STF cobra de generais do governo fim da ambiguidade de Bolsonaro

HR SÃO PAULO/SP 27/11/2017 - FÓRUM VEJA: AMARELAS AO VIVO POLITICA - Jornalistas e colunistas da Revista Veja

Por Caio Junqueira, CNN
O Supremo Tribunal Federal consultou o núcleo de generais que cercam o presidente Jair Bolsonaro para saberem a real intenção do presidente de participar de um ato que tinha como umas das defesas o fechamento da corte e do Congresso Nacional.
A conversa ocorreu entre o presidente do STF, Dias Toffoli, e os ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, e da Secretaria de Governo, general Luiz Ramos. O tom da fala de Toffoli foi no sentido de entender o significado da ida do presidente a um ato que tinha por objeto a intervenção militar e o fechamento do Congresso e do STF. Também disse haver “ambiguidade” nas falas presidenciais e que era preciso deixar claro seus objetivos para evitar uma sensação permanente de que a democracia brasileira corre risco.
Os generais lhe disseram que não havia qualquer interesse do presidente em uma ruptura e pediu que fosse verificada a fala de Bolsonaro em si, na qual, segundo eles, não havia qualquer defesa dele de fechamento de instituições. Toffoli, segundo uma fonte, disse que “a institucionalidade tem limites para aguentar ambiguidades”. Dentre os generais que estão non entorno do presidente, a avaliação é a de que o foco do presidente era o de flexibilizar a política de isolamento, e não de endossar protestos antidemocráticos.
Eles se reuniram com Bolsonaro após o episódio neste domingo no Palácio da Alvorada para uma reunião de conjuntura políticas. Garantem que ela já estava prevista antes da polêmica participação do presidente nos atos.
O encontro serviu para tratarem de assuntos diversos. Ramos falou da articulação política, o ministro da Casa Civil, general Braga Neto, da coordenação do governo no combate à pandemia. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, também participou. Os ministros também trataram da transição no Ministério da Saúde e, claro, dos episódios do dia. Foi avaliada a grande reação de parlamentares, dirigentes partidários, do Judiciários, de governadores e órgãos de entidades civis ao gesto do presidente, o que ajudou a motivar sua manifestação na manhã desta segunda-feira.
Segundo generais da ativa com quem a CNN conversou nesta segunda-feira, a posição do Exército é a de não ser confundido com uma instituição de governo. A associação com a instituição causou desconforto, mas há a leitura de que qualquer ruptura institucional não está no radar das Forças Armadas, O comandante do Exército, Edson Pujol, não se manifestará sobre o episódio.
CNN-montedo.com

7 respostas

  1. fake fake fake pq isso seria a implantação da ditadura do STF.
    poste não mija em cachorro.

    ainda mais q o presidente do stf não possui passado para tal ousadia.

  2. Os Gal estão vendo a roubada que nos colocaram. Enquanto so era a questão da terra plana ainda se gargalhava. Mais hoje se vê a insanidade total que estamos afundados!!!

  3. Infelizmente o STF e o nosso Congresso, não e confiável, esta e a realidade, ficam de birra quando fala da instituição, mas não fazem nada pra melhorar, até hoje só defendendo os companheiros, como Lula e sua quadrilha, não precisa dizer mas nada, acorda Brasil.

  4. Após ter lido atentamente todo o teor do texto acima, me chamou atenção a frase atribuída ao Presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, aonde diz” “a institucionalidade tem limites para aguentar ambiguidades”. Por mais paradoxal que seja, foi justamente nesse aspecto que residiu o foco das grandes manifestações ocorridas neste último dia 19, aonde a patriótica sociedade brasileira foi às ruas pedir o fechamento do STF e do Congresso Nacional, justamente em razão da falta de limites para a ambiguidade das ações, decisões, habeas-corpus e liminares que vêm sendo perpetradas por essas duas Instituições. É muita cara de pau e muita hipocrisia.

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