Novo bombardeio atribuído a drone dos EUA deixa seis mortos no Iraque

Ataque teria como alvo um líder de milícia pró-Irã no norte de Bagdá

Por
AFP

Um novo ataque aéreo americano visou, na manhã de sábado, (noite de sexta-feira no Brasil) um comandante da milícia iraquiana pró-Irã Hashd al-Shaabi, no norte de Bagdá, segundo a TV estatal, no dia seguinte ao bombardeio que matou o líder desta coalizão de milícias e o poderoso general iraniano Qassem Soleimani. A emissora não informou a identidade do comandante visado no novo ataque, que deixou “mortos e feridos”, informou à AFP uma fonte da polícia iraquiana sem, no entanto, dar um balanço preciso.
Comandante de alto escalão da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleimani foi morto, na quinta-feira, nos arredores do aeroporto de Bagdá. Soleimani era o comandante da unidade de elite Força Quds, uma brigada de forças especiais responsável por operações militares extraterritoriais do Irã que faz parte da Guarda Revolucionária Islâmica. O governo dos Estados Unidos justificou a ação afirmando que as Forças Armadas do país “agiram defensivamente de forma decisiva, matando Qassem Soleimani para proteger os indivíduos americanos no exterior”.
O presidente Donald Trump ordenou a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, general Qassem Soleimani, anunciou o Pentágono em um comunicado. Na nota, o Pentágono disse que Soleimani estava “ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região”. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, respondeu que o país preparará uma “retaliação severa” pelo ataque.
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse que os ataques americanos contra a unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã tiveram, unicamente, o objetivo de impedir confronto um confronto e não iniciar uma guerra. A declaração do presidente ocorreu, nesta sexta-feira, em uma coletiva de imprensa na Casa Branca. Trump enfatizou que o general iraniano Qassim Suleimani, morto no ataque americano, foi responsável pela morte e tortura de iranianos ao liderar uma brutal repressão contra manifestações no país dele. “O mundo é um lugar mais seguro sem esses monstros”, afirmou o presidente dos EUA.
CORREIO DO POVO/montedo.com

2 respostas

  1. Terrorismo de Estado. Para os EUA só existe uma única linha diplomática para os países do mundo, aquela onde ele manda e os outros devem obedecer. Quanta nações já não foram devastadas por essa máquina de guerra em nome da “democracia”? O Iraque tinha realmente armas de destruição em massa? A paz e a liberdade reinam hoje no Iraque, na Líbia, na Síria e etc? Alguém sabe listar algum país onde os EUA interviram militarmente que hoje possuem uma plena democracia e as condições de vida da população são melhores do que antes da invasão? Ou será apenas petróleo, riquezas naturais, controle geopolítico e não vidas humanas o principal motivo?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo