Deputado quer saber exatamente quantos militares há no governo e qual a justificativa para ‘excessivo número’

Militares do EB Foto: Nelson Almeida/AFP"

Diego Amorim
O deputado Fábio Trad (PSD) protocolou na Câmara um pedido para que a Casa Civil informe exatamente quantos militares, federais ou estaduais, da ativa, da reserva ou reformados, ocupam algum cargo no governo de Jair Bolsonaro.
O pedido engloba cargos em comissão em qualquer estrutura da administração pública direta, em especial ministérios, e indireta, incluindo autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
Trad também quer que a Casa Civil justifique o que ele já considera “excessivo número de nomeações de militares para ocupação de cargos e funções destinadas a servidores de carreiras técnicas civis”.
Diz o parlamentar em trecho da justificativa do requerimento (confira aqui a íntegra):
“Não se nega a prerrogativa da Presidência da República em selecionar a equipe que mais eficiência lhe pareça ou mais lealdade lhe devote, majoritariamente entre civis e eventualmente entre militares reformados. O que não se pode é descumprir, por vias transversas, a principiologia constitucional de civilização republicana, e não militarização, do exercício do governo na democracia jurídica projetada em 1988.”
O Antagonista/montedo.com

22 respostas

  1. Tem muito praça bobo,não sabe nem que todos os coroneis preteridos a promoção de general ,recebem cargos no governo como consolo. Essa prática já é antiga,é por isso que o STM é cheio de coroneis acessorando os ministros,bem como as estatais estão cheio deles. Saia do seu cazulo,praça!

  2. Como bem sabemos o povo elegeu JMB para a PR e os cargos em comissão e as funções de confiança são de nomeação privativa do PR, os cara quer fazer distinção entre brasileiro, antes de ser militar o cidadão e um brasileiro. Esse Deputado não tem o que fazer, vai questionar as lagosta, vinhos premiados do supremo, isso ele não tem coragem.

    1. Marcos no 2 de junho de 2020 a partir do 20:23 deixa de ser baba ovo e puxa saco cara. Bolsonaro não vai te dar cargo no governo dele. O que tem de praça babão aqui é vergonhoso!
      Um bando de burro velho puxando saco de outro homem. Estão iguais os alienados que defendem o luladrão e suas falcatruas. Cabe o mesmo ao Bolsotrocatudo, pois além de tentar trocar tudo na PF para livrar as merdas que seus filhos fazem, vive falando um monte de besteiras.
      Encheu o governo de generais que nem sabem comandar os quartéis fora os outros que vieram de tabela, oriundo de indicações de outros oficiais.
      Vale lembrar que o PR está destruindo a imagem das FA com todo apoio destes Gen de pijamas em troca de votos, poder e prestígio.
      O próprio Bolsopacto deu cargos para o centrão entrar no governo e destruir ainda mais o país, lembrando que o nosso PR dizia em sua campanha que jamais faria algo deste tipo se alcançasse a presidência.
      Uma vergonha! Aí tem que vir aqui um tal Marcos falar um monte de merda, acreditando que o PR está preocupado com alguém. O país está um caos, Marcos! Deixa de ser babão!

      1. Anônimo no 2 de junho de 2020 a partir do 22:23, tá nervoso por causa do preço da erva? Subiu muito? Tá em falta? Defina “democracia jurídica” por favor.

        1. Anônimo no 3 de junho de 2020 a partir do 02:17 não faço uso de ervas seu lixo, pois não sou de sua laia. Vc tb é outro praça vergonhoso babão de oficial. Tenha caráter! Uma pessoa como vc não tem nem coragem moral para olhar para a cara de seu filho, pois falta muita dignidade para vc.

      2. Eu vou fazer uma consideração ao seu comentário. Ele é um pouco mais abrangente. Digo isso, pois sou militar da reserva (subtenente), e depois da passagem para a reserva fui trabalhar durante 2 anos numa secretária de educação de estado e no convívio pude perceber que um bom 1/2 sargento com experiência nas 1/4 seção e licitações, que entendeu SIS-PEG, pode desempenhar muitas funções em qualquer Secretaria t estadual e municipal. Posteriormente por concurso voltei para o serviço público federal como nível superior. E reafirmo, estamos aptos a exercer muitas funções em qualquer ministério. Até o militar chegar a general ele passa por muitos cursos. A própria Eceme é um curso onde o militar vai se atualizar com as ferramentas mais atualizadas de gestão tanto no setor privado como no setor público. Quando servi em Brasília cursei cursos presenciais na ENAP, onde a nata do alto escalão do funcionalismo público brasileiro se atualiza, e pela nossa formação e experiência na parte administrativa não deixamos nada a dever a outros funcionários. Não tive a oportunidade de servir numa diretoria onde alguns de nossos colegas trabalham com orçamento e com isso ampliam o conhecimento nessa área. Sendo assim, existe uma massa cinzenta de militares com ótima formação em gestão pública e em condições de exercer qualquer função. Vc pode questionar o fato do gen Pazzuelo não ser médico, mas tem capacidade para exercer a função, assim como qualquer militar tanto oficiais como praças em níveis diferentes.

        1. Você foi para a reserva e assumiu outro cargo público? Isso é acúmulo de cargos e não podemos acumular nem mesmo na reserva, como conseguiu?

          1. O que mais tem são oficias formados pelo IME/ITA professores das universidades federais e estaduais, e institutos federais. E todo entraram por concurso. Como interessa aos oficiais, e aos médicos/dentistas militares, criaram uma PEC com essa possibilidade. O resto foi por minha conta. Conheço o caso também de um QAO que estava em casa sem fazer nada e se inscreveu para fiscal da receita federal, passou e tomou posse.

  3. Esse Deputado é doido ou quer se fazer de doido. Quer contar quantos militares pertencem ao governo. Ora ele vai ter que contar todos os militares das três forças armadas, da ativa e da reserva remunerada e não somente os que estão em cargo no governo. A deputado com letra minuscula vai achar o que fazer. Nós queremos é reduzir o número de deputados e senadores, porque tem mais do que o necessário. Dois deputados e dois senadores por estado e por período de permanência no mandato de 4 anos como é o mandato dos demais parlamentares, bem como reduzir o número de funcionários de ambas as casas.

  4. Não queria fazer comentário rasteiro… rsrsrs

    Mas essa notícia atiçou o “anônimo”. Dá a impressão que defende a própria boquinha…

  5. Apenas uma dúvida. Quantos praças foram nomeados para alguma função do Governo?
    Já servi em um hospital, onde tinha um 1º Sgt Formado em Medicina, já atendia até em consultório particular, ou seja, Médico, o diretor do hospital militar permitia ele atender como médico, houve troca de diretor, advinhem, no outro dia teve que vestir novamente coturnos e virar Adj Of de Dia.
    Atenção sargento, SENTIDO!

    1. Essa é a valorização do Praça! Nada mudou senhores.
      Entra governo, sai governo e a valorização cabe apenas aos que detém o poder.

      PQDT – Papira Que Dá Tempo

      Quem não papira, entra em forma pro Aspira.

      1. Tem que ver que não é bem assim. Poucos concursos públicos hoje valem a pena o militar trocar pela vida civil. Para iniciar a princípio somente os concursos federais. A idade para se aposentar 65 anos, e não tem a integralidade e paridade salarial. Somente os da receita federal, e os da área jurídica (delegado, tribunais, câmara, senado), continuam sendo os tops. E valendo a pena.

  6. Será que este deputado está querendo criar um projeto para militares da reserva ocuparem cargos e funções nas duas esferas do Congresso Nacional, aquele dividido em Câmara dos deputados e Senado Federal, que eles tem a mania de chamar de parlamento.
    Olha que haverá uma grande economia e a coisa funcionará.
    Mas o que é bom para o povo, não atende seus interesses pessoais.

  7. Uma certeza que não se pode negar é o excesso de deputados e senadores que temos no Parlamento. A pandemia conprovou de que não precisamos desse total. Além dos salários, tem os penduricalhos exagerados. Elegemos só “marajás”.

  8. Eles não tem o que fazer e ficam inventando essas baboseiras, se fingindo de representante do povo. Quando o povo começar a tentar invadir a Câmara por causa das dificuldades, ele vai querer os militares.

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