Cármen Lúcia quis saber o que pensam os militares sobre prisão de Lula

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Segundo apurou a revista ISTOÉ, após ter afirmado que “usar o caso envolvendo Lula, condenado a 12 anos e um mês de prisão pelo TRF-4, para revisar a norma seria apequenar o STF”, a Presidente do STF, Ministra Cármen Lúcia procurou saber o que pensava a caserna sobre a iminente prisão do ex-presidente, condenado em segunda instância pelo TRF-4. O recado dos militares foi claro: “Queremos que Lula seja julgado dentro da legalidade. Da estrita legalidade”.
Sem citar Lula, Cármen Lúcia voltou ao tema no discurso de abertura do ano judiciário, na última quinta-feira (1). Sobre a possibilidade de revisão da prisão após sentença de segunda instância disse que “o Supremo não se submete a pressões para fazer pautas. A questão foi decidida em 2016 e não há perspectiva de voltar a esse assunto. Não há pauta sobre isso”. “Pode-se ser favorável ou desfavorável à decisão judicial. O que é inadmissível e inaceitável é desacatar a Justiça, agravá-la ou agredi-la” completou.

12 respostas

  1. A PRESSÃO POLÍTICA SOBRE A PRESIDENTE DO STF

    Ela só está dizendo que não pautará,mais uma vez,a possibilidade de mudanças de prisão em segunda instância para a terceira,porque já sabe o voto do Alexandre de Morais.O Gilmar Mendes contava com o voto do referido para passar a mão na cabeça dos seus bandidos de estimação.Agora,a Cármen Lúcia,a mesma que evitou que o Aecin fosse pra cadeia,de imediato,agora já poderá dizer pro Gilmar Mendes que de nada adiantará expor o STF ao ridículo que ele iria expor,caso a votação da citada jurisprudência voltasse à pauta.O voto declarado do Alexandre de Morais favorável à prisão do condenado em segunda instância era tudo o que ela precisava para não sofrer a pressão que ela diz que jamais se submete.O Brasil já conhece a sua firmeza diante de pressão política: um pudim é mais consistente!

  2. Não entendi essa reportagem, quem disse o quê? Quem que respondeu? E porquê perguntou?

    Parece que o supremo não é tão supremo quanto pensamos,se precisa de opinião de outros para tomar suas próprias decisões.

    O supremo tem serviço de inteligência?

  3. E o que "os militares" tem a ver com isso? É apenas a boa e velha promiscuidade Nacional. Acusa-se, julga-se e condena-se, mas na hora de executar a pena, fica aquela velha mania de achar que não pode, de não saber o que fazer, de pedir opinião. As FA fazem parte do executivo, cabe a elas executar a lei, não cabe julgar nada, muito menos escolher a lei que vale ou não vale, o bom e velho R-Quero, isto soa como despreparo e descaso com a execução da lei.

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