Autorizada a contratação temporária de militares inativos pelo INSS

*ARQUIVO* SÃO PAULO, SP, 10.07.2019: Fachada de agência do INSS na zona sul de São Paulo. (Foto: Bruno Rocha/Fotoarena/Folhapress) ORG XMIT: 1760396

INSS recebe aval para contratar 7.400 aposentados e militares para atendimento

Luci Ribeiro
Brasília

O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (28) publica portaria que autoriza o Ministério da Economia e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a realizarem chamamento público para contratação temporária de 8.230 servidores federais civis aposentados e militares inativos. A iniciativa pretende reforçar o quadro de atendimento do INSS, que há meses tenta reduzir a enorme fila de pedidos por benefícios previdenciários.
“O prazo para publicação do chamamento público será de até seis meses, contado a partir da publicação desta portaria”, cita o texto assinado pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.
Do total de contratações, 7.400 profissionais serão selecionados para atuar no INSS nas atividades de atendimento e serviços administrativos e de concessão e revisão de benefícios e demandas judiciais. Os demais serão contratados para as secretarias de Gestão e Desempenho de Pessoal e de Previdência do Ministério da Economia, com 290 e 520 profissionais, respectivamente. Os aposentados e militares a serem lotados nas duas secretarias também irão trabalhar em atividades ligadas à Previdência, como perícia médica, análises e processos de compensação financeira previdenciária.
A contratação temporária de servidores civis aposentados e militares da reserva para aliviar o déficit no atendimento do INSS foi adotada pelo governo depois de um longo processo de negociação, que envolveu a participação da equipe econômica e o Tribunal de Contas da União (TCU) e resultou na troca dos titulares do INSS e da Secretaria da Previdência.
A medida foi possível depois da edição de uma medida provisória que liberou a contratação dos servidores aposentados e da regulamentação de uma lei de 2019, o que permitiu o trabalho temporário de militar inativo para o desempenho de atividades de natureza civil na administração pública.
UOL/montedo.com

26 respostas

  1. Deviam se preocupar é em proporcionar segurança às unidades de saúde e hospitais. As UPAs, na capital onde moro, estão superlotadas e não existe segurança para o pessoal que está na linha de frente no combate ao covid19. A PM mal dá conta da segurança em tempos “normais”. Reforçar a segurança é importantíssimo nesta hora. Minha filha é médica e trabalha na linha de frente em um hospital e em uma UPA. É um inferno! E parece que ninguém se importa, de verdade, com quem está arriscando o pescoço nesta epidemia! Os políticos só se preocupam com eleições ou com “compras emergenciais” enquanto faltam EPIs! Minha filha “ganha” do hospital uma N95 para usar por quinze dias! Comprou o que pôde antes de se esgotarem por completo os EPIs! Ninguém vê o desespero de quem trabalha na saúde! Espero que algum general leia este meu desabafo e cogite proporcionar segurança nas unidades de saúde. Quem sabe alguém do governo também cobre de estados e municípios que o dinheiro repassado vá para a saúde e não se perca por aí…em celulares e outras palhaçadas.

    1. Se tivesse um presidente preocupado com a pandemia já teria colocado as FA na rua para juntamente com os estados organizar o controle nos hospitais, nas CEF e casas lotéricas, supermercados e drogarias que são essenciais. Em relação aos EPI pegou todos os países de surpresa e ninguém se preparou com antecedência para a pandemia, quando acordaram a China não estava mais vendendo para atender a demanda interna, e quando começou a vender, quem tem mais dinheiro chega na frente. Colocaram um idiota no ministério da saúde e um general para servir de baba. Por mais que se torça a favor vai ser difícil dar certo.

      1. Amigo, tem muita gente por ai ganhando muito bem para fazer isso.
        DETALHE: recebendo muito mais que os militares das forças.
        Se informe melhor, por favor.

      2. Você está confundindo as coisas. Os militares não são isentos de pegarem o COVID19. Os hospitais estão cheios.Os militares estão, sempre, com efetivos baixos e estão atuando em muitas outras áreas ajudando contra a pandemia. Só não ficam aparecendo na mídia, pois não interessa a elas.

  2. Gostaria muito de aproveitar a oportunidade. Mas como depois que passei para a reserva fiz novo concurso federal para professor Na universidade e consegui sucesso, vou deixar essa oportunidade para outros colegas.

    1. Como você conseguiu tomar posse? A não ser que seja contrato temporário. Caso contrário você não ficará muito tempo no seu novo emprego público…sei do que estou falando.

      1. Efetivo tem eu como subtenente e um tenente-coronel também da reserva como professor efetivo. Tem uma poetaria que permite acúmulo de função para médicos, dentista é professores. Lógico que quando a criaram eles não estavam pensando nos praças e sim nos engenheiros militares que passam para a reserva como doutores/mestres e já estão dentro das universidades federais e estaduais. O mais difícil e passar na prova, pois tem várias fases e muitos candidatos.

        1. Passei, em primeiro lugar em um Instituto Federal de Educação e não me deram posse por estar na reserva. Alegaram que contradiz a legislação. Consultei vários advogados e cada um tinha uma interpretação da legislação. Em comum só tinham a orientação para garantir a posse judicialmente. Desisti depois que entrei em contato com um companheiro que tomou posse, a universidade recorreu, e ele perdeu. Portaria não é lei! Vocês deram sorte! Conheço outro militar que teve que abrir mão, do cargo de professor, na rede pública do município do Rio de Janeiro. Como já leciono em uma universidade onde estudei…deixei para lá…estou velho demais para me aborrecer.

  3. Um monte de gente desempregada e o governo resolve dá uma boquinha para quem já tem rendimento…
    Fica difícil defender o governo do mito!!!

  4. Os militares melancias por favor não busquem essas vagas, aguardem o Haddad abrir as vagas para compor as marchas do MST para trabalharem.

  5. Vou continuar vivendo bem vividos os 12 anos que restam de Ativa, assim como tenho vivido os 18 que já passaram, para depois aproveitar muito bem o tempo de reserva com a patroa e os filhos. Não há pretenções alguma em retornar como vampiro. Admiro que tem essa coragem, mas, o foco será outro!

  6. Lei 8112/90
    Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
    Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.
    Dividindo-se o valor do vencimento pela quantidade de elementos do conjunto cargo público, obtém-se o valor de um elemento.
    Um dos elementos é atender ao público, portanto atender ao público possui valor fixo, assim como ocorre quando se dá valor para a hora de trabalho, não para o trabalho.

  7. Se esse projeto ajudar a diminuir o número de PTTC nas OMs será ótimo. A cada semana chegam mais e mais PTTC nas OMs que pouco ou nada fazem. Só servem para dar ideia furada, ir na enfermaria pedir receita e dar ideia furada. Abaixo PTTC. Precisamos é de reforço nas escalas e na ponta da linha. Muito cacique para pouco índio.

    1. Sim, muita piruação, ideias descabidas. E sobra sempre para o praça executá-las.
      E ainda dizem que “não era bem assim”, “praça, você compreendeu mal”…

      – Mas está escrito aqui, o senhor escreveu.

      Interpretou errado praça, fim de semana está aí para corrigir o erro.

  8. Ai chega o milico no meio civil e diz: sou militar e você me respeita! Aí o civil vai dizer: volta para o seu quartel… kkk… Mais um cabideiro à vista!!!

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