Médico ou sargento? No Exército, não há como ser os dois

CARRO
Publicação original: 4/2 (12h9)
Creio que todos concordamos: ingressar numa faculdade de medicina é algo difícil. Dificílimo, eu diria. Requer muita disciplina, esforço, dedicação e – claro! – uma capacidade intelectual acima da média. Não por acaso, os primeiros colocados dos vestibulares para medicina tornam-se celebridades instantâneas.
Vocês conseguem imaginar a dificuldade que seria, para um militar da ativa, ingressar num curso de Medicina e concluí-lo? Tarefa para poucos, não é mesmo?
Pois o Dr. Carlos André conseguiu. Primeiro sargento de Engenharia, formou-se médico à duríssimas penas, trocando de serviço, estudando na hora de almoço, trocando a farda pelo jaleco dentro do carro, dormindo pouco, enfim, abrindo mão de muita coisa para alcançar seu objetivo.
Curso ‘secreto’. E um susto benéfico
Como era de se esperar – eis que a mediocridade é o mal maior que assola a carreira – Carlos André sofreu como poucos a ação dos ‘caranguejos militares’, aqueles do ‘cesto sem tampa’, alegoria que todos conhecemos. Para não chamar a atenção, dizia estar cursando biologia. Levou um grande susto quando, como aluno do quarto ano, deparou-se com seu Comandante durante o plantão em um hospital. Passado o espanto, o coronel disse-lhe que o Brasil precisava de médicos e que ele não tinha por que se esconder. A partir daí, passou a ajudá-lo e transferiu-o para o posto médico da guarnição.
Enfim, médico! E agora?
Uma vez formado, Carlos André deparou-se com uma decisão importante. Afinal, nas Forças Armadas a condição de médico não é compatível com a de praça. Para o Exército, ele continuou sendo o sargento de Engenharia que sempre foi. Por esse pensamento arcaico, incrustrado na legislação castrense tal qual cláusula pétrea, a Instituição, ao invés de aproveitar, acaba de perder um profissional com mais de vinte anos de serviço, obrigado a pedir baixa para poder fazer residência em endocrinologia e cursar mestrado.
Quem perde? Quem ganha?
O Exército perde um profissional militar vocacionado. A medicina ganha um profissional com virtudes diferenciadas, que só a formação militar proporciona. Ou seja, os fardados seguem andando na contramão do bom senso. Vai entender…
Imagens: Doutor Carlos André, médico e ex-sargento do Exército

121 respostas

  1. Parabéns ao meu amigo Carlos André.
    Tenho certeza que a felicidade sempre estará com você.
    Pena o EB não ter, realmente, uma política de valorização do Praça com nível superior.

    Abraço
    1º Sgt Carvalho

      1. No passado sim eu concordo com vc, mas hoje temos excelentes Sargentos do Quadro especial que com muita dificuldade concluíram o ensino superior e infelizmente o Exercito não aproveita essa mão de obra de primeiro nível. Eu vivi o tempo que Sargentos com nível superior eram vistos como desagregadores tornando-se mal vistos pelos seus superiores.

    1. Você, Antônio é um idiota, você deve ser um daqueles caranguejo que companheiro mencionou anteriormente que só anda para trás. Pois fica você sabendo que a maioria do QEs, para não dizer todos, são muito profissionais dentro de cada PM que serve, seu idiota. E a matéria não está falando do QE seu burro. Pois fica você sabendo que temos muitos QES com curso superior e até com doutorado seu ignorante. A inveja é um diploma dos medíocres.

    2. Ainda bem que este infeliz que comentou negativamente sobre o QE não me conhece. já pensou, ele se deparando com um QE que tem duas graduações!?…

  2. Falta a valorização dos praças. Além do mais como médico não tem porque continuar na carreira militar tão desvalorizada. Só quem perde é o EB.

  3. Parabéns Carlos André! Sabemos do seu esforço sobre-humano para conciliar a vida Militar e o estudo, principalmente num curso como o de Medicina! Em quase 30 anos só vi outro caso: do Dr Gedeão de Anastácio, que era Sgt de Saúde. Por isso, nosso reconhecimento! Parabéns a vc e nossa admiração! Rogamos que vc possa servir aos pacientes e ao Brasil com a mesma dedicação!

    1. Parabéns ao companheiro. Sucesso na nova profissão.
      Quando um Militar de valores exacerbados deixa a caserna para labutar em aérea diferente a militar, geralmente ele se torna um bom divulgador do que significa realmente ser do Exército Brasileiro. Apesar da aparente perda do EB, na verdade será um ganho, ele ira divulgar as virtudes da nossa instituição em um outro ambiente. Tenho alguns amigos que foram militares e passaram em outros concursos que, apesar de ter melhor salário, sente falta dos momentos vividos na caserna. Os que reclamam do EB, geralmente sao profissionais medíocres. Um abraço a todos.

    2. Eu conheço o do 2 Sgt Gervásio Moreira Evangelista (Cia C 8RM – 2002) Médico Cirurgião, e que por força da Legislação do EB, infelizmente pediu licenciamento, e tinha interesse em permanecer, e até hoje não houve por parte da instituição interesse em muda-la. Sou QE e advogado para o militar com recalque acima.

  4. Legislação castrense uma pinóia. Qualquer servidor público de nível médio só pode mudar para cargo de nível superior com outro concurso. Claro que existem os esquemas de mudança de legislação que só beneficiam os formados em direito, mas hj em dia o ministério público fica de olho. O problema do sgt aí é a idade, não pode fazer concurso para oficial médico.

    1. Perfeito meu amigo! Faço das tuas as minhas palavras!
      Porém a profissão militar pode concorrer facilmente com a nova profissão do nosso caro colega. Digo isso, pelo inúmeros outros casos que tenho conhecimento e que não é o exército que o impedem de exercer!
      Infelizmente este texto, assim como uma gama de outros, publicados neste blog, são pobres de embasamento e carregam sempre um ar depreciativo no que ae refere a assuntos da vida castrense!
      Hum… deve ser um certo desdém por não ter galgado todo o sucesso que o autor almejou! Mas o nosso sucesso independe das restrições laboraise das condições adversas… Isso vem muito mais frequentemente pela dedicação a afinco em relação a um objetivo específico!

    2. Camarada anônimo 4 FeV 18 dás 13:30. Concordo plenamente contigo! Tal fato é muito comum no funcionalismo público. E tem mais um detalhe: caso o funcionário público de nível médio passe no concurso para nível superior na mesma esfera pública (é servidor estadual), terá q pedi exoneração do nível médio no mesmo dia que assumir o cargo de nível superior. Caso não faça isso, perderá alguns direitos da época quando entrou como nível médio! ST Mat Bel Turma 1995.

    3. Concordo plenamente com você, pois não é culpa do Exército, uma vez que a legislação na ampara ele ser médico é nem militar, ou seja tem que ser concordado.

      Nenhum chefe militar poder aproveitar o mesmo no quadro de saúde do Exército, se fizer será responsabilizado criminalmente pelo judiciário.

  5. Claro q e questão de legislação sim..se tornar oficial realmente não tem como, somente por outro concurso..mas podeira receber um adicional por estar ocupando cargo de um oficial, afinal de contas o q interessa é o salário e não o posto. Isso já acontece em vários outros setores públicos so nas forças armadas q não

    1. Queira por gentileza citar outro órgão da Administração pública federal em que um agente concursado em nível médio e colocado em função de nível superior receba tal diferença.
      A menos que seja função gratificada, a qual não tem previsão na legislacao que regula a carreira militar.
      A necessidade de concurso público está calcada no princípio constitucional da isonomia.

    2. Na MB conheço casos de Enfermeiros e Fisioterapeutas que fazem medicina, mas continuam na "força" no cargo para o qual fizeram concurso (mesmo sendo oficiais e ganhando exatamente igual quando no mesmo posto).
      2 casos para reflexão:
      Caso 1: o praça faz o curso de fisioterapia e é desviado de função, independente da qualidade profissional, sendo que para ser aprovado no concurso é 1000/vaga. Quem perde?? Uma classe profissional inteira e os usuários.
      Caso 2: o filho de oficial general passa no concurso de sargento, faz medicina em uma Universidade particular com liberação da carga horária. Ao terminar o curso vira médico da força sem precisar de concurso público. Quem perde? A classe profissional com menos vagas e os usuários.
      Agora imaginem isso nos outros órgãos, por exemplo Ministério Público. O cara faz concurso para nível médio e depois se forma em direito. Ele poderá virar um promotor????

  6. Parabéns amigo. Tenha certeza que tomou a atitude correta. Que Deus guie seus passos. A Turma 98 Eng se sente orgulhosa de você.
    1 Sgt Paulo Cesar (Silveirinha)

    1. Para esse Comandante eu presto minha continência com orgulho…Esse realmente faz jus a sua denominação de Comandante… Pq há muitos por aí que envergonham e revoltam seus subordinados… Doutor Carlos André vc é motivo de muito orgulho para todos os seus companheiros praças… Não tenho dúvida que a jornada não foi fácil… Mas o empenho… a perseverança… e o entusiasmo pela medicina… Deram força ao companheiro para vencer mais uma vez… Cabe dizer aos leões de alojamento… aos carreiristas… que esse companheiro sempre foi excelente militar… excelente pessoa… e com certeza é atualmente um excelente médico…

  7. Muito bacana e louvavel o esforço, contudo o acesso para carreira de Medicina ( militar) de carreira é pela ESSEx. É esforçado e vai ser aprovado com tranquilidade!

  8. Parabéns ao sargento que por seus méritos alcançou uma grande vitoria. Parabéns àquele que contribuiu para sua formação. Quanto ao comentário do blogueiro, terrível. O concurso que ele fez foi para sargento, fato. O que esperar? Que o contribuinte pagasse para o sargento o salário de um médico? Não entendi. Temos muitos outros na caserna com curso superior, muito competentes, eventualmente, trabalhando naquilo que graduou, entretanto, mantendo a condição que ingressou, através de concurso, na Força.Qualquer ideia diferente é hipocridia, uma vez que estamos sempre apontando para os problemas do nosso país.

  9. Parabéns ao Dr. Carlos André, é um pouco difícil de entender como ele conseguiu se formar em medicina, tendo em vista ser um dos cursos mais difícil para qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, é dedicação exclusiva, curso com grade curricular integral, ou seja é o dia todo e muitas vezes a noite e finais de semanas e feriados, falo isso porque tenho um filho cursando medicina na UFGD em Dourados-MS; como é que ele conseguiu conciliar o curso de medicina com o expediente do quartel, porque ele é militar do exército na ativa, e todos militares sabem que para vc sair de um expediente é muito complicado. Pode ser que ele tenha tirado uma licença para tratar de interesse particular, porém como ele conseguiu esse milagre não sei, porém é um guerreiro para conseguir isso na ativa, mais uma vez meus parabéns ao Dr Carlos Andre, que seu feito sirva de exemplo aos demais.

    1. Sempre tem que ter uma crítica embutida. Com certeza vc é um oficial invejoso que sabe que jamais terá o reconhecimento de um médico, pois para o paisano te observa como um simples soldado comum, massa de manobra.

    2. Como que o seu filho consegue sair do expediente para cursar medicina que é turno integral? Ele entrou com advogado ou só falou com o comandante do quartel dele?

  10. Em minha unidade, alguns anos atrás, tinha um St que era dentista, era perito na sua especialidade, uma referencia na cidade, um belo dia o Gen por algum motivo deu ordem para que somente Oficiais desempenhassem as funções de médico ou dentista na unidade e assim o ST passou a desempenhar serviços burocráticos como Sgte. Veja quanto desperdício, mas o mundo é pequeno e da volta, um belo dia a esposa do mesmo Gen., precisava de um procedimento especifico e o mesmo sem titubear, pediu ao Cmt do posto, o melhor profissional da área; quando então foi informado pelo Cmt do posto, que o Melhor e unico na unidade, era o ST o qual ele o Gen tinha dado ordens para desempenhar funções burocráticas. Um outro Sgt da turma da esa de 88 se formou posteriormente em Odonto, por sua qualidade e especialidade que não tinha no posto, feliz acabou indo para o PMJU da unidade, mas como sempre não raras vezes, andava em volta com alguns Cmts de Cia, que por ele ser Sgt de infantaria, deveria assumir funções de Sgte, ir a campo e o transtorno para o mesmo, quem é da caserna e não é recalcado, sabe muito bem do que estou falando.

  11. Parabéns!! Mas agradeça ao Exército. Ele que financiou seus estudos em tempo integral. Pois o curso de medicina é em período integral, não é?

    1. Isso no mínimo é algum despeitado…agradecer ao exército porque? Quero ver o exército dar alguma coisa de graça pra alguem. Foi competência única do Sgt, filhão. Engole seco…rs

    2. O EB não financiou o curso dele, ele trabalhou mensalmente para receber no final do mês o seu salário e com isso pagar a sua faculdade. O fato dele cursar a faculdade não o dispensava do expediente diário e de outras atribuições. O cara que é bom, correto e honesto vai alcançar o sucesso de qualquer jeito, basta ter tenacidade, persistência, não desanimar na primeira adversidades. Do mais parabéns.

    3. Com certeza vc é oficial… Um frustrado e invejoso Oficial… Faça o mesmo… Suas indiretas e críticas são uma motivação para os demais praças…

    4. Quero saber como ele conseguiu estudar em tempo integral e não ir no expediente durante os 6 anos de formação, alguém sabe me dizer?

  12. Meu conterrâneo lá do Piauí, e servi com ele até início do ano passado, quando tmb saí do EB. Super gente boa e cumpia as bem duas funções, lógico que com a de médico ajudava muito mais gente. Um abraço, meu camarada. Seja feliz nessa nova empreitada.

    2º Sgt R/2 Eng 2007

  13. Vibrei com essa história. É um verdadeiro herói, porque com o apoio que exercido dá era pra ter desistido na inscrição do vestibular, principalmente pelo fato de ser praça. Exemplos como o seu me fazem querem meter o pé da força…sistema falido, arcaico e que só te joga pra baixo, não vejo a hora de passar em outro concurso e meter o pé. A hipocrisia impera nesse ambiente…cada dia mais desmotivado…e só piora!!! O último apaga a luz!

  14. Parabéns ao meu amigo!
    Fui testemunha da sua luta diária, que Deus continue abençoando, iluminando seu nova carreira. Desejo muita sabedoria ao Dr Carlos André, é que continue realizando seu sonho que sempre foi em ajudar o próximo!

    Cb Jônatas

  15. Não poderia estar mais feliz em ler essa reportagem. Tive a oportunidade de servir com o Sgt Carlos André no 6 BEC, militar excepcional e de grande exemplo. Parabéns e felicidades na nova jornada. Que o Senhor dos Exércitos te guie e esteja sempre contigo e sua família.
    3° Sgt Eng Rony.

  16. Que bacana!!! estamos num raro momento em que todos estão alinhados com as opiniões no blogger!!! É isso ai Dr Carlos André!!! parabéns pela vitória e que sirva de exemplo a todos que almejam algo melhor em suas vidas!!!

  17. O Exército não mudará. A opinião dos cabeças não mudará. Essa história de sucesso para o primeirão é apenas MAIS UMA dentre muitas que passaram, atuais e que virão.

  18. Carlos André o que dizer dessa pessoa com um coração gigantesco. Sempre tratou os seus pares e subordinados com afeição, respeito e carinho. Deixo pra vc meu amigo um grande abraço no coração e siga essa nova jornada com dignidade e fé na missão.

    Sgt RUFINO / 6º BEC – BOA VISTA – RR.

  19. Infelizmente estas são as regras.
    1- Ele deve muito ao EB, se não fosse Sgt, dificilmente teria R$ para cursar;
    2- O EB tinha ele na vaga de Sgt, ou seja ele prestou concurso para ser Sgt, existem outros na vaga de médico e assim por diante;
    3- Todos nós militares, sabemos que se abrir muito o leke para todo mundo que estuda sair da função, é uma via perigosa. Imagina se todo praça si quiser estudar! Que vai desempenhar a função de Sgt?; e
    4- por fim cabe a todos nós admirar e felicitar este profissional, porém ele deveria escolher tal qual o fez. OI ser sgt ou médico.
    Em tempo: sou praça do EB. Essa é minha simples opinião.

    1. Ele não deve ao EB, foi aprovado em um concurso público bastante concorrido, nos anos que desempenhou suas funções, trabalhou e fez jus ao salario que recebeu.Portanto, a única pessoa a quem ele deve e a ele mesmo e as pessoas que o ajudaram.

    2. Todos têm o direito de evoluir!Ele certamente lutou muito para conseguir alcançar seu objetivo.Merece,com louvor,ser muito feliz em sua nova missão!Ninguém, repito,ninguém DEVE nada ao EB ou a qualquer outra força.Ele,assim como todos nós,lutamos para entrar e trabalhamos muito,com vários direitos civis negados a nós.Não recebemos NADA de graça! Tudo tem um preço. ..e bem alto!

  20. Em determinada unidade, teve um sgt que foi forçado a abandonar 15 anos de carreira porque o novo Cmt não admitiu que ele cursasse medicina. Temos um exemplo contrário ao do cmt do sgt Carlos André. Infelizmente, vemos incoerências como está acontecer, pois e só pararmos para pensar no desespero das forças armadas em cooptar médicos nas universidades para desempenhar função de oficial médico temporário. E jogamos fora aquele que temos no seio da instituição. Já está mais do que na hora de alterar essa legislação retrógrada, que faz com que os Sgt de carreira, na sua maioria em ascenção intelectual, estejam em debandada das FFAA.

  21. Discordo desse pensamento que "ele tudo ao EB".

    Negativo! Ele deve tudo a ele mesmo. Foi ele quem correu atrás dos estudos. Foi ele quem se desdobrou para poder conciliar o trabalho, a faculdade e a vida pessoal. Ele só deve a ele mesmo.

    Se algum militar possui uma grande casa e um carro do ano é para agradecer ao EB?
    Se algum militar realiza uma viagem internacional de férias, tem que agradecer ao EB?

    Então por que o militar endividado não tem que agradecer ao EB pelas suas dívidas?

    Por favor, cada um faz o que quiser com o seu dinheiro e com o seu próprio tempo vago.

  22. Parabéns ao Dr Eduardo, o então Aluno E. Silva do CFS/98- Engenharia da EsSA.
    Que Deus seja sempre com vc.
    Amigo continue essa pessoa humilde que vc é.
    Eu fiz o CFS INF/98. Tornei Bacharel em Relações Internacionais e fiz mestrado em Ciência Política na UNB.
    Hoje voltei pra São Luís, sou funcionário da Vale do Rio Doce Diretor de Comércio Exterior e professor no CEUMA, Universidade Particular.
    Pena que a carreira de sargento não pode me proporcionar uma vida melhor. Hoje vejo as dificuldades que os cara da minha turma passam.
    Grande abraço.

  23. Parabens ao Sgt Carlos Andre agora Dr. É complicado vc acreditar em uma notícia dessa, não pela pessoa, mas pela situação que ele vivia diariamente, militar do EB. Pelo que eu tenho conhecimento o curso de medicina é integral e com vários estagios durante o curso. Não tou aqui querendo fazer julgamento daquilo que não tenho certeza, porem vc fazer um curso de medicina e concluir estando trabalhando é muito dificil ou é raro isso acontecer, agora como li na matéria era um militar da ativa aí parece brincadeira, eu já fui militar temporario e sei como é isso, inclusive eu era obrigado a fazer um curso superior para poder reeganjar e era complicado pegar dispensa a noite qdo de serviço, ou troca de serviço, pois o o meu curso era administração, diferente de medicina era a noite. Peço desculpas porém servi exército durante 7 anos e sei que isso é quase impossível alguem na ativa fazer um curso de medicina, tendo em vista ser íntegral e várias coisas atreladas ao curso que lhe deixam a dedicação exclusiva.

    1. Companheiro, na sua época deve ter sido realmente difícil mas agora graças a Deus temos Cmt que são mais flexíveis, meu amigo de Manaus que se formou em medicina que por coincidência também se chama André, quando foi aprovado no vestibular da faculdade de Medicina do Amazonas conseguiu junto ao diretor do hospital uma escala mais flexível, troca de plantão enfim concluiu seu muito bem.

  24. Os tempos são outros. Nos idos de 1977 no 17. B FRON, o Subcmt proibiu os Sgt e os Of Temp que faziam Facu, de trocar Sv ou alguém segurar pelo menos nos dias de prova. Reuniu todos nós e deu a ordem. Parabéns!

  25. Que absurdo…Praça com curso superior, e ainda medico…

    Calma companheiro, brincadeira!! mas, mesmo nela existe um fundo de verdade…Quando algo ligado a medicina estiver em pauta, alguém mais antigo dirá com a maior desfaçatez…o que Tu "Acha" fulano…ou fala com fulano que ele tem "noção" disso…

  26. Parabéns ao ex-sargento, muito dedicado e determinado.
    Porém, há centenas de sargentos bacharéis em direito, contadores etc.
    Note, formar-se em si, não é lá algo anormal, fora da curva.Há vários sargentos formados com o mesmo mérito dele.
    Agora, o EB, por meio de seu Comandante e outros, ajudou sim.
    É impossível ele ter concluído o curso sem ter uma carga horária na Força menor do que seus iguais. A despeito de não termos carga horária.Ainda que tenha tirado LE, LTIP etc.
    Repito! Méritos dele, sim; como qualquer outro sargento com nível superior, todavia houve sim uma contribuição da Força.
    E saibam: afirmo isso, porque sou bacharel em direito e precisei sim, por vezes, de alguma dispensa para assitir aulas, práticas etc
    De qualquer forma, parabéns a ele pela correta decisão!

  27. É Montedo… Eu costumo criticar algumas de suas matérias, entretanto desta vez você acertou em cheio! Por que? Primeiro, enaltecer a vitória de um praça é algo raro no meio militar, e seu blog não deixa de pertencer ao nicho. Segundo, que injeção de ânimo essa matéria proporcionou em diversos militares muitas vezes ceifados de seus sonhos e aspirações por se encontrar no comodismo da situação confortável que é ser militar de carreira e também pelo tempo, para muitos a janela de oportunidade fecha aos dez anos na estabilidade, porém como o herói Dr Carlos André conseguiu tal façanha…. 1º Sgt.., foram no mínimo 18 anos de serviço não desistiu de um sonho…Senhores não desistam dos seus…. Terceiro, a inveja detectada me agrada muito os olhos, alguns comentários recalcados acima são músicas para meus ouvidos… No intervalo de interstício muito dos senhores apenas sabem reclamar, Dr Carlos André pegou esse tempo para estudar!!!

    É isso, Parabéns Montedo por ter acertado dessa vez!

  28. Parabéns ao companheiro Dr. André, tive o prazer de conhecer um outro Sgt André em Manaus que também se formou em medicina na Universidade estadual do Amazonas no ano de 2010 , Sgt enfermeiro que com muita dedicação alcançou seu objetivo, mais uma vez parabéns aos companheiros.

  29. Parabéns Carlos André!
    Mas nao é de que temos médicos que eram ex-sargentos!
    So na minha turma de formação, temos 3 médicos, fora delegados, oficiais farmacêuticos e enfermeiros!

  30. Companheiro, também sou militar e nas atuais condições de um regulamento arcaico, hipócrita e não condizente com a CF de 1988, foi um favor que o Exercito te fez. Parabéns!!!!!!

  31. Minha Turma de Sgt de Saúde de 1992 teve 5 médicos: Sgt Gideão, Sgt Toledo(pediu baixa), Sgt Gregório (Hoje 2º Ten QAO), Sgt Jair Dacas (pediu reserva como 1º Sgt) e Sgt Alves (hoje Cap Médico). Todos grandes exemplos de superação que nunca foram reconhecidos pela força.

  32. Anônimo 4 de fevereiro de 2018 13:30, no meio do funcionalismo civil, basta levar o diploma e já recebe um adicional. Nas FFAA, descobriram vários militares lecionando em colégios público e os afastaram, em plena necessidade de certos tipos de professor no nosso país. Na vida militar, quando se descobre algum praça fazendo algo para melhorar de situação, esse é praticamente perseguido para atrapalhá-lo ao máximo. A vida castrense contribui, sim, para o país andar para trás.

  33. Anônimo 4 de fevereiro de 2018 14:06, o mal é a pessoa pensar que o mundo se resumo só à vida castrense. Se o SGT é médico e está agora trabalhando como tal, e se ele aceitou, deveriam sim pagar um adicional de compensação a ele, seria lucrativo para os dois lados. No funcionalismo civil, só por ter o diploma, nem trabalhando na função superior estando, o funcionário recebe adicional. Também recebe por pós-graduação.

  34. Anônimo 4 de fevereiro de 2018 14:33, você, sim, expôs a realidade sem conseguir um desejado esclarecimento. Também conheci um médico na FAB que era 1° SGT e eu ficava tentando entender como ele havia conseguido conciliar as coisas. Interessante que ele e outros sargentos formados, um em odontologia e outro em fisioterapia, todos trabalhavam no Posto Médico do quartel. Não ganhavam nada a mais por isso. É uma sacanagem misturada com exploração! Aí ter um cara aqui achando que está certo isto, é um absurdo!

  35. Parabéns a ele e todos os outros praças que conseguiram se formarem em qualquer curso superior.

    Existem muitos praças que estão utilizando os cursos civis obtidos com grande sacrifício financeiro e de tempo de lazer, sem contrapartida da união, mas os seus conhecimentos são utilizados pela união sem o repasse financeiro adequado, ficando no limbo como auxiliares, mas de fato são os chefes de seção onde decidem tudo, apenas levam para os chefes assinarem, são exemplos de pessoal formado em informática, direito, engenharia, magistério (lecionando em Colégios Militares), etc.

    Mas aproveitar o curso de superior, realizados pelo praça, para serem utilizados na união, mas ocupando cargo de auxiliar é considerado desvio de função?

    Se o professor "praça" que ministra aulas deve receber como oficial?

    APELAÇÃO CÍVEL Nº 5004190-83.2012.404.7102/RS
    A matéria de direito não comporta maiores discussões, pois está pacificado o entendimento de que, comprovado desvio de função, o servidor tem direito às diferenças salariais, decorrentes da diferença vencimental entre os cargos. Assim o STJ: 'O Superior Tribunal de Justiça possui entendimento no sentido de que, reconhecido o desvio de função, o servidor faz jus às diferenças
    salariais dele decorrentes. Precedentes.'. (REsp 619.058/RS, Rel. Ministro
    ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 15/03/2007, DJ
    23/04/2007).

    É prática irregular correspondente à prestação de serviço que deve,
    entretanto, ser devidamente remunerada, sob pena de enriquecimento ilícito da Administração Pública. Definitivamente afastado o reenquadramento, pois
    inaceitável a percepção em definitivo de valores correspondentes a cargo no qual não houve investidura decorrente do devido concurso público.

    O desvio de função, conceito oriundo do Direito do Trabalho, configura situação em que um empregado desempenha funções alheias às previstas na legislação, para o cargo que ocupa.

    Em contrapartida, o direito militar é específico, tendo como princípio basilar a hierarquia nas Forças Armadas. As normas que regem o serviço militar prevêem obediência rígida à estrutura hierárquica, indispensável para bom funcionamento da instituição do Exército.

    Tendo em vista que o objetivo maior da atividade militar é a segurança da Nação, não cabe discutir, no caso em espécie, interesse de natureza estritamente privada, como geralmente se aborda no desvio de função. Desse modo, compreendo que as teses usualmente aplicadas ao desvio de função são inadequadas à presente lide.

  36. Muitos estudam escondido para não serem perseguidos.
    Ainda não pode estudar ou trabalhar fora do expediente.
    Todos dizem que apoiam. Na pratica perseguem e começam a dizer que o militar não esta se dedicando a carreira.
    Vi vários serem sacaneados, tanto oficial como sargento.

  37. Anônimo 4 de fevereiro de 2018 15:35, serviço público é serviço público, não interessa se for federal, estadual ou municipal. Por exemplo, conheço técnico em enfermagem que fez curso superior de enfermagem, apresentou diploma, e agora recebe adicional mas continua trabalhando como técnico. No magistério também há vários casos semelhantes. Só os escravos militares, conformados com o erro e a imbecilidade, não têm isso.

  38. A historia desse militar se confunde com a de muitos como ele que se dedicaram e usaram o tempo com sabedoria. Na brigada militar do Rio Grande do Sul a unica forma de acesso para praças é via concurso para soldado, após 7 anos como Sd, o militar pode fazer um concurso interno para Sgt, nao tem nada de ilegal nisso. Isso é legislação, valorização das praças. Ta ai o exemplo, aproveite o publico interno e melhore a força de nosso Exercito. Olhe para o lado, veja como o estudo evoluiu, na minha unidade tem 4 Sgts QE com nivel superior sendo um dentista, certamente a varios de carreira formados. E onde esta o concurso interno que forças auxiliares usam a decadas para valorizar seus quadros. Quem tem que pensar isso ja tem a vida feita nas Costas dos praças.

  39. Parabéns ao Dr. Merecida conquista e Belo Exemplo! Conheço um Cap de AMAN que saiu do EB para ser Médico. Conheço 2 Cadetes que saíram no 4º Ano um para ser Médico e outro Dentista. A ultima que tenho conhecimento foi um Aspira recém egresso da AMAN passou no ENEM e saiu fora para Cursar Medicina. Parabéns aos vencedores. Eu não digo o mesmo o meu irmão em 1984 foi aprovado no concurso da PF (Agente) naquele tempo era nível médio e pouco concorrido. No mesmo ano foi aprovado para ESA e foi ser Sargento que recebia mais que um PF. Ele não foi para PF com receio de classificado na Fronteira do Paraguai e Tabatinga onde estavam mandando os Agentes novos. Ele com a vontade de voltar para casa fez a ESA e hoje ele é 1º Sgt Reformado por cegueira. Tem arrependimento profundo até hoje. Hoje ele recebe no máximo 4 mil com Sgt e na PF acho que estaria recebendo uns 15 mil porque ele seria das turmas antigas.

    1. Meu amigo, como ele, infelizmente t muitos. Me lembro até hoje e morro de raiva, de na época não ter “visão de futuro” ler o edital e ver o salário de um PF ou PRF, como 3Sgt o salário era muito mas muito maior e não valia a pena, pelo fato de na carreira chegar até capitão, tem muitos que à época pensaram assim. Vida que segue.

  40. Boa noite Montedo, por favor, publique uma matéria a respeito do nosso companheiro Charles, que foi 2º Sgt Int no Hospital Militar de Área de São Paulo e que em dezembro de 2017 foi empossado como juiz estadual em Manaus-AM. Vamos divulgar o valor das praças do EB!

  41. Conheço vários casos assim, desde fisioterapeutas. médicos, bioquímicos e dentistas, que, não raramente, tem dar baixa por conta de perseguição. Mesmo servindo em OMS. O raciocínio predominante é que se faz parte de uma casta, que deve ser matida a todo custo. A tentativa de subverter a casta é como uma desordem que o "sistema" não comporta, é como tentar pertencer a dosi mundos diferentes.

  42. Sou testemunha do esforço desse amigo… Que além do esforço pessoal..
    . Sempre foi um militar excepcional… e de antemão para os que pensam em fazer algum tipo de crítica… um militar cumpridor de todos os seus deveres… que nunca se esquivou de suas obrigações e sempre desempenhou muito bem suas funções no período que passou pelo 1° GPT E… Tenho plena certeza que minha opinião é a mesma dos companheiros que tiveram o prazer de trabalhar com o Dr. Carlos André… Parabéns ao gde amigo… Felicidades nessa nova fase que hora se inicia… O amigo merece…que o amigo seja motivação para os demais companheiros descontentes com o braço forte… Mão amiga…

  43. Para alguns comentaristas, a frase do então Tenente Antonio Siqueira Campos, cai como uma luva: “À Pátria tudo se deve dar, sem nada exigir em troca, nem mesmo compreensão.”
    O Exército participou sim do sucesso do Dr Carlos André. Conseguiu se formar graças ao extremo esforço, competência e dedicação dele, mas se não fosse o suporte dado pelo seu Cmt (que nesse caso representa uma parte do Exército), e o salário pago pelo trabalho que deu suporte à família durante esse tempo de estudo.
    Conheço o Carlos André e sei que ele agradece muito ao Exército pelo seu sucesso. O mínimo é muito obrigado!

  44. texto cheio de mágoa heim. Existe um meio bem democrático para o Sargento formado em medicina passar ao oficialato, basta fazer o concurso para a Escola de Saúde do Exército. muito MIMIMI.

  45. Conheci casos semelhantes, servi com um companheiro, 2º sgt, assim que se formou em Odontologia, prestou concurso para a Escola de Saúde, esse se formou em Volta Redonda, um outro servia no Parque de Triagem – RJ e se formou em Odontologia pela UERJ, chegou até capitão QAO e hoje é PTTC em Belo Horizonte, cada caso é um caso e para terminar: Doutor é um título concedido por uma Universidade a um indivíduo que defende uma tese perante uma banca formada por doutores, não é pronome de tratamento. Flávio, bacharel.

  46. Não sei que palhaçada é essa de que " o militar tem que agradecer ao Exército ".
    O Exército é uma instituição governamental e não é Exército sem soldados, ou seja, o Exército sou eu, é você, somos nós.
    Um militar de carreira como ele, não entrou de favor, ou pediu a alguém pra servir, muito pelo contrário – Ele estudou e passou no concurso por méritos PRÓPRIOS, somente.
    Então a instituição que deve agradecer por nosso serviço prestado, até por que há pouca valorização, muitos excessos dentro da Força, que todos já conhecem e por aí vai. Por isso, parabéns ao Companheiro formado… só deve gratidão a ele mesmo, por ter sido alguém disciplinado e esforçado.

    1. Há aproximadamente seis meses fui transferido para a reserva, sou Ten QAO R/1, e na minha despedida agradeçi sim ao Exército Brasileiro, mesmo sabendo que tive meus méritos por chegar onde cheguei. Era civil, não fiz o serviço militar obrigatório, e procurava estabilidade financeira. Na época militar (praça) que estudava era mau visto. Consegui terminar o CFS, com muito esforço. Tive o privilégio de colocar meus filhos no colégio militar, usufrui da OCEX para minha família, que aproveitou muito essa OMS. Claro que o salário foi piorando com o tempo, existiram muitas dificuldades que passei, mas aprendi muito. Aprendi pelas dificuldades, pelos bons e maus exemplos, e pelo esforço e disciplina ampliei os meus limites. Por isso sou grato ao exército. Creio que seja por isso que, também, os companheiros agradecem. Quanto às falhas e outros problemas do sistema não acredito que vão mudar, portanto penso que o melhor a fazer é tentar transformar a dificuldade em energia a seu favor.

  47. Boa tarde

    O EB está selecionando, segundo o DGP, cientistas para serem incorporados como Major Médico Temporário (acho que não encontrarão cientistas que queiram receber o que recebe um major), então qual o problema em estabelecer uma política para aproveitar o Praça que tenha Nível Superior?

    É verdade que o EB vive no tempo das castas, em que o militar não pode ter ascensão, uma prova disso é o QFE, onde serão aproveitados apenas Oficiais com curso superior (curso de Universidade), outra mostra disso são as dispensas de militares, para cursar mestrado e doutorado, publicadas no Boletim do Exército, algum desses é Praça? Hoje tem no EB Praças que são mestres e alguns doutores (conheço um 1º Sgt Eng Tu 98), conquistas que não tiveram o apoio do Exército, auxílio como o descrito acima, que são dados a outras patentes, são militares que poderiam ter sua capacidade e competência aproveitadas, mas que não o são por serem Praças.

    Abraço

  48. Tive vários colegas formados em medicina. Vida "louca" para conseguir terminar e exercer a profissão. Nos hospitais militares, impossível aproveitá-los, pois se torna um castigo. Muitos comandantes fazem de tudo para o militar não conseguir se graduar. Será crime, querer uma profissão melhor com curso superior? Isso tudo foi foi anterior a essa "febre" dessas faculdades particulares, quase grátis, ou extremamente caras, que só pensam no lucro. Eram todos de Federal. Um deles, um primeiro-sargento, quase sub, foi destacado para uma cidade onde havia muitos garimpos. Vida caríssima. Começou a trabalhar em um hospital/clínica.Descobriram e queriam trazê-lo de volta antes do prazo, só para prejudicá-lo. Pediu as contas e voltou pra lá. Um outro, cursando medicina, foi "cassado" o tempo todo. Quando terminou, mandou o convite ara o seu algoz.Havia um, dermatologista, que atendia todos os colegas de graça,no seu consultório, inclusive como clínico geral. Era excelente.Alguns filhinhos de papai passam a vida ás custas de pagamentos do pai ara conseguirem passar de ano, entram em faculdades caríssimas, se "formam" e são profissionais ruins.

  49. LÉO.

    Toda a minha alegria e parabenização ao Dr Carlos André.O nosso EB,infelizmente,tem poucos generais que não vivem no quadrado mental.A prova aí está. Legislação quase da época da Guerra do Paraguay.E não mudará! Enquanto a gente se arrebenta com vencimentos ordinários e infames,as RACEs decidem se podemos ou não usarmos um guarda-chuva,NA CHUVA,fardados…Jovens, sigam o excepcional exemplo acima! E parem de acreditar em milagres,dentro da profissão.Ela é tão previsível,para as praças,principalmente,que ninguém pode dizer que foi enganado.Eu jamais direi! Eu entrei por necessidade e fiquei por necessidade! Dizer que não amo a minha profissão,jamais o direi!Mas grito,sim, e continuarei gritando,unicamente, por causa desses vencimentos ridículos,humilhantes, vergonhosos e injustos.Todos nós sabemos que o Brasil ,SEMPRE, esteve em "Berço Esplêndido",mas somente para alguns.E,no nosso caso muito particular, para os generais! PARABÉNS,DOUTOR!Derrubastes uma barreira intransponível!

  50. A visão do EB é daqueles praças da década de 70 e 80 que mal tiveram a oitava série enquanto oficiais possuem nível superior formados na AMAN. O EB sempre foi assim mesmo e NADA o fará mudar. Prefere perder o militar capacitado para o meio civil do que ver um praça virar oficial !!!

    Ten QAO

  51. Eu quando na ativa,ou agora reformado sempre disse o seguinte:Na vida castrense vc pode ser um cientista,um PHD,um gênio,mas sempre será o que vc tem no ombro(as insígnias)os nos braço(as divisas)e seu soldo é e será sempre correspondente a elas.Tive um colega quando na ativa que a duras penas formou-se em odontologia.O comandandante permitiu que o mesmo atuasse como dentista no quartel,mas dava serviço de piquete ou sargento da guarda e outros serviços de acordo com a graduação.É e sempre será assim.Demérito? – Reservo a opinião no meu consciente!Quanto a vc,vc decide!

  52. Parabéns ao companheiro. Entretanto não tive tanta sorte. Para conseguir terminar meu segundo grau tive que engolir muito sapo. Pegar diversas missões boca negra. Tirar serviço extra, inventado, ato de serviço. Campo a perder de vista, marchas noturna…Quando conseguir passar no vestibular virei vagabundo, marginal…Agora estão falando em gestão do conhecimento, projeto de ponta. Deus deu a farinha, o diabo rasgou o saco. E agora querem explorar os conhecimentos dos praças. conhecimento este adquirido com muito custo: emocional, pessoal, saúde(dor no peito de ódio pela perseguição). Em fim, o EB está no caminho certo. A nutelada já nasceu com os três passos: não sei; não quero aprender; e tenho raiva de quem quer mim ensinar. O negocio de ouro é assar o churrasco do chefe, manter e servir a cerveja gela e falar de futibó. Há, e fazer um bom café para o menino mimado.

  53. Anônimo 5 de fevereiro de 2018 09:46, MI MI MI é você com sua mentezinha de ameba, achar que um médico de qualidade vai querer fazer um concurso para ser médico militar, isso seria perder tempo e dinheiro. Esse sargento estaria ajudando ao Exército e aproveitando o tempo trabalhando para uma Força que não considera o praça. Como falado aqui, monte um exército só com oficiais para ver se funciona. Ainda em relação a médicos no EB, quantos chegam a general? Saia desse seu mundinho!

  54. Quem não está contente com o EB pede para sair. Bando de revoltados! Façam críticas construtivas se querem melhorias. Só ficar reclamando e não fazer nada nao adianta. Tenham coragem moral para isso.

  55. S Ten Costa

    Meus parabens Sgt CARLOS ANDRE, servi com vc 05 anos em João Pessoa-PB, vc jah me falava que iria ser médico, sensacional, mtos parabens vc merece.

  56. Excelente! Eu fico extremamente feliz quando um companheiro tem sucesso dentro e fora da carreira! Todo sucesso deve servir de estímulo para quem reclama da vida, do salário, etc. Reclamar é fácil; o difícil é pegar um livro e ler! Att ST Véio

  57. Excelente exemplo para aqueles que só reclamam. Tem que correr atrás de seus objetivos, mesmo como muito sacrifício e não passar 30 anos só reclamando… Boa sorte meu amigo e seja feliz nesta nova jornada!!!

  58. Infelizmente o EB perde sim. Pois os médicos militares que temos hoje, em sua maioria, são descomprometidos com o EB e MUITO mais preocupados com sua vida fora da caserna (a qual consideram somente como um bico), fazendo um atendimento medíocre para a família militar. Além disso, são oficiais na hora das benesses, mas na hora da obrigação de oficiais, largam toda a burocracia na mão de sargentos, desde elaboração de relatórios até análise de processos (incumbência de profissional de nível superior).
    Muitas vezes só são capazes de fazer essas análises e apoio aqueles Sgts que têm algum nível superior (seja na área do direito, seja em outra área), o que traz uma enorme economia de dinheiro para o EB e evita inúmeros processos contra a instituição, pois o praça é a memória viva dos diversos problemas que podem ocorrer de determinada situação.
    Então amigos defensores das "Leis" e do "Direito", façam cumprir as Leis e o Direito, para todos, exijam a contratação de pessoal suficiente para prestar o apoio à saúde, não desviem de função nem sobrecarreguem os praças com missões que não são atribuídas a eles, então poderemos falar de justiça e fiel cumprimento da Lei.
    Senão, é só balela, e a Lei só valerá quando beneficiar alguns.
    Parafraseando um colega: "Eu amo o Exército, mas o Exército não me ama".

  59. O sacrifico é grande, todos sabem, mais uma coisa é certa, não existe faculdade de medicina a noite, então outros com certeza carregaram a mochila dele enquanto ele estudava. Mas a vida é assim, o homem certo, no lugar certo e com Cmts que deixaram ele estudar.
    Eu mesmo, com muito custo e muita perseguição consegui me graduar em Direito, quase fui punido varias vezes e tive alguns comandante que diziam: "pra que praça que estudar, praça é pra carregar peso".

  60. "Anônimo 5 de fevereiro de 2018 09:46, MI MI MI é você com sua mentezinha de ameba, achar que um médico de qualidade vai querer fazer um concurso para ser médico militar, isso seria perder tempo e dinheiro. Esse sargento estaria ajudando ao Exército e aproveitando o tempo trabalhando para uma Força que não considera o praça. Como falado aqui, monte um exército só com oficiais para ver se funciona. Ainda em relação a médicos no EB, quantos chegam a general? Saia desse seu mundinho!"
    Você acha que ele exerceria as funções de médico em uma unidade ganhando como sargento ? Você acha que que os profissionais de Saúde do EB são todos incompetentes ? Você consegue pagar um plano de saúde privado ? Se consegue, parabéns pra você e pra terminar: Não está satisfeito ? Peça pra sair ou então estude para tentar ingressar em uma carreira melhor na sua visão ocelar.

  61. Comentários esquizofrênicos, o sargento se formou em Medicina, mesmo que a legislação autorizasse eu duvido que ele ficaria exercendo funções de médico ganhando como sargento, no máximo, se a idade permitisse, ele tentaria a Escola de Saúde do EB ou os serviços de Saúde da Marinha ou FAB, não sei sua data de praça, mas pelos comentários ele teria mais uns dez, doze anos de serviço, no mínimo chegaria até capitão, talvez major, trabalhando amparado por lei somente meio-expediente. Mas alguns comentaristas já postaram aqui que isso seria loucura, porque "lá fora " ele ganharia muito mais. Então eu pergunto : O que estão fazendo esses militares que só reclamam do EB ? Mirem-se no exemplo desse sargento, estudem e caiam fora ! Flávio.

  62. "Ainda bem que este infeliz que comentou negativamente sobre o QE não me conhece. já pensou, ele se deparando com um QE que tem duas graduações!?…"
    Não posso deixar passar essa Montedo, esse comentarista ainda não saiu 2º sargento, possui duas graduações: a de cabo e a que recebeu 15 anos depois, a de 3º sgt, eu , por exemplo, recebi duas promoções no mesmo dia quando terminei o CFS, promovido sucessivamente as graduações de cabo e 3º sargento, eu e todos os militares que cursaram escolas de formação de sargentos, com muito orgulho. Flávio

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