mensurar o desrespeito com os generais. O perfil que insultou o Alto Comando exibe uma foto onde se lê: “Eu sou Bolsonaro”. Nem precisava dizer.

15 respostas

  1. Temos que ter cuidado com matérias que tentam dividir as Forças Armadas e Governo. Quando estamos unidos ninguém consegue nos vencer. Governo e Forças Armadas tem que estar unidos. Presidência da República
    Casa Civil
    Subchefia para Assuntos Jurídicos
    LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999
    Texto compilado
    Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.
    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:
    CAPITULO V
    DO EMPREGO
    Art. 15. O emprego das Forças Armadas na defesa da Pátria e na garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, e na participação em operações de paz, é de responsabilidade do Presidente da República, que determinará ao Ministro de Estado da Defesa a ativação de órgãos operacionais, observada a seguinte forma de subordinação:
    I – ao Comandante Supremo, por intermédio do Ministro de Estado da Defesa, no caso de Comandos conjuntos, compostos por meios adjudicados pelas Forças Armadas e, quando necessário, por outros órgãos;
    II – diretamente ao Ministro de Estado da Defesa, para fim de adestramento, em operações conjuntas, ou por ocasião da participação brasileira em operações de paz;
    III – diretamente ao respectivo Comandante da Força, respeitada a direção superior do Ministro de Estado da Defesa, no caso de emprego isolado de meios de uma única Força.
    § 1o Compete ao Presidente da República a decisão do emprego das Forças Armadas, por iniciativa própria ou em atendimento a pedido manifestado por quaisquer dos poderes constitucionais, por intermédio dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados.

    1. Governo e Forças Armadas precisam estar juntos?????
      Amigo vc está totalmente enganado.
      As F.A. servem ao Estado e não a um governo.
      Governos passam e o Estado fica.
      Não é porque uma pessoa é militar que ela tem que ser bolsonarista.
      E se houver perseguição ideológica dentro das instituições isso precisa ser denunciado.

  2. Art 15 Observada a seguinte forma de subordinação. I ao Comandante Supremo. Isto é ao Presidente. – & 1º Compete ao Presidente da Republica a decisão do emprego das Forças Armadas, por iniciativa própria. – ou em atendimento a pedido, isto é, o Presidente atende a pedodo e pedido não é receber como ordem, tendo em vista que o Presidente é o Comandante Supremo das Forças Armadas, cabendo a ele atender o pedido ou não. – o pedido é caso O Senado, Câmara e o STF. Estão debatendo o Art. 142, sem observar a Lei Complementar – LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999. Ai não dá, o povo não pode ser confundido.

    1. Comandar é diferente de mandar. Comandar significa “mandar com”, associado, dentro de parâmetros estritos, alheios à vontade, da mesma forma que o cargo de Presidente, existe associado aos outros poderes. O Poder Executivo só pode “executar”, não pode dispor de nada que não esteja em acordo com o arranjo republicano.

  3. Os fanáticos da extrema-direita (OLAVISTAS) são tão perigosos quanto os da extrema-esquerda (PETRALHISTAS).
    O que os OTÁRIOS OLAVISTAS (OO) precisam pensar e ponderar, pq as Forças Armadas engoliriam a isca dos fanáticos do MENINO MALUQINHO (MM).
    Pergunto ainda aos OO e aos fanáticos do MM, caso as Forças Armadas engolissem a iscas de vocês, pq os Generais, Almirantes e Brigadeiros, ficariam subordinados a um capitão. Por que estes fanáticos acham que em um eventual “golpe” o MM ainda permaneceria como “chefe”.
    Nesta reflexão, já demonstra que os OO e os fanáticos do MM, são muito burros.

  4. Como se pode afirmar que o autor do poste seja um Bolsonarista, isso é ilações pode ser um petralha escrevendo isso para criar um factoide. Só sendo muito inocente para acreditar numa reportagem da foice de são Paulo. Ai tem as digitais dos petralhas, informações e contrainformações, mentira, boato….nortes, sangue, traições…e tudo mais que não presta.

  5. Leiam a matéria postada nesse blog intitulado – Alô, “petistas de direita”! Confiram uma análise lúcida sobre o governo Bolsonaro.
    Os dois textos se complementam.
    O radicalismo (de esquerda ou de direita) cego, desequilibrado, nada inteligente, polarizado, fechado ao diálogo, nada transparente, antidemocrático, antiético… dentre muitos outros adjetivos negativos está trazendo muitos problemas e poderá desencadear um caos generalizado.
    Como militar corroboro as palavras do General Castelo Branco (na década de 1960
    – futuro marechal): “Não se pode servir ao mesmo tempo a dois senhores. Ou se é militar ou se é político”.

  6. O istadaum escreve assim: lé com com e cré com lé…

    Faz lembrar dos saudosos______ mamonas assassinas___ cantando:

    “Sabão cré cré , sabão cré cré…
    vai tomar banho, e ver se arruma um mané…”!..
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…

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