Auditoria recebe denuncia contra militares pelo roubo de uma tonelada de frango alda Escola Nav

Foto: Divulgação/Polícia Civil

DENÚNCIA DA PJM RIO POR SUBTRAÇÃO DE UMA TONELADA DE CARNE É RECEBIDA

A denúncia oferecida pela 1ª Procuradoria de Justiça Militar no Rio de Janeiro contra um sargento, um cabo e três civis pela subtração de quase uma tonelada de carne e frango da Escola Naval, no Rio de Janeiro, foi recebida pela 1ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar. Os envolvidos responderão pelo crime de peculato-furto, consumado e na forma tentada, previsto no art. 303 §2º do Código Penal Militar.

De acordo com o apurado, na madrugada de 18/03/2020, valendo-se da facilidade proporcionada pelos militares, dois dos civis denunciados adentraram a unidade militar em um caminhão-baú frigorífico. O sargento denunciado, por troca de serviço solicitada, estava na função de contramestre e autorizou a entrada o veículo, que se deslocou até onde estava o cabo denunciado, que, mesmo não escalado para aquela data como paioleiro de mantimentos, havia conseguido as chaves do paiol refrigerado.
O cabo e os civis retiraram 974 kg de carnes e frango e colocaram no baú frigorífico do caminhão. Posteriormente, o cabo retirou do paiol de mantimentos gêneros alimentícios não refrigerados que estavam acondicionados em caixas de papelão e os colocou em seu automóvel.
O caminhão frigorífico carregado teve sua saída facilitada pelo contramestre, o sargento denunciado, que simulou uma inspeção no veículo.
Logo após deixar um dos civis nas cercanias da Escola Naval, onde estava o quinto envolvido, o caminhão foi parado pela Polícia Civil que efetuou a prisão do condutor em flagrante delito. Os outros civis também foram presos em flagrante logo após o cometimento do delito, enquanto esperavam o cabo deixar a Escola Naval com os gêneros alimentícios não refrigerados.
Contudo, tendo percebido a descoberta do crime, o cabo abandonou, na garagem, os mantimentos que havia tirado do paiol e colocado em seu automóvel e fugiu a pé da Escola Naval por vias não convencionais. No dia 21/03, o militar compareceu com seu advogado na unidade militar, apresentando ferimentos nos braços e nas pernas. A participação do sargento foi constatada ainda no decorrer da manhã do dia 18/03/20.
O material subtraído da Escola Naval e recuperado pela Polícia Civil foi avaliado em R$ 12.362,85.
MPM/montedo.com

5 respostas

    1. Espero, sinceramente, que sejam expulsos à bem da disciplina. E, caso, haja mais cúmplices e/ou mandantes que tenham o mesmo destino.

  1. Isso é a nossa escoria! Militares que se sujam por porcaria! Ficará um belo exemplo deles para os familiares! e olha que não é a primeira vez que vejo esse tipo de reportagem onde há envolvimento de militares sejam Oficiais ou Praças! O problema é aquela Historia: “O Brasil será um Pais com tudo de bom, riquezas naturais, festas a vontade, alegrias sem fim etc mas vou colocar um povinho danado por fazer safadeza”. Vemos isso dentro das FFAA, dos Governos Estaduais, Federal, Municipais superfaturando tudo e Órgãos Públicos comendo do bom e do melhor exigindo Lagosta, vinhos premiados, mordomias com o dinheiro do povo que paga altos impostos pra manter essa Máquina devoradora de bens públicos e o povão morrendo nas portas dos Hospitais, sem remédio, sem educação, sem segurança e sem esperança. O problema não é o Brasil e sim o Brasileiro.

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