Agressões sexuais se multiplicam nas academias militares dos EUA

Um guarda das Forças Especiais do Exército dos EUA participa de uma aula sobre combate ao terrorismo na Academia Militar dos Estados Unidos em West Point, Nova York, em foto de 30 de março de 2007 — Foto: Don Emmert/AFP Files/AFP

Casos reportados aumentaram ao menos 50% nos últimos dois anos, segundo informe do Pentágono. Cerca de 12.900 cadetes frequentam escolas das Forças Armadas e em 2018 747 reportaram ter sido agredidos sexualmente.

France Presse
O número de casos de abuso sexual reportados em academias militares dos Estados Unidos cresceu ao menos 50% nos últimos dois anos, apesar dos esforços para combater este problema, revelou um informe do Pentágono publicado nesta quinta-feira (31). Cerca de 12.900 cadetes frequentam escolas das Forças Armadas para se tornarem militares americanos.
Todos os anos, podem responder voluntariamente a uma pesquisa anônima sobre contatos sexuais indesejados ou agressões desse tipo.
Em 2018, 747 cadetes reportaram ter sido agredidos sexualmente, um aumento de 47% em relação aos 507 de 2016.
“Estes resultados são frustrantes, desanimadores e inaceitáveis”, disse Elise Van Winkle, que lidera o departamento de preparação e de pessoal do Pentágono.
O maior aumento foi observado na Academia West Point da Armada em Nova York, onde 16,5% das mulheres reportaram algum tipo de agressão sexual, um aumento em relação aos 10,2% anteriores.
Em um comunicado, os líderes principais do Exército disseram que o informe era “preocupante e decepcionante”.
“Isto não se trata só do pessoal e da faculdade do Exército em West Point, também esperamos mais dos cadetes, que são os futuros líderes de nosso Exército”, afirma o comunicado.
Os aumentos no passado foram atribuídos a uma maior consciência das agressões sexuais e, portanto, a um maior número de pessoas que relataram os casos, mas este ano o Pentágono disse que o problema tem razões mais profundas que ainda devem ser abordadas.
“A tendência é um reflexo da onipresença desta conduta indevida e a dificuldade de manter uma mudança de cultura ao longo do tempo”, disse Van Winkle.
O informe revelou que a quantidade de casos de agressão sexual denunciados às autoridades atingiu um novo recorde de 117, um aumento em relação aos 112 anteriores.
G1/montedo.com

2 respostas

  1. No EB isso não acontece, no máximo a mulher vai, de forma “voluntária” ficar ouvindo embustes dos superiores que, com toda humildade que lhes é peculiar,lhe contará como conseguiu sua “Cruz de Ferro”, e as benesses que advém de um comportamento bajulador, se não se casarem.

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