Soldados do Exército fotografam moradores de favelas para checar antecedentes

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Segundo Comando Militar do Leste, a atuação é “legal” e feita regularmente
Segundo Comando Militar do Leste, a atuação é
Segundo Comando Militar do Leste, a atuação é “legal” e feita regularmente
Foto: Jotta de Mattos /Photopress / Estadão Conteúdo
Moradores de favelas alvos de operação das Forças Armadas nesta sexta-feira, no Rio, estão tendo seus rostos e RGs fotografados pelos soldados que atuam desde a madrugada na Vila Kennedy, Vila Aliança e Coreia, todas na zona oeste do Rio. A operação conjunta do Exército com as forças policiais do Estado conta com 3,2 mil militares, que fazem cerco às favelas. De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), a atuação dos soldados é “legal” e feita regularmente.
“Trata-se de um procedimento feito regularmente, legal, cuja finalidade é agilizar a checagem de dados junto aos bancos de dados da Secretaria de Segurança”, explicou o coronel Carlos Frederico Cinelli, chefe da comunicação social do CML. “Uma vez enviada para o sistema da Polícia Civil, a foto é deletada.” Segundo Cinelli, a checagem através das fotos visa causar “menos transtorno” às pessoas.
“Caso não fosse feita assim, essa checagem demandaria muito mais tempo e transtorno ao cidadão”, considerou. “A checagem é feita quanto a mandados de busca em aberto e consulta à ficha de antecedentes criminais.”
O coronel esclareceu ainda que a medida é autorizada pelo decreto da Garantida de Lei e da Ordem (GLO). “O procedimento está amparado pelo decreto de GLO, que faculta a realização de inspeções e revistas no âmbito de uma operação desta natureza”, afirmou Cinelli.
A operação nas favelas da zona oeste ocorre dois dias depois que o subcomandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Vila Kennedy, Guilherme Lopes da Cruz, de 26 anos, foi morto ao reagir a uma tentativa de roubo. Na terça, o sargento do Exército Bruno Cazuca também foi morto na zona oeste ao reagir a um assalto.
CORREIO DO POVO/montedo.com

20 respostas

    1. Não acho criticar, mas sim uma questão de respeito.
      O morador de uma comunidade não pode ser elevado ao nível de suspeito somente pelo fato de residir no local.
      A identificação civil é uma regra que deve ser respeitada, assim como o princípio da inocência.
      O problema não é o morador.
      O EB tem que partir pra cima da vagabundagem com os DOFEsp, sem receios de repercussão negativa, afinal entre ser denunciado na ONU e OEA por violação dos DH por tirar foto, preferimos a denúncia por ter eliminado somas consideráveis de traficantes.
      A mídia não é culpada por essa idiotice nem vagabunda como vc diz.

    2. Certíssimo!
      Quero ver viciados chegarem pra comprar bagulho agora.
      Sem vender o tráfico fali. Falindo acaba. Acabando os moradores viverão tempos felizes e de paz.

  1. O EB está começando a perder essa “guerra” através dos meios de comunicação. Agora que eu quero ver se aquele curso de comunicação social do EB é bom mesmo para virar esse jogo. A verdadeira guerra vai ser a de comunicação com a imprensa. Ontem circulou na web uma foto de 1994 de revistas em crianças é utilizado como se fosse ontem. E detalhe isso viralizou pela web inclusive em outros países. O pessoal do SComSex vai ter que rebolar para produzir fatos positivos e postar diariamente na mídia/web para ganhar esse jogo.

  2. Os esquerdinhas da OAB e do MP do RJ já começaram a fazer o que mais sabem: PROTEGER OS BANDIDOS. Assim nunca vão consertar a situação da violência!

  3. Não há melhor momento como este para que o documento único de identificação entre em vigor e seja acelerada a sua implantação em todo o país, eliminando ou reduzindo e ou substituindo todos os outros documentos.

  4. Se é para valer mesmo esse combate ao crime os sistemas de segurança Estatais deveriam encontrar um jeito de integrar dados biométricos e cartões de compra com sistemas bancários e comércio, Associações, Federações e Confederações da indústria comercio e agricultura, como um SERASA da segurança pública.

  5. Militar nao serve para tratar nada no meio civil. Lugar de milico das FA é entre os muros do quartel. Onde podem fazer as merdas e ninguem fica sabendo.

  6. É cada comentário imbecil por parte de alguns anônimos que chega da nojo, se não querem ajudar, tudo bem, mas não critiquem aqueles que tentam melhorar a situação caótica que vive o Estado do Rio de Janeiro!

  7. O que faz a falta de tecnologia. Tanta tecnologia disponível durante a Copa e Olimpíadas, não serviria agora? E aquela que fotografa vários rostos ao mesmo tempo e faz um pente fino na hora, que é usada em alguns aeroportos e eventos? Só tem nos EUA? Se uma pessoa for fotografada pelo EB e tiver algum envolvimento no crime, vai esperar vir a resposta da polícia? Obvio que vai se mudar temporariamente. Por mim tinha que ser feito de maneira secreta e depois "grampeava" o sujeito.

  8. Se quiserem, ainda possuo uma máquina dos anos setenta que funciona. Sinceramente, isso não assusta bandido nenhum. Vão fazer o cadastro de todos os moradores?

  9. A falta de integração das instituições e suas tecnologias só dificultam numa hora dessas. Acredito que nem todas as polícias atuais são interligadas, permitindo a rapidez e eficiência no combate ao crime.

  10. Anônimo 24 de fevereiro de 2018 05:42, lugar de militar é dando porrada em cara como você que é um "M". Se não houvesse gente como você, o Brasil não seria esse atraso que vemos, mas bandidos do que gente. Não é mesmo, bandido?

  11. Imaginem outros fotografando soldados e ou outros militares em ação? Pensam que não estão sendo fotografados e seguidos e vigiados?
    Se é que os soldados estão mesmo fotografando RGs e moradores é um ponto fora da curva.

    Um exemplo são os DETRANs que, ao passar um veículo e o mesmo ter a placa rastreada já sabem se tem multa, se foi roubado ou é clone.

    No caso, fotografar pessoas para comparar com bancos de dados é completamente desnecessário. Vamos nos concentrar em eliminar quem trafega ou porta armas de alto calibre, primeiramente. Snipers em ação!

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