Fazendo História: primeiras cadetes ingressam na Aman

img_id8614585t1517579514289
Chegam à AMAN as primeiras Cadetes, pioneiras na Linha de Ensino Militar Bélico do Exército Brasileiro.
Resende (RJ) – Em 1944, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) estava recém-construída. Após alguns anos de trabalho árduo, uma equipe de militares e civis finalmente transformariam em concreto, aço e vidro parte do sonho e do ideal do Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. No entanto a alma da nova Academia ainda não existia. Então, um grupo de Oficiais, Cadetes e Praças da Escola Militar do Realengo chegou a Resende, ultimando os preparativos para que as atividades de instrução pudessem, enfim, serem iniciadas. A formação dos futuros Oficiais do Exército Brasileiro dava seus primeiros passos na região das Agulhas Negras. Era o início das atividades na AMAN, que a partir da metade do Século XX, se tornaria o “berço da oficialidade” do Exército Brasileiro.

Mais de 70 anos depois, um sentimento semelhante toma conta dos integrantes da AMAN. O ingresso de mulheres no Estabelecimento de Ensino, fez com que boa parte de seus integrantes estivessem ocupados nos últimos anos com a melhor preparação da Academia para estar perfeitamente adaptada e adequada a esse público até então inexistente – Cadetes mulheres. 

Uma nova alma, uma alma feminina, passará a integrar o Corpo de Cadetes. Nessa data, de 30 de janeiro de 2018, mais de 400 alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Exército chegam a Resende, iniciando suas atividades de adaptação à AMAN, para que finalmente, no dia 17 de fevereiro do corrente ano, adentrem na Academia, passando pelo Portão de Entrada dos Novos Cadetes. Nesse grupo, 34 pioneiras, mulheres que serão as primeiras Cadetes do Exército e que seguirão uma trajetória de sucessos e realizações, incorporando os mesmos valores e cultuando as mesmas tradições no Exército Brasileiro.
Para que essa realidade acontecesse, muito trabalho foi executado no âmbito do Projeto de Inserção do Sexo Feminino na Linha de Ensino Militar Bélico (PISFLEMB). O novo público exigiu que a AMAN se preparasse, não só realizando adaptações das suas instalações físicas, mas também criando todo um sistema que permita a convivência entre os homens e as mulheres em um ambiente integrado e sinérgico de aprendizado, em que todos os seus integrantes compreendam e participem da formação de novos Oficiais Combatentes para o Exército e para o Brasil.

Imagens: Sd Leal e Cunha Eventos

EB/montedo.com

25 respostas

  1. Vamos ver se elas não vão se esconder atrás do sexo frágil, como fazem as temporárias, que não querem tirar serviço, não querem entrar em forma, não querem pegar missão no FDS, não querem fazer nada além da sua função em uma carteira da seção e são geralmente protegidas por seus chefes, que são geralmente velhos que se encantam com um pequeno sorriso, pois já temos vagabundos demais no EB é pouca gente carregando o piano de verdade.

  2. Já dou um bizu. Como é considerada curso superior pelo MEC, estudem, se formem e quando pegarem o diploma, não se deslumbrem e não parem de estudar. Vazem o mais rápido possível porque essa canoa já está furada há muito tempo e ultimamente está à deriva. Vários concursos muito mais promissores que a carreira das armas(se é que se pode dizer que é uma carreira promissora). Sugestão serve para os meninos, também.

  3. Tudo como parte de sua própria destruiçao. Nunca vi uma instituição tão subserviente aos ditames e interesses políticos e modismos da atualidade como essa.
    Quem viver verá e quem conhece sabe o que estou falando.
    Só para finalizar: "quem muito se abaixa…" complete a frase se quiser.

  4. O exército se tornou uma instituição servil e pende à direção que o viés pouco em voga tomar. Estamos à deriva, mas não o país somente, a instituição principalmente, pois não temos representatividade, são anos de perdas, e nenhuma melhora à vista. Nossos chefes preocupados con cargos após irem para a reserva não tem co..ões, são subservientes e acenam positivamente a todo e qualquer revés que a política impõe à força. A essas meninas, desejo sorte, logo se decepcionarão profundamente.

  5. A academia enche o olhos, é bonita, tudo é certinho, o curso de intendência é bizu lá dentro, mas esperem cair na tropa… muda da água para o vinho, om caindo aos pedaços, oficial intendente pirando o cabeção…

  6. Maior "bizu" furado. Tem coisas melhores e como tem. O Bizu medicina, odontologia e Direito para concurso do Judiciário. Estes sim vale a pena cursar. O filho de um qao meu amigo estava na EPCAR saiu fora se formou em Odontologia e se especializou em cirurgias do rosto. Ficou como Tenente temporário meio expediente alugava o consultório dele de manhã e de tarde. A noite ele atendia. Casou com uma médica o garoto esta ricão. O filho de outro qao seguiu a carreira e esta desanimado como Tenente, e vai sair fora. O Aspira que chegou onde eu trabalho foi no médico pedindo Junta Medica alegando joelho e coluna.kk, mas ele quer "estudar" para o concurso da Receita Federal que vai abrir.

  7. Sempre tive uma dúvida: vejo em muitas fotos cadetes, alunos de escolas de formação usando um traje esportivo colorido e com emblemas. Isso faz parte de uniforme? lembro que um sobrinho de uma escola comprou jaqueta e um "uniforme", tipo esportivo, que usavam frequentemente, mas não fazia parte de uniforme oficial. Se não é uniforme oficial, por que são obrigados a comprar, então?

  8. Meus sinceros parabéns às cadetes pela conquista honrosa, conseguida com força, coragem e determinação. Espero que não se deixem contaminar pela covardia moral que assola nossas fileiras, com incompetentes reclamam mas continuam sentados no alojamento de braços cruzados.

  9. Alguns comentários aqui postados são tão mediocres e discriminatórios que não deveriam sequer serem postados.
    Ao que tudo indica, alguns aqui se esqueceram que vieram de um ventre materno ou simplesmente são filhos de chocadeira.
    Montedo, não fomente esse tipo de comportamento.
    Vc também é responsável pelo que filtra e publica aqui.

  10. As observações negativas e a indicação de outras profissões sob o manto do anonimato mostra bem o valor do comentário. Talvez se ganhe ainda mais num emprego público junto … a um corrupto. Quem quer? Estamos num momento de resgate de valores e menos mercenarismo faz parte disto. Parabéns às jovens, melhor, aos jovens todos que escolheram a carreira das armas. Tolice pensar que que haverá dificuldades extremas. Já temos militares de ambos os sexos nos quartéis. E esta conversa de transex, homosex e tais, são vencidas: o que importa é que, qualquer que seja a opção religiosa, política ou sexual, dêem-se ao respeito.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo