Santos Cruz esclarece: crítica foi ao uso da imagem de generais

Na conta do Twitter, Santos Cruz acrescentou a expressão "Montagem irresponsável" à imagem
Imagem: Reprodulçao Twitter

Chico Alves
Colunista do UOL

Depois de duas postagens feitas ontem no Twitter sobre a manifestação convocada contra o Congresso para o dia 15, o general Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, falou à coluna para rebater a ideia de que tenha se posicionado sobre a realização do ato. Ele diz que criticou exclusivamente a utilização de fotos de oficiais das Forças Armadas na convocação do protesto.
“Eu não sou nem a favor e nem contra manifestação. Sou contra usar indevidamente a imagem de quatro generais para iludir o povo de que a instituição Exército está comprometida. É isso que está errado”, diz ele.
O primeiro tuite, com o título “Irresponsabilidade”, foi interpretado como uma crítica indireta a seus colegas de farda, ao expressar que “confundir o Exército com alguns assuntos temporários de governo, partidos políticos e pessoas é usar de má-fé, mentir, enganar a população”.
Santos Cruz, porém, postou uma segunda mensagem intitulada “Montagem irresponsavel”, em que esclarece sua posição.
“Exército – instituição de Estado, defesa da pátria e garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem. Não confundir o Exército com alguns assuntos temporários. O uso de imagens de generais é grotesco.
*Manifestaçôes dentro da lei são válidas”, escreveu o general.
A ideia de convocar uma manifestação foi sugerida ao presidente Jair Bolsonaro pelo ministro do Gabinete de Segurança institucional, general Augusto Heleno, em reunião realizada no Palácio do Planalto no dia 18.
Heleno se referiu aos parlamentares do Congresso como “chantagistas”, porque eles cobram o cumprimento pelo governo de suas emendas ao Orçamento de maneira impositiva. Já o Executivo quer maior liberdade para decidir onde aplicar os recursos da União.
Na imagem publicada nas redes sociais para divulgar o protesto aparece as fotos de quatro generais da reserva: Mário Araújo (atual secretário de Segurança Pública de Minas Gerais), o vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro Augusto Heleno e o deputado Roberto Peternelli Júnior (PSL-SP). Abaixo, o texto convoca para ir às ruas “em massa” e diz que “os generais aguardam as ordens do povo”. Termina com palavras de ordem contra os presidentes da Câmara e do Senado.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.
UOL/montedo.com

8 respostas

  1. Mas Eles querem General…estão na guerra para que o governo do político PR Bolsonaro dê certo ( também quero ) e consigam manter suas boquinhas,,,uma carreira só não é suficiente. Me manifesto contra este câncer chamado congresso nacional, mas só. Aqueles que se elegeram com o nome Bolsonaro também não fizeram absolutamente nada, só homenagens, viagens e bobagens.

  2. Vai para casa cuidar dos netos e viver com seus proventos…como a maioria dos militares! Para quê mais mordomia? Ah! É duro ser uma pessoa como qualquer outra….

  3. Se nao se fizer alguma coisa contra o autoritarimo da Câmara dos deputados, do Senado Federal e do STF, o Presidente Bolsonaro seta um mero “Rainha da Inglaterra ” e nada mudara na velha politicagem que engoliham o orçamento da Nação em detrimento aos interesses do Brasil e do povo brasileiro.

    1. Quando foi pra votar o impedimento da Dilma, você gostou do congresso, né? Isso se chama golpismo. O congresso não tem nenhuma obrigação de concordar com o presidente, como o presidente não tem que concordar com o congresso. Isso se chama democracia. Boa ou ruim, mas ainda é o melhor. Foi a democracia que elegeu o bolsonaro.

  4. Não colocaram a foto do tal Cruz que de Santo não têm nada.
    Quer voltar a boquinha na politica.
    Vai para o esquecimento, não souber ser politico agora fica só criticando
    o governo, é um melancia mesmo.

  5. Tá putinho porque foi colocado pra escanteio, acho que não somos tão bons e úteis o que pensamos. Se tem muita moral na ONU, porque ainda não se lembraram dele pra uma boquinha por lá?

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