Subtenente do Exército é preso por comércio ilegal de anabolizantes e medicamentos proibidos

Anabolizantes apreendidos junto com o militar do Exército preso em Campo Grande no final da tarde de ontem (Foto: Fernanda Palheta)

O “asteroide” do texto original já foi corrigido para “esteroide”. Vida que segue.

Além da venda, subtenente prescrevia de sibutramina a testosterona
Militar do Exército organizava os clientes por grupos no WhatsApp e uma única venda registrada foi no valor de R$
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Fernanda Palheta
Campo Grande (MS) – Preso em flagrante no final da tarde de terça-feira (3), por vender anabolizantes do Paraguai, o subtenente do Exército identificado pela reportagem como A.A.S., de 46 anos, fazia o “serviço completo”. Também “prescrevia” de sibutramina, medicamento para emagrecer, avaliava os clientes e até aplicava  [esteroides] anabolizantes, para criar músculos.
O esquema de tráfico de substâncias como hormônio do crescimento e testosterona, segundo as investigações policiais, começou há cinco anos. de acordo com delegado da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), Hoffman D’Ávila Cândido e Souza, começou há cerca de cinco anos.
“Ele não entrou em detalhes, ele só mencionou que estava passando por dificuldades financeiras e há cinco anos, aproximadamente, ele começou a buscar esses anabolizantes e remédios de tarja preta no Paraguai e vendê-los”, disse o delegado responsável pelo caso, Hoffman D´Ávila Cândido de Souza. “Ele também começou a se aventurar em ministrar prescrevendo os anabolizantes para os compradores”, afirmou o policial.
O delegado apontou que o subtenente fazia um tipo de avaliação fisiológica e indicava o tipo de “ciclo indicado” para cada cliente. “Ele praticava ações como se fosse um farmacêutico”, completa. As aplicações eram feitas no próprio apartamento do militar, onde foram encontrados seringa, luvas, algodão, tesoura.

Máquina de cartão com os últimos registro de pagamento do militar(Foto: Fernanda Palheta)

Para fazer a venda, o militar organizava os clientes por grupos no Whatsapp, “atendia” várias pessoas por dia e tinha até maquina de cartão. De acordo com o delegado, além do pagamento em dinheiro, o militar aceitar crédito e débito. Nas últimas transações do aparelho foram registrados pagamentos de R$ 65,00, R$ 135,00, R$ 750,00 e até R$ 1.051,00.

Flagrante
O militar do Exército foi preso em flagrante no momento em que vendia cipionato de testosterona na porta da da casa, na Vila Bandeirantes. “Esse remédio não é reconhecido pela Anvisa e não há registro no Ministério da Saúde”, explica o delegado.
Entre os anabolizantes apreendidos estão 103 caixas de Stanozaland Depot, um anabolizante sintético que é muito utilizado para o ganho de massa muscular e queima de gordura. Além dos remédios, a polícia ainda apreendeu um revolver ponto 32 não registrado e oito munições.
O subtenente está preso na sede da Denar e será transferido para uma unidade do Exército. Nesta quinta-feira (5), ele deve passar por audiência de custódia.
CAMPOGRANDE NEWS/montedo.com

18 respostas

  1. Se cada militar do Exército que passa por dificuldades financeiras fosse ao Paraguai comprar algo ilegal nós já teríamos trazido o país inteiro para o lado de cá da fronteira.

  2. Desejo que o ST tenha um julgamento pautado pela impacialidade, que os ritos do julgamento sejam seguidos sem serem acelerados e que o juiz não oriente a acusação.

      1. Anonimo de 5 de março de 2020 a partir de 21:23 acredito não ter entendido sua pergunta.
        Com ela vc quis dizer que o julgamento do Lula não seguiu os ritos citados?

  3. Montedo… Antes de bloquear e selecionar seus peixes que escrevem apenas aquilo que vc quer… Tenha mais cuidado com suas matérias… ASTERÓIDES… Faça-me o favor… Já não chega publicar só as críticas que lhe convém…

    1. Comentário totalmente desnecessário, pois a matéria foi publicada por site de jornalismo e apenas compartilhada pelo Blog do Montedo. Estou residindo Campo Grande e o fato aconteceu e pronto. É notícia. O que preocupa é o fato da instituição não ter conhecimento de tal fato, ou este Subtenente se utilizava de alguma prerrogativa de função para camuflar sua atividade ilícita. Mancha a imagem da instituição. Sou STen e já passei por várias dificuldades financeiras e isso não é desculpa para tal atitude. Colocar vidas de pessoas em risco por dinheiro é coisa de cafajeste. Quando se decide trilhar por certos caminhos temos que ter pelo menos uma pequena ideia das consequências, e a exposição a mídia é uma delas. Crime é Crime, independente da posição que se ocupa.

      1. Infelizmente, mais um que trilhou pelo caminho do erro … sabia das consequências. Dificuldades financeiras não é justificativa para tamanha vergonha, jogou a carreira fora. Quanto a publicação da matéria é triste, mas tem que publicar para que sirva de ensinamentos para outros, nada justifica entrar no crime, imagina os milhões de brasileiros que vivem com apenas um salário mínimo?????

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