“Desconforto” na caserna precipitou decisão de Temer em nomear um civil para a Defesa

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Temer está decidido a pôr civil no comando do Ministério da Defesa
General interino deve deixar pasta após reação negativa à indicação de militar
O presidente Michel Temer participa de cerimônia no Palácio do Planalto – Ailton Freitas / Agência O Globo
CATARINA ALENCASTRO
BRASÍLIA – A permanência do general Joaquim Silva e Luna no comando do Ministério da Defesa até o final de 2018 está praticamente descartada no Palácio do Planalto. Além da repercussão negativa que gerou na opinião pública a ascensão de um militar para um posto idealizado para ser ocupado por um civil, a interinidade vem gerando incômodo entre membros das outras forças militares que ficam sob o guarda-chuva da pasta. Além do Comando do Exército, os comandos da Marinha e da Aeronáutica também são subordinados à Defesa.
Embora as reclamações não tenham chegado diretamente aos ouvidos do presidente, é sabido que a indicação de Silva e Luna causou desconforto na caserna. Isso precipitou a tomada de decisão de Temer, que, segundo auxiliares, está decidido a nomear um civil para a Defesa, faltando ainda definir o nome. Um ministro diz que o general só está como interino porque era o número dois da pasta:
— A escolha do presidente vai ser de um civil. O general está lá como interino apenas porque era o secretário-executivo do ministério, e é o que geralmente acontece quando o titular deixa o posto, até que o novo ministro assuma.
Anteontem, o colunista Lauro Jardim publicou que Temer já estava informando a interlocutores que, dentro de duas semanas, vai nomear um civil para o lugar de Silva e Luna, que assumiu após a saída de Raul Jungmann para ocupar o recém-criado Ministério da Segurança Pública.
Na tentativa de botar panos quentes nos temores de que a intervenção federal no Rio e a mudança na Defesa possam ser um sinal de militarização da gestão Temer, o comandante do Exército, general Villas Bôas, escreveu esta semana artigo negando que a intervenção seja militar. “Convém salientar que a intervenção federal não é uma intervenção militar. Ela foi decretada pelo presidente da República, com base no artigo 34 da Constituição Federal, em um segmento específico da administração pública de um estado da federação, para fazer frente à escalada da criminalidade que tem vitimado a população do Rio de Janeiro”, disse.
O Globo/montedo.com

21 respostas

  1. Deveria ter nomeado o chefe do PCC, MST, FN, UNE, OAB, LGBT, um artista Global, etc… e aí todos ficariam felizes. E também vejo em reportagem ministro interino, será que vai ser como aquele antigo comercial parece más não É.

  2. Claro que os comandantes estão insatisfetos, porque em menos de uma semana ele já declarou que a situação da tropa é crítica, principalmente para os praças, sinal que se preocupa um pouco pelo menos com seus subordinados. Vai que ele resolve melhorar a situação dos militares valorizando-os como merecem, isso sería um retrocesso, depois de tantos anos e tantos Ministros da defesa e comandantes indicados pelo PT para nos tratar como cidadãos de terceira classe. Bobo é aquele que acredita que eles tentavam uma reestruturação para melhorar essa penúria.

  3. Balela, foi o Fernando Henrique que não gostou , como não gosta dos militares. Esse homem vai pagar tudo o que fez com os militares e continua influenciando até hj.

  4. Desconforto?! Estão sendo usados como bucha de manobras, e mesmo assim esse general não se manca. Mas pra fazer a segurança de outros Países está pronto e põe a tropa em alerta, mas dentro do próprio País é essa lenga-lenga, e ainda diz que a Polícia é que tem que fazer isso, sabendo quais são as condições das corporações por não fazerem, já é sabido que eles não vão conseguir, se não tiver o braço armado do Exército como suporte, pois até agora só está cada vez pior. Bandidos morrem mas a Polícia irá morrer muito mais, pois a lei a favor dos bandidos é que prevalece, pois daí vemos órgãos como a oab��, e "direitos dos manos" querendo ser mais que a justiça. Ou seja nenhuma chance de conseguirem resolver a segurança interna do País. E desse jeito nunca conseguirão por ordem, se até agora não pôs. São muitos problema para "muitos caciques e poucos índios " resolver… É casa uma que a gente lê nessas páginas, que dá nojo…Ecaaaa ��������

  5. Isso é um sofisma desse lauro jardim, que sabemos de que é feito, o único que vi chiar foi FHC e uma ou outra viúva de terrorista, mas parece que o conchavo anti-Bolsonaro já esta em vigor entre as velhas raposas.

  6. Que bom. Se os militares estão "enciumados" entre si, abre-se uma porta para colocar qualquer esquerdista que não goste deles. Que tal a Dilma ou Jean Willys ou Boulos? Opções não faltam. Depois não podem reclamar da falta de apoio.

  7. Pracinha, ao invés de se preocupar se o ministro da defesa vai ser civil, ou militar da marinha, da aeronáutica ou Eb, transfira seu título e vote num candidato que lhe represente!!! Esse ano é ano de eleição, no voto podemos fazer a diferença de fato. Tudo o que se decide nesse país passa por congresso e senado. Olhem o exemplo dos QEs.

  8. Com a devida permissão do nobre blogueiro,sugiro a indicação para a substituição do General Joaquim Silva e Luna, no Ministério da Defesa, o "favorito" das Forças Armadas, o eterno "muy amigo", F H C e todos ficarão alegres e contentes.

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