Família Militar?

Recebi este texto na área de comentários. Vale a leitura.

Bom dia prezados senhores e senhoras.
Ninguém segura a marcha inexorável do tempo.
“O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente… “ Mario Quintana
Penso que ainda não aprendemos com o passado. O discurso bonito e politicamente correto de “família militar” muitas vezes não passa de um discurso vazio e sem correspondência no mundo fático.
Infelizmente, enquanto mantivermos essa mentalidade tacanha de divisões internas que somente nos enfraquecem e nos desunem (ATIVA-INATIVOS, oficiais generais, Oficiais com ECEME, Oficiais QSG, Oficiais de AMAN, oficiais QCO, Oficiais QAO, oficiais de saúde, oficiais temporários, St e Sgt de escola, Sgt QE, Sgt temporários, cabos e soldados) não evoluiremos.
A Força Área e a Marinha têm os mesmos problemas (ou até mais graves). Cada um preocupado com o seu nicho.
No passado quando muitos direitos foram tolhidos do pessoal da ativa e mantidos (direito adquirido) para os inativos, não tomei conhecimento de qualquer manifestação em favor dos militares da ativa que muito deixaram de ganhar (os prejuízos foram enormes).
Hoje se vislumbra um caminho oposto. Vejo muita preocupação dos inativos que reclamam das possíveis perdas…. e benefícios dos ativos que tiveram a oportunidade de realizar cursos, etc!!!
Não defendo nenhum dos grupos.
Mais uma vez salta aos olhos que NÃO SOMOS uma FAMÍLIA MILITAR!!!
Precisamos nos unir como categoria e defender os nossos direitos; devemos marchar ombro a ombro. Isso muito raramente acontece (se é que já aconteceu).
Quando o tratamento é diferenciado por pura discriminação ocorre a cisão (divisão de uma agremiação, de um partido, de uma sociedade, de uma doutrina etc.). é o que sempre ocorreu e continua ocorrendo.
Como justificar (de forma racional e científica) para alguns militares certos benefícios (que na verdade são privilégios de castas).
Sugiro alguns temas para discussão:
a) vejamos os salários dos generais (salários indiretos como motoristas, assessores, residências mobiliadas, carros oficiais, taifeiros…)????!!! É justo??!! Eles também integram a família militar??!! Eles têm os mesmos interesses dos demais militares??!!
b) política de promoção para as forças co-irmãs. Existe? Possui isonomia? O Ministério da Defesa atua no sentido de fazer as três forças falarem a “mesma língua”???!!!
Tomara que em algum momento realmente tenhamos uma FAMÍLIA MILITAR…

41 respostas

  1. Família Militar está somente no nome.

    Na MP do Mal quem estava com os direitos adquiridos deram de ombro com os ativos, hoje que existe a possibilidade de haver uma lacuna salarial entre os ativos e os inativos aparecem os vassalos para defender o indefensável.

    Engraçado que em 2001 a mudança foi empurrada goela a baixo e hoje quando temos a oportunidade de fazer uma nova “reestruturação”, invente o nome que quiser, confirma os que em 2001 além de ser feito goela a baixo, houve a anuência da cúpula das três Forças.

    Tomara que não aprove essa porcaria de PL.

    1. Felipe, a PL vai ser aprovada porém pode ser modificada, atendendo às necessidades e aspirações de cada um, através de “pressao ” sobre os seus representantes no Congresso Nacional.

    2. Quanto á questão entre ativos e inativos o que se está em discussão é a questão da Paridade…que é um direito previsto na Lei. Ora todos têm o direito de questionar…até na justiça se for preciso afim de esclarecer suas dúvidas e brigar pelos possíveis direitos. Tentar agora desqualificar o direito dos inativos a pleitearem suas situações isso sim é um absurdo . O cara não quer saber quem fez curso A ou B , x ou y…quer entender porque a PL estabelece essas essas várias distorções…

      1. Cara, o negócio começou errado. Os generais apresentaram uma bode para a sociedade e penduraram uma placa no pescoço dela dizendo que era uma girafa, mas só os generais e os abençoados pela proposta que enxergam a girafa. O resto está vendo o bode, ou seja, mudar o nome não descaracteriza o aumento, reajuste, seja lá qual nome queira dar, pois ele é justo, é correto e de direito, sendo que estão fazendo economia para poder reajustar os vencimentos.

        De onde vai sair o dinheiro todos sabemos, se é certo ou não é outra questão, mas insisto que é no mínimo desproporcional a divisão de como foi feito. Lembro que em um dos aumentos escalonados os praças reclamaram e acharam injusto, mas agora que alguns poucos (ST/1Sgt) estão sendo beneficiados vem a galera do menosprezo com os sd´s, cb´s, 3 sgt´s (QE ou não) e 2 sgt´s (QE ou não) dizendo barbaridades dos mais variados aspectos e esquecendo como diz o texto: Família Militar.

        Bom, cada um sabe o que faz e como faz. Eu particularmente sou contra essa bosta apresentada. Tomara que não seja aprovada.

    3. Acho que está equivocada essa visão de que NÃO EXISTE família militar. Quantos de nós, militares, não fomos apadrinhados por quem não nos conhecia ao chegar em uma guarnição sem apoio de parentes ou amigos? quantos de nós não nos valemos de apoio e compreensão de nossos Chefes ou mesmo subordinados para solução dos problemas do dia-a-dia? São questionamentos a serem realizados antes de afirmar que a família militar é inexistente.
      Problemas como diferenças de tratamento com relação ao posto/graduação também carecem de discussões. Pegunto aqui: para a instituição (EB) qual tempo de trabalho é mais precioso: o de um Of ou de um Praça? Ou mesmo de um Ten ou um Cel? ou ainda de um ST ou um 3º Sgt?
      Pois penso que a resposta será sempre que vale mais o tempo daquele que detém maiores responsabilidades…
      Quanto as diferenças de direitos (no texto colocado “privilégios de castas”), vi várias vezes generais terem apenas 10 dias para trânsito ou mesmo não o gozarem por força das necessidades do cargo que ocupavam. Também vi ocuparem dois cargos, em diferentes Estados ao mesmo tempo. Quer discutir privilégios? Discutamos primeiro deveres e responsabilidades.
      Problemas não faltam nem faltarão jamais… Sugiro que, antes de criticar qualquer situação que seja, tome conhecimento do que norteia aquele problema e depois, apenas depois, pense se vale sua crítica… Várias questões apontadas no texto necessitam de orçamento pomposo para sua solução. Encerro com uma única pergunta: quando os interesses da Família Militar entram em conflito com os da Instituição, quem vem primeiro?

  2. O único problema que eu vi no PL foi o adicional de representação dos generais ser mantido após reserva. A justificativa foi que não pode haver diminuição do salário. Então neste caso, acho que seria justo que o mesmo ocorresse com outros militares em função de comando ou mesmo em guarnição especial.

    Fora isso, o PL está muito bom e quase corrige as distorções entre ativa e reserva.

  3. Está mais para patrões versus empregados do que “família militar”! Sinceramente,de países em desenvolvimento não se deve esperar muito quando os assuntos são “justiça” ,”organização” e respeito ao trabalhador ( onde todas as profissões são respeitadas). Nestes “MiniMundos” imperam a disparidade salarial ,direitos desiguais ,ideias obsoletas e lentidão nos processos de desenvolvimento em todos os aspectos! Para finalizar ,a “cereja” do bolo é a corrupção,que para a desgraça destas nações , é um câncer com raízes profundas, metástase avançada ,onde o alívio vem de paliativos ,mas a cura ,incerta ou impossível de acontecer!

  4. Enquanto houver militar com motorista e carro particular e outros não, militar com PNR e outros não, militar com privilégios, porque realmente É PRIVILÉGIO, eu nunca vou levar a sério essa ladainha de família militar e de espírito de corpo. Basta ver o incidente dos tiros. Todo mundo tirou o seu da reta.

  5. A Família Militar dita da boca para fora, sempre teve como real sentimento da Família “do” Militar. Aí, como a farinha sempre foi pouca, o pirão da minha família primeiro… sempre foi assim!
    Lealdade é via de mão dupla, senhores.

  6. Não tem nada disso de inativo e ativo. O problema é equiparar as duas outras forças com o Exército. Pois quem tem o CHACAL, CHQAO, vai receber 73% de Altos Estudos, esteja na ativa, na reserva, ou onde for. O Pessoal da Força Aérea, e da Marinha, Que não tem CHACAL, pois esse curso só que possui E o Exército, então nem deveria entrar como critério para as três forças, pois afinal ORDEM IMPOSSÍVEL NÃO SE CUMPRE, e é impossível alguém da Marinha e Da Aeronáutica virar Subtenente do Exército da noite para o dia, Essa ordem deveria ser modificada ou até mesmo revogada. Isso não tem nada a ver com reserva e ativa, os do EXÉRCITO estão bem , obrigado. Tem haver com o ato DOLOSO de se escolher como Altos Estudos, um critério subjetivo, Um Curso que só o EXÉRCITO já possui. Por que não escolher um curso que já existia em todas as outras Forças ? Qual o motivo de se privilegiar uma força em detrimento das outras duas?

    1. Sinceridade, esse termo Família Militar, NUNCA vai existir na verdade é uma utopia, pois onde há hierarquia até dentro dos próprios pares, onde um é mais antigo que o outro, esse termo Família NUNCA vai prosperar. Pois ninguém se sacrifica pelo outro é todo mundo individualista, infelizmente. Sejamos racionais e realistas. Pura demagogia e utopia.

    2. Prezado concordo com vc.
      – Não tenho certeza mas acho que esse projeto de lei foi feito pensando somente no EB.
      – Digo isto pois a diferenças entre as forças são gritantes.
      – A graduação após o concurso de ingresso entre as três forças é diferente.
      – O plano de carreira é totalmente desigual.
      – O final da carreira do EB para muitos pode ser como oficial; no EB e na FAB é como suboficial.
      – As formas de tratamento os graduados é diferente; em uma são mais valorizados, em outras não.
      – Os cursos das três forças não são iguais e ocorrem em momentos distintos.
      – Na FAB e na MB não existem estes cursos que falam. Só existe o aperfeiçoamento.
      – Somente agora, começa-se um ensaio para tentar, repito tentar, fazer algo parecido com o EB.

      – Olha pessoal,
      Não fiquem chateados; mas as três forças parecem que são de países diferentes.
      – Desse jeito seria melhor um aumento de soldo com a volta do tempo de serviço;
      – E a partir desse aumento ser realizado uma uniformidade na carreira das Forças; após isto fica tudo certo.

      – Quanto ao pessoal da reserva, conheço muitos que foram para a reserva recentemente e não foram com posto superior; o adicional de TS fica na média de 12%; e muitos eram excelentes militares.
      – E o que fazer com eles, joga tudo no esquecimento?

      Um abraço a todos.
      .

      1. Já fui da marinha e lá há a possibilidade do sargento fazer um concurso interno para oficial, são poucas vagas, mas há essa possibilidade e concorrendo com o pessoal interno. Na FAB também há essa possibilidade, no exército não. O concurso abrange também os civis que é o QCO. Então, antes de criticar o sargento do exército poder chegar a oficial, detalhe, nem todos chegam, hoje 70% da turma e isso tende a diminuir muito e depois de quase 30 anos de serviço, parem de olhar para seus umbigos, sou ST do exército e torço sim para que passe essa reforma, pois vai valorizar quem chegou no topo da carreira e fez os cursos disponibilizados por cada força. A marinha e a FAB estão criando cursos semelhantes. E aqueles que não são concursados, infelizmente, só lamento, entraram para serem soldados e chegaram a segundo sargento sem concurso algum e muitas das vezes, em algumas unidades, nem o serviço adequado a sua graduação tiravam. Falo com conhecimento de causa, pois em 2000, quando fui promovido a segundo sargento, continuei tirando guarda enquanto terceiro sargento QE tirava Sgt de dia. Então, meus amigos, pra finalizar, o plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória, se plantou jabuticaba, não pode colher morangos, tem que colher jabuticaba.

        1. Vc esta enganado amigo em pensar que o concurso interno da FAB e da MB é tão justo quanto o do exercícito. Enquanto o EB tem um curso de habilitação ao oficialato as outras forças tem um concurso. Enquanto no EB vai, como vc mesmo disse, 70% a oficial, na FAB e na MB (Se tudo der certo e Deus nos der forças para depois de quase 30 anos de serviço voltar a estudar para prestar concurso) vai MENOS de 10%. Entrei nas força sem saber destes detalhes, estudei muito para ser sargento da força errada. Não crítico sua força, com certeza o Exército brasileiro está muito a frente das outras forças, no quesito de valorização dos graduados.

    3. É decisão do Cmt de cada força criar esse curso. Corram atrás com os Cmt de suas forcas para criarem o curso de altos estudos. Não critiquem o EB, critiquem seus Cmt que não ajudam vcs.

  7. A “Família Militar”… de quem? Esse termo não é diferente dos utilizados pelos candidatos quando estão em campanha política. Todos são bons, tem boas intenções e defendem as classes mais baixas … até serem eleitos.Quem tem seus direitos não quer perdê-los, seja civil, militar da ativa ou da reserva. Já houveram perdas substanciais, muitos sacrifícios pela Nação foram feitos, confiou-se nos que estão à frente e recebemos a nossa “querida” MP do mal e que, até hoje, ninguém conseguiu colocá-la em votação ou acabar de vez com ela, sendo atropelada por outras MP’s menos importantes. Como diz o ditado, “gato escaldado tem medo de água fria”, e, como não ficar com a pulga atrás da orelha se estão pedindo novamente a mesma coisa do passado, apesar de tantos militares no parlamento e governo?

  8. Uma correçao:

    “Prezado concordo com vc.
    – Não tenho certeza mas acho que esse projeto de lei foi feito pensando somente no EB.”

    Corrijo para “concordo em parte”.

    – Eu não acho que tenha havido um dolo de prejudicar alguém;
    – Não sei o que houve;
    – Talvez tenha havido uma correria e aí deu no que deu.
    – Mas podemos tentar alterar essas distorções via legislativo.

    1. Veja bem, amigo. Se ocorreu erro, a gente avisa, e a pessoa corrige, foi so erro. Agora se depois de todos os avisos, repercussão na midia, dizendo que a MP gera preferencias entre as Forças que famílias. vão ser prejudicadas, e nada é mudado, EXISTE DOLO SIM, e existe omissão. E dessa forma chegará na mão do juiz, tão logo essa aberração seja publicada. Na Força só se entra depois de 18 anos, não existe criança não.

  9. Belo texto. Acrescento: para que adicional de representação para Oficial General inativo? Dói. Mas a carne tem que ser cortada, sim. Nosso escalonamento vertical muito nos prejudica. E a nossa meritocracia, sejamos sinceros, nem sempre é por “meritocracia”… prova maior disso são a falta de habilidade de muitos gestores, que chegaram naquele momento profissional, naquela posição, por meritocracia”. A melhor meritocracia é a aptidão para o serviço, o “tempo de caminhada” e, logicamente, a conduta ética e moral. Não estando o militar com fator desabonador na sua conduta ética e moral, por que não permitir sua ascensão profissional depois de certo tempo de serviço? O ato de trabalhar mal, de somente “esperar o tempo passar” para atingir o posto ou graduação deve ser coibido ao longo da carreira… isso sim que deve ser processado e, praticamente, inexiste. Mas deixemos aqueles que temperam o caldeirão e aumentam ou diminuem o fogo trabalharem. No âmbito do Judiciário e do Ministério Público, a diferença salarial de um Juiz para um Desembargador, e de um Promotor para Procurador não é tão relevante, o que permite que as pessoas abram mão de certas vaidades (ou posição) para se dedicarem melhor a sua família, estudo, etc. No EB, pelo contrário, querem ver você sempre correndo, estressado, com quinze missões ao mesmo tempo. Isso faz com que os militares nunca melhorem o seu trabalho, seus processos. Nunca pensam nas melhorias profissionais. É feio pensar em um melhor desdobramento do FUSEx? É feio pensar em melhoria salarial para eu e toda minha família, na ativa e na reserva? É feio pensar em me qualificar profissionalmente ao longo do meu tempo de serviço, nas nas áreas de interesse do EB (Curso superior, pós-graduação e outros). Não, nada disso. A melhor solução será sempre consensual. Mas é necessária uma mudança radical de mentalidade. Uma sugestão: escutem! Saiam da bolha, ampliem o “GT”. O que não é legal é mudar a regra no meio do jogo! Montedo, fique à vontade para postar. Forte abraço aos que estão sempre contribuindo com boas ideias ao Blog.

    1. Exatamente isso. Trabalho, trabalho e trabalho esse é o caminho. Há dois lados o meritório e o escorador, são estes que dominam e estão afundando a Força, não verdade são melancias às avessas.

  10. É por isso que países como os EUA estão sempre em vantagem em relação ao nosso, lá há integração total entres as Forças, a ponto de se poder ver tropas, como vi, do exército e da marinha deles trabalhando na Base da USAF, trabalho em conjunto. Há realmente isonomia entre as Forças. Aqui, o que estamos vendo é exatamente o contrário. Estamos prestes a deteriorar as Forças Armadas, e muitos culpam os generais com muita razão.

  11. Já vi muitos comentários expondo que antigamente foram beneficiados os militares da reserva e agora e agora beneficia-se os da ativa, como se isso gerasse algum equilíbrio. Só estão esquecendo que entre o ano de 2001 e 2019 existe um grande número de militares que passaram para a reserva e não pertencem a nenhum desses universos. Quando privilegiaram a reserva eles estavam na ativa, e hoje que querem privilegiar a ativa eles estão na reserva. A única justiça seria retirar a MP do mal. Isso atingiria a todos de maneira igual.

  12. Ora, meu caro! Quando na ativa, o que mais via era militar só pensando em si, nunca nos demais. Por isso, não estranho mais nada disto que acontece, inclusive as palavras daqueles que criticam aqui, dando uma de “pobre coitado”. Tudo o que acontece é proposital, só tentam disfarçar. Por exemplo, essa “MP do Mal” não foi votada ou cancelada, acha que não é proposital isto? Acha que Rodrigo Maia faria alguma coisa para ajudar militares, depois de tudo que tem falado? Acha que aquele cara lá no Senado quer ajudar militares? As pessoas só gostariam dos militares se fosse para eles irem para a guerra no lugar dos covardes. “CAIA NA REAL!!!”
    A “Globolixo”, no programa do Fantástico desse domingo, inventou até uma paródia para “esculachar” o Governo Bolsonaro. Qual é o maior problema do Bolsonaro? É ser um MILITAR!!! Mais uma vez, “CAIA NA REAL!”

  13. Altos estudos,só faltava essa agora,no final da carreira o subão se tornar o pica das galáxias e aqui em baixo a operacionalidade não valerá mais nada. Quer dizer então que o lobinho já vai chegar papirando e nenhuma valorização aos que servem nos pelotões de fronteiras ou nos confins do Brasil. Então eu digo aos senhores generais”grandes estudiosos”,valorizem sua tropa com soldos justos,com mais pnr,alimentação e instalações melhores, para todos nos quartéis e principalmente uma valorização maior aos segundos e terceiros sargentos,bem como a todos os cabos e soldados do EP,pois esses são a base dessa pirâmide. Um soldo justo para todos,isso é o que esperamos.

    1. Meu amigo. O lobinho quer vantagem para poder papirar e pular fora. Nesse caso tem que prestigiar quem foi fiel à instituição. Quer ganhar igual a SO novinho ? Então tenha paciência e seja um SO no seu devido tempo. Como dizia Romario : Subiu no ônibus agora é já quer sentar na janela? Sendo que nem sabe se quer ir até a parada final, ou descer no próximo ponto? Papira novinho, não está gostando, Pede desligamento.

      1. Blz antigão. Por certo, você quando for sgt Brigada vai querer colocar o lobo na escala 1/1 e justificar dizendo que na sua época era assim. Por essas e outras que praça do EB é a classe mais desunida. Nunca vi um “antigo” incentivando um lobinho a da o gás na carreira.

  14. Excelente texto.
    Não consigo aguentar qdo o antigao fala…no meu tempo foi assim ……sempre foi assim…

    E não querem mudar nada para melhorar

  15. QAO R1 c/ CHQAO no 15 de abril de 2019 a partir do 09:14

    Lendo as “opiniões e sugestões” dos coitadinhos e prejudicados, os militares minimamente conscientes e responsáveis, sejam da ativa ou da reserva, tem a plena certeza do porquê de sermos acusados de causar rombo previdenciário…
    A “farra do boi” quer continuar indefinidamente, sob o pretexto (e falso argumento) de “Paridade”, entre inativos e ativos, e como se fosse possível, entre carreiras diferentes entre as forças singulares.

    Só tenho competência para opinar, sobre o que conheço, não cabe a mim a criticar carreira de Oficiais de Academias, tão pouco benefícios para Oficiais Generais.

    Quanto a carreira de graduados, essa sim posso discorrer. O que vejo neste caso são 3 carreiras totalmente diferentes, inclusive em coisas semelhantes.

    A carreira do Graduado da Marinha, começa como Marinheiro e Soldado (concursado) e conforme sua dedicação e cursos exigidos realizados, vai à Suboficial;

    A do Graduado da Força Terrestre, de 3ºSgt à Cap QAO, através de cursos e habilitações; e

    Da FAB, de 3ºSgt à Suboficial, com os cursos exigidos por aquela Força.

    Agora pergunto como o “argumento da paridade” se aplica a adicional de habilitação de “altos estudos”, se as três forças não possuem paridade ou equivalência em suas carreiras?

    Ai alguém vai dizer, “Sou QOEA da FAB e não ganho altos estudos como o QAO do EB”.
    A pergunta e a resposta aqui é: o QOEA é uma continuidade da carreira de Graduado da FAB ou uma nova carreira que o militar ingressou?
    Estava previsto à promoção a QOEA, no edital do Concurso da EEAer, a exemplo do que acontece com o Edital da EsSA?
    Se a resposta for não, as duas perguntas, significa que não há paridade entre QOEA e QAO.

    Com relação ao CAS da Marinha ou FAB, em comparação ao CHQAO, tem o mesmo problema. Exigir “direito” e paridade entre carreiras e cursos de habilitação diferentes, não é um argumento minimamente provido de coerência.
    Até o PL1645, nem MB, nem FAB, sequer conhecia ou se interessava por este adicional, que só se tornou visível, quando apareceu no topo de uma tabela.

    Quanto a “Paridade” entre Inativos e ativos, essa se algum dia existiu (eu não acredito), acabou a muito tempo, quando militares que foram para reserva em dezembro de 2000, levaram para a inatividade o Soldo do Posto acima e adicional completo de seu tempo de serviço, o que o militar que foi para a reserva em 2001, não levou.

    Então pergunto: onde está a validade do argumento de paridade, se dois Capitães QAO, foram para reserva, no mesmo posto, mas com soldos diferentes?

    Aqui vemos que o argumento da paridade é fraco, e que a mesma, na prática, não existe.

    FATO CONSUMADO

  16. Está vendo? Aqui está o Anônimo no 15 de abril de 2019 a partir do 14:41 que é o perfeito exemplo do cara que só pensa em si. Veja como ele só “puxa a brasa para a sardinha dele”. E é assim que funciona os militares dentro dos quartéis. Meu caro, toda carreira é assim, só ganha melhor os que estão no final, não é você que vai mudar isto. Qualquer Plano de Carreira decente é assim!

  17. Quanto a questão título do Post: FAMÍLIA MILITAR?

    O que é Família Militar? Existe uma família militar?

    Passei exatos 30 anos no EB (incluindo 3 anos em uma Base Aérea da FAB e 6 meses em uma Base Aeronaval da Marinha) e não vi qualquer manifestação equivalente a família tradicional, por onde passei.
    Apesar que o termo Família é por si só é muito vago. Existem famílias harmoniosas, assim como famílias conflituosas. Talvez essa última seja o tipo de “família” mais adequado ao meio militar.
    Em verdade o que mais vi, por onde passei, foi uma competição de egos desleal e injusta por parte de mais antigos e de supostos “companheiros”, que ao menor sinal de vantagens pessoais, mudavam de atitudes e passavam por cima de todos, se sua antiguidade, assim o permitisse.
    Também vi “companheiros” mais antigos e mais modernos, dando golpes diversos, para se beneficiar em detrimento de qualquer valor ético ou moral, e da mesma forma contra as normas e regulamentos castrenses.
    Vi isso no EB, na MB e na FAB.
    O que estamos vendo agora, na proposta do PL1645 é um ótimo exemplo disso e não me sinto surpreso com o comportamento de muitos, pois com certeza, se comportam da mesma forma em suas OMs ou, no caso dos R1, quando estavam na ativa.
    O ambiente militar impõe limites a todos, através da hierarquia e da disciplina, que dizem ser os pilares da instituição militar, assim como em uma família, onde os pais e mães, possuem tanto o poder quanto a autoridade.
    Mas da mesma forma que em uma família disfuncional, muitos se utilizam de sua hierarquia para se impor, não pelo profissionalismo ou o exemplo, mas apenas por sua autoridade e interesses pessoais.
    Na discussão sobre o PL1645, estamos vendo opiniões baseadas apenas em interesses pessoais e sabemos que ninguém é bom juiz em causa própria.
    Os Cristãos, normalmente associados as boas maneiras, virtudes, humildade, respeito e a valores familiares tradicionais, já deveriam ter entendido o conceito, contido na frase ” A César o que é de César.
    Segundo o Estatuto dos militares, o conceito de disciplina, nada tem haver com “submissão” do mais moderno para o mais antigo, mas sim sobre acatamento integral, das ordens, regulamentos, normas e leis, as quais o militar está submetido de forma espontânea.
    Ninguém foi obrigado a fazer CFC, CFS, CAS ou CHQAO. Cada um que o fez foi em razão de seus interesses pessoais e objetivos, em tese, profissionais. Todos se mantiveram na instituição militar através de requerimentos de engajamento, até alcançar a estabilidade, seja por mérito ou não, e digamos de passagem que depois de 9 anos e 11 meses, todos sabiam exatamente quais eram as regras do jogo, ou mesmo, muito antes disso.
    As oportunidades foram dadas a todos que as quiseram. Uns foram para as Academias militares e pagaram um preço por essa escolha e com o passar do tempo colheram os frutos da sua escolha.
    Outros assim como eu, optaram por um caminho de nível médio, que tinha outros direitos, deveres, como também frutos a colher .
    Outros optaram por uma carreira, no entendimento deles, menos sofrida na MB e FAB, mas também com direitos e deveres, ônus e bônus.
    E outros optaram pelo caminho mais curto e mais fácil, porém muito menos recompensados.
    Todos, de uma forma ou outra são os verdadeiros responsáveis pelo destino final de suas carreiras, seus ônus e bônus.
    Sempre ouvi que fazer justiça é uma das coisas mais difíceis, pois tem que premiar os que se dedicam e fazem as coisas corretamente e punir os que agem de forma errada.
    O mesmo vale para a meritocracia, onde se valoriza os que alcançam melhores índices, sejam através de dedicação e ou estudos, dentre os que não fazem seu dever de casa ou não são oriundos de uma mesma carreira, a qual foi uma escolha pessoal do militar, no passado.
    Para aqueles que não acreditam sermos responsáveis pelas nossas próprias escolhas (chamado pelos cristãos de “livre arbítrio”), nós da família militar, ainda estamos sujeitos ao conhecido, “Azar Militar”

  18. Mi mi mi correndo solto! Sou coronel do EB, não fiz ECEME e, estando na reserva, não mais poderei fazer. Os QEMA vão ganhar 76% e eu 45%! Legal, sorte deles… Não é por isso que vou ficar chorando, maldizendo e atacando quem fez o tal do curso. Dane-se! Tenho a impressão que algumas pessoas aqui são extremamente desgostosas consigo mesmas e projetam suas frustrações nos outros. É bem aceitável que um general ganhe mais que eu. É bem aceitável que eu ganhe mais que um tenente. É bem aceitável que um tenente ganhe mais que um cabo… E é bem… bom, acho que já entenderam minha lógica. Tem muito militar que nem sabe escrever direito e vem aqui se achando o cara mais genial do mundo, que deveria receber mais que todo mundo e, não camarada, não é bem assim. Veja, a justiça suprema a Deus pertence… e Ele te fez ganhar menos que outros… Deve ter uma lógica nisso.

  19. Penso exatamente como o Marcio Amaro e não sou de carreira de Oficial, sou de carreira de Graduado.
    O problema que vejo aqui, ‘e que quanto mais se apresentam os argumentos e as explicações a respeito de como foi planejado e o porquê do PL1645, mais e mais “militares” se mostram irracionais, coitadinhos e prejudicados, com o argumento que vai “tirar de Praças e dar para Generais”, “acabar com paridade”, que “CAS ‘e Igual a CHQAO”, etc,etc.

    Realmente não compensa “jogar perolas aos porcos”…

    A Incompetência e a ignorância, são realmente as armas dos incompetentes e ignorantes…

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