Ministro da Defesa diz não ver chapa de Bolsonaro militar, mas de pessoas preparadas

O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Hamilton Mourão (PRTB) durante a convenção nacional do PRTB, em São Paulo, na qual o general foi anunciado como vice na chapa  – Rafael Hupsel – 05.ago.2018/Folhapress

General Silva e Luna disse que dupla militar é ao menos intencionada a participar da disputa

Daniel Carvalho
BRASÍLIA
O ministro da Defesa do governo Michel Temer, general Joaquim Silva e Luna, disse nesta quinta-feira (9) que não vê a chapa presidencial formada pelo capitão reformado Jair Bolsonaro (PSL) e pelo general da reserva Hamilton Mourão (PRTB) como uma composição de militares, mas de pessoas preparadas.

“Confesso que não enxergo uma chapa de militares, enxergo de pessoas preparadas ou pelo menos intencionadas a participar do pleito e a sociedade vai dar a resposta”, afirmou o general em entrevista após cerimônia de cumprimento aos oficiais promovidos.

O militar disse ver a composição com naturalidade.

“[Bolsonaro] estava procurando um vice-presidente para ele, identificou-se com ele [Mourão]… Não vi nenhuma estranheza”, disse Silva e Luna.

Ele também minimizou a inversão de hierarquia promovida pela chapa, já que o candidato a presidente é um capitão e o vice é um general.

“Tratam-se de pessoas da reserva. A única coisa que não está pesando aí é a área militar. Nem se está vendo o general, está se vendo o vice-presidente, nem está se vendo o capitão, está se vendo o presidente da República”, afirmou o ministro.

Questionado se via Mourão como um bom nome, disse não ter analisado a escolha.

“Não tive oportunidade de fazer esta avaliação, mas imagino que o Bolsonaro tenha feito.”

FOLHA/montedo.com

2 respostas

  1. Prefiro um milhão de vezes ter uma chapa como a do Bolsonaro do que a de um presidiário condenado por furto à Nação ou de seus comparsas, ou dos mesmos que enrolam o povo ha anos. A esquerda brasileira está afundando e a imprensa que sempre mamou fortunas está prevendo o futuro incerto delas, por isso esse tiroteio pra cima do candidato militar. esse “jogo” vamos ganhar logo no primeiro tempo, sem acréscimos, e de goleada.O tempo disponível na propaganda oficial é mínimo, mas o povo honesto não vai deixar passar essa oportunidade para dar um rumo certo ao Brasil.

  2. Precisamos de líderes com coragem de encarar os problemas e defender quem faz o Brasil funcionar. Raquel Dodge, a Procuradora-geral da República, acaba de conceder aumento aos Procuradores com a seguinte justificativa: ““Não é uma tarefa fácil.”

    A procuradora-geral da República afirmou que o Ministério Público Federal “tem estado nas notícias diárias exatamente porque tem feito o seu trabalho e desempenhado bem a sua função, a ponto de fazer diferença no cenário nacional”.
    Aí, eu pergunto:E os militares não tem feito a diferença, desempenhado bem a sua função e, até, extras? Mas na hora da correção da defasagem salarial, jogam migalhas… ou não. Qual será a nova desculpa para a recusa? falta de verbas, obviamente. Tem algo que não bate.

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