Comandante do Exército diz que pandemia é uma das maiores crises dos últimos anos

O militar disse que a corporação vai se manter leal "ao Brasil e à Constituição"

Edson Pujol afirmou ainda que 25 mil militares atuam nas ações de enfrentamento à covid-19

Patrik Camporez, O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA – Na data em que se comemora o dia do Exército Brasileiro, o comandante da força, general Edson Pujol, classificou a pandemia do novo coronavírus como “uma das maiores crises vividas pelo Brasil nos últimos tempos”.  Segundo a instituição, 25 mil militares estão atuando nas ações de enfrentamento à covid-19 no País.
Em Brasília, apoiadores de Jair Bolsonaro preparam manifestações para a tarde deste domingo, em defesa do Exército e também do presidente da República. Sites e grupos bolsonaristas na internet também marcaram carreatas para o dia de hoje pedindo a “deposição” do Supremo Tribunal Federal (STF) e de governadores. A mensagem do comandante do Exército diz que a força está à disposição do País caso seja solicitada.
Sobre a pandemia, o general Edson Pujol afirmou que tem apoiado o governo federal, Estados e municípios em ações como construção de hospitais de campanha, desinfecção de instalações públicas, produção de medicamentos e materiais de proteção individual. Os militares também têm atuado na distribuição de alimentos e participado de campanhas de conscientização, vacinação e doação de sangue.
“Quase  quatro séculos nos separam dos feitos dos heróis da Batalha de Guararapes. Aqueles brasileiros lutaram sem temor para defender o território colonial do invasor estrangeiro e, ao mesmo tempo, inauguraram um sentimento genuíno de pertencimento à terra e de amor à Pátria. Plantaram a semente de um país forte e soberano, de um povo capaz, guerreiro e solidário”, escreveu o comandante do Exército.
“À altura de sua grandeza, o Brasil possui, hoje, uma Força Terrestre comprometida, preparada e eficiente, em sintonia com as necessidades e aspirações do país. (…) Nação brasileira, nossa razão de ser e existir, conte sempre com o braço forte e a mão amiga do seu Exército. Amálgama da sociedade, cônscios dos nossos deveres de militar e cidadão, dos Pampas à Amazônia, do litoral ao Pantanal, exclusivamente dedicados, disciplinados, aptos e capacitados, somos 220 mil combatentes prontos para lutar sem temor!”, concluiu o general Edson Pujol.O Estado de S.Paulo/montedo.com

12 respostas

  1. “uma das maiores crises vividas pelo Brasil nos últimos tempos”. Parem as máquinas. Isso é insubordinação. O chefe dele falou que é apenas uma gripezinha. Temos que mudar isso aí, talkei?

    1. E você, se for militar, é um péssimo militar. Dos que não fazem TFM, TAF, passam o dia desestimulando quem trabalha e é digno, legítimo acochambrador (reclamão de alojamento). Um lixo mimizento. Vai aprender a ser homem. Você fez um juramento seu energúmeno.

    2. Um dos dois estão errados?! Quem será?! O que se mostrou sempre insubordinado ou o outro que se preparou ao longo de mais de 30 anos de serviço para o cargo que ocupa?!

    3. O MD deveria urgentemente passar os militares músicos e também os do Quadro Especial para o regime da CLT, já que não exercem atividade tipicamente militar como serviço de escala.

  2. Enquanto isso, o presidente se Aglomera com um bando de lunáticos, colocando várias vidas em risco e criando dificuldades no combate ao vírus. Deprimente!

  3. Ainda bem que temos um presidente preparado com amplo apoio dos chefes militares, que nem piscam para conseguirem um cargo no governo.

  4. Cadê o acordo que fizeram em dezembro para corrigir as perdas ocasionadas pelo aumento dado aos generais travestido com o nome de reestruturação.
    Vamos honrar a calça de vocês vestes, como se dizia lá no sertão, ou honrem as suas fardas cumprindo os acordos.

  5. Nossa senhora e continua o mimimi e a choradeira, estão chorando no tumulo errado o PT saiu do governo, do céu só cai chuva, meritocracia, não vão ganhar nada chorando aqui no blog, as praças do EB estão felizes com a restruturação

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